Um documento afirma que a agência de viagens online Azul inviabilizou a quebra de contratos firmados com companhias aéreas que eram consideras parceiras o cumprimento de suas obrigações. Na 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, a 123milhas incluiu, como parte das razões para solicitar sua recuperação judicial, o término de um contrato que a empresa de turismo mantinha com a Azul (AZUL4), conforme relatou o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Documento apresentado
No requerimento submetido ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, é mencionado que atualmente não é viável mais obter passagens aéreas com preços mais favoráveis devido ao término do contrato em questão, celebrado com a empresa Azul Linhas Aéreas. A 123milhas costumava realizar pesquisas de passagens utilizando pontos, como um exemplo destacado.
Conforme a solicitação apresentada ao sistema judicial, a agência utilizava pontos e milhas para oferecer tarifas aéreas mais acessíveis. No entanto, "nos últimos anos, as vantagens que permitiam a obtenção de passagens aéreas com custos reduzidos, principalmente por meio do resgate de milhas, têm diminuído gradualmente”, de acordo com a empresa.
A agência disse que o contrato com a empresa seria um exemplo de outros contratos com “companhias aéreas parceiras”, onde também foram cancelados, segundo a publicação.
Logo 123milhas (Foto: reproduçao/Divulgação/123 Milhas/Canaltech)
Divididas continuam
O requerimento foi aprovado pelo sistema judiciário na quinta-feira, dia 31. De acordo com a 123milhas, o término deste contrato foi uma das razões que levaram a empresa a acumular uma dívida superior a R$ 2,3 bilhões.
A rede de televisão CNN Brasil tentou se comunicar com a Azul, no entanto, a companhia aérea optou por não se pronunciar sobre o tema.
Foto destaque: Avião após decolagem. Reprodução/Instagram/@azullinhasaereas/@marceloaerosspotter