Embora o mundo esteja a menos de duas semanas para enfim comemorar as festas de fim de ano e pareça que 2021 já acabou, o setor econômico ainda deve enfrentar novos obstáculos antes de dar adeus ao segundo ano de pandemia. A Ômicron, mais nova variante do vírus da Covid-19, tem avançado cada vez mais rápido, o que traz grande preocupação para a sociedade mundial. Com o surgimento dessa variante, diversos países estão se vendo obrigados a fecharem novamente suas fronteiras, decisão que afeta diretamente suas atividades econômicas. No entanto, apesar dos números de contaminações estarem aumentando, os Bancos Centrais ao redor do mundo não pretendem afrouxar suas políticas monetárias, mas sim criar mecanismos que garantam um índice de inflação adequado, diminuindo taxas de juros e desestimulando o consumo.
Segundo a OMS, 77 países já relataram casos da variante Ômicron (Foto: EVG CULTURE/Pexels)
Durante aproximadamente dois anos, o principal objetivo das autoridades monetárias era encontrar meios de contornar os efeitos da pandemia a fim de suavizar seus impactos em cima de dois fatores: crescimento econômico e desemprego. Entretanto, o panorama já não é mais o mesmo. Na última semana, os Bancos Centrais dos Estados Unidos, Inglaterra e Europa decidiram apertar suas respectivas políticas monetárias. Esses movimentos simbolizam o atual pensamento dos entes do setor monetário, os quais acreditam que controlar o aumento dos preços é mais importante que preservar o crescimento econômico e o emprego de novos danos causados pela pandemia de Covid-19.
Na última quarta-feira, o Federal Reserve anunciou que irá terminar o seu programa de compra de títulos antes do planejado, além de anunciar três aumentos na taxa de juros em 2022. Na quinta-feira, em resposta à alta da inflação, o Banco Central da Inglaterra aumentou uma de suas taxas de juros básica pela primeira vez desde o começo da pandemia. Já o Banco Central Europeu começou a diminuir as medidas emergências.
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Uma das razões que motivaram essa mudança de atitude das autoridades monetárias foi a percepção que, durante esses dois últimos anos, os países ocidentais têm aprendido a como lidar com a Covid-19. Para as autoridades, o esperado é que os impactos que estão por vir sejam bem menores do que aqueles já enfrentados anteriormente.
Foto destaque: Máscara e doses de vacina. Ronstik/Pixabay