Sobre Thais Brunelli

Natural de Itabira-MG, Thaís é graduanda em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa e possui forte interesse pela área da saúde e o mundo pop. Acompanhe suas publicações abaixo!

Rio de Janeiro é eleito um dos destinos mais populares do mundo

O Rio de Janeiro entrou para a lista de destinos mais procurados do mundo na plataforma Trip Advisor, mundialmente conhecida pelo serviço de turismo. Os usuários avaliaram a cidade brasileira como um bom destino turístico no prêmio Travellers Choice Awards, ocupando a 24ª posição. Encabeçando a lista estão Dubai, nos Emirados Árabes; Londres, no Reino Unido e Cancún, no México.

Uma das cidades mais famosas do Brasil, o Rio é um destino adorado pelos turistas que buscam conhecer o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, mas a cidade não se limita a essas atrações. A “cidade maravilhosa” tem o Parque Lage para os amantes da natureza, arte e cultura; conta também com os célebres bares da Lapa; praias fascinantes e, claro, o desfile de escolas de samba no Carnaval. Além disso, diversos projetos são desenvolvidos nas comunidades do Rio, como o Núcleo Piratininga de Comunicação, que promove a comunicação popular nas periferias.


Parque Lage no Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução/Flickr).


Tendo em vista a amplitude de possibilidades oferecidas, a rede hoteleira demonstra que o turismo na cidade se faz presente com um elevado índice, sobretudo em datas comemorativas. Nas festas de fim de ano, o Sindicato dos Meios de Hospedagem do Rio de Janeiro (Hotéis Rio) revelou que cerca de 90% dos quartos de hotéis da capital já estavam reservados. Havia, inclusive, a expectativa de iniciar o ano de 2022 com 100% de ocupação.

Em dezembro, o Rio de Janeiro também foi eleito como um dos melhores destinos do mundo para visitar em 2022, segundo a publicação internacional especializada “Condé Nast Traveler”. De acordo com a revista, a cidade está entre os locais que oferecem as melhores experiências para os visitantes.

Na América Latina, apenas Rio de Janeiro, no Brasil, e Cusco, no Peru (20º), aparecem na lista.

A capital fluminense também marcou presença na lista dos melhores destinos para quem gosta de sol, ocupando o 15º lugar.

Foto Destaque: Visão panorâmica do Rio de Janeiro. Reprodução/Pixabay.

Ministro da Educação anuncia data do ENEM 2022

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, anunciou as datas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) deste ano. Nesta quinta-feira (20), Ribeiro usou suas redes sociais para divulgar que a prova acontecerá nos dias 13 e 20 de novembro de 2022. Além disso, uma portaria com a previsão do cronograma de aplicação da prova será publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (21).

Atual representante da educação no governo Bolsonaro, Milton publicou o seguinte trecho em sua conta no Twitter:

“A publicação deste cronograma demostra o fortalecimento da governança da autarquia. A atual gestão do Inep busca maior efetividade dos processos de avaliação com transparência e em plena sinergia com MEC”.


Divulgação da data correta do ENEM. (Foto: Reprodução/Twitter).


Apesar disso, o Ministério da Educação (MEC) tem protagonizado diversas polêmicas nos últimos anos, como a falta de comprometimento com uma educação inclusiva. No ano passado, o ministro Ribeiro afirmou que “a inclusão de alunos com deficiência atrapalha o aprendizado de outras crianças sem a mesma condição” ao longo de um debate sobre o decreto do presidente Jair Bolsonaro que realoca crianças com deficiência para classes especiais.

Na ocasião, a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, deputada Rejane Dias (PT-PI), demonstrou-se contra a formulação e ressaltou o caráter exclusivista da medida:

“Nós dissemos que agora é preciso ações concretas. O aluno com deficiência primeiramente tem que ser incluído em uma sala regular. As escolas especializadas são uma exceção à regra”, pontuou Rejane.

Para ela, é necessário que a criança com deficiência se desenvolva no mesmo ambiente dos demais alunos e que seja trabalhado o respeito e a solidariedade.

Outra polêmica promovida pelo MEC é a reforma no ensino médio. De acordo com o G1, escolas públicas e particulares terão de reservar parte da carga horária (em média, 40% dela) para aulas de aprofundamento em áreas de conhecimento escolhidas pelos alunos.


Alunos do Ensino Médio durante aula em contexto pandêmico. (Foto: Reprodução/Fabiane de Paula/Diário do Nordeste)


Seguido disso, o Conselho Nacional de Educação (CNE) também está desenvolvendo uma reforma no ENEM esperada para 2024. Seguem informações do G1:

REFORMA DO ENEM EM 2024: Por enquanto, o plano é que a avaliação passe a ter questões discursivas e de múltipla escolha, distribuídas da seguinte forma:

1ª etapa: redação + perguntas de formação geral (sem divisão por disciplina, cobrando habilidades mais interpretativas do que conteudistas);

2ª etapa: perguntas focadas na área de conhecimento escolhida pelo estudante (ciências humanas, ciências da natureza, linguagens ou matemática), também sem enfoque conteudista, segundo habilidades e competências desenvolvidas.

Levando em consideração que o exame permanece como instrumento classificatório para entrar no ensino superior, a ação repercutiu de modo negativo em alguns setores, que acreditam no aumento da desigualdade. O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vitor de Angelo, questionou a medida:

“Cada rede tem uma limitação de espaço, recursos e professores. Um aluno que quisesse prestar biologia na faculdade, por exemplo, mas que só pôde escolher o itinerário de matemática na escola, ficaria como? Teria de responder a perguntas detalhadas de biologia na prova, mesmo sem ter focado nisso no colégio?”, indaga de Angelo.

A proposta segue em discussão e será votada no plenário do CNE na terça-feira (25).

Foto Destaque: ENEM 2022. Reprodução/SISU 2022.

Ômicron deve atingir pico em fevereiro, afirmam especialistas

De acordo com a visão dos especialistas, o Brasil deve atingir o pico de contágio da variante Ômicron do coronavírus dentro de 2 ou 3 semanas. Considerando outros países, a tendência é que se atinja o pico de casos e, em seguida, uma queda acentuada.

A variante foi identificada na África do Sul, país que atingiu o pico de casos no dia 17 de dezembro de 2021, quando alcançou o índice de 23 mil novos casos. Hoje, os números despencaram para aproximadamente 5 mil casos. Enquanto no Reino Unido, o pico da média de casos foi atingido em 6 semanas, com 182.890 registros. Já no Brasil, nesta terça-feira (18), o país registrou um novo recorde na média móvel de casos da Covid-19 desde o início da pandemia, com 83.205 casos por dia.


Cientistas divulgam primeiras imagens em alta resolução da variante Ômicron. (Foto: Divulgação/Instituto Gamaleya)


Durante uma entrevista à CNN nesta segunda-feira (17), o infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Julio Croda, falou sobre o avanço da variante Ômicron no Brasil.

Segundo Croda, o pico da variante Ômicron pode ser atingido no final de janeiro a início de fevereiro, e a situação pode piorar nas cidades com baixa cobertura vacinal devido à maior suscetibilidade dos não vacinados:

“A Ômicron é mais transmissível, em pessoas vacinadas ela não causa doença severa, mas em não vacinados pode causar internação e óbito. A nova variante não vai causar o mesmo número de óbitos da variante anterior, mas pode estar associada ao aumento de número de hospitalizações e eventualmente pode impactar nos serviços de saúde, não é menos grave”, pontua.

O infectologista também explica que a onda forte da nova variante, após as festas de fim de ano, se tornou um tsunami:

“Vamos observar essa curva aqui e o estado onde isso será visto precocemente é São Paulo, que teve os primeiros casos. No entanto, como teve réveillon e férias, houve uma sincronização entre as regiões. É um tsunami que vem e vai muito rapidamente. Se considerarmos a semana entre Natal e Ano Novo como início da curva epidemiológica, teremos o pico no começo de fevereiro para depois começar a queda. Isso, claro, se a nossa curva epidêmica se comportar de forma semelhante”, salienta Croda.

A pós-doutora em epidemiologia pela Universidade Johns Hopkins, Ethel Maciel, alerta para a dificuldade de visualizar a situação atual do Brasil devido ao apagão de dados e a pouca disponibilidade de testes:

“O problema no Brasil é o de sempre: não temos testes, e com o apagão de dados temos menos noção ainda do que está acontecendo. É difícil cravar com precisão acertada”

Com o avanço da contaminação, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica disse que a corrida global por testes levou a uma escassez de insumos e não há estimativa para a normalização do fornecimento. 

Foto Destaque: Grande movimentação de pessoas na rua 25 de março em São Paulo. Foto: Reprodução/Bruno Rocha/Estadão Conteúdo/G1.

Dançaterapia promove salto na saúde física e mental

Indispensável ao bom desenvolvimento físico e mental, a prática de atividade física pode trazer muitos benefícios ainda não explorados pelo corpo humano. Nesse sentido, a dançaterapia reúne dança e psicologia com o objetivo de alcançar o autoconhecimento e promover a liberdade corpórea.

Criada pela dançarina alemã Mary Starks, a prática teve o seu resplendor na América Latina sob a influência da bailarina e coreógrafa argentina, Maria Fux, cofundadora do Centro Internacional de Dançaterapia María Fux. De acordo com a instituição, a prática é vista como “um caminho de reapropriação da linguagem corporal por meio de estímulos criativos que favorecem a conjunção do movimento ao ‘sentir’ único e vivo de cada ser humano”.

Os encontros tem duração de cerca de uma hora e os participantes se movimentam de forma descomprometida, apenas acompanhando estímulos táteis e o som. Essa dinâmica permite que cada indivíduo construa a sua própria história dentro daquele ambiente, e a intenção é que isto seja feito sem predefinições e julgamentos.

Em entrevista ao site UOL, a psicóloga do Hospital Oswaldo Cruz de Pernambuco, Myrian Sales, explica que durante a dança, o corpo libera neurotransmissores ligados à sensação de bem-estar, prazer e motivação como a dopamina, endorfina, ocitocina e serotonina. Além dos hormônios, o sistema cardiovascular é ativado, aumentando o fluxo sanguíneo e favorecendo uma respiração correta. Por fornecer reações físicas e psíquicas, a dançaterapia é uma aliada ao tratamento de inúmeras doenças como a depressão, esquizofrenia, ansiedade, algumas fobias, Parkinson, estresse pós-traumático, deficiências físicas e ajuda pessoas com TEA (transtorno do espectro autista).

De acordo com o portal Educa Mais, há uma série de benefícios contemplados pela dançaterapia, confira abaixo:


Dançaterapia desperta sensação de prazer e bem-estar. (Foto: Reprodução/Educa Mais)


São benefícios físicos da dançaterapia:

Diminui a tensão e rigidez muscular;

Melhora a coordenação motora;

Permite a liberdade do movimento;

Melhora a noção espacial;

Estimula uma boa circulação sanguínea;

Melhora a frequência respiratória;

O corpo adquire uma nova elasticidade e habilidade de movimento sem trauma e dores;

Mal-estares como dor da cabeça, dor de costas, contraturas, podem desaparecer em consequência de uma nova modalidade do uso e da percepção do corpo;

Possibilita que a criança descubra em si novos movimentos e novas maneiras de se expressar.

São benefícios psicológicos da dançaterapia:

Melhora e aumenta a autoconsciência e autonomia pessoal;

Possibilita conectar-se com a memória corporal, desbloqueando sentimentos ou pensamentos oprimidos, proporcionando uma nova oportunidade criativa de ser;

Melhora os recursos da comunicação;

Estimula a criatividade e livre expressão;

Promove autoconhecimento físico e emocional;

Estimula a descoberta e redescoberta das potencialidades adormecidas;

Proporciona a aceitação e o respeito ao próprio ritmo interno e ao tempo do outro;

Melhora a autoestima, a autoconfiança, despertando o “sim, eu sou capaz”;

Facilita a expressão de sentimentos muitas vezes difíceis de serem colocados verbalmente;

Permite o reconhecimento das próprias limitações, que se tornam fonte de busca e descoberta de novas possibilidades;

Promove a atenção, presença e a escuta do ser;

Facilita e estimula a integração social;

Proporciona aceitação e a valorização das diferenças;

Desenvolve as capacidades cognitivas, a motivação e a memória.

Além disso, a atividade pode ser realizada por pessoas de todas as idades, trazendo melhorias para qualquer faixa etária.

 

Foto Destaque: Pessoas na dançaterapia. Reprodução/Dançaterapia.org.

OMS alerta que Ômicron não será última variante da Covid-19

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou nesta terça-feira (18) sobre a possibilidade de a Ômicron não ser a última variante da Covid-19. Isso porque o nível de transmissão da doença ao redor do mundo permanece alto, o que pode gerar mutações no vírus e o surgimento de uma nova variante.

Durante coletiva de imprensa em Genebra, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, chamou atenção para o novo coronavírus. A enfermidade levou a 18 milhões de novas infecções em todo o mundo na semana passada.

“A pandemia não está nada perto de acabar, e com o rápido crescimento da Ômicron globalmente, novas variantes devem surgir, o que mantém o rastreamento e o monitoramento como essenciais”, adverte Adhanom. Além disso, ele sinalizou que a doença está causando hospitalizações e mortes, argumento reforçado pelo diretor de emergências da OMS, Mike Ryan. 

Na França, o número de casos chegou a 464.769 na terça-feira, indicando um novo recorde diário da pandemia. Essa quantidade equivale a mais de quatro vezes o valor de 102.144 registrado na segunda-feira. A Itália caminha na mesma direção e conta com 228.179 novas infecções (contra 83.403 no dia anterior).

Outra questão lembrada por Tedros foi a saúde dos profissionais que atuam no combate à Covid-19:

“O número de mortes permanece estável no momento, mas estamos preocupados com o impacto que a Ômicron já tem nos profissionais da saúde, que estão exaustos, e nos sistemas de saúde sobrecarregados”, conta.


No começo da pandemia, Tedros Adhanom fez declaração sobre brasileiros: “O mundo tem visto o sofrimento do Brasil”. (Foto: Reprodução/REUTERS)


Embora países desenvolvidos estejam vivenciando o avanço da patologia, a desigualdade na vacinação tem sido um entrave na luta contra o vírus. A OMS declarou, no dia 29 de novembro de 2021, que apenas 0,6% das vacinas contra a Covid-19 foram destinadas a países de baixa renda, a maioria no continente africano.

Adhanom, que na ocasião manifestou a importância da equidade vacinal, hoje volta a pontuar o temor com os índices baixos de vacinação:

“Estou preocupado que, ao menos que mudemos o modelo atual, entremos em uma segunda fase ainda mais destrutiva de desigualdade na vacinação (…) Só poderemos vencer esse vírus se trabalharmos juntos e compartilharmos ferramentas de saúde de forma igualitária. É simples assim”, conclui.

Foto Destaque: Novo coronavírus. Reprodução/Pixabay.

 

Países europeus acolhem boicote às Olimpíadas de Inverno de Pequim

Holanda e Dinamarca anunciaram que também farão parte do boicote diplomático às Olimpíadas de Inverno de Pequim. Nesta sexta-feira (14), o ministro das Relações Exteriores da Dinamarca, Jeppe Kofod, informou que o país se associou ao boicote diplomático devido à “preocupação com a situação dos direitos humanos na China”. Por parte da Holanda, um porta-voz do ministério das Relações Exteriores do país afirmou que a decisão dos holandeses é baseada nas restrições contra a Covid-19.

Precursores da iniciativa, os Estados Unidos comunicaram a deliberação no dia 06 de dezembro de 2021. O boicote consiste em não enviar representação diplomática ou oficial para os Jogos Olímpicos e a Paralimpíada de Inverno de Pequim. Contudo, os atletas ainda podem participar da competição. A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, expôs o motivo que levou à postura:

“O genocídio e os crimes contra a humanidade em curso em Xinjiang e outros abusos de direitos humanos”, cita Psaki.


Jogos Olímpicos de Inverno começam no dia 4 de fevereiro de 2022. (Foto: Reprodução/Behrouz MEHRI/AFP)


Segundo investigações da BBC, a China detém membros da etnia muçulmana uigur em campos de tortura, trabalho forçado e abuso sexual. Uma das entrevistadas testemunhou que mulheres eram retiradas das suas celas “todas as noites” e estupradas por homens chineses mascarados.

Em fevereiro de 2021, o canal publicou, em primeira mão, relatos de estupro sistemático, abuso sexual e tortura de detidas. No ano anterior, a BBC também mostrou que a China estava obrigando centenas de milhares de uigures e membros de outras minorias étnicas a realizar trabalhos manuais extenuantes nos campos de algodão da região, reportagem intitulada “Algodão “/manchado”/ da China: novas evidências de trabalho forçado no centro da indústria da moda global”.

Em março de 2021, União Europeia, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá determinaram sanções à China pela situação dos uigures. Entre as medidas, estão proibições de viagens e congelamento de bens. Apesar das denúncias, Pequim nega as acusações e afirma que são apenas instalações de “reeducação” no combate ao terrorismo.

Foto Destaque: Anéis olímpicos. Reprodução/Pixabay

Meteoro é visto por moradores do Triângulo Mineiro

A chegada de um possível meteoro na Terra causou alvoroço no triângulo mineiro na sexta-feira (14). Moradores relataram, em suas redes sociais, que viram um rastro de luz no céu seguido de um barulho alto.

Até o momento, sabe-se que o fenômeno pôde ser visto nas cidades de Uberlândia, Patos de Minas, Nova Ponte, Santa Juliana, Pedrinópolis e Perdizes. O coordenador do Observatório de Astronomia de Patos de Minas, Gilberto Dumont, explicou ao G1 que estações de outros estados também registraram a entrada. A partir disso, os especialistas trabalham com a hipótese de que fragmentos do corpo celeste tenham chegado ao solo.

“Em Patos foi visto também, porém não ouviram o barulho, provavelmente pela distância. Alguns colegas que possuem estação de registro de meteoros também já postaram no grupo. Até uma estação em Bauru (SP) chegou a registrar, porém, bem próximo ao horizonte. Pelo brilho e pelo barulho, alguns colegas já trabalham com a hipótese que algum fragmento tenha chegado ao solo”, diz o coordenador.


Câmeras flagraram o momento da queda do corpo celeste. (Foto: Reprodução/Bramon)


O jornal Estado de Minas ouviu algumas testemunhas, que compararam o evento a um terremoto e à explosão de uma bomba. A atendente Jéssica de Paula, moradora de Perdizes, preparava o jantar em casa quando se assustou com o barulho: “Cheguei a sentir alguma coisa tremer, não como um terremoto, mas como um (aparelho de) som com volume bem alto vibrando”, relata. “Estava na rua e vi uma bola vermelha caindo, depois veio o estrondo”, acrescenta a professora Patrícia Bressa.

Um membro da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) contou à rádio Itatiaia que a noite pode ter virado dia por um instante. Marcelo Domingues, que é servidor público associado à empresa, explicou o motivo da sua afirmação: “Em alguns lugares pode realmente ter virado dia durante alguns segundos, por conta da luminosidade. Meteoros tem muita energia”. Além disso, o funcionário esclarece que há a possibilidade de sentir tremores durante a queda de um meteoro, visto que “quando explodem, eles emitem muita energia por conta da onda de choque, então é possível ter tremores de janelas, portas e de imóveis”, conclui.

A Bramon segue com as investigações do ocorrido afim de sinalizar mais características sobre o evento.

 

Foto Destaque: Meteoro. Reprodução/Pixabay.

Rei holandês decide “estacionar” carruagem com imagem de escravos

O rei da Holanda, Willem-Alexander, anunciou em um vídeo oficial que não usará mais a “Carruagem Dourada”.  Na quinta-feira (13), o monarca declarou que o seu país não está preparado para utilizar o veículo. A carruagem foi construída em 1898 e era utilizada pela família real holandesa desde 1901.

A possível motivação para o “estacionamento” da Gouden Koets (assim chamada pelos holandeses) consiste na exibição de imagens do período colonial, no veículo, representando negros escravizados em posição de subalternidade aos homens e mulheres brancas. Em uma das imagens, os negros entregam cacau e cana-de-açúcar para os senhores, insumos diretamente relacionados ao projeto colonizador do país ao redor do mundo.


Lateral da “Carruagem Dourada” sugestiona dominação racial de pessoas brancas. (Foto: Reprodução/Peter Dejong/G1).


Após cinco anos parada para reforma, a carruagem que antes era usada pela família real para ir a batizados, casamentos e outros eventos de grande porte, hoje será aposentada pelo rei holandês.  Frente a questionamentos sobre a opressão racista que o veículo endossa, o rei holandês, Willem-Alexander, afirmou:

“Não podemos reescrever o passado. Podemos tentar aceitá-lo juntos. Isto também se aplica ao passado colonial (…) A Gouden Koets  [Carruagem Dourada] só poderá ser usada quando a Holanda estiver pronta para isso. E esse não é o caso no momento”, argumenta o monarca. Na intenção de amenizar o desconforto, ele acrescenta que “enquanto houver pessoas vivendo na Holanda que sintam a dor da discriminação no cotidiano, o passado ainda lançará sua sombra sobre nosso tempo”.

Historicamente, a Holanda lançou-se às investidas coloniais no século XVI, tendo marcado presença nos cinco continentes. Os holandeses invadiram o nordeste brasileiro entre os séculos XVI e XVII com o intuito de dominar a produção da cana-de-açúcar, sobretudo no estado de Pernambuco. O conde Maurício de Nassau esteve responsável por grande parte das ações coloniais do país, que tiveram fim após a Insurreição Pernambucana (1645-1654), movimento apoiado por Portugal contra a dominação holandesa no nordeste do país.

 

Foto Destaque: Carruagem Dourada. Reprodução/Fotografie Bas Arps, ANPinOpdracht/Wikimedia Commons.

OMS classifica Síndrome de Burnout como doença ocupacional

A Organização Mundial de Saúde (OMS) incluiu a Síndrome de Burnout na lista de doenças ocupacionais no dia 1º de janeiro. A mudança torna a doença um fenômeno ligado ao trabalho e impõe desafios à gestão das empresas.

Com a nova classificação, o afetado pela síndrome passa a ter os mesmos direitos trabalhistas e previdenciários que constam nas demais enfermidades relativas ao trabalho. A OMS ressalta que o esgotamento no caso do Burnout “se refere especificamente a fenômenos relativos ao contexto profissional e não deve ser utilizado para descrever experiências em outros âmbitos da vida”.


Acompanhamento psicológico pode amparar em casos de Síndrome de Burnout. (Foto: Reprodução/Pixabay).


Em entrevista para a revista Exame, o médico, psiquiatra, PhD e professor da Fundação Dom Cabral, Roberto Aylmer, explica as consequências da mudança para as empresas, que são responsáveis por manter um ambiente saudável para o funcionário:

“Com essa classificação, uma vez que o médico faz o diagnóstico, a empresa tem culpa. Não é a pessoa que é exigente demais, perfeccionista ou faz parte de um perfil mais propenso, não é mais uma cobrança interna apenas”, observa o médico.

Na justiça, será realizada a coleta de provas associadas a abusos praticados pela contratante, como assédio moral, sobrecarga de trabalho ou cobranças agressivas.

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2020 pela PEBMED (portal de saúde) apontou que 83% dos profissionais de saúde demonstram sinais da síndrome de burnout. A condição apareceu em 79% dos médicos; 74% dos enfermeiros; e 64% dos técnicos de enfermagem. Os dados também indicam que, quanto mais jovem o profissional, maior a chance de esgotamento, e que a síndrome aparece mais em mulheres.

O Ministério da Saúde alerta que a síndrome pode resultar em quadros de depressão profunda e sugere a busca por um profissional no surgimento dos primeiros sintomas. Para obter ajuda na questão trabalhista, é indicada a busca por um advogado para analisar o caso e instruir sobre as medidas cabíveis à situação.

 

Foto Destaque: Jovem acometida pelo estresse. Foto: Reprodução/Pixabay. 

Casos da Ômicron quadruplicam no Brasil

Em uma semana, os casos da variante ômicron quadruplicaram no Brasil. Nas últimas 24 horas, foram registrados 70.765 novos casos de Covid-19, contra 18.759 novos registros na semana passada; é o que indicam os dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Atualmente, o país tem 620.281 óbitos e 22.630.142 casos registrados do coronavírus, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa.

A média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 44.016 – a maior registrada desde 29 de julho do ano passado. Em comparação à média de 14 dias atrás, houve uma variação de 631%, o que indica uma tendência de aumento nos casos da doença.

De acordo com o G1, os dados sobre a nova manifestação da covid-19 ainda não refletem completamente a situação do país, e os especialistas reforçam a importância da testagem e justificam que a gravidade do problema ainda não tem proporções exatas devido ao apagão de dados e a instabilidade nos sistemas do Ministério da Saúde.

O aumento no número de casos pode ser atribuído ao relaxamento no cumprimento das regras de proteção à Covid-19 neste fim de ano. Embora a máscara ainda esteja sendo utilizada em lugares públicos, muitos a abandonam em reuniões familiares, como natal e ano novo. Em contato próximo com pessoas infectadas, a variante, que é mais contagiosa, se espalha facilmente.

Em dezembro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ignorou a recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que a vacinação completa de viajantes fosse exigida no Brasil. Queiroga alegou que o passaporte de vacinação gera “mais discórdia do que consenso” e a única medida adotada foi a exigência de uma quarentena de cinco dias para viajantes não vacinados.


Marcelo Queiroga sobre a exigência do passaporte vacinal para viajantes: “melhor perder a vida do que a liberdade”. (Foto: Reprodução/Instagram). 


Na ocasião, a infectologista Luana Araújo contou ao G1 que controlar a pandemia promoveria mais estabilidade social e econômica, embora as medidas causassem desagrado a uma parcela da população:

“É uma medida que tem arcabouço científico e também ajuda socioeconomicamente esses países, uma vez que cria uma atmosfera de maior segurança para essas populações e ao mesmo tempo em que promover uma maior tranquilidade para o sistema público de saúde, evitando casos graves e evitando sobrecarga do sistema”, explica.

Foto Destaque: Teste para a Covid-19. Foto: Reprodução/SESI Ceará.