Empossado neste domingo (01), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu a rampa do Palácio do Planalto ao lado de alguns representantes do povo e de uma acompanhante canina: a cadelinha Resistência, adotada pela primeira-dama Janja da Silva. A participação histórica da pet - primeiro cachorro a entrar na cerimônia - foi um dos assuntos mais comentados do dia nas redes sociais.
Antes de estar sob a tutoria do casal presidencial, Resistência recebeu acolhimento de apoiadores de Lula, que fizeram vigília durante os 580 dias de prisão do petista na sede da Polícia Federal, em Curitiba. Ainda filhote, a cachorra virou um símbolo do acampamento, passando a usar a bandeira do PT e posando para fotos com celebridades e lideranças que visitavam Luiz Inácio e o movimento.
No mesmo período, Resistência sofreu com problemas respiratórios potencializados pelo frio e precisou ser internada em um hospital-veterinário. Janja cuidou da cachorrinha e, posteriormente, a levou para sua casa. Lula só conheceu a nova pet em novembro de 2019, após o Supremo Tribunal Federal (STF) anular sua condenação no caso do Triplex do Guarujá.
Lula leva a cadela Resistência, de coleira, na subida da rampa (Foto: Reprodução/Reuters)
Em entrevista ao programa “Fantástico”, em novembro, Janja revelou que a presença da cadelinha na formalidade já era cogitada desde 2018: “A Resistência foi encontrada e adotada pela vigília. Ela ficou alguns meses na vigília, mas como era muito frio em Curitiba, ela ficou doentinha e eu falei: ‘Vamos lá, Resistência, você vai para minha casa’. E ela foi. Contei isso por carta para ele: ‘Olha só, temos uma filha nova’. E aí o pessoal da vigília falou: ‘Resistência vai subir ainda a rampa do Planalto’”.
Resistência também não passou despercebida pelos internautas, que a tornaram um dos maiores temas da solenidade. Até as 17h30 de ontem, o nome da pet acumulava mais de 43 mil menções apenas no Twitter.
Foto destaque: Janja da Silva e Resistência. Reprodução/Reuters.