Nesta terça (2), Elon Musk, CEO da Tesla viralizou na Weibo, o famoso "Twitter chinês", após post confrontando o WFP (Sigla do programa contra a fome da ONU) afirmando que venderia suas ações na Tesla se o programa comprovasse que US$ 6 milhões combateriam a fome mundial.
O confroto se desencadeou após David Beasley, diretor do Programa Mundial de alimentos da entidade, em entrevista para o canal norte americano CNN pedir a união dos mais ricos do planeta para avançarem em uma "base única" para ajudar na resolução do problema da fome no mundo.
"São US$ 6 bilhões para ajudar 42 milhões de pessoas que literalmente morrerão se não as alcançarmos", explicou o diretor da ação da ONU no programa Connect the World. Ele ainda ressaltou que reunir o montante "não é complicado". Segundo Beasly a quantia equivale a 2% da riqueza líquida de Musk, seguindo a lista dos mais ricos do mundo.
Fact check:
— Dr. Eli David (@DrEliDavid) October 30, 2021
???? 2% of @elonmusk's wealth is $6B
???? In 2020 the UN World Food Program (WFP) raised $8.4B. How come it didn't "solve world hunger"?
_ pic.twitter.com/x6w0MJ3Buc
Post no Twitter do David Beasley e a resposta de Elon Musk (Reprodução/Twitter)
Instantes depois da declaração do diretor Musk Tweetou "Se o WFP (sigla do programa contra a fome da ONU) puder descrever neste tópico do Twitter exatamente como US$ 6 bilhões resolverão a fome mundial, venderei ações da Tesla agora mesmo". "Mas deve ser uma contabilidade de código aberto, para que o público veja precisamente como o dinheiro é gasto", acrescentou o empresário.
E não parou por ai, Beasley voltou nas redes sociais e respondeu o empresário afirmando que a entidade possui ferramentas transparentes para análise e que "US$ 6 bilhões não vão resolver a fome mundial, mas vão prevenir a instabilidade geopolítica, a migração em massa e salvar 42 milhões de pessoas à beira da fome".
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O diretor chegou a convidar o bilionário para uma reunião para discutirem sobre o assunto, mas recebeu outra provocação vinda do empresário sobre os gastos anuais do programa. Vale ressaltar que nesta sexta (29), a Tesla se consagrou a empresa mais valiosa da história dos Estados Unidos a valer US$ 1 trilhão.
Foto em Destaque: Elon Musk CEO da Tesla. Reprodução/Twitter