É comum que ocorra falhas e quedas no sistema operacional de qualquer aplicativo, inclusive no próprio Facebook, só este ano houveram pelo menos três instabilidades: em março, junho e setembro. Geralmente a estabilidade acontece dentro de duas ou três horas, na última segunda (4), ficou marcada por uma falha geral nos apps Instagram, WhatsApp e Facebook que permaneceram fora do ar globalmente por 7 horas, o que trouxe um certo prejuizo para seu CEO e fundador Mark Zuckerberg, que viu sua fortuna diminuir US$ 6 bilhões em 24 horas.
De acordo com o vice-presidente da empresa de servidores Cloudflare, o motivo dessa queda global pode ter sido uma possível falha no DNS - Domain Name System ou Sistema de Nomes de Domínios - e que as rotas BGP foram retiradas da internet, consequentemente, quando ocorre uma falha em um desses servidores, o endereço IP fica fora do ar.
Mark Zuckerberg (Foto: Divulgação/Instagram)
Além da falha nas plataformas, uma ex funcionária da empresa fez uma declaração que auxiliou na queda de Zuckerberg. A ex gerente de produtos, Frances Haugen contou em uma entrevista ao The Wall Street Journal que ficou “frustrada com a falta de transparência da empresa sobre o potencial de suas plataformas de causar danos e a falta de vontade de resolver essas falhas”.
https://lorena.r7.com/post/Rico-e-MC-Gui-protagonizam-discussao-no-intervalo-de-A-Fazenda-13
https://lorena.r7.com/post/Stelan-Skarsgard-esta-irreconhecivel-em-Duna
O papel de Frances na empresa era criar ferramentas que impedissem que o Facebook fosse usado por usuários para manipular movimentos políticos e interferir nas eleições dos Estados Unidos, como já havia ocorrido. Haugen deixou o Facebook em maio, após quase dois anos na empresa e contou que entrou para o Facebook com a intenção de impulsionar o crescimento da rede social e principalmente consertar os pontos negativos porém, por falta de recurso da equipe e a preocupação voltada apenas para o engajamento do usuário, ela sentiu que seu trabalho estava sendo em vão.
Foto Destaque: Notificações Facebook e WhatsApp. Reprodução/Pixabay