Sobre Breno Campos

Redator do lorena.r7

Grandes nomes da OpenAI avaliam acusação contra Microsoft

Executivos da OpenAI estariam considerando formalizar uma acusação de conduta anticompetitiva contra a Microsoft, segundo reportagem publicada pelo Wall Street Journal. A avaliação ocorre em meio a impasses sobre os termos de uma possível reestruturação da OpenAI e os direitos contratuais mantidos pela Microsoft, principal investidora e parceira estratégica da organização.

Conforme a reportagem, membros da alta liderança da OpenAI discutem internamente a possibilidade de levar a questão a autoridades regulatórias federais nos Estados Unidos. A medida incluiria não apenas ações legais, como uma campanha pública que exporia preocupações relacionadas à concentração de poder e à condução das negociações com a Microsoft.

Pontos de conflito nas negociações

Entre os principais pontos de conflito está o controle da Microsoft sobre a hospedagem dos modelos de IA da OpenAI em sua plataforma de nuvem, a Azure. Segundo o WSJ, a empresa deseja manter exclusividade nesse aspecto. Além disso, a Microsoft teria solicitado uma participação acionária de 33% na nova estrutura societária da OpenAI, caso a organização seja convertida em uma “corporation de benefício público”.

Em contrapartida, a Microsoft abriria mão dos lucros futuros provenientes da parceria. No entanto, essa proposta enfrenta resistência interna, especialmente por parte de executivos que defendem maior autonomia da OpenAI na tomada de decisões estratégicas.


Vídeo postado pelo Olhar Digital falando sobre a relação das empresas (Vídeo: reprodução/YouTube/Olhar digital)

Reestruturação da OpenAI e novos modelos jurídicos

A OpenAI atualmente opera sob um modelo híbrido, que combina uma organização sem fins lucrativos com uma unidade de negócios com fins lucrativos limitados. A proposta em discussão prevê a criação de uma entidade de benefício público, com maior ênfase em propósitos sociais, mas sem abdicar da viabilidade comercial.

Essa reestruturação exigiria uma revisão dos contratos existentes e o aval de parceiros estratégicos, entre eles a Microsoft, que mantém diversos direitos exclusivos na operação.

Posição oficial das empresas

Apesar das divergências, Microsoft e OpenAI divulgaram uma nota conjunta nesta segunda-feira (16), informando que as negociações seguem em curso. “Continuamos discutindo com otimismo os próximos passos da nossa colaboração”, diz o comunicado.

Investimentos e dependência tecnológica

A Microsoft realizou seu primeiro investimento na OpenAI em 2019, no valor de US$ 1 bilhão, e aumentou esse aporte para mais de US$ 10 bilhões nos anos seguintes. Em troca, obteve acesso prioritário à tecnologia da empresa, especialmente aos modelos da família GPT, integrando-os ao Microsoft 365, Azure OpenAI Service e outras soluções corporativas.

Paralelamente, a OpenAI tem buscado alternativas para ampliar sua capacidade computacional e reduzir a dependência da infraestrutura da Microsoft, considerando opções como a Google Cloud.

Situação em andamento

Até o momento, não há confirmação oficial de que uma ação legal tenha sido protocolada. As discussões continuam nos bastidores, e os desdobramentos podem influenciar significativamente o mercado de inteligência artificial, especialmente em temas relacionados à concentração de poder e à regulação do setor.

Expectativa é grande para a estreia de Jorginho no Mundial de Clubes

Nesta segunda-feira (16), o Flamengo faz sua estreia no Super Mundial de Clubes contra o Esperancé da Tunísia, e as expectativas estão muito altas. Primeiro, por ser o primeiro jogo do clube pela nova competição, e, além disso, contratação do meia Jorginho, que vem com uma bagagem muito grande e com muitos olhares da Europa.

Flamengo joga com a bússola de Jorginho

Contratado no início de junho, o meio-campista ítalo-brasileiro de 33 anos chegou ao Ninho do Urubu trazendo espírito de liderança para a equipe. Em pouco mais de duas semanas, Jorginho conquistou a confiança de Filipe Luís e ganhou o respeito do elenco.

Nos bastidores, o técnico confidenciou a membros da comissão que se impressionou com a inteligência tática e a leitura de jogo do novo reforço: “É um cara que organiza, fala pouco e joga muito”, disse um funcionário do clube que acompanha os treinos.

De Londres ao Rio, com escala no Mundial

O Mundial de Clubes tornou-se um objetivo a ser alcançado pelos clubes brasileiros desde sempre, e a contratação do atleta representa um grande investimento do rubro-negro para alcançar a taça.

Jorginho, que deixou o Arsenal ao fim da temporada europeia, optou por voltar ao Brasil justamente pelo projeto flamenguista. “É o desafio que eu queria. Um time gigante, com torcida gigante”, declarou ao chegar.


Arte de apresentação do Flamengo para o Jorginho.(reprodução/x/@Flamego)


Dominar o meio-campo

Com De La Cruz ainda se recuperando fisicamente, a vaga no meio-campo ficou em aberto. A disputa entre Jorginho e Allan foi equilibrada nos treinos, pelo que disse a mídia especializadonas, mas a tendência é que o ex-Chelsea comece entre os titulares.

O objetivo é controlar o ritmo do jogo e oferecer saída de bola qualificada para Arrascaeta e Pedro.

Atenção mundial

A imprensa internacional está de olho. O espanhol Marca, o inglês The Guardian e até o italiano La Gazzetta dello Sport destacaram a estreia do meia como um dos principais atrativos da primeira fase do torneio.

O Flamengo, que já entra com favoritismo diante do Espérance, agora vira ainda mais centro das atenções, diante das adversidades.

Torcedores são condenados por ataque de ódio a Vinícius Júnior

Em uma decisão histórica, a Justiça espanhola condenou quatro torcedores do Atlético de Madrid por um crime de ódio cometido contra Vinícius Júnior. O caso, que chocou o mundo do futebol em janeiro de 2023, envolveu a exposição de um boneco pendurado pelo pescoço com a camisa do atacante brasileiro, acompanhado de uma faixa provocativa próxima ao centro de treinamentos do Real Madrid, ato visto como de extrema agressividade.

Dois anos depois, o veredicto chegou: prisão com sentença suspensa, proibição de frequentar estádios e aproximação do jogador, além da obrigação de frequentar programas antirracistas.

Um julgamento que marca época

A sentença reconhece que o ato foi mais do que uma provocação de arquibancada: houve um ato racista, disfarçado de rivalidade esportiva. E pela primeira vez, isso foi considerado em documentos legais, mesmo já sendo uma pauta discutida ha anos, e uma luta própria do jogador.

Um dos torcedores foi condenado a 22 meses de prisão; os outros três, a 14 meses. Embora as penas estejam suspensas, o que significa que, por ora, ninguém irá diretamente para a cadeia. As penas vêm acompanhadas de punições duras: os quatro não poderão chegar perto de Vinícius, frequentar estádios, trabalhar com menores ou atuar em esportes. E mais: terão que passar por programas de reeducação sobre igualdade racial.

Não foi um caso isolado

Este episódio é só mais um entre tantos vividos por Vinícius desde que chegou à Espanha. Em Valência, em Valladolid, em estádios por todo o país, os gritos de “macaco” e gestos ofensivos se repetiram. Mas, aos poucos, o cerco está se fechando, e essas pessoas se veem sem espaço nos estádios, a luta de Vinicius tem sido de muito valor nos últimos anos.

Nos últimos meses, decisões da Justiça espanhola têm começado a tratar insultos racistas com o peso que merecem. O futebol, e a sociedade, começam a entender que a liberdade de torcer não inclui o direito de humilhar e nem de desrespeitar uma pessoa, não só uma pessoa, mas uma raça.


Vinícius Júnior em campanha da seleção contra o racismo.(foto/x/@ruanrlx)

Um símbolo da luta

Vinícius, que aos 24 anos se tornou símbolo global de combate ao racismo no esporte, reagiu diversas vezes com indignação, lágrimas e coragem. Recebeu apoio institucional, viu campanhas se multiplicarem, e agora presencia a primeira vitória concreta nos tribunais, que mesmo parecendo pouco, já é muito para uma luta que dura décadas e décadas.

Não é sobre revanche. É sobre justiça. É sobre transformar o grito de ódio em silêncio constrangido. É crucial demonstrar que, apesar da tardia idade, o sistema pode e deve ser implementado, independente do caso e do que aconteceu.

O que esperar daqui para frente?

A expectativa é que esse caso abra precedente. Não apenas na Espanha, mas em qualquer lugar onde o futebol ainda sirva de palco para o preconceito. A punição aos torcedores do Atlético de Madrid envia uma mensagem clara: quem transforma o esporte em arena de racismo, vai responder por isso, na lei, não só no grito, pois o futebol, não é um lugar impune das leis da sociedade.

Flamengo no Mundial 2025: tudo que você precisa saber

O Flamengo voltou ao palco mundial. Com sede nos Estados Unidos e um formato inédito, o Mundial de Clubes 2025 promete emoções intensas e o Rubro-Negro, campeão da Libertadores da América em 2022, vai em busca do topo do planeta. Mais do que uma disputa por taça, é uma oportunidade de colocar o nome do clube em definitivo entre os grandes do futebol mundial.

Uma nova era para o Mundial e o Flamengo no meio dela

Diferente das edições anteriores, o novo Mundial de Clubes traz 32 equipes, divididas em oito grupos, em um modelo mais próximo da Copa do Mundo da FIFA. O Flamengo caiu no Grupo D, com adversários fortes e um roteiro cheio de desafios:

  • Espérance de Tunis (Tunísia) – vice-campeão africano (classificado via ranking);

  • Chelsea (Inglaterra) – campeão da UEFA Champions League 2021;

  • Los Angeles FC (EUA) – representante da América do Norte (classificado após vencer duelo direto contra o América-MEX).

A estreia será contra os tunisianos, no dia 16 de junho, na Filadélfia. Depois, o grande duelo contra o Chelsea, dia 20, no mesmo palco. A fase de grupos fecha contra o LAFC, em Orlando, no dia 24.

Agenda de Jogos

Primeira rodada: Flamengo x Espérance | 16/06/2025 | às 22 horas (de Brasília)

Segunda rodada: Flamengo x Chelsea | 20/06/2025 | às 15 horas (de Brasília)

Terceira rodada: Flamengo x Los Angeles FC | 24/06/2025 | às 22 horas (de Brasília)

A cara do Flamengo: sangue novo e alma antiga

O Flamengo chega ao torneio sob o comando de um velho conhecido: Filipe Luís, agora técnico. Um símbolo da geração vencedora de 2019 que tenta escrever seu primeiro capítulo vitorioso à beira do campo. O grupo mescla juventude e experiência, com nomes como Arrascaeta, Pedro e Bruno Henrique (que mesmo com as acusações do caso das bets, será peça essencial para esse mundial), além da aposta da diretoria: o volante Jorginho, ex-Chelsea e Seleção Italiana.

Entre os destaques, o lateral-direito Wesley vem chamando atenção internacional e pode ser um trunfo no duelo contra os Blues. A diretoria do clube carioca espera vender o jogador por um alto valor, para sua posição.


Flamengo apresente relacionados ao Mundial (Foto: Reprodução/Instagram/@flamengo)

Os números em 2025

A temporada rubro-negra até aqui impressiona, veja os números:

  • 68 gols marcados

  • Saldo de +51

  • Apenas 4 derrotas no ano

  • 23 vitórias em 36 jogos

Com esse desempenho, o Flamengo é o time sul-americano com o maior número de gols em 2025, e o quinto no ranking geral dos participantes do Mundial, atrás apenas de gigantes como PSG, Real Madrid e Benfica.

Um pedaço do Rio nos Estados Unidos

A preparação do clube mostra o quanto esse torneio está sendo levado a sério. O Flamengo montou base em Atlantic City, onde treina nas instalações da Universidade de Stockton. Para evitar dores de cabeça fiscais com a premiação da FIFA, o clube até tentou criar uma empresa temporária nos EUA, mas optou por não seguir adiante, pois teriam muitos pontos para resolver.

E a torcida Rubro-Negra está em peso. Restaurantes brasileiros, como o The Taste of Brazil, em Filadélfia, já se transformaram em embaixadas flamenguistas. Camisas, bandeiras e promessas de caravanas para os jogos reforçam o sentimento de que, onde o Flamengo estiver, haverá torcida. Além disso, uma chamada “casa Flamengo” será montada até, pelo menos, o final da fase de grupos para suportar a torcida rubro-negra em terras americanas.

“Agora sou Trent”: Real Madrid apresenta novo galáctico em clima de reinvenção

O cenário era clássico: o escudo do Real Madrid ao fundo, o presidente Florentino Pérez no centro e flashes disparando como chuva. Mas o protagonista de hoje não era qualquer um, era Trent Alexander-Arnold, um dos jogadores mais talentosos da geração inglesa, que agora atende apenas por “Trent”, por pedido do próprio.

E foi assim, com simplicidade no nome e ambição nos olhos, que o ex-lateral do Liverpool iniciou seu novo capítulo na carreira, tentando colocar seu nome na história merengue.

De Anfield a Madrid: o passo mais ousado da carreira

Em sua apresentação oficial, o agora “camisa 12” não escondeu a emoção. Falou em espanhol, que inclusive espantou muitos, pelo seu ótimo sotaque, gesticulou como um veterano da casa e cravou a frase que mais ecoou nos corredores de Valdebebas:

“Vestir essa camisa é mais que um sonho. É o topo.” – Exclamou o jogador.

O jogador chega como reforço estratégico para o novo ciclo de Xabi Alonso, que pretende transformar o Real em uma máquina moderna, versátil, jovem e impiedosa. Tentando fazer algo maior do que fez em seu ex-clube, no qual ficou marcado na história do clube.


Trent sendo apresentado pelo Real Madrid (Foto: Instagram/@realmadrid)

Uma nova identidade: de Alexander-Arnold a… “Trent”

Talvez a escolha mais simbólica do dia tenha sido a mudança no nome da camisa. Nada de sobrenome composto, nada de formalidade inglesa. O nome será “Trent”. Simples, direto e com personalidade, uma aposta para se conectar mais rapidamente com a torcida espanhola e mundial.

A decisão reflete mais que marketing: mostra que o jogador está pronto para recomeçar do zero em um clube onde o peso do escudo é maior que qualquer passado.

Contrato longo, pressa em brilhar

  • Contrato até 2031.

  • Valor simbólico de transferência: cerca de € 10 milhões pagos ao Liverpool para antecipar a chegada antes do Mundial, se não o clube ficaria sem o jogador para a disputa da competição.

  • Número da camisa: 12, tradicional entre os polivalentes do elenco.

Florentino Pérez não poupou elogios:

“Ele é mais do que um lateral. É uma mente criativa, uma joia rara do futebol europeu.”

Em paz com os rivais, em guerra por títulos

Trent também foi questionado sobre como será dividir vestiário com Mbappé e Vini Jr., jogadores com quem já travou batalhas em campo, por jogos muito decisivos.

“É muito melhor jogar com eles do que contra. Agora, somos parte da mesma história.”

Com essa frase, ele virou a página da rivalidade e entrou no livro dos Galácticos 2.0, grupo que busca chegar em grandes conquistas, com muitas estrelas.

Primeiros desafios: Mundial de Clubes e La Liga no radar

O novo camisa 12 já tem missão marcada: estreia no Mundial de Clubes, em solo americano, onde o Real enfrenta o Al-Hilal em sua primeira partida. Uma chance de ouro para mostrar que está pronto, não apenas para jogar, mas para liderar uma nova era em Madrid. Ele também é visto como essencial, pois o clube vem de uma temporada em que o seu lateral direito não conseguiu jogar muito, devido a lesões.

E agora?

O Real Madrid de Xabi Alonso se arma com juventude, técnica e uma identidade renovada. E Trent chega com tudo para ser mais que um lateral: um símbolo dessa transição.

A camisa é nova, o nome é curto, mas a expectativa é gigante. Madrid tem um novo sonho, e ele atende por Trent.

Apple reconfigura corrida da IA: nada de superinteligência foco é no útil e confiável

Enquanto gigantes da tecnologia travam uma disputa bilionária para desenvolver a chamada “superinteligência artificial”, uma IA com capacidades comparáveis ou superiores às humanas (algo que revolucionaria o mundo), a Apple resolveu seguir por outro caminho. E, ao que tudo indica, esse caminho faz a empresa passar por um processo quase que oposto das Bigs Techs.

Durante a WWDC 2025, a Apple não apenas apresentou sua nova base de recursos baseados em IA, batizada de Apple Intelligence, que como outros produtos a Apple também pôs um nome próprio para a dela, como também deixou clara sua posição: o futuro da inteligência artificial, segundo a empresa, não está em cérebros artificiais que dominam tudo, mas sim em soluções pontuais, confiáveis e discretas.

Nada de super-IA e com motivo

Ao contrário de empresas como OpenAI e Google, que apostam em modelos cada vez maiores, mais caros e potencialmente mais problemáticos. A empresa desenvolveu seus próprios modelos menores, capazes de rodar diretamente nos dispositivos dos usuários, como iPhones, iPads e Macs, sem depender da nuvem para cada interação.

Segundo especialistas da própria companhia, a escolha está ligada a uma questão de responsabilidade. Modelos gigantescos ainda cometem erros frequentes, conhecidos como alucinações, que comprometem a confiança na tecnologia. Para uma marca tão centrada em reputação e controle da experiência do usuário, depender de uma IA instável seria um risco desnecessário, que no momento a empresa, não vê o porquê de correr.


Postagem sobre inteligência artificial da Apple (Vídeo: reprodução/Instagram/@tecmundo)

Uma IA mais parecida com a Apple

A estratégia da Apple se parece muito com o que a empresa sempre se propôs a fazer e adotou como identidade da empresa: controle total sobre hardware e software, foco em privacidade e uma experiência previsível para o usuário. A Apple Intelligence segue esse princípio ao combinar:

Como o mercado irá lidar com isso

A reação inicial tem sido positiva. Desenvolvedores elogiaram o equilíbrio entre autonomia do dispositivo e integração com serviços externos. Já investidores enxergam na estratégia da Apple uma maneira de avançar em IA sem se envolver nas polêmicas éticas, legais e técnicas que acompanham os grandes modelos.

A decisão da Apple de não investir no desenvolvimento de uma “super-IA” própria levanta questionamentos sobre sua posição estratégica no atual cenário da inteligência artificial. Enquanto parte do setor avança em direção a modelos cada vez mais complexos e generalistas, a empresa adota uma abordagem distinta, baseada em soluções especializadas e integradas. Esse contraste deverá ser amplamente analisado por especialistas e veículos de imprensa nos próximos meses.

Rolls-Royce avança com reatores nucleares compactos e dá passo decisivo rumo à transição energética no Reino Unido

A Rolls Royce acaba de conquistar um marco histórico no setor de energia. A empresa britânica recebeu sinal verde do governo do Reino Unido para dar início ao processo regulatório dos seus reatores nucleares modulares, conhecidos como SMRs (Small Modular Reactors). A iniciativa é estratégica para garantir energia, reduzir emissões e impulsionar a economia verde do país.

Energia limpa em escala industrial

Os SMRs representam uma nova geração de usinas nucleares. Diferentemente dos grandes reatores tradicionais, essas unidades compactas podem ser fabricadas em série, transportadas por caminhões e montadas diretamente no local de operação. Cada unidade projetada pela Rolls Royce tem capacidade para abastecer até um milhão de residências, com uma pegada de carbono praticamente nula.

“A transição energética passa pela diversificação das fontes. E os reatores modulares podem preencher uma lacuna crucial entre renováveis intermitentes e a demanda constante por eletricidade”, afirmou um porta-voz da Rolls Royce SMR.


Vídeo falando sobre esse possível investimento da empresa britânica (Vídeo: reprodução/YouTube/Olhardigital)

Investimento Bilionário e potencial exportação

Desde 2024, o projeto já atraiu mais de meio bilhão de dólares em investimentos públicos e privados. O governo britânico vem posicionando os SMRs como uma solução estratégica para substituir gradualmente o gás natural, especialmente após os choques de preço gerados pela guerra na Ucrânia.

Além do impacto ambiental, o projeto tem um claro apelo econômico. Estima-se que a cadeia produtiva associada aos SMRs pode gerar até 40 mil empregos diretos e indiretos no Reino Unido, com potencial de exportação para países da Europa, Ásia e América Latina.

Rumo a uma nova matriz energética

O avanço dos SMRs marca um novo capítulo na política energética do Reino Unido. Em vez de grandes megaprojetos com décadas de construção, os reatores compactos oferecem uma alternativa mais ágil, escalável e segura. Com essa decisão, o Reino Unido se junta a uma corrida global liderada também por países como Canadá, Estados Unidos e França, todos investindo em reatores nucleares de nova geração como parte de suas metas climáticas.

Ainda foi anunciado, que será investido 14,2 bilhões de libras para construir uma usina de uma escala ainda maior, Sizewll C, na parte leste britanica, como parte da “maior implantação nuclear da geração”, como estão chamando.

Resumo em números:

  • US$ 546 milhões já investidos no projeto

  • 1 milhão de residências por reator

  • Até 40 mil empregos projetados

  • 2030: previsão de início das operações

Ancelotti elogia estádio do Corinthians e destaca bom ambiente na Seleção

Em entrevista coletiva, feita antes do próximo jogo da seleção contra o Paraguai, pela 16ª rodada das eliminatórias, para a Copa do Mundo, o técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, exaltou o estádio do Corinthians, a Neo Química Arena. Além disso, o treinador destacou o bom clima que tem vivido dentro da seleção até agora.

Encantado com a arena alvinegra

A visita de Ancelotti à Neo Química Arena impressionou o treinador, conhecido por sua trajetória vitoriosa na Europa, com passagens por clubes como Milan, Chelsea, Bayern de Munique e, atualmente, Real Madrid. Para o técnico, o estádio corintiano está entre os mais modernos que já conheceu, muito se dá, pela atmosfera do lugar, ele que foi a um jogo do clube paulista, viu como o lugar fica e dia de jogo, exclamando até ter visto pouco lugares como esse na Europa.

A presença de Ancelotti reforça os rumores de seu envolvimento crescente com o futebol brasileiro, mesmo que ainda sem vínculo formal com a CBF.


                                    Postagem da Neo Química arena convidando os torcedores para o jogo (Vídeo: reprodução/Instagram/@neoquimicaarena)

Seleção em alta conta

Além das impressões sobre o estádio, o técnico também destacou o bom ambiente que encontrou no grupo da Seleção Brasileira. Segundo ele, o clima entre os jogadores, comissão técnica e dirigentes tem sido positivo e acolhedor, algo que, segundo suas palavras, é essencial para o sucesso de qualquer equipe, algo que era visto, por exemplo, em todos os anos em que ele dirigiu o Real Madrid, se percebia, como era um elenco unido, se assemelhando muito a uma família.

Há relatos de jogadores, um deles até presente na seleção, o Richarlison, que por várias vezes, se refere ao técnico, como se fosse um pai para ele no esporte, vendo o auxílio que o treinador e o zelo, que ele busca tanto dentro de campo quanto fora.

“Há um sentimento de união e alegria que me agrada muito. É um grupo com energia, comprometimento e orgulho de vestir a camisa da Seleção”, elogiou.

Próximos passos da Seleção

A Seleção Canarinho agora vai em busca de sua primeira vitória sob comando do treinador italiano, que será de grande importância para a classificação para a Copa do mundo. No momento, o Brasil ainda não está oficialmente classificado, mas se encontra com boas chances. Uma vitória contra a seleção paraguaia, seria ótima para sacramentar ainda mais essa vaga do Brasil na competição.

Ancelotti comenta possível saída de Gerson para o Zenit

No centro de treinamento da Seleção Brasileira, às vésperas do confronto contra o Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, Carlo Ancelotti foi direto ao ponto ao comentar um tema que vem movimentando os bastidores do futebol brasileiro: a possível transferência de Gerson, do Flamengo, para o Zenit, da Rússia.

Segundo o treinador, houve uma conversa pessoal com o volante, que teria sido abordado recentemente pelo clube russo. E embora a negociação esteja avançada, Ancelotti fez questão de tranquilizar os torcedores da Seleção, mostrando que a mudança, não o tiraria do radar da seleção

“Falei com o Gerson sobre isso. É uma decisão pessoal e não influencia em nada na relação dele com a Seleção. O que importa é o desempenho em campo, seja onde for”, afirmou o treinador em entrevista coletiva.

Negociação avançada e valor milionário

A proposta do Zenit gira em torno de 25 milhões de euros (aproximadamente R$ 159 milhões), valor referente à multa rescisória estipulada no novo contrato de Gerson com o Flamengo, renovado recentemente até 2030. O clube carioca, no entanto, sinalizou que só deverá aceitar a oferta após o Mundial de Clubes, contrato esse que o Flamengo diminuiu o valor da multa a pedido do próprio jogador.

Do lado do jogador, o sinal positivo já foi dado. Pessoas próximas ao atleta confirmam que ele vê com bons olhos a transferência, tanto pelo projeto esportivo quanto pelos números envolvidos. Além dos valores citados, o jogador terá que pagar mais 50 milhões de reais, pela quebra do contrato.

Flamengo resiste, mas admite a força da proposta

Internamente, a diretoria rubro-negra reconhece que se trata de uma proposta difícil de recusar. A multa seria paga à vista, o que representaria um excelente retorno financeiro. No entanto, o Flamengo quer contar com Gerson ao menos até o final do ano, especialmente devido à disputa do Mundial.

“O clube sabe da importância do Gerson no nosso elenco, mas também entende que propostas assim fazem parte do futebol. Vamos avaliar com calma, sem pressa”, disse uma fonte ligada à diretoria.


Postagem do Flamengo divulgando a renovação do Gerson (Foto: reprodução/Instagram/@Flamengo)

Ancelotti adota tom firme: Seleção acima de clubes ou mercados

Com passagem por grandes clubes da Europa, Ancelotti deixou claro que o foco da Seleção está no desempenho, e não na liga em que o jogador atua. Apesar das críticas que costumam surgir quando atletas migram para mercados considerados “menos competitivos”, como o russo, o técnico evitou qualquer juízo de valor, e deixou claro que para ele, o que mais importa é como o jogador realmente joga.

“Já treinamos e convocamos atletas da China, Arábia Saudita e até da segunda divisão europeia. O critério é futebol. E Gerson tem mostrado isso”, reforçou o treinador.

A declaração reforça o estilo pragmático e direto de Ancelotti, que tem sido bem recebido no comando técnico da Seleção desde sua chegada.

Impacto no Flamengo e na Seleção

Caso a transferência se concretize, o Flamengo perderá uma peça-chave do seu meio-campo em plena reta decisiva da temporada e também existe uma grande revolta por parte da torcida, caso se concretize a venda, pela importância do jogador. Já na Seleção, ao menos por ora, Gerson segue com prestígio. É um dos nomes preferidos da comissão técnica para a composição do setor, especialmente por sua versatilidade e disciplina tática.

Ancelotti, inclusive, pretende utilizá-lo nos próximos amistosos, mesmo com a possível mudança de clube já encaminhada. A mensagem é clara: o momento é de foco em campo, sem interferência de bastidores.

Elon Musk vira o jogo contra Trump: “Essa proposta é uma aberração fiscal”

Elon Musk não costuma medir palavras, e desta vez, sua mira está apontada diretamente para o coração da política fiscal de Donald Trump. O empresário, que já foi entusiasta declarado do ex-presidente, classificou como “uma abominação nojenta” o novo projeto de cortes de impostos e aumento de gastos públicos proposto pela ala trumpista do Congresso.

Pela primeira vez em muito tempo, Musk rompe o silêncio e faz suas reclamações sobre uma medida.

Um bilionário contra a gastança

O pacote, apelidado entre aliados como “One Big Beautiful Bill”, pretende retomar os cortes de impostos iniciados no governo Trump em 2017, só que, desta vez, somados a um aumento bilionário de gastos com defesa, segurança de fronteira e subsídios específicos para setores estratégicos. 

“Esse projeto é uma aberração fiscal. Uma bomba-relógio para as futuras gerações”, disparou Musk em sua rede X (ex-Twitter), alertando que os congressistas que votarem a favor devem ser lembrados, e cobrados, nas próximas eleições.


Publicação de Elon Musk em sua rede social X, antigo Twitter, sobre o projeto dos Trumpistas (Foto: reprodução/X/@elonmusk)


Interesses cruzados

A proposta de Trump também prevê cortes em subsídios que afetam diretamente o setor de veículos elétricos, o que inclui a Tesla, empresa de Musk. Além disso, rumores em Washington sugerem que Musk ficou ressentido por ser excluído de possíveis cargos de influência em um futuro governo Trump.

Ainda assim, mesmo com possíveis motivações pessoais, sua crítica ecoa entre republicanos fiscalmente conservadores, que já viam com desconfiança o projeto: alto custo, impacto sobre a dívida e efeitos práticos duvidosos. O Escritório de Orçamento do Congresso já estimou um aumento de US$ 3,8 trilhões na dívida nacional se a medida for aprovada.

De aliados a antagonistas?

O que chama a atenção é a incerteza em relação às motivações de sua atitude: não está claro se foi movida por convicção pessoal ou impulsionada por sua saída do governo.

A relação entre ambos tem se deteriorado em virtude dos recentes acontecimentos, indicando que a aliança antes projetada já não se sustenta.

Foto destaque: Elon Musk em evento (Reprodução/X/@ecollado)