O Papa anunciou nesta segunda-feira (12) que sua primeira viagem como líder da Igreja Católica será à cidade de Niceia, na Turquia. O objetivo da visita é participar da celebração de um dos marcos fundamentais da história do cristianismo, o 1.700º aniversário do Concílio Cristão. A decisão de ir ao local dá continuidade a uma agenda deixada pelo seu antecessor, o Papa Francisco, que havia expressado o desejo de estar presente no evento.

Viagem marca continuidade simbólica com papa anterior

O anúncio foi feito durante a coletiva de imprensa, em que o papa demonstrou um estilo mais descontraído com o público. Embora tenha assumido recentemente o cargo, com uma reputação de sobriedade e ser um pouco reservado, respondeu os jornalistas com piadas e interações espontâneas. Ao ser questionado sobre como lidava com as novas funções, o Papa respondeu com bom humor: “Ainda estou aprendendo a ser Papa!”.

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^{Papa Leão XIV junto de cardeais na Basílica de São Pedro (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)}

Pontífice exibe simpatia durante encontro com a imprensa

Durante a coletiva, Leão XIV também elogiou a liberdade de imprensa, destacando sua importância para a construção de pontes entre culturas e religiões. Após seu discurso, ele desceu do palco para cumprimentar pessoalmente os jornalistas do Vaticano, o que gerou uma atmosfera de informalidade rara em ocasiões protocolares.

Uma jornalista portuguesa perguntou se ele pretendia visitar o Santuário de Fátima. Em tom bem-humorado, ele respondeu que o cardeal Prevost havia planejado a visita, mas que “agora os planos dele mudaram”. Em outro momento, um repórter o presenteou com uma bola de beisebol. O Papa, torcedor do Chicago White Sox, não hesitou em autografá-la.

Embora esteja se firmando no papel de líder máximo da Igreja Católica, os primeiros sinais indicam que poderá seguir um caminho de maior proximidade com os fiéis. Sua primeira viagem não é somente um gesto de continuidade histórica, mas também uma oportunidade de firmar seu próprio estilo.

Foto destaque: Papa Leão XIV na sacada da Capela Sistina na Praça de São Pedro. (Reprodução/ALBERTO PIZZOLI/Getty Images Embed)

Depois de um aumento considerável nas tensões que abalaram os mercados de todo o mundo, EUA e China anunciaram nesta segunda-feira (12), um acordo para reduzir temporariamente as tarifas dos dois países. O acordo tem como proposta a redução das taxas por um período de 90 dias, os dois países reduzirão 115% das tarifas sobre os produtos.

O anúncio foi feito durante um encontro entre os representantes dos dois países na Suíça, durante esse último final de semana. A medida deverá começar a valer ainda está semana, porém a data exata ainda não foi divulgada oficialmente.

Autoridades destacam interesse em equilíbrio comercial

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, elogiou o esforço das delegações e reforçou que ambos os lados agiram com responsabilidade, pensando no interesse comum. “Não há intenção de rompimento comercial entre os países. O que havia era um cenário de quase embargo, e isso não é bom para ninguém”, afirmou. Ele também destacou que setores como medicamentos, semicondutores e aço seguirão sob análise estratégica dos EUA.

O secretário confirmou que ainda haverá uma nova rodada de negociações nas próximas semanas para discutir um possível acordo mais profundo, embora ainda não tenha data definida. Trump, por sua vez, se mostrou bem otimista com o avanço do processo e disse que não espera a retomada das tarifas antigas ao fim da trégua. Ele afirmou que a China já demonstrou disposição para abrir seu mercado aos produtos americanos, mesmo que a formalização leve algum tempo.

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^{Porto de Hong Kong (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)}

Mercados reagem positivamente à trégua comercial

A resposta dos mercados ao acordo foi imediata. Bolsas nos Estados Unidos e na China registraram fortes altas, e o yuan atingiu sua maior cotação em seis meses. O alívio nas tensões comerciais reduziu os temores de recessão global, e o dólar se valorizou frente a outras moedas. Especialistas consideraram o acordo mais robusto do que o esperado.

O acordo representa uma reviravolta em uma disputa que vinha se intensificando desde abril, quando os EUA elevaram drasticamente as tarifas sobre produtos chineses, atingindo 145%. A China respondeu com medidas semelhantes, gerando um impasse entre os países. A trégua de 90 dias será crucial para definir se o caminho para um pacto comercial duradouro está realmente aberto.

Foto destaque: Bandeira da China e dos EUA (Reprodução/VCG/Getty Images Embed)

O presidente dos EUA, Donald Trump, mandou um “não” sobre baixar os preços dos produtos da China. Ele deu essa declaração um dia antes de um encontro importante na Suíça, durante a cerimônia do embaixador dos Estados Unidos na China, David Perdue.

Trump não quer saber de mexer nas taxas, mostrando que os EUA não vão ceder fácil nessa briga de comércio com a China. O presidente comentou sobre a taxa de 145% e disse que não vai baixar o valor para voltarem a ter uma conversa. “Não!”, Trump respondeu com força quando perguntaram se ele ia mudar os impostos para convencer os chineses a negociar um acordo.

Encontro para negócios

Mesmo com o “não” do presidente, o secretário do tesouro, Scott Bessent e o representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, vão se encontrar com He Lifeng, vice-primeiro-ministro da China. Para tentar achar uma maneira de se entender e dar um empurrãozinho nas relações de comércio entre os dois países com as maiores economias do mundo.

Essa reunião está acontecendo em um momento tenso, com os dois países brigando por causa de regras. Trump ainda deu um chega para lá em quem disse que os EUA foram os primeiros a querer se acertar: “Quem fala isso precisa dar uma olhada nos documentos. Não fomos nós que demos o primeiro passo”, comentou.

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 ^{Porto de Hong Kong (Foto: reprodução/NurPhotoGetty Images Embed)}

Resposta da China

Já Lin Jian, vice-diretor do Departamento de Informação do Ministério de Relações Exteriores da China, respondeu, disse que eles vão continuar defendendo o que é deles e que não vão aceitar pressão de nenhum país. “Ninguém vai nos forçar a nada”, garantiu ele.

Tudo isso mostra como vai ser muito difícil essa negociação. Mesmo com o encontro marcado para ver a melhor forma para os dois, o clima ainda está pesado e ninguém sabe se vai dar para fazer um acordo logo.

Foto destaque: Donald Trump (Reprodução/Anna Moneymaker/Getty Images Embed)

O processo para a escolha do Papa teve início no Vaticano, com uma missa que homenageou o Papa Francisco, falecido em abril aos 88 anos. O processo, que é um dos mais solenes da Igreja Católica, reúne 133 cardeais para a votação e o mundo aguarda a tradicional fumaça branca que anunciará o novo papa. Após ser eleito, ele é conduzido a um espaço restrito, onde vive os primeiros minutos de seu novo papel em profunda reflexão.

Durante o processo, os cardeais se dirigem diariamente à Capela Sistina para as votações. Eles participam de até quatro votações diárias, com o objetivo de alcançar um consenso de dois terços dos votos. Todo o processo acontece em sigilo, e a escolha é anunciada ao público pela tradicional fumaça branca que sai da chaminé da capela.

Sala das Lágrimas

Após o nome ser confirmado, ele é imediatamente conduzido a um pequeno aposento atrás da Capela. A chamada “Sala das Lágrimas” é um espaço de apenas nove metros quadrados, onde o pontífice veste pela primeira vez a batina branca papal. A sala é conhecida por esse nome justamente por ser o local onde muitos eleitos se emocionam profundamente, conscientes da imensa responsabilidade que passam a carregar.

O novo Papa entra nesse local acompanhado apenas pelo camerlengo, responsável por administrar a Sé Apostólica durante o período de transição, e pelo mestre das cerimônias litúrgicas. Além do traje, o eleito também define ali seu nome papal, o título pelo qual será conhecido ao longo de seu pontificado.

 ^{Basílica de São Pedro (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Antonio Masiello)}

O ritual final e a apresentação ao mundo

O momento decisivo do conclave ocorre quando o eleito aceita oficialmente sua nova missão. O cardeal decano pergunta se ele aceita a eleição canônica e qual nome deseja adotar. Com o fim da eleição, o escolhido se torna o novo líder da Igreja Católica.

Depois de se vestir e fazer uma breve oração, é levado até a sacada da Basílica de São Pedro. Dali, o cardeal protodiácono anuncia ao mundo: “Habemus Papam!”, “Temos um Papa!”. 

Ele revela o nome civil e o nome papal do novo pontífice, que então aparece ao público reunido na Praça de São Pedro para oferecer sua primeira bênção apostólica. É o início oficial de um novo pontificado, marcado por emoção, simbolismo e profunda tradição.

Foto destaque: Vaticano (Reprodução/Mario Tama/Getty Images Embed)

A família de Vitória Chaves da Silva, jovem que passou por três transplantes de coração no Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, ingressou com uma ação judicial contra o hospital, a empresa de educação médica Inspirali e duas estudantes de medicina. No processo, os familiares pedem R$ 607 mil por danos morais, além de auxílio financeiro de R$ 25,5 mil para custear acompanhamento psicológico. O motivo é um vídeo publicado nas redes sociais que, segundo os parentes, expõe o caso de forma desrespeitosa.

O conteúdo foi divulgado no TikTok pelas estudantes Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano, que estavam em estágio de curta duração no InCor. Sem citar nomes, as duas comentam, de forma irônica, sobre uma paciente que teria passado por três transplantes e sugerem que um deles falhou por descuido com a medicação. A família afirma que se trata de Vitória, que faleceu em fevereiro deste ano após uma longa luta contra uma grave doença cardíaca.

Vídeo causa indignação

Conforme a petição, o vídeo caracteriza quebra de sigilo médico e falta de ética, além de gerar sofrimento emocional à família. Os pais de Vitória alegam que ela sempre foi rigorosa com os remédios e que as estudantes agiram com sarcasmo e falta de empatia. A publicação, gravada nas dependências do InCor, foi considerada ofensiva, e a família reforça que o histórico citado corresponde unicamente ao da jovem.

A defesa das estudantes nega qualquer intenção de exposição, alegando surpresa com um caso raro durante o estágio. Em vídeo de retratação, ambas afirmam que não tiveram acesso direto à paciente ou ao prontuário e que não sabiam sua identidade. Mesmo assim, o caso resultou em investigação por injúria, após queixa formal da família.

^{Estudantes se manifestam em vídeo (Vídeo: reprodução/X/@Metropoles)}

Jovem sonhava em ser médica

Vitória nasceu em Luziânia (GO) com uma rara cardiopatia congênita chamada Anomalia de Ebstein. Passou pelo primeiro transplante aos cinco anos, após parada cardíaca durante um cateterismo. Em 2016, precisou de um segundo transplante e, anos depois, desenvolveu rejeição ao órgão. Em 2023, enfrentou novo transplante, dessa vez de rim, e voltou à fila por outro coração.

Durante esse período, Vitória chegou a prestar o Enem mesmo internada, revelando o sonho de se tornar médica e ajudar crianças com doenças cardíacas. A jovem faleceu em fevereiro de 2024, aos 24 anos, após quase dois anos internada na UTI do InCor.

Foto destaque: Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano (Reprodução/X/@Metropoles)

O presidente Donald Trump, em evento recente, declarou seu desejo de reabrir a prisão de Alcatraz. Conhecida por abrigar alguns dos criminosos mais temidos da história, a penitenciária localizada na ilha de mesmo nome, em São Francisco, foi desativada e hoje funciona como atração turística. Para Trump, no entanto, o local representa algo mais profundo.

Durante sua fala, Trump afirmou que o retorno de Alcatraz poderia reforçar a imagem de “lei e ordem” que ele defende para os Estados Unidos. Segundo ele, o país atravessa um momento que exige respostas mais duras em relação ao crime. “Alcatraz representa algo muito forte, muito poderoso, em termos de lei e ordem. Precisamos disso neste país”, disse o presidente ao ser questionado sobre a postagem que fez defendendo a reativação do presídio.

Um símbolo do passado

Apesar de ter a fama de ser uma prisão impossível de escapar, houve alguns registros notórios de fuga, como o caso de três detentos que conseguiram escapar e jamais foram localizados. Ainda assim, Trump minimizou essas exceções, destacando o rigor do sistema penitenciário da época. Ele comentou que o prédio, atualmente usado como museu, “está apenas parado ali, enferrujando e apodrecendo”, e sugeriu que membros de seu círculo político estão estudando maneiras de reativá-lo.

A ideia de Trump é transformar a prisão em um novo símbolo de punição e justiça, com foco em criminosos considerados extremamente perigosos. Segundo ele, o reaproveitamento do local teria um forte apelo simbólico para a população americana.

 ^{Interior da prisão de Alcatraz (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Bloomberg)}

Uma proposta controversa em um contexto polarizado

Embora não tenha revelado detalhes sobre como pretende reabrir a prisão ou sob qual tipo de administração, a proposta de Trump já levanta debates entre especialistas em justiça criminal e direitos humanos. Críticos alegam que a fala do ex-presidente pode reforçar uma abordagem ultrapassada e punitivista, ao invés de promover reformas no sistema prisional.

A prisão foi fechada por motivos financeiros, já que os custos de manutenção eram altos. Atualmente, ela atrai milhares de visitantes por ano, sendo uma atração turística muito popular. A possibilidade de sua reativação, mesmo que ainda incerta, reacende discussões sobre segurança pública, memória histórica e os limites entre simbolismo político e pragmatismo governamental.

Foto destaque: prisão de Alcatraz (Reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)