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Redator do lorena.r7

Abel valoriza vitória sobre River e fala sobre pressão no Palmeiras

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O Palmeiras saiu na frente nas quartas de final da Copa Libertadores. Na noite de terça-feira (17), a equipe de Abel Ferreira derrotou o River Plate por 2 a 1, no Monumental de Núñez, com gols de Gustavo Gómez e Vitor Roque, e volta a São Paulo com a vantagem do empate para avançar às semifinais.

A vitória reforça o peso do Verdão na competição continental, na qual tem se mantido como um dos protagonistas nos últimos anos. Desde a chegada de Abel Ferreira, o clube acumula campanhas consistentes e briga constantemente pelo título, consolidando-se como uma das equipes mais competitivas do torneio.

Adaptação do elenco

O treinador destacou a grande mudança no grupo nesta temporada e reforçou o processo de adaptação dos novos atletas:
“Saíram 16 jogadores, entraram 17. Nós precisamos aculturar esses jogadores. Não só ao clube, mas à exigência que é jogar no Palmeiras. Um clube que sabemos que o tempo é curto, a paciência é curta. Desde que sou treinador do Palmeiras, a equipe sempre competiu e sempre entrou para ganhar.”

Abel fala sobre respeito por Gallardo (Vídeo: reprodução/Instagram/@libertadoresbr)

Abel também explicou a decisão de escalar Andreas Pereira como titular logo no primeiro jogo decisivo:
“Essa é a minha função. Entendo as perguntas sobre quem é reserva, titular. Faz parte do espetáculo da discussão. Profeta do acontecido é muito fácil nós sermos. Eu demorei oito anos para fazer meu curso de treinador, não bastasse a experiência como jogador. Erro e acerto como os outros, mas a minha função é escolher. E entendi que eram os dois de início.”

Invencibilidade mantida

Com o resultado, o Palmeiras chegou ao seu nono jogo na atual edição da Libertadores e segue invicto, com oito vitórias e um empate. O triunfo em Buenos Aires também tem um peso especial por ser conquistado fora de casa, diante de mais de 80 mil torcedores no Monumental.

Evolução de Vitor Roque

Além do triunfo coletivo, a atuação de Vitor Roque voltou a chamar atenção. O atacante marcou contra o River e vive sua melhor fase pelo clube: são sete gols e quatro assistências nos últimos oito jogos, totalizando 11 participações diretas em gols. O desempenho confirma a evolução do jovem, que demorou a engrenar com a camisa alviverde, mas hoje se tornou peça-chave do ataque.

Gol de Vitor Roque com passe de Flaco López (Vídeo: reprodução/Instagram/@libertadoresbr)

Com a vitória, o Palmeiras joga pelo empate no Allianz Parque para se classificar. Caso perca por um gol de diferença, a vaga será decidida nos pênaltis. O duelo de volta acontece na próxima quarta-feira (24), às 21h30 (de Brasília). Antes disso, o time encara o Fortaleza pelo Campeonato Brasileiro.

Confiante após a vitória fora de casa, Abel Ferreira exaltou a postura do elenco e mostrou otimismo para confirmar a vaga entre os quatro melhores da América diante da torcida alviverde.

Vasco busca equilíbrio com Diniz no comando

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Desde que chegou ao Vasco em maio, Fernando Diniz tenta consolidar seu estilo ofensivo e de posse de bola. Porém, os números revelam uma forte dependência do ataque: todas as vitórias com o treinador aconteceram quando o time marcou pelo menos três gols.

Em seis triunfos, o Gigante da Colina anotou média de 3,5 gols por partida. Foram vitórias contra Fortaleza, Melgar, São Paulo, CSA, Santos e Sport, sempre com o setor ofensivo em alta. Já nos jogos em que não alcançou esse patamar, o resultado positivo não veio.


Artilharia no ano de 2025 (Vídeo: reprodução/Instagram/@sofascorebr_oficial)

No Brasileirão, o desempenho em São Januário preocupa. Em sete partidas como mandante, Diniz conquistou apenas uma vitória, somando três empates e três derrotas. O aproveitamento é de apenas 28,6%. Nesse recorte, foram nove gols feitos e 11 sofridos, com apenas uma partida sem ser vazado.

Dados preocupantes

O time precisa de 13,2 finalizações para balançar as redes, enquanto sofre um gol a cada 7,9 chutes recebidos. Apesar da média de 61% de posse de bola, o controle da partida nem sempre se traduz em vantagem no placar. A última vitória em casa ocorreu em maio, diante do Fortaleza.

Após a pausa para o Mundial, esperava-se crescimento no rendimento. No entanto, em 16 jogos, o Vasco somou apenas três vitórias, oito empates e cinco derrotas, o que representa 35,4% de aproveitamento. A equipe mostra maior estabilidade no estilo de jogo, mas os resultados continuam aquém do esperado.

Diferença para o topo

O contraste entre Vasco e os primeiros colocados do campeonato deixa clara a raiz do problema. A equipe carioca marcou 32 gols no Brasileirão, mesmo número do Palmeiras, terceiro colocado, e apenas cinco a menos que o Cruzeiro, vice-líder, com 37. O ataque vascaíno, portanto, tem números de equipe de ponta.


Tabela da 23ª rodada do Brasileirão (Vídeo: reprodução/Instagram/@brasileirao)

A diferença está atrás: enquanto Palmeiras e Cruzeiro sofreram 17 e 16 gols respectivamente, o Vasco já foi vazado 33 vezes. Esse desequilíbrio explica a distância na tabela. Todos os clubes do G4 têm mais de 30 gols marcados, mas fora desse grupo apenas Botafogo e Vasco alcançaram essa marca. Enquanto os alvinegros estão em 6º lugar, o cruz-maltino ocupa a 15ª posição, a apenas um ponto da zona de rebaixamento.

Fernando Diniz segue tentando equilibrar a produção ofensiva e a solidez defensiva no Vasco. Embora o time apresente sinais de evolução, o excesso de empates, a instabilidade em casa e a fragilidade da defesa impedem que o bom ataque se converta em uma campanha mais segura.

Palmeiras encara River em clássico continental na Libertadores

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O Palmeiras inicia nesta quarta-feira (17) seu maior desafio na Copa Libertadores até aqui. Depois de superar o Universitario, do Peru, nas oitavas de final, o time de Abel Ferreira enfrenta o River Plate, em Buenos Aires, pelo jogo de ida das quartas.

Campanha sólida

Com a melhor campanha geral da fase de grupos, o Verdão soma sete vitórias e apenas um empate em oito jogos. O Monumental de Núñez deve receber mais de 80 mil torcedores, cenário que aumenta a pressão sobre o elenco alviverde. Na atual edição da Libertadores, o Palmeiras soma 21 gols marcados e apenas 4 sofridos em oito partidas, após uma campanha 100% na fase de grupos feito que já havia alcançado em 2022. O River, por sua vez, marcou 14 gols e sofreu 8 nos mesmos oito jogos, desempenho mais equilibrado.

Força rival

O River chega sob o comando de Marcelo Gallardo, que teve uma passagem vitoriosa pelo clube em sua primeira passagem, com destaque para uma Sul-Americana e duas Libertadores no currículo. O elenco conta com nomes experientes, como os laterais Acuña e Montiel, campeões mundiais com a Argentina em 2022, além da força habitual de jogar em casa. Mesmo com a vantagem de jogar em casa o Palmeiras não perde na Argentina há sete jogos. Desde a derrota para o San Lorenzo, em abril de 2019, foram quatro vitórias e três empates, seis deles pela própria Libertadores.

Vitor Roque seu segundo gol na Libertadores (Vídeo: reprodução/Instagram/@libertadoresbr)

Abel Ferreira contará com o retorno de Bruno Rodrigues, recuperado após quase 600 dias fora. A única baixa confirmada é o atacante Paulinho, que segue em tratamento no Núcleo de Saúde e Performance após nova cirurgia na perna.

Além do bom momento continental, o Verdão também vai bem no Brasileirão. A equipe ocupa a terceira colocação, com 46 pontos em 21 partidas, atrás apenas de Cruzeiro (47 pontos em 23 jogos) e Flamengo (50 pontos em 22 rodadas).

O duelo com o River coloca à prova a solidez do Palmeiras na Libertadores. Invicto no torneio e em ascensão no Campeonato Brasileiro, o Verdão busca abrir vantagem em Buenos Aires para decidir em casa com mais tranquilidade.

Dorival comemora classificação, mas lamenta série de lesões no Corinthians

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O Corinthians garantiu vaga nas semifinais da Copa do Brasil ao vencer o Athletico Paranaense por 2 a 0 na Neo Química Arena, nesta quarta-feira (10), mas Dorival Júnior deixou o gramado dividido entre a alegria da classificação e a apreensão com a situação física de alguns jogadores. Memphis, autor de boas jogadas no primeiro tempo, precisou ser substituído antes do intervalo por conta de dores.

Preocupação com Memphis

O camisa 10 sentiu desconforto pouco depois do gol de Garro e não conseguiu continuar em campo, logo após sendo substituído por Vitinho. Em entrevista coletiva, Dorival explicou a saída do holandês e deixou em aberto a gravidade do problema. O treinador ressaltou que espera contar com o atacante em breve, mas reconheceu que ainda não há previsão de retorno.

Memphis é substituído após sentir incômodo (Vídeo: reprodução/Instagram/@brasil)

As ausências têm sido um desafio constante para Dorival desde sua chegada em abril. O técnico lembrou que poucas vezes pôde escalar juntos Memphis, Garro e Yuri Alberto, e que Carrillo também enfrentou problemas físicos.

“Acredito que são quatro, cinco meses que aqui estamos, e foram acredito eu, uma partida e 20 minutos de um jogo contra o Palmeiras, na Copa do Brasil, a partir daí não os tivemos em condições, o próprio Carrilo que também sofreu com lesão fazia parte deste contexto. Seguimos acreditando e esperamos que cessem essas lesões, que a todo momento nós estamos tendo, causa uma dificuldade um pouco maior, mas estamos encontrando soluções dento do grupo”, declarou o treinador.

Próximo desafio

O Corinthians agora aguarda o vencedor de Cruzeiro x Atlético-MG para conhecer seu adversário na semifinal da Copa do Brasil, marcada apenas para dezembro. Até lá, o foco se volta para o Campeonato Brasileiro. O próximo compromisso será diante do Fluminense, no sábado (13), no Maracanã, em duelo importante para se afastar da zona de rebaixamento e manter a regularidade na competição.

Jornalistas apontam destaques da Seleção na era Ancelotti

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Com o fim das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, jornalistas foram convidados a indicar o principal jogador da Seleção Brasileira sob o comando de Carlo Ancelotti. O técnico assumiu em junho e esteve à frente da equipe em quatro partidas oficiais, com desempenho irregular.

Destaques individuais

Mauro Beting (SBT) destacou o zagueiro Alexandro, a quem chamou de “revelação” pela eficiência inesperada. Já Marília Ruiz (Band) ressaltou a consolidação de Bruno Guimarães ao lado de Casemiro, embora não tenha visto grande brilho individual.

Lizandra Trindade (Ex-Globo) escolheu Estevão, elogiando a capacidade do jovem em aproveitar as oportunidades recebidas. Pedro Ivo Almeida (ESPN), por sua vez, foi direto ao citar Casemiro como nome mais importante do ciclo até agora.

Vitor Guedes (Lance!) ponderou que o Brasil ainda não apresentou um futebol convincente com Ancelotti, mas reconheceu que Luiz Henrique teve bons minutos e ganhou espaço.

Bruno Guimarães marca após jogada com Luiz Henrique (Vídeo: reprodução/Instagram/@brasil)

Ancelotti soma duas vitórias, um empate e uma derrota em jogos contra Chile, Paraguai, Equador e Bolívia. O Brasil encerrou as Eliminatórias em 5º lugar, atrás de Argentina, Uruguai, Equador e Colômbia. Essa foi a pior campanha da história da equipe no torneio, aumentando a pressão sobre o trabalho do treinador. Antes dele, a Seleção passou por Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior no comando.

Perspectivas futuras

As análises mostram também que não existe consenso sobre quem deve assumir o papel de protagonista. A variedade de nomes citados por jornalistas reforça que a Seleção ainda busca identidade, com jovens talentos surgindo e veteranos tentando manter espaço. Essa disputa interna pode ser positiva, já que aumenta a competitividade e dá a Ancelotti mais opções para moldar a equipe.

As opiniões mostram que a Seleção ainda busca um nome de liderança indiscutível na era Ancelotti. Com jovens promissores e veteranos de peso, a disputa por protagonismo deve seguir até a Copa de 2026.

Botafogo ajusta peças para decisão com Vasco

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O técnico Davide Ancelotti encara a semana decisiva com pontos importantes a definir no Botafogo. Após a pausa da “Data Fifa”, o clube volta a campo na quinta-feira (11) para enfrentar o Vasco, no Nilton Santos, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. Entre desempenhos recentes, retornos de jogadores e possíveis baixas, o treinador avalia qual a melhor formação para o clássico.

Disputa no ataque

No setor ofensivo, o crescimento de Santi Rodríguez e Jeffinho, que foram titulares e se destacaram na vitória por 4 a 1 sobre o Red Bull Bragantino, abriu espaço para mudanças. Artur e Montoro também entraram bem naquela partida, com participação direta no último gol. Além deles, Savarino mostrou evolução após uma sequência abaixo da média e voltou a ser opção confiável.

Arthur Cabral aparece como favorito para iniciar o duelo, mas a sombra de Chris Ramos cresce. Recuperado de lesão, o atacante estreou com dois gols diante do Juventude e pressiona pela titularidade, criando mais uma dor de cabeça positiva para Ancelotti.

Elenco Alvinegro treinando no Espaço Lonier (Vídeo: Reprodução/ Instagram/ @botafogo)

Na parte central do campo, Danilo e Marlon Freitas são vistos como a dupla ideal. Entretanto, com a saída de Gregore, o elenco perdeu uma alternativa mais defensiva, restando somente Newton como opção imediata. O jovem tem evoluído e pode ganhar mais espaço no time principal ao longo da temporada.

Problema na lateral

Outra preocupação envolve Wesley. O lateral sofreu um problema muscular durante treino da Seleção Brasileira e virou dúvida para o clássico. Caso não tenha condições de jogo, Ancelotti precisará buscar alternativas no setor para enfrentar o rival.

O Botafogo chega embalado por boas atuações recentes, mas ainda com ajustes a fazer para confirmar a vaga. As escolhas de Davide Ancelotti no ataque e as possíveis ausências por lesão podem ser determinantes no confronto que vale a classificação às semifinais da Copa do Brasil.

Vasco acelera recuperação para decisão contra Botafogo

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O Vasco corre contra o tempo para ter jogadores de volta antes do duelo decisivo contra o Botafogo, válido pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. A partida acontece nesta quinta-feira (11), no estádio Nilton Santos, e pode definir o futuro da equipe na temporada.

Retornos esperados

Entre os atletas mais próximos de retornar estão Paulo Henrique e Tchê Tchê, peças frequentes no time de Fernando Diniz. Ambos já participam de treinos parciais e têm boas chances de estarem à disposição. O meia Paulinho, ausente nas últimas rodadas por dores lombares, também apresentou evolução e voltou a trabalhar em campo com os companheiros.

Situação preocupante

Por outro lado, Thiago Mendes segue em recuperação de dores na panturrilha direita e ainda não foi liberado para treinar com o elenco. Além disso, o clube recebeu uma má notícia durante a pausa: Jair sofreu ruptura parcial no joelho e não atuará mais em 2025. Adson, em tratamento de fratura na tíbia, também não tem previsão de retorno nesta temporada.

Rayan no treino de reapresentação (Foto: reprodução/Instagram/@vascodagama)

Diniz terá apenas três dias de preparação com o elenco completo antes da partida contra o Botafogo. A sequência de jogos promete ser desafiadora, já que após o clássico o Vasco enfrentará uma maratona de cinco compromissos em apenas 16 dias, exigindo ainda mais do elenco.

Momento do rival

O Botafogo chega para o confronto com retrospecto irregular nos últimos nove jogos: foram cinco vitórias, um empate justamente contra o Vasco e três derrotas, duas delas para os líderes do Brasileirão, Cruzeiro e Palmeiras, e outra diante da LDU. O desempenho recente mostra a força do time, mas também expõe oscilações que podem pesar em um duelo equilibrado.

Com a pressão por resultados e a necessidade de avançar na Copa do Brasil, o Vasco aposta no retorno de peças fundamentais para aumentar suas chances diante do rival. A presença de jogadores-chave pode ser decisiva para manter a equipe competitiva em meio a um calendário apertado.

Brasil domina e vence Chile com show no Maracanã

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O Brasil mostrou superioridade e venceu o Chile por 3 a 0, nesta quinta-feira (4), no Maracanã. A seleção, comandada por Carlo Ancelotti, apresentou talvez sua melhor atuação sob o comando do treinador, com destaque para os jovens e para as substituições que mudaram o jogo no segundo tempo.

Pressão desde o início

Logo no primeiro minuto, Martinelli conseguiu escanteio que resultou em cabeceio perigoso de Gabriel Magalhães, salvo pelo goleiro. A pressão inicial deu o tom da partida, com posse de bola de 80% nos dez minutos iniciais e jogadas trabalhadas que envolveram o adversário. O gol de Casemiro, aos 4 minutos, foi anulado por impedimento após longa checagem do VAR.

Aos 37 minutos, a insistência brasileira foi premiada. Raphinha finalizou após jogada bem construída e, no rebote, Estêvão marcou de bicicleta o seu primeiro gol com a camisa da seleção, levantando a torcida no Maracanã. O Brasil foi dominante até o intervalo, com 10 finalizações contra nenhuma dos chilenos.

Estêvão marca seu primeiro gol de bicicleta (Vídeo: reprodução/Instagram/@brasil)

Antes do intervalo, o jogo ainda reservou emoções. Maripán chegou forte em Wesley e foi expulso, mas após revisão no VAR o árbitro trocou o vermelho por amarelo. Já nos acréscimos, o Chile assustou em cobrança de falta, quando Paulo Díaz cabeceou com perigo e obrigou Alisson a grande defesa, se redimindo da falha em saída de bola minutos antes.

Alterações decisivas

Na etapa final, Ancelotti promoveu mudanças que deram ainda mais gás ao time. Luiz Henrique e Paquetá entraram e logo participaram dos gols. Aos 26, o atacante do Zenit fez bela jogada individual e cruzou para Paquetá ampliar. Pouco depois, Bruno Guimarães completou para as redes após jogada com Luiz Henrique e Paquetá, consolidando a vitória por 3 a 0.

Paquetá marca com gol a sua volta por cima (Vídeo: reprodução/Instagram/@brasil)

As substituições foram além dos gols. Raphinha saiu aplaudido pela torcida, e a dupla Luiz Henrique e Paquetá mostrou sintonia imediata, dando ritmo e criatividade ao setor ofensivo. Mesmo substituindo Martinelli e Estêvão, que também tiveram bons momentos, os reservas elevaram ainda mais o nível da equipe.

Apoio da torcida

Mais de 57 mil torcedores estiveram presentes no Maracanã, superando as previsões iniciais de público. O apoio nas arquibancadas mostrou que, apesar das dificuldades da seleção nos últimos anos, o torcedor mantém a confiança no projeto de Ancelotti.

Com a vitória, o Brasil soma não apenas três pontos, mas também confiança. O desempenho físico, técnico e tático foi superior ao visto desde 2023, deixando a sensação de que o trabalho de Ancelotti começa a dar frutos. A atuação diante do Chile pode marcar um ponto de virada para a seleção. Na próxima terça-feira (9), a equipe encara a Bolívia no Estádio Municipal de El Alto, em condições de altitude que exigirão uma estratégia adaptada para manter o ritmo e o desempenho apresentados no Maracanã.

São Paulo inicia treinos na Data Fifa com novidades entre lesionados e sob comando de Crespo

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Sob o novo comando do técnico Hernán Crespo, o São Paulo retornou aos treinos nesta quarta-feira (3), após dois dias de folga, com boas notícias no departamento médico. Durante a semana da Data Fifa, vários atletas lesionados avançaram em suas reabilitações e já estão integrando atividades no gramado.

Oscar em evolução

A principal novidade foi ver Oscar de volta ao campo. O meia, que sofreu fraturas em três vértebras no clássico contra o Corinthians, iniciou trabalhos leves ao lado dos fisioterapeutas, marcando uma evolução significativa em sua recuperação.

Oscar de volta aos treinos (Foto: reprodução/Instagram/@saopaulofc)

Calleri, Marcos Antônio e Hugo também apareceram no campo, cada um fazendo atividades controladas sob supervisão médica. Já Arboleda e Luiz Gustavo começaram a semana com exercícios coletivos antes de seguirem para sessões de fisioterapia, sinal de um processo de retomada bem conduzido.

Ausências e convocações

Enquanto isso, André Silva e Lucas Moura permanecem em tratamento interno no SuperCT. Por outro lado, os convocados Gonzalo Tapia (Chile), Ferraresi (Venezuela) e Bobadilla (Paraguai) já estão a serviço de suas seleções.

Reapresentação do elenco no SuperCT (Foto: reprodução/Instagram/@saopaulofc)

Com jogos suspensos por conta da Data Fifa, o elenco vai treinar até sábado e terá o domingo livre. A retomada oficial das competições está marcada para 14 de setembro, quando o São Paulo enfrentará o Botafogo no Morumbi.  Reapresentação do elenco no SuperCT (Vídeo: reprodução/Instagram/@saopaulofc)

Período estratégico

A pausa serve como um período estratégico importante para Crespo e sua comissão. É a oportunidade ideal não só para recuperar fisicamente os atletas, mas também para repor energias e dar entrosamento tático ao time, sem a pressão imediata de um jogo.

Este momento de pausa é crucial para a preparação do time, especialmente com Crespo ajustando o elenco às suas ideias. O objetivo é ter força máxima e bem alinhada para quando o calendário recomeçar. A expectativa é que, com o fim da Data Fifa, o time esteja mais forte, descansado e pronto para engrenar de vez na temporada.

Ceni admite surpresa com goleada do Bahia sobre o Confiança

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O Bahia venceu o Confiança por 4 a 1 no primeiro jogo da final da Copa do Nordeste e deu um passo importante rumo ao título. Depois da partida da última quarta-feira (3), Rogério Ceni admitiu que o placar foi mais elástico do que imaginava, já que tinha em mente um confronto equilibrado em Aracaju.

Resultado inesperado

Na visão do treinador, o jogo não refletiu a dificuldade que esperava encontrar. Ele destacou que o Confiança criou chances e chegou a exigir boas defesas do goleiro Ronaldo, mas considerou que o Bahia conseguiu transformar em gols a maioria das oportunidades que construiu. Para Ceni, o resultado acabou sendo mais amplo do que a comissão técnica havia projetado.

Time modificado

A formação utilizada também chamou atenção. Com titulares desgastados pela sequência de partidas, o técnico montou uma equipe alternativa, apostando em reservas e jovens da base. Ele explicou que a decisão não foi improvisada, mas fruto de duas semanas de treinos direcionados, o que ajudou a garantir entrosamento e ritmo competitivo. Na avaliação do comandante, o desempenho comprovou que o elenco possui opções capazes de manter o nível da equipe mesmo em jogos decisivos.

Coletiva pós-jogo com Rogério Ceni (Vídeo: reprodução/YouTube/TV BAHÊA - TV oficial do Esporte Clube Bahia)

Com a vantagem construída fora de casa, o Bahia pode confirmar o pentacampeonato neste sábado, na Arena Fonte Nova, diante de sua torcida. Para Ceni, a missão será manter a postura ofensiva, já que entende que o torcedor não aceita um time reativo dentro de Salvador. Caso conquiste o troféu, será seu primeiro título no comando do clube e também o fim de um jejum de quatro anos do Tricolor sem levantar a Copa do Nordeste. O treinador pode ainda erguer a taça pela segunda vez na carreira, repetindo o feito de 2019, quando venceu a competição pelo Fortaleza.

O Bahia chega para a decisão em posição confortável, mas sem espaço para relaxar. Ceni projeta uma equipe competitiva e ofensiva, para confirmar a conquista e iniciar sua trajetória no clube com um título de peso. A chance de celebrar diante da torcida e encerrar um período de espera dá ainda mais valor ao confronto final.