Dados divulgados pelo IBGE revelam que há 13,5 milhões de pessoas na busca por emprego

Conforme estudo realizado pela PNAD, os dados divulgados pelo IBGE, nesta terça-feira, revelam que há 13,5 milhões de pessoas na busca por emprego com carteira de trabalho assinada.

01 dez, 2021

Segundo pesquisa realizada pela PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicou em nota os resultados no dia 30 de novembro, nesta terça-feira, o porcentual de pessoas que procuram um emprego. O dado indica que teve uma baixa de 9,3% para 13,5 milhões, enquanto o número de pessoas já empregadas é de 93 milhões, obtivendo um aumento de 4% nesse porcentual. Após o segundo trimestre de 2021 ter tido um crescimento de 14,2% na taxa de desempregados, ocorreu uma diminuição de 12,6% no resultado anterior.

Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE relata sobre o assunto: “No terceiro trimestre, houve um processo significativo de crescimento da ocupação, permitindo, inclusive, a redução da população desocupada, que busca trabalho, como também da própria população que estava fora da força de trabalho”.


Cidadãos a procura de emprego. (Foto: Reprodução/Gomez/Correio Braziliense)


Atualmente, há 54,1% de cidadãos que contribuem com o mercado de trabalho, que estejam em suas idades certas para terem um emprego, tendo em conta que havia 52,1% no trimestre anterior.

Adriana ainda ressalta que 54% do aumento da porcentagem descrita é informal, ou seja, pessoas com trabalhos irregulares. Além de 11,7 milhões de pessoas, sendo 10,2% dos trabalhadores do setor privado que não possuem carteira assinada, entre outros casos.

Desse modo, o maior número, desde 2012, decorrente a iniciação do estudo, é de 5,4 milhões de trabalhadores domésticos com 9,2% do crescimento do porcentual. Lembrando que 10,8% dessa taxa são ocupadas por profissionais sem carteira, um aumento significativo, cerca de 396 mil pessoas.

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De acordo com os dados mostrados, a coordenadora Adriana Beringuy complementa que havia mais de 6,0 milhões de cidadãos trabalhadores: “A categoria dos empregados domésticos foi a mais afetada na ocupação no ano passado e, nos últimos meses, há uma expansão importante. Embora haja essa recuperação nos últimos trimestres da pesquisa, o contingente atual trabalhadores é inferior ao período pré-pandemia”.

Obtiveram um grande crescimento no porcentual de 3,3% de trabalhadores que fazem serviços por conta própria, sendo um número de 25,5 milhões de pessoas dentro do setor. Incluindo empregados que não possuem CNPJ. Além de muitos outros dados, aumento e baixa de números e porcentagens em cada categoria.

“Há um crescimento em ocupação com menores e também há perda do poder de compra devido ao avanço da informação”, Adriana se pronuncia mais uma vez sobre a situação abordada na matéria.

Foto destaque: Carteira de trabalho. Reprodução/Correio Braziliense

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