Diddy é transferido para prisão de segurança mínima após condenação nos Estados Unidos

O rapper e produtor americano Sean “Diddy” Combs, de 56 anos, foi transferido para o centro de detenção federal de Fort Dix, em Nova Jersey, uma prisão de segurança mínima, após ser condenado a 50 meses de prisão por transporte de pessoas com fins de prostituição. A condenação ocorreu no início de outubro de 2025, em decisão da Justiça Federal de Nova York.

Condenação e confissão pública de P. Diddy

Diddy foi considerado culpado de duas acusações baseadas na Lei Mann, que proíbe o transporte interestadual de pessoas para prostituição, mas acabou absolvido de crimes mais graves, como tráfico sexual e formação de quadrilha.


P. Diddy surge em novas imagens em presídio de Nova York (Foto: reprodução/Instagram/@g1)


Durante o julgamento, o rapper pediu desculpas às vítimas e à família, afirmando que suas ações foram “repugnantes e vergonhosas”. Chorando, disse assumir total responsabilidade por seus atos. A confissão emocionou o tribunal, mas não alterou a decisão do juiz, que considerou as provas “fortes e detalhadas”.

Vida de Diddy na prisão e próximos passos

Desde a transferência, Diddy passou a trabalhar na capela da unidade prisional e participa de um programa de reabilitação contra dependência química. Segundo o Departamento Federal de Prisões dos Estados Unidos, ele poderá reduzir parte da pena caso mantenha bom comportamento, o que pode antecipar sua liberdade para maio de 2028. Além disso, relatórios internos apontam que o músico sofreu medidas disciplinares por violar regras sobre o uso de telefone, mas segue colaborando com as atividades de ressocialização.

O caso teve grande repercussão internacional, principalmente por envolver um dos artistas mais influentes da indústria musical norte-americana. Dessa forma, a sentença foi vista como um marco por demonstrar que nenhuma celebridade está acima da lei, mesmo aquelas com carreira consolidada e reconhecimento global.

A imagem mais recente do rapper, divulgada por veículos de imprensa dos Estados Unidos, mostra um homem irreconhecível, com barba e cabelos grisalhos, aparência distante do astro que dominou o cenário do hip-hop por décadas. A nova fase de Diddy na prisão representa uma virada drástica na vida de um dos nomes mais poderosos da música mundial

Advogados de Cassie apontam falhas na condenação de Diddy

A recente decisão judicial que resultou na prisão do rapper P.Diddy reacendeu debates sobre abuso de poder e responsabilização na indústria musical. O caso, acompanhado por depoimentos e repercussões públicas, teve impacto direto na trajetória de Cassie Ventura, cuja equipe jurídica se pronunciou na última sexta-feira (3), após a sentença, destacando o peso emocional de todo o processo.

Pronunciamento dos advogados de Cassie Ventura

Após a condenação do rapper e empresário Sean “Diddy” Combs a quatro anos e dois meses de prisão, a equipe jurídica da cantora e ex-namorada do rapper Cassie Ventura, divulgou uma nota oficial sobre o caso. O artista foi sentenciado por duas acusações de transporte para fins de prostituição, conforme a Lei Mann, legislação norte-americana que criminaliza esse tipo de conduta interestadual.

Os advogados de Ventura afirmaram que a decisão representa um avanço no reconhecimento das violações cometidas, mas ressaltaram que a sentença “não repara os danos emocionais e psicológicos” sofridos pela cantora. Segundo o comunicado, o veredito reconhece o impacto do caso na vida de Cassie e de outras possíveis vítimas.


Advogados de Cassie reagem à sentença do rapper (Video:Reprodução/YouTube/@enews)

Durante o julgamento, a ex-companheira de Diddy atuou como testemunha principal, relatando episódios de controle, coerção e agressões físicas e psicológicas atribuídas ao rapper. O tribunal considerou esses depoimentos essenciais para a condenação em duas das cinco acusações apresentadas, enquanto outras denúncias, como tráfico sexual e associação criminosa, foram rejeitadas pelo júri.

Decisão judicial e justificativas da sentença

O juiz federal responsável pelo caso, Arun Subramanian destacou, durante a audiência em Manhattan, que o músico “prejudicou irreparavelmente duas mulheres” e manteve os abusos por mais de uma década, utilizando sua influência e recursos financeiros para silenciar as vítimas. Além da pena de prisão, o magistrado impôs uma multa de US$ 500 mil, valor máximo previsto pela legislação.

Combs, que já estava preso preventivamente desde setembro de 2024, reconheceu parte dos abusos em sua fala final. Em lágrimas, pediu desculpas à família e às vítimas, alegando problemas com drogas e saúde mental. O juiz, no entanto, considerou o discurso insuficiente e manteve a pena como forma de responsabilização.

A condenação marca um ponto de inflexão na carreira do rapper de 55 anos, antes considerado um dos nomes mais influentes da música norte-americana , agora associado a um dos casos mais emblemáticos de abuso e poder na indústria cultural.

Possibilidade de perdão a Diddy é analisada por Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está considerando seriamente conceder um perdão presidencial ao rapper SeanDiddy Combs, que enfrenta condenação por transportar pessoas para fins de prostituição. Apesar de ainda não haver uma decisão formal, a possibilidade ganhou força nos bastidores da Casa Branca, onde fontes afirmam que o caso está sendo avaliado com atenção.

Trump vai olhar os fatos

Trump admitiu publicamente que não recebeu nenhum pedido oficial para o indulto, mas reconhece que a ideia tem circulado entre aliados de Combs. Em entrevista na Casa Branca, o chefe de estado americano, afirmou que “certamente olharia os fatos se achasse que alguém foi maltratado, gostando de mim ou não”, explicando que não seria uma questão de preferência pessoal, mas de justiça.

Julgamento de Diddy

O julgamento de Diddy em Nova York teve início em maio de 2025, no Tribunal Distrital do Distrito Sul de Nova York. Em 2 de julho, o júri o absolveu de acusações graves, como tráfico sexual e conspiração de organização criminosa, mas o condenou em duas acusações de transporte para fins de prostituição, com base na Lei Mann. A pena máxima prevista por cada conduta pode chegar a até dez anos de prisão, e a sentença deverá ser oficialmente proferida em outubro de 2025.

Apesar da condenação parcial, especialistas jurídicos ressaltam que um perdão presidencial pode ser concedido a qualquer momento—mesmo antes da sentença—o que colocaria Combs em liberdade quase imediatamente. Essa possibilidade tem gerado polêmica, inclusive entre outras figuras públicas do rap. O rapper 50 Cent, por exemplo, se posicionou publicamente contra o indulto, declarando que tentará convencer Trump a não concedê-lo.

Na entrevista, Trump também afirmou que não mantém contato com Combs há anos e que o relacionamento entre eles se esfriou quando entrou na política. “Ele gostava muito de mim, mas acho que, quando me candidatei, esse relacionamento acabou”, comentou o presidente.


Entrevista de Trump falando sobre perdão presidencial a Diddy (video;reprodução/Instagram/@metropoles)

E reforçou que independentemente de qualquer relação, sua decisão seria baseada nas circunstâncias do caso e não em lealdade pessoal.

O cenário político e cultural alimenta o debate sobre o uso do poder de clemência presidencial. Os comentários recentes de Trump ocorrem no contexto de um histórico de concessões polêmicas, como indultos previamente dados a celebridades e figuras ligadas à sua base de apoio. A possibilidade de um perdão a Combs, caso concretizada, poderia destacar ainda mais a polarização entre defensores da pena como forma de justiça e os que argumentam por uma revisão de possíveis excessos no sistema judicial.

P. Diddy terá conhecimento de sua sentença no dia 3 de outubro

Condenado por transportar mulheres à prostituição em encontros sexuais com uso de drogas, Sean P. Diddy receberá sentença no dia 3 de outubro. O Juíz federal foi quem decidiu e marcou a data, segundo informações da Reuters.
O responsável pelo caso, o juiz distrital Arun Subramanian, foi quem tomou a decisão atendendo ao pedido do advogado de defesa do rapper, Marc Agnifilo. A data foi aprovada pelos oficiais da condicional e os promotores do caso que acontece em Manhattan.

P. Diddy na festa do Oscar em 2018 (Foto:Reprodução/John Shearer/Getty Images Embed)

Absolvido das acusações mais graves

Preso na penitenciária do Brooklyn desde quando foi detido em setembro do ano passando, P. Diddy foi julgado, porém, absolvido de acusações mais graves. O Julgamento, que aconteceu na última quarta-feira (02), teve júri inocentando o rapper de acusações relacionadas a tráfico sexual e extorsões, que poderiam o levar a prisão perpétua. Contudo, ele foi julgado como culpado de duas acusações por transportes para fins de prostituição contra suas ex-namoradas Cassie Ventura e Jane.
O Julgamento repercutiu nas redes sociais. Diddy se manifestou emocionado, agradecendo aos jurados, além disso, sua família e defesa choraram e celebraram a absolvição dos crimes mais graves. Fãs se manifestaram na porta do tribunal satisfeitos com o resultado e até usaram Óleos de bebê, objeto polêmico envolvido no caso.

Pedido de fiança negado

O advogado de Diddy havia tentando um pedido de liberdade provisória com pagamento de fiança fixada no valor de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5 milhões). O cantor seguirá detido até sua sentença final ser determinada, e prisão pode chegar a 20 anos, mas depende da decisão do juíz.
A Interpretação da promotoria alegava que Diddy forçou as duas ex-companheiras a terem relações sexuais com profissionais do ramo sem consentimento, e que ele ainda contava com a ajuda de funcionários da sua equipe.
Conforme as diretrizes federais, a pena para os crimes que condenam o rapper podem variar entre 51 a 63 meses de prisão. A defesa já mantém a ideia de que as mesmas regras indicariam uma pena de até 2 anos. O juíz, porém, não é obrigado a seguir esses parâmetros e pode adotar uma pena diversa. A defesa ainda pode optar por fazer um pedido de anulação da condenação.

Fãs de P. Diddy celebram com óleo de bebê após decisão judicial parcial

Nesta semana, fãs de P. Diddy protagonizaram uma cena inusitada na porta de um tribunal nos Estados Unidos. Após o arquivamento de uma das acusações contra o rapper, os admiradores se reuniram para comemorar a decisão de forma nada convencional: com danças, gritos e óleo de bebê. A manifestação performática aconteceu diante de diversas câmeras e repercutiu fortemente nas redes sociais.

A esperança cresce entre os fãs

A decisão judicial que motivou o protesto favorável ao cantor foi interpretada como uma espécie de “inocência parcial”, já que ainda existem outras acusações em andamento contra Sean Combs, nome de batismo do artista. Apesar disso, os fãs viram no arquivamento um sinal de esperança e aproveitaram para expressar apoio com bom humor e provocação.

A escolha do óleo de bebê como símbolo da celebração foi uma referência direta às denúncias que citam o uso desse produto em práticas sexuais abusivas. A provocação pareceu proposital, e os participantes não esconderam a intenção de ironizar as investigações em curso.

Protesto performático divide opiniões nas redes sociais

Em vídeos que circulam nas plataformas digitais, é possível ver fãs de todas as idades dançando, cantando e se cobrindo com óleo de bebê em frente ao tribunal. Alguns usavam cartazes com frases como “Inocente até que se prove o contrário” e “Diddy é rei”. Outros simplesmente gritavam palavras de apoio enquanto se jogavam no chão escorregadio.


Fãs de P. Diddy jogam óleo de bebê uns nos outros após rapper ter sido absolvido das acusações (Vídeo: reprodução/X/@nrlfilho)

A performance, no entanto, gerou polêmica. Enquanto uma parte da internet considerou a ação criativa e bem-humorada, outra criticou o gesto como insensível, principalmente diante das acusações graves que ainda pesam contra o artista. Casos envolvendo abuso sexual e violência doméstica ainda estão sob investigação, inclusive um vídeo de segurança vazado recentemente mostrando Diddy agredindo sua ex-namorada, Cassie Ventura.

Mesmo sem se pronunciar sobre o protesto de seus fãs, o rapper continua sendo figura central nos noticiários americanos. A repercussão da manifestação mostra que, apesar das controvérsias, Diddy ainda conta com uma base fiel de seguidores dispostos a defendê-lo com originalidade e provocação.

Defesa de P. Diddy solicita soltura do rapper, mas pedido é negado

A defesa de Sean Combs, mais conhecido como “P. diddy”, fez um pedido ao juiz responsável pelo caso para que o magnata pudesse esperar sua sentença em liberdade. O rapper polêmico está preso há dez meses e possuía duas acusações de tráfico sexual, uma de conspiração para extorsão e duas de transporte para prostituição, sendo declarado culpado somente por estas duas últimas acusações, em audiência nesta quarta-feira (2).

Pedido da Equipe de P. Diddy

Em carta ao juiz, a equipe de defesa do rapper escreve as condições que P. Diddy seguiria para aguardar sua sentença em liberdade. Uma das propostas seria o pagamento de uma fiança de US$ 1 milhão, assinados por Combs, a sua mãe, irmã e mãe da primeira filha do empresário.

O documento também prometia a entrega do passaporte de Combs à justiça e a permissão de viagens às regiões de Nova York, Nova Jersey, Flórida e Califórnia, locais em que o rapper possui casas e que poderá se reunir com advogados e comparecer ao tribunal.


 Marc Agnifilo e Tery Geragos, chefe e integrante da equipe de defesa, respectivamente (Foto: reprodução/Angela Weiss/Getty Images Embed)

Além da carta, a defesa de P. Diddy argumenta que após ter sido inocentado da maioria das acusações, o empresário cumpre uma sentença mais branda, podendo ser liberado ao seguir condições acordadas, como as mencionadas no documento enviado por eles.

Declarado como culpado pelas duas acusações de transporte para prostituição nesta quarta-feira (2), o rapper que já está preso há mais de sete meses, poderia esperar sua pena fora da cadeia.  “O Sr. Combs já está preso há 10 meses. Sua exposição à pena — que respeitamos plenamente e não buscamos minimizar de forma alguma — é de fato baixa, assim como qualquer risco de fuga”, diz a defesa na carta.

Juiz nega pedido

Durante a audiência voltada para a resposta ao pedido da defesa de P. Diddy, o juiz Arun Subramanian recusou o pedido de fiança.  Segundo o juiz, não há motivo para liberação, ainda mais após atitudes e falas violentas de Combs ao decorrer do processo.


Juiz Arun Subramanian responsável pelo caso (Foto: reprodução/Tom Williams/Getty Images Embed)

Subramanian cita como exemplo de insensibilidade e violência o posicionamento da defesa do rapper durante o julgamento sobre as agressões contra Cassie e Jane, antigos relacionamentos de P. Diddy, e a conduta de Combs durante as buscas em sua casa, o que “Isso evidencia um desrespeito ao Estado de Direito e uma propensão à violência”, completou o juiz.

Além da negativa para o pedido de soltura, uma possível data para divulgação da sentença do empresário foi proposta na audiência. A nova sessão seria dia 3 de outubro às 11h, pelo horário de Brasília, mas o juiz se mostrou solícito para antecipar a data de sentença a pedido da defesa.

P. Diddy se recusa a depor e julgamento entra na reta final em Nova York

O rapper e empresário Sean “P. Diddy” Combs está próximo de conhecer o desfecho de um dos julgamentos mais midiáticos dos últimos tempos. O processo federal, em curso em Nova York, teve mais um capítulo decisivo nesta terça-feira (24), quando a promotoria concluiu a apresentação de provas, encerrando uma fase marcada por fortes acusações e mais de 30 testemunhas ouvidas.

Diddy, que responde por crimes como tráfico sexual, extorsão, sequestro e incêndio criminoso, optou por não prestar depoimento, nem apresentar testemunhas de defesa. Segundo o juiz Arun Subramanian, a escolha de não se manifestar foi feita de forma voluntária pelo réu.


Mãe de P.Diddy se dirigindo ao julgamento do filho (Foto: reprodução/John Lamparsk/Getty Imagens Embed)

Fotos e relatos

Entre as provas reunidas pela promotoria estão mensagens de texto, fotos, registros bancários, documentos de hospedagens e depoimentos contundentes, como os da cantora Cassie Ventura e do rapper Kid Cudi.

De acordo com relatos, algumas cenas descritas no tribunal envolviam quartos de hotel completamente destruídos, garrafas de bebida espalhadas, lençóis ensanguentados e vestígios de óleo corporal, elementos usados para ilustrar a suposta brutalidade de encontros sexuais organizados por Diddy.

A acusação afirma que mais de cem pessoas foram vítimas de um esquema criminoso mantido ao longo de anos, com envolvimento de sua equipe pessoal e segurança. A defesa de Diddy afirma que as evidências levantadas pela promotoria são insuficientes e solicita ao juiz do caso para retirar as acusações antes que o júri tome a sua decisão.

Atrasos

O julgamento sofreu alguns atrasos nas últimas semanas devido a contratempos com membros do júri, incluindo um jurado que foi substituído por prestar informações conflitantes e outro que teve problemas de saúde.

Apesar disso, o juiz mantém sua meta de concluir o julgamento até 4 de julho. Com a finalização das etapas de provas, as alegações finais da promotoria e da defesa estão marcadas para quinta-feira (26). Já as deliberações do júri devem começar na segunda-feira (30).