67% dos brasileiros concordam que os animais de estimação recebam status de “filhos”. O índice faz parte de uma pesquisa produzida pela Consumoteca, que reuniu mais de mil entrevistas realizadas com pessoas de 18 a 60 anos, das classes A, B e C.
Ainda segundo o levantamento, 76% dos participantes da pesquisa aceitariam combinar acessórios com seus pets. Metade dos brasileiros entrevistados também afirmaram que parariam de manter contato com quem não se relacionasse bem com seu bichinho de estimação.
Analisando outros aspectos de convivência e lazer, quase 50% das pessoas reunidas pela pesquisa disseram ser completamente possível cessar atividades que os pets considerem estressantes ou desconfortáveis. Na mesma linha, 45% declararam que cancelariam uma viagem caso o animal de estimação não pudesse acompanhar a situação.
Abrir mão dos gostos dos animais de estimação e dos cuidados que eles exigem não tem sido uma opção (Reprodução/Hospital Veterinário Santa Inês)
Pets: cada vez mais sendo membros da família
O levantamento feito pela Consumoteca demonstra o constante aumento do reconhecimento pet nas famílias brasileiras. De acordo com o Censo Pet, realizado pelo Instituto Pet Brasil (IPB), o Brasil superou a marca de 149 milhões de animais de estimação em 2021. Apresentando os cães como a espécie mais expressiva nos lares, o valor subiu mais de cinco milhões em comparação ao ano de 2020.
O Censo Pet também mostra que o mercado pet do país registrou uma receita de R$51,7 bilhões durante 2021. Com crescimento de 27% em relação ao ano anterior, os dados superam as estimativas do próprio Instituto realizador da pesquisa, que esperava aumento de 22%.
A presença de animais de estimação nos lares do mundo todo apresenta tendência de aumento desde o início da pandemia de Covid-19, momento marcado pelo isolamento social. No Brasil, a procura pela adoção de animais de estimação, em junho de 2020, foi 73% maior do que o mesmo período em 2019.
Foto destaque: Mulher e cachorro em um momento de afeto. Reprodução/Revista Galileu