Trump alerta para corte de 20% nos voos caso paralisação do governo continue

O governo de Donald Trump anunciou, na última sexta-feira (7), que até 20% dos voos comerciais poderão ser suspensos caso a paralisação parcial da máquina pública continue. Segundo autoridades da aviação, a medida seria uma consequência direta da falta de pessoal e de recursos nos aeroportos. A Casa Branca afirma estar trabalhando para resolver o impasse, mas não descarta impactos mais amplos no transporte aéreo caso o bloqueio orçamentário persista.

O caos para o governo Trump resolver

Mais de 800 voos foram suspensos nos Estados Unidos devido à escassez de funcionários provocada pela paralisação do governo de Donald Trump. O impasse entre republicanos e democratas para a aprovação do Orçamento de 2026 resultou no maior bloqueio administrativo da história dos Estados Unidos, afetando diretamente aeroportos e controladores de tráfego aéreo.

O Departamento de Transportes determinou a redução gradual das operações aéreas, enquanto o governo republicano atribui a crise à oposição democrata. Até o momento, os voos entre Brasil e Estados Unidos seguem operando normalmente.

De acordo com dados do site FlightAware, o número de cancelamentos de voos nos Estados Unidos disparou, ultrapassando 850 registros — um aumento expressivo em relação ao dia anterior. Além disso, quase dois mil voos enfrentaram atrasos em diferentes regiões do país.

A Administração Federal de Aviação (FAA) ordenou a redução temporária de decolagens e pousos em importantes centros aeroportuários, incluindo Atlanta, Miami, Washington, Newark, São Francisco e Teterboro, em Nova York. A American Airlines informou que cerca de 12 mil passageiros foram afetados pelos cancelamentos.

Ao todo, aproximadamente 40 aeroportos em território americano registraram interrupções, com destaque para os terminais de Chicago e Atlanta, que concentraram a maioria dos transtornos.


Voos cancelados são exibidos em um painel de chegada no Aeroporto Internacional de São Francisco (SFO) (Foto: reprodução/ Justin Sullivan/Getty Images Embed)


A maioria dos cancelamentos nos Estados Unidos atinge voos domésticos e de curta distância, enquanto apenas um número reduzido de rotas internacionais foi afetado — nenhuma delas envolvendo o Brasil. A tendência é que o total de suspensões continue crescendo, já que companhias como Delta e American Airlines anunciaram novos cortes em suas operações, com reduções diárias previstas para os próximos dias.

O presidente-executivo da American Airlines, Robert Isom, alertou que a situação tende a se agravar caso o impasse persista. A crise no setor aéreo é consequência direta da paralisação do governo americano, que vem prejudicando o trabalho dos controladores de tráfego aéreo. Muitos desses profissionais, que já atuavam com equipes reduzidas, continuam trabalhando sem remuneração e começaram a se ausentar, agravando ainda mais o cenário da aviação civil no país.

Shutdown o grande problema

A paralisação do governo dos Estados Unidos, conhecida como shutdown, chegou ao 38º dia nesta sexta-feira, tornando-se a mais longa já registrada na história do país. O impasse ocorre quando o Congresso não aprova o Orçamento federal dentro do prazo legal, que deve anteceder o início do ano fiscal, em outubro.

Desta vez, a proposta enviada pela administração Trump foi bloqueada pelos democratas, que fazem oposição. O Partido Democrata condiciona a aprovação do Orçamento à ampliação de programas de assistência médica. Para que o texto seja aprovado, o governo precisa de 60 votos no Senado, mas conta com apenas 53 parlamentares do partido do presidente.

Enquanto isso, Trump responsabiliza os democratas pelo shutdown. Em publicações nas redes sociais, perfis ligados ao governo acusam a oposição de optar pelo “caos” e de colocar em risco o funcionamento do país.

Sem a aprovação do Orçamento, o governo norte-americano fica sem recursos para custear serviços públicos e remunerar servidores federais, o que leva à interrupção parcial das atividades — o chamado shutdown.

Em sua rede social, Trump fez um apelo direto: “Republicanos, eliminem o filibuster e restaurem o Sonho Americano. Se não fizerem isso, os democratas farão, e vocês nunca mais voltarão ao poder. Simplesmente acabem com o filibuster.”

Nesta sexta-feira, o presidente Donald Trump voltou a pressionar os republicanos no Senado para derrubarem o mecanismo do filibuster — instrumento parlamentar que permite à minoria barrar votações e é considerado uma salvaguarda contra o autoritarismo político nos Estados Unidos.

Estados Unidos enfrentam o shutdown mais longo da história

O governo dos Estados Unidos chega ao 36º dia de paralisação dos serviços públicos não-essenciais. O shutdown acontece em virtude do impasse em relação ao orçamento, uma queda de braço entre o presidente americano Donald Trump e o Congresso.

Esta é a segunda paralisação ocorrida sob gestão do republicano. A primeira ocorreu em seu primeiro mandato e durou 35 dias, de dezembro de 2018 a janeiro de 2019. Desta vez, o governo paralisou em 1º de outubro e segue sem previsão para terminar.

Vislumbres de esperança

Integrantes dos partidos Democrata e Republicano permanecem em um impasse há semanas, sem sinais de um acordo, embora alguns vislumbres de esperança estejam começando a surgir.

O líder da maioria no Senado, John Thune, o principal republicano da Casa, disse que seu “instinto” lhe dizia que um possível avanço poderia estar no horizonte: “Acho que, com base na minha intuição sobre como essas coisas funcionam, estamos chegando perto de uma solução”, disse.


John Thune, líder da maioria no Senado americano (Foto: reprodução/SAUL LOEB/AFP/Getty Images Embed)


Impacto na economia

Desde o início desta paralisação, as consequências do ato sobre os americanos comuns pioraram. Milhares de funcionários federais estão sem salário e há crescentes temores de maiores impactos nas viagens aéreas em todo o país, pois cerca de 13.000 controladores de tráfego aéreo, que são funcionários do governo, estão trabalhando sem salário devido à paralisação.

Na última terça-feira (04), o secretário de Transportes, Sean Duffy, em entrevista á emissora Fox News, relatou que algumas áreas do espaço aéreo dos Estados Unidos podem ter que ser fechadas se a paralisação do governo continuar.

Os impactos também foram sentidos por americanos de baixa renda que dependem de serviços governamentais. Uma em cada oito pessoas no país depende da assistência alimentar do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP), mas apenas uma parte dessa assistência está sendo paga este mês devido à falta de financiamento.

A administração Trump havia dito inicialmente que nenhum fundo do órgão seria distribuído em novembro. Porém, um tribunal ordenou que fundos de contingência fossem usados ​​para fornecer alguma assistência às pessoas. Em resposta à decisão judicial da última segunda-feira (03), o governo Trump afirmou que retomará esses pagamentos — mas eles serão atrasados ​​e podem ser de apenas metade do valor que as pessoas normalmente recebem.


Sean Duffy, Secretário de Transportes dos Estados Unidos (Foto: reprodução/Aaron Schwartz/CNP/Bloomberg/Getty Images Embed)


Disputa partidária

Em uma entrevista à emissora CBS News, Trump continuou culpando os democratas e pediu aos republicanos do Senado que acabassem com a obstrução parlamentar para ignorar completamente os democratas. Os senadores aliados do presidente rejeitaram o pedido.

Já pelo lado dos Democratas, o MoveOn, um grupo liberal que incentivou os democratas a manterem-se firmes em suas exigências, emitiu um comunicado desencorajando os moderados do partido a negociarem um acordo com os republicanos para que tudo volte à normalidade. Katie Bethell, diretora-executiva do grupo, declarou que a culpa desta situação é do Partido republicano.

Como tudo começou

O impasse começou no dia 1º de outubro, após senadores democratas se recusarem a votar a favor de um projeto de lei de financiamento do governo. A condição seria a inclusão de uma extensão dos créditos fiscais da era Joe Biden que reduzem os custos dos planos de saúde adquiridos por meio das plataformas do Affordable Care Act (ACA).

Nos últimos dias, houve indicações de que alguns democratas e republicanos moderados estão ansiosos para negociar e encontrar um acordo antes do Dia de Ação de Graças, em 27 de novembro.

Trump vai financiar metade do valor do programa de auxilio alimentação

Donald Trump e seu governo tomaram a decisão de financiar somente a metade do auxílio-alimentação para as famílias pobres dos Estados Unidos. Esse projeto que beneficia mais 40 milhões de pessoas e existe há décadas, mas devido ao impasse no Congresso norte-americano em relação ao orçamento público, ficou sem recursos.

Oficialmente, segundo o governo, o dinheiro termina no próximo sábado (10) e os americanos já se mobilizam para que os mais vulneráveis não passem fome.

Paralisação do Congresso

O congresso americano ainda não conseguiu aprovar um orçamento, o que faz com que o governo esteja enfrentando a segunda mais longa paralisação da história. O presidente Donald Trump falou em sua rede social que não quer que os americanos fiquem sem comer e jogou a culpa para os integrantes do Partido Democrata, que se recusam a reabrir o governo. Ele ainda informou que fornecerá o financiamento para alimentação desde que o tribunal esclareça a forma legal para o dinheiro ser liberado.

Já os democratas, partido de oposição a Trump, defende um acordo provisório, que o governo financie os gastos até 21 de novembro e afirma que só aceita uma proposta caso não tenha cortes em programas sociais, como o programa de alimentos. Além disso, a oposição deseja que o governo Trump tenha reservas suficientes para 100% do programa.

Juízes federais afirmaram que o governo americano tem a obrigação moral de manter os benefícios de todos os cidadãos. Já a Casa Branca diz haver obstáculos legais que impedem o uso de fundos de emergência. O governo de Trump tem reservas.


Pessoas afetadas com o corte do programa de ajuda alimentar (Foto: reprodução/Joe Raedle/Getty Images Embed)


As consequências

Já são 31 dias e são os americanos que sofrem mais com as consequências da paralisação e ao que tudo indica o congresso não está nada próximo de uma solução. Os impactos já são sentidos em vários âmbitos, desde mesa do jantar da população até em viagens.

A cofundadora do Projeto Rooted to Rise, Jéssica Alicea, criou um projeto para arrecadar e doar comida aos vizinhos. “Eu sei o que é não ter o que comer à noite. Eu sei o que é dar comida aos meus filhos e não comer à noite. eu sei o que é garantir que, no fim do dia, meus filhos tenham tudo o  que precisam enquanto eu fico sem”, afirmou.

Os serviços essenciais como correios, segurança e controle aéreo precisam ser mantidos, mas cerca de mais de 700 mil pessoas estão trabalhando sem receber salário, incluindo 13 mil trabalhadores só na parte de controle de tráfego aéreo. Sem pagamentos, a maioria deles estão procurando trabalhos temporários. A diminuição de trabalhadores já é sentida em aeroportos de cidades como o do Texas, Flórida, Nova York e Washington, onde já estão ocorrendo atrasos e cancelamentos de voos.

Shutdown: o que é e quais os impactos para a economia brasileira

Na última quarta-feira (1º), o governo dos Estados Unidos entrou em paralisação de seus principais serviços, ato conhecido como shutdown (“desligar”, em inglês). Isso acontece quando os membros do Congresso não chegam a um acordo para aprovação do orçamento. Com isso, os serviços públicos considerados não-essenciais são paralisados e funcionários ficam tem a remuneração suspensa.

Geralmente, os shutdowns não costumam durar muito tempo – o mais longo teve duração de 30 dias, em 2019. Contudo, o ato pode afetar a economia brasileira caso se prolongue. Especialistas explicam como isso pode acontecer.

O que é

O shutdown é a paralisação de serviços públicos considerados não-essenciais. Assim como ocorre no Brasil, o orçamento precisa ser aprovado pelo parlamento. Porém, nos Estados Unidos, quando oposição e situação não chegam a um consenso antes do início do próximo ano fiscal, o resultado é a paralisação no setor público, onde são mantidos somente funcionários essenciais em departamentos que protegem a vida humana ou a propriedade

A primeira vez em que os Estados Unidos implementaram o shutdown foi em maio de 1980, durante o governo do presidente democrata Jimmy Carter. O motivo foi uma disputa orçamentária entre o Congresso e a Casa Branca, relacionada principalmente ao financiamento de programas do Departamento Federal de Comércio e Justiça. Esse primeiro shutdown durou somente um dia.


O líder da maioria no Senado, o republicano John Thune (Centro), em coletiva de imprensa após o anúncio da paralisação (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)

Motivos do impasse

O impasse atual versa sobre a lei denominada “One Big Beautiful Bill”. O texto foi aprovado pela Câmara em 19 de setembro, mas acabou rejeitado no Senado. O projeto amplia gastos em defesa e imigração, ao mesmo tempo, em que corta recursos de programas ambientais e outras prioridades democratas.

Na prática, a lei é a expansão de grande parte das medidas da lei “Tax Cuts and Jobs Act” (TCJA) de 2017. O texto inclui a manutenção dos cortes no imposto de renda de pessoas físicas, a ampliação da dedução padrão e um limite maior para a isenção do imposto sobre herança a partir de 2026.

Somado a isso, o texto cria aumentos de investimentos no setor de defesa e controle migratório. Já os gastos em programas sociais, como o Medicaid e o Supplemental Nutrition Assistance Program (SNAP), serão reduzidos, contudo, a medida será implementada somente em 2027, após as eleições de meio mandato.


Democratas protestam em favor de investimentos para o Obamacare (Foto: reprodução/Kevin Dietsch/Getty Images Embed)

Impacto no Brasil

Especialistas estudam o impacto que o atual shutdown pode acarretar a economia brasileira. O principal seria o atraso na divulgação dos indicadores econômicos, que orientam as decisões do banco central americano, como a taxa de juros.

Segundo Renato Nobile, da Buena Vista Capital, as ações atuais do presidente Donald Trump visam a desvalorização proposital do dólar. Com isso, vários bancos estão adquirindo ouro, por não enxergarem mais o dólar como uma moeda tão forte como antes.

Na última quarta-feira (1º), com o anúncio do shutdown, o preço do ouro chegou a marca de US$ 3.895,38 (cerca de R$ 20 mil) a onça (medida padrão de peso para metais).

Segundo Gabriel Mollo, analista de investimentos da Daycoval Corretora, existe a possibilidade de investidores estrangeiros encerrarem suas operações em países emergentes, como o Brasil, por conta da falta de dados para análise de riscos. Já para Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos, o dólar pode se fortalecer e pressionar a inflação interna por meio dos produtos importados.

Alguns investidores, porém, estão no aguardo da reunião entre Trump e Lula, que deve acontecer em breve. Para eles, o encontro tende a reduzir a pressão sobre o dólar e estimular a valorização da bolsa brasileira.

Impasse no Congresso paralisa parcialmente governo americano

O governo dos Estados Unidos entrou em paralisação nesta quarta-feira (1º) depois que o Congresso não conseguiu aprovar um novo projeto de orçamento para manter o financiamento federal. Com isso, parte dos serviços públicos será suspensa, enquanto outros funcionam de forma limitada. Esta é a 15ª paralisação do tipo desde 1981 e tem como ponto central a disputa por programas de assistência à saúde.

A negociação travada entre democratas e republicanos se mostrou complicada. O Partido Democrata condiciona a aprovação do orçamento à extensão de programas de saúde prestes a expirar, enquanto os republicanos, liderados pelo presidente Donald Trump, defendem que a questão do financiamento e da saúde sejam tratadas separadamente. Para os republicanos, a proposta dos democratas seria uma tentativa de pressionar o orçamento a favor de interesses políticos, especialmente com as eleições legislativas de 2026 se aproximando.

Durante o impasse, Trump afirmou que poderia adotar medidas drásticas caso o governo permanecesse paralisado, incluindo demissões em massa de servidores e interrupção de programas ligados aos democratas. A Casa Branca classificou a situação como um “shutdown democrata”, em meio à troca de acusações entre os partidos sobre quem seria responsável pela crise.


  Post da Casa Branca sobre "shutdown" (Foto: reprodução/Instagram/@whitehouse)

Serviços essenciais seguem funcionando

Com a paralisação, serviços essenciais continuam funcionando, como fiscalização de fronteiras, operações de segurança e parte do controle aéreo, mas milhares de servidores serão colocados em licença não remunerada. No setor de transporte, a Administração Federal de Aviação (FAA) anunciou que 11 mil funcionários serão afastados, enquanto 13 mil controladores de tráfego aéreo permanecerão trabalhando sem salário. A expectativa é que atrasos em aeroportos e voos sejam mais frequentes nos próximos dias.

Impactos econômicos e militares

Parques nacionais, museus federais e pontos turísticos, como a Estátua da Liberdade e o National Mall, poderão ter visitas interrompidas ou serviços limitados. Por outro lado, programas sociais como aposentadorias, benefícios de invalidez e assistência alimentar devem seguir ativos, desde que haja recursos disponíveis. O Serviço Postal também continuará operando normalmente, já que não depende do orçamento aprovado pelo Congresso.

A paralisação ainda deve impactar tribunais federais, a divulgação de dados econômicos e serviços para pequenas empresas. No setor militar, cerca de 2 milhões de soldados permanecerão em seus postos, enquanto mais da metade dos funcionários civis do Pentágono ficará em licença. A crise reforça a vulnerabilidade do governo americano diante de impasses políticos e aumenta a atenção de investidores e cidadãos sobre os próximos passos das negociações.

Megaoperação policial: Tiroteio afeta vias e transporte público no Rio de Janeiro

Nesta manhã de terça-feira (10), um momento de intensa tensão e paralisação na Zona Norte do Rio de Janeiro assustou os cariocas. Uma megaoperação da Polícia Civil no Complexo de Israel resultou em confrontos armados que forçaram o fechamento de vias importantes como a Avenida Brasil e a Linha Vermelha. O impacto se estendeu aos sistemas de transporte público, com a interrupção de trens da SuperVia e de diversas linhas do BRT, afetando diretamente a rotina da população e colocando a cidade em “Estágio 2” de atenção.

Alvo da operação

A ação tinha como principal objetivo cumprir cerca de 70 mandados de prisão contra traficantes da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), liderada por Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como “Peixão”, considerado como uma das principais lideranças do tráfico na região. O confronto teve início por volta das 6h50 da manhã, com relatos de tiros e pânico entre motoristas e passageiros que tentavam circular pela região. De acordo com informações, um motorista de ônibus, identificado como Manoel Américo da Silva, de 60 anos, e um passageiro foram baleados enquanto estavam dentro do transporte. Ambos foram socorridos, encaminhados a hospitais e estão sendo acompanhados pelas equipes médicas.

Até o momento, a operação já realizou a prisão de pelo menos 12 pessoas, incluindo a esposa de um dos traficantes. Também foram apreendidos três fuzis, granadas e coquetéis molotov. Investigações identificaram duas construções irregulares, que eram utilizadas como bases armadas com seteiras, e agora serão demolidas mediante autorização judicial.

Impacto na circulação e transporte

O fechamento simultâneo da Avenida Brasil e da Linha Vermelha provocou engarrafamentos de grande proporção em ambos os sentidos. A SuperVia informou que a rede foi atingida na altura da estação Parada de Lucas, afetando a circulação dos trens de Saracuruna, que operou parcialmente entre Central do Brasil e Penha, e entre Duque de Caxias e Gramacho, com técnicos aguardando condições de segurança para continuar com a circulação. O BRT Transbrasil também teve interrupção temporária no trecho afetado, com as linhas 60, 61 e 71 operando com intervalos irregulares.


Imagens mostram momento de tensão durante tiroteio no Rio de Janeiro (Vídeo: reprodução/YouTube/G1)

Algumas imagens estão circulando nas redes sociais, mostrando passageiros deitados no chão de ônibus e estações para se proteger dos tiros. A situação reforça o sentimento de pânico e a urgência na busca por soluções que garantam a segurança pública carioca. A Polícia Civil revelou que a facção TCP faz uso de barricadas, drones para monitoramento das forças de segurança, toque de recolher e monopólio de serviços públicos.