Novas testemunhas depõem em caso do rapper P.Diddy

O rapper está sendo julgado há quase um mês, júri teve acesso a mensagens privadas de Diddy com a ex-namorada

21 jun, 2025
Rapper P.Diddy | Reprodução/Paras Griffin/Getty Images Embed
Rapper P.Diddy | Reprodução/Paras Griffin/Getty Images Embed

O julgamento do rapper Sean “Diddy” Combs segue após quase um mês, quando começou em maio, e, nesta sexta-feira (20), o júri ouviu novas testemunhas interrogadas. A expectativa é que até a próxima quinta-feira (25) sejam apresentadas as alegações finais.

Mensagens do cantor com sua ex-companheira Cassie Ventura foram analisadas pelo júri. Nelas, a mulher falava sobre ter “medo” quando Diddy ficava com raiva e que se sentia como uma “prostituta” para ele: “Você me arrastou pelo corredor e me puxou pelo cabelo. […] Eu sou impulsiva e eu sempre me desculpo, mas isso não quer dizer que eu não te amo”, escreveu Ventura. Em outras mensagens, Diddy diz a ela que outras mulheres “fariam de tudo” para estar no lugar que ela estava.

Novas testemunhas no caso Diddy

Além disso, o agente Joseph Cerciello, da Homeland Security Investigations, e Brendan Paul, ex-assistente do rapper, também foram interrogados. Eles trouxeram novas informações, inclusive sobre como funcionava o esquema da compra de drogas para as festas do rapper, as famosas “Freak Offs”, que envolviam atos sexuais.


Sean "Diddy" Combs e Cassie Ventura (Foto: reprodução/Jeff Kravitz/Getty Images Embed)

Brendan Paul informou que nunca esteve presente nos quartos de hotéis do cantor, então não sabe sobre atividades ilegítimas que o mesmo poderia praticar dentro deles. Entretanto, o ex-assistente de Combs disse que via o rapper usar drogas, como cocaína, ecstasy e maconha, e que às vezes parecia estar chapado. Paul alegou que transportava apenas pequenas quantidades desses narcóticos, e que comprava as drogas com um antigo assistente de Diddy, Phillip Pines.

Nesse último testemunho, também foi apresentado ao júri uma situação em que Diddy reservou diárias de hotel com um nome falso, “Joseph Chavez”. Uma cobrança de US$ 3.750 (ou cerca de R$ 20.690 na cotação atual) foi feita por conta de móveis danificados. Os documentos foram analisados por Joseph Cerciello, que depôs no tribunal e trouxe essas informações. Segundo ele, havia fluidos corporais manchando o piso de madeira e os móveis.

Cronograma do julgamento

Os promotores e a defesa do rapper afirmam que pretendem encerrar o caso até a próxima quarta-feira, tendo uma alegação final feita pelo juiz no dia seguinte. Alterações podem ser feitas de acordo com novas manifestações das partes.

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