Depois da cerimônia oficial da posse presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), toda a festa foi transferida para os palcos do Festival do Futuro na Esplanada dos Ministérios. Artistas de diferentes estilos musicais, a convite da primeira-dama Janja, cantaram e celebraram a chegada do petista à Presidência da República pela terceira vez.
Segundo informações do “Metrópoles”, quando o relógio marcou 23h, o presidente Lula (PT) subiu ao palco acompanhado de Janja. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e a sua esposa, Lu Alckmin, também puderam prestigiar tal evento. O petista disse: “Amanhã eu começo a trabalhar cedo porque vou receber 17 chefes de estado, por isso eu vou embora. Mas obrigada por me eleger e pelo o que vocês fizeram pelo país. Eu não posso pagar em dinheiro, eu só posso pagar com trabalho”.
Após isso, Lula beijou Janja e incentivou que seu vice, Geraldo Alckmin, fizesse o mesmo com a esposa.
Lula no Festival do Futuro: “Não posso pagar com dinheiro, só com trabalho”
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Presidente recém-empossado foi até o palco do Festival do Futuro e discussou para os presentes. Lula agradeceu os votos
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Janja, antes de subir ao palco, deu uma entrevista nos bastidores para Paulo Vieira e Titi Müller. A primeira-dama disse: “Eu estava muito receosa. Passamos por muitos ataques ao redor do hotel na última semana. Mas deu tudo certo”.
Após a entrevista, Janja subiu no palco do Festival Futuro para comemorar com os artistas. pic.twitter.com/qzZhJD3yE7
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Os primeiros artistas a subirem ao palco Elza Soares, com o intuito de celebrar o momento no Festival do Futuro foram Drik Barbosa, Marissol Mwab, Ellen Oléria, Fioti, Rael, Rappin Hood, Salgadinho e Gog. Juntos fizeram um tributo a Martin Luther King. No momento, Rael disse: “Merecemos amor, merecemos ser bem pagos, merecemos uma vida gratificante”.
Após isso, eles revezaram no palco. Rael cantou “Envolvidão” e Salgadinho fez o público agitar com “Inaraí”. Gog utilizou seu momento no palco para fazer uma saudação para Pelé. “Nosso camisa 10. Eterno”, disse o artista.
O público acabou não se contendo no momento em que os cantores se reuniram para cantar o single “Apesar de você”, de Chico Buarque. Os presentes cantaram a plenos pulmões, acompanhado de palmas, o refrão: “Apesar de você/Amanhã há de ser outro dia/Eu pergunto a você onde vai se esconder/Da enorme euforia”.
O segundo palco
A voz de Gal Costa, que faleceu em 9 de novembro de 2022, foi quem abriu o segundo show da noite. A cantora batiza o outro palco do evento e também foi homenageada com cenas dela cantando “Meu Nome É Gal” na abertura do Outra vez Cantar.
Quem continuou as apresentações foi a atriz e cantora Thalma de Freitas e foi seguida por Johnny Hooker, que levantou o público ao som de “Flutua”. Fernanda Takai, por sua vez, trouxe “O Ritmo da Chuva”, enquanto que Tulipa Ruiz cantou “Prumo”.
Outra atração da noite foi Flor Gil, que cantou “A Novidade”, composição de seu avô, Gilberto Gil, com Hebert Viana. Na sequência, Paulo Miklos foi quem animou a noite e trouxe a significativa “Comida”.
Odair José, antes da apresentação, aproveitou para dar um recado. “Eu sempre soube que esse dia ia chegar. A partir de hoje, um Brasil para todos, de novo”, disse.
Outro artista que manifestou-se antes do show foi Otto, que cantou a música “Ciranda de Maluco”. Ele afirmou: “Ninguém largou a mão de ninguém e é por isso que a gente está aqui”.
Homenagem a Gal Costa
Conforme o “Metrópoles”, Francisco El Hombre e Luê entraram com “Olha a Chuva”, que apesar de ter tido problemas com o som seguiu animada. Para fechar a sequência de apresentações, os artistas presentes se reuniram em “Divino Maravilhoso”, um sucesso na voz de Gal Costa. Em coro, eles entoaram: “É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte”.
Pabllo Vittar
Os populares gritaram: “Ô Pabllo, cadê você, eu vim aqui só para te ver”, para a atração mais do que esperada da noite. A artista foi tomada pela empolgação do público e subiu ao palco e cantou cerca de uma hora para todos aqueles que estavam presentes.
"Orgulho de levantar a bandeira do Lula sem medo de perder publicidade", diz Pabllo Vittar
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A artista Pabllo Vittar não escondeu a felicidade de celebrar a posse de Lula com um show no Festival do Futuro nessa segunda-feira (2/1)
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Pode-se dizer Pabllo Vittar não decepcionou, dado às diversas coreografias e singles famosos como “Ameianoite”. No meio da apresentação, ainda houve tempo para um depoimento a respeito do presidente Lula.
A artista disse: “Eu tenho muito orgulho de ser uma das primeiras artistas a levantar a bandeira do Lula e a falar ‘ele não’ sem medo de perder meus trabalhos. Eu, Pabllo Vittar, tenho orgulho de estar aqui fazendo parte da posse do meu presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.
Baiana System
Tal banda animou os fãs que esperavam pelo momento de ouvir músicas como: “Cabeça de Papel” e “Capim Guiné”. Além disso, eles contaram com a participação de Margareth Menezes, a nova ministra da Cultura, que acabou por agitar o público com “Faraó”.
Gaby Amarantos
A cantora, que contou com as participações de Aíla, Kâe Guajajara e Jaloo, subiu ao palco na madrugada desta segunda-feira, 2. A artista optou por letras e ritmos regionais com o propósito de agitar o público.
A mesma aproveitou o momento para homenagear Elza Soares. “Essa é para você, Elzinha”, disse antes de entoar “Última Lágrima”, que foi gravada com a cantora, Alcione e Dona Odete.
Duda Beat
No palco Gal Costa, Duda Beat fez o show com um look brilhante, segundo o veículo de comunicação citado. A cantora apresentou ao público os principais sucessos de sua carreira. “Tangerina” foi a música mais aclamada pelas pessoas presentes.
A artista disse: “Um dia histórico, tão bonito. Feliz demais de estar aqui”.
Artistas aos montes
O Palco Elza Soares contou com a presença de Rogeria Holtz. A mesma homenageou Pixinguinha com “Mundo Melhor” e abriu o show Amanhã Vai Ser Outro Dia. Depois, Romero Ferro foi quem subiu ao palco e trouxe as canções “Asa Branca” e “Eu Só Quero um Xodó”.
Aline Calixto deu continuidade com a interpretação de músicas brasileiras clássicas com “Tá Escrito”. Outro artista foi o rapper Delacruz, que trouxe uma referência aos favelados no funk “Eu Só Quero É Ser Feliz” (famosa com Cidinho e Doca), de acordo com o “Metrópoles”.
Uma das músicas escolhidas pelo cantor Leoni é “Exagerado”, de Cazuza. Jards Macalé foi outro artista que se apresentou no tal evento e cantou a música “Mocidade Perdida”. Em seguida veio Teresa Cristina com “Vai Passar”.
Zélia Duncan optou pela canção “Toda Forma de Amor” para o Festival do Futuro. Antes de dar início ao show, a artista disse: “A gente não desiste e a gente sobreviveu”. Ela também interpretou o samba “Malandro”, junto com Teresa Cristina.
Renegado trouxe ao público homenagens a Elza Soares em sua apresentação de “A Carne”. Segundo informações do site citado, com uma adaptação da frase clássica da música, ele reforçou que “a carne mais barata do mercado foi a carne negra”. Além disso, o cantor convidou o público a aplaudir a artista homenageada.
Ele disse: “Vamos celebrar essa diva da música brasileira, com o respeito que ela merece, com respeito que o povo preto merece, vamos começar a respeitar o povo para a gente avançar”.
A artista Paula Lima deu início à sua apresentação com palavras de afirmação. “Diversidade, igualdade e respeito. Nós vencemos. A gente veio aqui para viver e ser feliz”, disse. Com um vestido vermelho e brilhante, Paula Lima cantou “Olhos Coloridos”. Em seguida, Fernanda Abreu teve a função de animar as pessoas presentes.
Maria Rita agitou o palco que estava a espera de uma entrada de Janja no palco com o sucesso “É”.
Martinho da Vila também apareceu e trouxe para o público “Tom Maior” e “Canta, Canta Minha Gente”.
Valesca Popozuda foi uma das últimas atrações do Festival do Futuro e subiu ao palco depois das 3h da manhã.
Post sobre Valesca Popozuda. (Reprodução/Instagram @retratosdavida_extra)
A funkeira cantou por cerca de uma hora seus hits, incluindo os proibidões e o “Funk do Lula”, que ela fez no ano de 2009, em homenagem ao presidente.
Inclusive a música tem a voz do presidente.
Foto Destaque: Lula e Janja. Reprodução/Vinícius Schmidt/Metrópoles.
