Na última quarta-feira (25), a companhia aérea estadunidense Delta Airlines anunciou que vai instaurar uma taxa de 200 dólares para funcionários que optam por não serem vacinados para cobrir os custos do plano de saúde da empresa.
Mais de 172 milhões de estadunidenses já estão completamente vacinados (Foto: Reprodução/CDC)
Em nota, o C.E.O. da Delta, Ed Bastian, justificou a taxa: ‘’A permanência hospitalar média para a Covid-19 custou à Delta 50.000 dólares por pessoa. Essa sobretaxa será necessária para lidar com o risco financeiro que a decisão de não vacinar está criando para nossa empresa. Nas últimas semanas, desde o surgimento da variante B.1.617.2, todos os funcionários da Delta que foram hospitalizados com COVID não foram totalmente vacinados’’.
Ed também afirma que todos os funcionários não-vacinados deverão utilizar máscaras em todo momento de trabalho, e a partir de 12 de setembro, todos os funcionários não-vacinados deverão realizar testes semanais de Covid-19 para proteger a empresa do vírus.
A companhia também vai deixar de oferecer a proteção salarial aos trabalhadores não vacinados que contraírem Covid-19 a partir de 30 de setembro. Dados da empresa revelam que 75% dos funcionários da Delta já estão totalmente imunizados.
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As mudanças seguem a linha corporativa que vêm chamando atenção nos Estados Unidos: a United Airlines exigirá a vacinação de todos os trabalhadores da companhia aérea. Segundo a empresa, todos os funcionários devem ser vacinados até 25 de outubro para continuarem na vaga. A Frontier Airlines também exigirá a testagem regular dos funcionários junto com a vacinação até 1 de outubro.
Com a disseminação da variante Delta, a maioria das grandes corporações estadunidenses estão aplicando medidas para diminuir a disseminação do vírus.
Foto destaque: Delta Airlines vai cobrar taxa de funcionários não-vacinados. Reprodução/Miguel Ángel Sanz.