O tenente da Polícia Militar de São Paulo Henrique Otávio de Oliveira Velozo, de 30 anos, teve seu perfil no Instagram reativado uma semana após ser preso pelo assassinato do campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Pereira do Nascimento Lo no Clube Sírio. A família de Lo se manifestou em indignação ao caso.
A mãe do ex-lutador, Fátima Lo, divulgou o perfil de 32,7 mil seguidores do PM em seus stories, no último domingo (14), e disse que Velozo não deve permanecer impune e convocou uma manifestação para esta segunda-feira (15).
Família de Leandro Lo protesta nas redes sociais. (Foto: Reprodução/Instagram)
“Manifestação, amanhã, às 20h, na porta do presídio Romão Gomes Zona Norte de SP”, publicou Fátima Lo. “Justiça por Leandro Lo. O jiu-jítsu não vai se calar”, acrescentou.
Embora esteja ativo, o perfil de Henrique Velozo permanece inalterado e nenhuma nova publicação foi feita.
Nas redes sociais a mãe da vítima também postou um vídeo no qual pede que o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), exonere o PM prezo pelo homicídio de seu cargo.
“Esse rapaz não merece ser da Polícia Militar. Além de tudo ainda foi para a boate e para um motel, caracterizando-se em um psicopata. [...] Eu gostaria muito de justiça. Por favor, tira ele da polícia militar. É um pedido de uma mãe. O senhor, como pai, se coloca no meu lugar”, declarou Fátima Lo.
Ouça o pedido de dona Fátima, mãe do lutador Leandro Lo, assassinado por um Tenente da Polícia Militar numa balada. O que ela pede ao governador de São Paulo é o mínimo que já deveria ter sido feito. pic.twitter.com/Orf5UTaM8I
— GugaNoblat (@GugaNoblat) August 14, 2022
Segundo revelações da TV Globo Henrique Velozo chegou a ir a outra boate e ainda a um motel, acompanhado de uma menina de programa, logo depois de ter assassinado Leandro Lo com um tiro na cabeça durante uma briga no Clube Sírio em São Paulo.
Em função do crime, o PM teve seu salário temporariamente suspenso.
Foto destaque: Após uma semana preso por homicídio, PM tem conta no Instagram reativada e família protesta. Reprodução/direitonews