Foi informado nesta segunda-feira (29) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que os testes realizados nas urnas eletrônicas não notaram nenhuma vulnerabilidade. Técnicos e peritos da Polícia Federal (PF) acessaram a rede durante o Teste Público de Segurança. Os sistemas das urnas ficaram abertos por seis dias afim de receber ataques de “hackers”, com o objetivo de aperfeiçoar a tecnologia utilizada atualmente, visando as eleições de 2022.
Luiz Roberto Barroso, presidente do TSE, afirmou que os agentes federais efetuaram o ataque mais perigoso às urnas eletrônicas, isto no momento em que foram capazes de burlar a linha de transmissão das informações e adentrar na rede do tribunal.
Luiz Roberto Barroso, presidente do TSE. Foto:Reprodução/TSE
“A simples entrada já é uma preocupação que nós vamos enfrentar. Esse foi o ataque mais relevante e que vai exigir mais cuidado do TSE”, enfatizou.
Barroso ainda afirmou que eles conseguiram entrar dentro da rede do TSE com os ataques, porém não conseguiram chegar até o sistema de votação, isto é, um ataque importante que eles devem encontrar mecanismo de bloqueio, contudo, afirmou não ser grave. Ainda ressaltou a consideração grave aquilo que tem a capacidade de alterar o voto do eleitor.
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Foram 26 inscrições de investigadores recebidos no TSE, tanto de empresas privadas quanto de órgãos públicos que efetivaram 29 planos de ataques às urnas eletrônicas. Esse método se dá em diferentes formas de invadir o sistema de votação, até encontrar suscetibilidade físicas e tecnológicas nos dispositivos.
No balanço que foi feito nesta segunda-feira, 29, pode-se perceber que 24 planos falharam completamente e apenas 5 foram bem sucedidos em encontrar “achados” (classificação dos pontos de aperfeiçoamento). As violações ao sistema eletrônico de votação terão que passar por processos internos de correção para que ocorra uma nova testagem, isto em maio do próximo ano, durante a verificação de confirmação organizado pelo TSE.
Foto: Pessoa votando em uma urna eletrônica. Reprodução/Getty Imagens
