Sobre Lívia Doutel de Andrade

Redatora do lorena.r7

Numanice #3: Ludmilla faz história em Niterói com show inesquecível

A turnê Numanice #3, da artista Ludmilla, teve mais uma apresentação no último final de semana. Dessa vez, o show ocorreu em Niterói, no  domingo (13). O evento, que teve início ainda durante a tarde, ocorreu no Caminho Niemeyer, um importante centro cultural localizado na orla niteroiense.

Com ingressos esgotados há três meses, a ocasião foi marcada pela presença de fãs da artista, além de celebridades que também curtiram o show. Personalidades como a modelo Nicole Bahls, a humorista e influenciadora Patrícia Ramos e a atriz Clara Buarque estiveram presentes.


Ludmilla celebra apresentação em Niterói (Foto: reprodução/Instagram/@ludmillanumanice)


Projeto Numanice

Apostando em uma união de estilos, o projeto Numanice explora gêneros musicais como o samba e r&b. Os lançamentos de Ludmilla apresentam, assim, uma sonoridade própria da artista. O álbum mais recente já é o terceiro do projeto, e possui sucessos como “Maliciosa”, “Você não sabe o que é amor” e “Falta de Mim” compõem esse terceiro álbum de Ludmilla.

Desde o início do Numanice, ocorrido em 2020 e ainda em forma de EP, a empreitada de Ludmilla foi aclamada entre os fãs da artista, que celebraram a aventura da artista no pagode.

Iniciado de forma despretensiosa, a partir da paixão de Ludmilla pelo pagode, o projeto representa um importante marco na carreira da cantora. Os números do projeto comprovam o seu sucesso: o Numanice já superou a marca de 3,5 bilhões de streams.

Próximas datas da turnê Numanice #3

Após a apresentação em Niterói, a turnê Numanice #3 segue para a sua finalização. As próximas apresentações incluem a capital do país, Brasília (03/05), Ribeirão Preto (31/05) e São Paulo (08/06).

Sobre a turnê, Ludmilla exaltou a alegria que marca suas apresentações. “Estou muito empolgada para essa turnê. O ‘Numanice’ é um projeto que desenvolvi com muito carinho e amor, pensando em cada detalhe para levar alegria e boas vibrações para o público.”, comemorou a artista.

O final desta etapa da carreira de Ludmilla será no Rio de Janeiro, no dia 26 de julho.

Foto Destaque: Cantora Ludmilla durante show da turnê Numanice #3 (Reprodução/Daniel Pinheiros/Brazil News)

Tarifaço de Trump gera redução no valor de mercado da Petrobras

Na última semana, a Petrobras, empresa petrolífera com maior destaque no país, atingiu o seu menor valor de mercado desde agosto de 2023. A principal motivação para a queda foi a instabilidade no preço do petróleo internacional.

No início do ano, o valor do barril de petróleo ultrapassava a marca de 80 dólares. Já na última quarta-feira (09), o preço estabelecido para a negociação atingiu o patamar de 60 dólares, o que corresponde ao menor valor em quatro anos. Como impacto, o valor de mercado da Petrobras apresentou, desde o último dia 2, uma redução calculada em 88 bilhões de dólares. Tal cenário pode afetar diretamente a balança comercial brasileira.

As políticas econômicas promovidas pelo presidente norte-americano Donald Trump são as principais causas das oscilações no valor do barril de petróleo. A disputa iniciada pelo republicano, a partir da taxação de países que possuem relações econômicas com os Estados Unidos, representa um atual risco de recessão no comércio global.

As tarifas de Donald Trump

Com forte caráter protecionista, inicialmente, a política tarifária de Trump tinha o objetivo de manter a balança econômica estadunidense favorável. Ou seja, seriam taxados os produtos de países que representassem risco de desequilíbrio na economia norte-americana.

No último dia 2, porém, Donald Trump divulgou uma lista com 180 países que passariam a sofrer com taxas de importação. A ocasião, apelidado pelo próprio presidente como “Dia da Libertação” gerou reações em países que sofreram com as medidas impostas. Dentre elas, a manifestação chinesa foi a que mais se destacou. Após receber uma taxação de 34% e responder com o mesmo valor, a China estabeleceu a taxa de 84% para as importações norte-americanas.

Em retaliação, porém, os Estados Unidos elevaram, na última quinta-feira (10) a taxação sobre o país asiático, somando 145%. Até o momento, a China respondeu com uma nova taxação, de 125%. A partir dessas disputas entre nações são provocadas as instabilidades no comércio internacional, como, por exemplo, a redução no valor do petróleo.


China apresenta nova reação ao tarifaço de Trump (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)


Novos anúncios sobre o tarifaço

Ainda na última quinta-feira (10), Donald Trump anunciou que, aos países que não retaliaram, o tarifaço foi reduzido para a taxa de 10%. De acordo com o presidente, a medida seguirá em vigor pelos próximos 90 dias.

Foto Destaque: Sede da Petrobras no Rio de Janeiro (Reprodução/Fernando Brazão/Agência Brasil)

Príncipe Harry visita soldados feridos na Ucrânia

Na última quinta-feira (10), o Príncipe Harry visitou militares ucranianos que foram feridos durante o conflito com a Rússia e seguem em recuperação. O encontro ocorreu na cidade de Lviv, na Ucrânia, em uma clínica ortopédica que fornece serviços de reabilitação para soldados e civis. Ainda em visita, o príncipe britânico conversou com a Ministra ucraniana dos Assuntos dos Veteranos, Natalia Kalmykova.

A ação de Harry faz parte do seu trabalho na Fundação Invictus Games. Criada pelo próprio príncipe, em 2014, o projeto tem como intuito realizar atividades com veteranos e combatentes feridos, promovendo a recuperação desses soldados por meio do esporte. Atualmente, Harry segue como patrono da instituição. A criação da Invictus Games teve como ponto de partida a própria experiência do príncipe no Exército Britânico, que serviu por uma década.

Carreira de Harry no Exército

O duque de Sussex iniciou sua carreira militar em maio de 2005, aos 21 anos. Harry, inclusive, chegou a participar de duas missões ao Afeganistão, em 2007 e 2012, respectivamente. A trajetória do príncipe no Exército foi encerrada em 2015, época em que ele ocupava o posto de Capitão.

Em sua autobiografia, lançada no Brasil em janeiro de 2023, Harry relembra o período vivido como militar, com destaque para a sua atuação em território afegão. No livro, o príncipe revela que, em combate, tirou a vida de 25 pessoas. “Quando me vi mergulhado no calor e na confusão do combate, eu não pensei naqueles 25 como pessoas. Eles eram peças de xadrez retiradas do tabuleiro, pessoas ruins eliminadas antes que pudessem matar pessoas boas”, confessou. As declarações geraram repercussão entre líderes da organização Al-Qaeda, que, na época, afirmaram que o relato traduz o “trauma vivido pelos afegãos nas mãos das forças de ocupação”.


O duque de Sussex possui experiência militar, e auxilia, atualmente, militares que estão em processo de recuperação (Vídeo: Reprodução/YouTube/CNN Brasil)


Príncipe Harry e a família real

Afastado de suas funções ligadas à família real, Harry vive, atualmente, na Califórnia com sua esposa Meghan Markle e os dois filhos do casal. O príncipe, que abdicou de seus cargos monárquicos em 2020, luta na Justiça, desde 2021, pelo direito à segurança fornecido aos membros da família real.

Nesta semana, o duque de Sussex esteve em Londres, no Tribunal de Alegação, em mais uma etapa para tentar restabelecer a sua cobertura policial. Harry perdeu o acesso à segurança após deixar o alto escalão da monarquia britânica.

Foto Destaque: Príncipe Harry (Reprodução/Instagram/@panoramadelheraldo)

Trump altera regulamento sobre chuveiros nos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump alterou, na última quarta-feira (09), o limite para o consumo de água durante atividades cotidianas. A mudança, que veio a partir de uma ordem executiva, revoga diretrizes de governos anteriores, que estabeleciam um valor máximo de pressão da água em equipamentos como chuveiros, vasos sanitários e pias.

De acordo com a Casa Branca, a medida “liberta os americanos das regulamentações excessivas que transformaram um item doméstico básico em um pesadelo burocrático. Os chuveiros não serão mais fracos e inúteis”. Durante o anúncio da alteração, o presidente Trump classificou as normas anteriores como exageradas e declarou gostar “de tomar um bom banho e cuidar do meu lindo cabelo”.


Para Trump, medida irá economizar o tempo de realização de tarefas diárias (Vídeo: Reprodução/YouTube/UOL)


Gestão de água em governos anteriores

Ainda segundo a Casa Branca, o decreto do republicano tem como intuito “acabar com a guerra Obama-Biden contra a pressão da água”. A declaração faz referência à antiga política de manejo dos recursos hídricos, praticada durante as gestões de governantes democratas.

Nela, havia um limite de água para cada minuto em que o equipamento estaria sendo utilizado. A norma tinha como objetivo reduzir tanto o consumo de água quanto de energia durante atividades como o banho e a lavagem de roupas e louças.

Organizações que lidam com o consumo de água afirmam que as medidas democratas eram eficazes na preservação do meio ambiente. O grupo Appliance Standards Awareness Project (sigla em inglês ASAP), que estuda a eficiência energética, declarou que as normas que limitavam o consumo contribuíram para a redução de contas dos serviços públicos e, consequentemente, para a manutenção ambiental.

Trump e os recursos hídricos

A recente medida do presidente norte-americano não é a primeira na área do consumo de água. Ainda durante o seu primeiro mandato, ocorrido entre os anos de 2017 e 2021, Trump já havia flexibilizado as normas de consumo de recursos hídricos e energéticos. Essas medidas, porém, foram revogadas pelo democrata Joe Biden, que assumiu a presidência após o primeiro governo de Trump.

Foto Destaque: presidente dos Estados Unidos Donald Trump (Reprodução/Instagram/@uolnoticias)

Governo Trump anuncia monitoramento das redes sociais de imigrantes

Na última quarta-feira (09), o governo dos Estados Unidos informou que passará a analisar o perfil das redes sociais de pessoas que estão solicitando residência permanente no país. Além disso, com a nova medida, o governo norte-americano poderá rastrear as atividades digitais, tanto de imigrantes que já estão no país quanto daqueles que desejam obter o visto de permanência nos Estados Unidos.

A ação foi divulgada pelo Serviço de Cidadania e Imigração (em inglês, USCIS), órgão pertencente ao Departamento de Segurança Interna norte-americano e possui como objetivo combater o antissemitismo, principalmente contra judeus. De acordo com o comunicado do USCIS, o órgão irá considerar “atividade antissemita de estrangeiros nas mídias sociais e o assédio físico de indivíduos judeus como motivo para negar pedidos de benefícios de imigração”.

O anúncio veio em um momento no qual protestos pró-palestina têm sido organizados nos Estados Unidos, alguns, inclusive, impedidos de ocorrer pelo governo de Donald Trump. A atual administração do país classifica a atuação de grupos contrários à presença de Israel em Gaza como “terrorismo” e “antissemitismo”.

Principais grupos que serão afetados

Além das pessoas que estão solicitando o visto de residência nos Estados Unidos, a decisão do governo Trump irá atingir estudantes estrangeiros e integrantes de instituições educacionais que, de acordo com a administração do país, difundem o antissemitismo.

Diversas universidades, onde já ocorreram protestos a favor da população palestina, foram ameaçadas por Trump, a partir do corte de verbas. Somado a isso, a tentativa de deportação de alunos estrangeiros também tem afetado o ambiente da educação no país.


O principal intuito da medida é proibir a circulação de discursos considerados pelo governo Trump como “extremismo” (Vídeo: Reprodução/YouTube/CNN Brasil)


O que dizem os críticos da medida

Em reação à medida anunciada, grupos que defendem os direitos humanos destacaram que o monitoramento de redes sociais viola a liberdade de expressão e contribui para a criação de um ambiente hostil para os imigrantes. Em comunicado, a Fundação para os Direitos Individuais e Expressão (sigla em inglês Fire), movimento que defende a liberdade de expressão destacou que “Ao vigiar os portadores de visto e de green card e visá-los com base em nada mais do que sua expressão protegida, o governo troca o compromisso dos Estados Unidos com o discurso livre e aberto pelo medo e pelo silêncio”.

Além disso, vozes a favor da Palestina, incluindo membros da população judaica, destacaram que o governo Trump possui uma visão radical sobre os protestos contra a presença de Israel em Gaza, classificando as críticas que são realizadas antissemitismo e extremismo.

Foto Destaque: presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Reprodução/Instagram/@cnnbrasil)

Fioti revela crise antiga com Emicida e diz: “Dinheiro nunca me mobilizou”

Os irmãos Emicida e Fióti, importantes no cenário do rap brasileiro, estão envolvidos em uma disputa judicial. O estopim do caso teria sido o desvio de R$ 6 milhões de reais da empresa Laboratório Fantasma, que gerencia a carreira de Emicida. O rapper acusa seu irmão, Fióti, de ter realizado a movimentação financeira sem comunicá-lo. No dia 28 de março, o caso ganhou repercussão nacional, a partir de um comunicado divulgado nas redes sociais de Emicida, anunciando o fim da parceria entre os irmãos.

No mesmo dia, Fióti se pronunciou, também em publicação em suas redes sociais, o empresário confirmou o seu afastamento dos negócios da família e concluiu afirmando iniciar uma nova fase profissional, agora voltada para sua própria carreira na música.

Em entrevista ao Fantástico, no último domingo (06), Fióti falou novamente sobre o tema e negou todas as acusações de Emicida. “Todas as transferências para ambos os sócios e a divisão de lucros desses 16 anos sempre foram feitas seguindo os ritos de governança da área administrativa e financeira”, afirmou.

Entenda o caso entre os irmãos

A disputa entre Emicida e Fióti envolve a administração da Laboratório Fantasma, empresa que gerencia a carreira do rapper Emicida. Fundada pelos irmãos em 2009, no início, o controle do empreendimento era repartido em 50% para cada parte. Em 2014, porém, a adição de mais três empresas junto ao negócio principal levou a mudanças no contrato. Emicida passou a ter 90% do empreendimento, enquanto Fióti controlava os 10% restantes.

Com isso, o rapper se tornou o principal administrador do Laboratório Fantasma, ficando acordado que os sócios do negócio poderiam retirar uma espécie de salário. No final de 2024, porém, durante uma divisão de bens entre os irmãos, Emicida teria estranhado as movimentações realizadas por Fióti.

Ainda em entrevista, o empresário destacou que Emicida sabia de todas as atividades financeiras da empresa: “Existe um e-mail dentro dos nossos e-mails institucionais e corporativos, existem evidências disso internamente, de que ele sabia”, afirmou.


Comunicado de Emicida, que expôs a ruptura na parceria de trabalho entre os irmãos (Reprodução/Instagram/@emicida)


O que diz Emicida

Em nota oficial, o rapper se disse triste com a briga judicial e classificou a situação como inesperada, uma vez que alterações nos negócios estavam sendo realizadas de forma amigável. “Peço que meus fãs, amigos e parceiros compreendam este momento difícil. Deixarei que os advogados tratem do assunto daqui pra frente e torço para que nada disso precise continuar acontecendo”, concluiu o cantor.

Fióti também se manifestou sobre o desfecho da situação e disse esperar que o caso termine de maneira amistosa, com ambos conduzindo esta situação com ética, de boa-fé, juntos, de profissionais de advocacia que respeitem o que é um patrimônio construído com suor, sangue, história e legado negro.

Foto Destaque: Rapper Emicida e Fióti, irmão e ex-empresário do cantor (Reprodução/Instagram/@estadodeminas)

‘Considero uma vida consistente sem filhos’, afirma Paolla Oliveira sobre maternidade

Em entrevista publicada na revista Ela, no último domingo (06), a atriz Paolla Oliveira, de 42 anos, comentou sobre a pressão que cerca muitas mulheres: a de ser mãe. A artista desabafou sobre a culpa que já sentiu por não desejar ter um filho, e destacou que, por muito tempo, teve vergonha dessa decisão.

De acordo com o relato de Paolla, os comentários sobre a maternidade começaram a surgir ainda na juventude. “Sofro essa pressão desde os 20 anos. Já ouvi “agora é cedo, daqui a pouco”, “está na hora” e, agora, “está ficando tarde”. Por não ter filhos, já fui acusada de ser insensível e contra a família”, afirmou a atriz.

Paolla também destacou sobre como seu exemplo serviu de identificação para outras mulheres, que, da mesma forma, não sonham com a maternidade: “Depois que consegui falar sobre o desejo de não ter filhos com mais tranquilidade, as mulheres passaram a me parar na rua para contar que também fizeram essa opção”. Ainda sobre o tema, Paolla afirmou que realizou o congelamento de óvulos, para caso um dia deseje ter um filho biológico. “Sigo com o poder da escolha por ter congelado óvulos. Isso acalma o coração de quem sempre dou cobrada para ter uma resposta”, concluiu.

Remake de Vale Tudo

Integrante do elenco de Vale Tudo, atual novela das nove, Paolla Oliveira comentou sobre a importância desse trabalho em sua carreira. Dando vida à Heleninha Roitman, que enfrenta o vício no álcool, a atriz falou sobre a responsabilidade e os desafios em interpretar uma personagem que encara o alcoolismo. Para se preparar para a trama, Paolla frequentou reuniões do Alcoólicos Anônimos (AA), onde, segundo a artista, escutou relatos difíceis de mulheres alcoolistas.

Refletindo sobre a responsabilidade que envolve o debate sobre essa temática, Paolla acrescentou que, durante o próximo ano, não irá realizar campanhas publicitárias que envolvam bebidas alcoólicas. Durante o último Carnaval, Paolla participou de uma ação envolvendo uma marca de cerveja, mas o acordo foi fechado antes da atriz iniciar a novela.


Paolla Oliveira comenta sobre a importância de interpretar Heleninha Roitman (Foto: reprodução/Instagram/@paollaoliveirareal)


Paolla e o carnaval

Um pouco antes do início do Carnaval deste ano, Paolla Oliveira anunciou sua despedida dos desfiles das escolas de samba. A atriz, que ocupava o posto de rainha de bateria da agremiação carioca Grande Rio, justificou sua saída como uma forma de ter mais tempo para se dedicar ao trabalho e à vida pessoal.

Em seu último desfile, a artista brilhou à frente dos ritmistas, com a Grande Rio como vice-campeã do Carnaval carioca.

ue: Atriz Paolla Oliveira (Reprodução/Instagram/@paollaoliveirareal)

Trump anuncia ‘cartão ouro’, que fornece cidadania estadunidense por R$ 28 milhões

Na última quinta-feira (03), o presidente norte-americano Donald Trump divulgou o chamado “cartão de ouro”, uma espécie de ticket que concede, por R$ 28 milhões de reais (cerca de 5 milhões de dólares), a compra da cidadania nos Estados Unidos. O anúncio foi feito enquanto o presidente estava a bordo do Força Aérea Um, o avião oficial para transporte dos governantes dos Estados Unidos.

Durante o anúncio do cartão, realizado para jornalistas, Trump declarou ser o primeiro comprador e garantiu que as vendas para o público em geral começarão em cerca de duas semanas. “Por 5 milhões (de dólares) isso pode ser seu”, afirmou o presidente, segurando o ticket. “É o cartão ouro. Cartão ouro do Trump”, concluiu.

O presidente também destacou que não haverá restrições em relação ao país de origem daqueles que desejarem adquirir o cartão.

A primeira manifestação de Trump em alterar a entrada de estrangeiros no país ocorreu no início deste ano, em fevereiro. Na época, o republicano, que já defendia a criação de um cartão com esse propósito, afirmou que a medida seria uma “rota para a cidadania”, fazendo com que “pessoas ricas” se deslocassem para os Estados Unidos.

Com design dourado e o rosto do republicano estampado em primeiro plano, junto a uma imagem da Estátua da Liberdade, o “cartão ouro” simboliza as políticas migratórias defendidas por Trump, realizando uma espécie de seleção dos imigrantes que poderão ou não ter acesso à vida nos Estados Unidos.


Donald Trump mostra “cartão ouro” aos jornalistas (Vídeo: reprodução/Instagram/@abcnews)


Justificativas para o cartão ouro

De acordo com Donald Trump, o ticket terá como principal objetivo atrair para os Estados Unidos empresários estrangeiros. Para o republicano, aqueles que adquirirem o cartão “serão ricos e bem-sucedidos, gastarão muito dinheiro, pagarão muitos impostos e empregarão muitas pessoas, e achamos que serão extremamente bem-sucedidos”, fato que auxiliaria na economia norte-americana.

O cartão ouro também foi elaborado para alterar o chamado visto EB-5, destinado para investidores. Nele, estrangeiros injetam capital nos Estados Unidos visando a criação de empregos. Após isso, é permitida a solicitação de visto para permanecer no país. O EB-5 foi criado pelo Congresso estadunidense em 1990 e, atualmente, oferece 10 mil vistos por ano.

Reações ao cartão

O lançamento do “cartão ouro” expõe a tentativa de Trump em relacionar riqueza com direito à imigração. A medida, que contrasta com as deportações em massa de imigrantes ilegais e o fortalecimento de fronteiras, gerou reações negativas em grupos que defendem os direitos dos imigrantes.

Além disso, opositores do governo destacam que os assuntos ligados à entrada de pessoas no país são controlados pelo Congresso norte-americano. Logo, o presidente não possui o poder de alterar as medidas de imigração. Trump, porém, declarou que seu cartão não precisa passar pela aprovação dos representantes do Legislativo.

Foto Destaque: “cartão ouro” de Donald Trump que permite compra de cidadania estadunidense (Reprodução/Instagram/@abcnews)

Compra do TikTok: Trump propõe redução tarifária caso China aceite negociar o aplicativo

Na última quinta-feira (03), o presidente dos Estados Unidos Donald Trump declarou estar disposto a reduzir as tarifas estabelecidas sobre as importações chinesas. De acordo com Trump, a condição para que um acordo tarifário seja firmado seria a venda do aplicativo Tik Tok.

A fala do republicano foi concedida a repórteres, que questionaram o presidente sobre as novas medidas econômicas que compõem o atual governo estadunidense. Na última quarta-feira (02), em uma data apelidada pelo próprio presidente como “dia da libertação”, Trump impôs uma série de tarifas sobre 185 países, além de elevar a taxação sobre outras nações. No caso da China, o valor estabelecido foi de 54%. Trump, no entanto, demonstrou estar aberto a negociações, caso as demais nações “ofereçam algo positivo”. Sobre a China, especificamente, o presidente utilizou como exemplo a rede social Tik Tok. “Temos uma situação em que a China provavelmente dirá: “/Aprovamos o acordo, mas o que vão fazer em relação às tarifas?”, explicou o republicano.

É importante destacar que, atualmente, o Tik Tok pertence à empresa chinesa ByteDance. Porém, os Estados Unidos estabeleceram que até o próximo dia 05 de abril, todas as operações da rede social em território estadunidense devem ser realizadas por uma empresa norte-americana.

Relação entre os Estados Unidos e o Tik Tok

A pressão para que o Tik Tok seja controlado por investidores norte-americanos não teve início no governo Trump. Em 23 de abril de 2024, ainda durante o mandato de Joe Biden, o Senado dos Estados Unidos aprovou uma medida que exigia a venda do Tik Tok para um proprietário estadunidense ou de alguma nação aliada. Caso o contrário, a rede social seria banida do país.

Dentre os argumentos usados pelos Estados Unidos para defender a proibição do aplicativo estão a coleta de dados de usuários e até espionagem por parte da ByteDance. A empresa chinesa, no entanto, negou todas as acusações.

O interesse em controlar as ações do aplicativo em território nacional segue como uma meta dos Estados Unidos. Ainda durante a entrevista sobre a questão de possíveis negociações tarifárias, Trump afirmou estar “muito perto” de uma solução que garanta a permanência da rede social no país.


Economistas temem uma recessão global como consequência da política tarifária de Trump (Vídeo: Reprodução/YouTube/@cnnbrasil)


Tarifas de Trump

A economia do atual governo Trump está marcada pela imposição de tarifas sobre as nações comerciais parceiras dos Estados Unidos. Segundo o presidente, essas medidas têm como objetivo aumentar a receita norte-americana e consequentemente fortalecer o comércio nacional.

Foto Destaque: Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)

Trump impõe taxação contra ilhas que não possuem habitantes

Na última quarta-feira (02), o presidente dos Estados Unidos Donald Trump impôs uma série de novas tarifas recíprocas contra diversos países. Desta vez, as medidas do republicano atingiram também territórios remotos: a ilha Heard e as ilhas McDonald, que não apresentam populações humanas, sendo habitadas apenas por algumas espécies animais, como pinguins.

De acordo com a Casa Branca, a justificativa para que a taxação se estendesse ao arquipélago deve-se ao fato de o território ser controlado pelo governo australiano, país afetado pelas tarifas dos Estados Unidos.

Pela imposição de Donald Trump, a tarifa estabelecida para as ilhas Heard e McDonald foi de 10%. O mesmo valor será cobrado da Austrália.

As ilhas Heard e McDonald

Localizadas a sudoeste da Austrália, a ilha Heard e as ilhas McDonald são classificadas como uma das regiões mais isoladas do mundo. Separadas por 4.100 quilômetros do continente australiano, a área representa um importante ambiente de conservação. O ecossistema local é composto principalmente por espécies como focas e aves, somado a uma vasta diversidade de animais marinhos, que vivem ao redor das ilhas.

Apesar de possuir o controle do arquipélago, o governo da Austrália não permite nenhum tipo de permanência humana no local. Além disso, não são realizadas visitas turísticas na região, que somente apresenta presença humana durante expedições científicas. Tais ações são organizadas pelo governo australiano, e ocorrem a cada três anos, com o intuito de manter a preservação do ambiente.

O arquipélago também abriga os únicos vulcões ativos do continente australiano, e é considerado, desde 1997, como Patrimônio Mundial da Unesco, por sua grande importância ecológica.

Tarifas de Donald Trump

Ao todo, a imposição das tarifas estabelecidas por Trump afetará 185 países. A porcentagem aplicada varia de acordo com a nação, possuindo valores que vão de 10% a 50%. As tarifas fixadas em 10% entram em vigor já no próximo sábado (05). Já as demais serão iniciadas no próximo dia 09.

A adoção de tarifas busca fortalecer a economia dos Estados Unidos. Inicialmente, seu foco era voltado para aquelas nações onde a balança comercial norte-americana é desfavorável (ou seja, o gasto na compra de produtos de outros países supera o da exportação americana). Porém, os novos pronunciamentos de Trump demonstram que países que importam mais produtos estadunidenses também serão taxados, apresentando apenas uma menor porcentagem.


As tarifas norte-americanas impostas por Trump têm como justificativa a proteção do mercado interno (Vídeo: reprodução/YouTube/@cnnbrasil)


Este último caso é aplicado ao Brasil. Apesar de a balança comercial brasileira ser desfavorável à norte-americana, Trump incluiu o país na lista de nações taxadas. O valor cobrado será de 10%.

Foto Destaque: Presidente norte-americano Donald Trump (Reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)