De acordo com informações divulgadas pelo Banco Central, a atividade econômica do Brasil cresceu cerca de 1,14% no mês de junho. O resultado superou as expectativas de analistas, que aguardavam uma máxima de 1%. Se comparado com o índice de junho de 2020, o avanço do índice é de 9,07%. Durante a diferença de maio e junho, o índice aumentou de 138,99 pontos para 140,58 pontos. Esse é o maior valor desde fevereiro, mês que antecedeu a pandemia no Brasil.
Os dados são do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador que, desde 2010, tem como meta medir a evolução mensal da atividade econômica do país. Além disso, o valor também contribui com a medição da taxa Selic, que serve para financiamentos em geral.
Setor de serviços ajudou no aumento da atividade econômica (Foto: Reprodução/Agência Brasil)
O índice serve para medir previamente o valor do Produto Interno Bruto (PIB) antes dos resultados iniciais, divulgados em setembro. Segundo informações divulgadas pela CNN Brasil, as projeções do mercado financeiro e do governo federal para o final do ano detalham um crescimento econômico de cerca de 5,3%, enquanto o Banco Central prevê um valor de 4,6%.
Todas as atividades contabilizadas tiveram alta. A situação atual é positiva, considerando que, com a pandemia, o PIB do Brasil caiu 4,1%, contabilizando R$7,4 trilhões em sua totalidade. A queda foi a maior desde o início da contagem pelo , em 1996, e uma regressão dos três últimos anos da contagem, que acumulavam uma alta de 4,6%.
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A melhora tem por causa, em partes, pela melhora no setor de serviços do país. Segundo informações divulgadas pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), o setor cresceu 1,7% entre o mês de maio e junho, valor mais alto desde maio de 2016. O setor representa atividades de serviços e comércio de produtos no país.
(Foto destaque: Reprodução/Agência Brasil)