Governo anuncia campanha nacional para combater o Aedes aegypti

O Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (3) a nova campanha nacional de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O plano de ação prevê um investimento federal de R$183,5 milhões voltado à prevenção e controle das arboviroses em todo o país.

Durante o anúncio, também foi divulgado que o Dia D da Dengue de 2025 acontecerá neste sábado (8), mobilizando estados e municípios em ações de conscientização e eliminação de focos do mosquito. Além disso, o governo federal destacou a ampliação da produção da vacina contra a dengue como uma das prioridades da estratégia nacional.

Brasil reduz casos de dengue

Em 2025, o Brasil contabiliza cerca de 1,6 milhão de casos prováveis de dengue, segundo o Ministério da Saúde. O número representa uma redução de 75% em comparação ao mesmo período de 2024, refletindo os esforços de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti.


Distribuição de vacinas contra a dengue (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)


Segundo o 3º Levantamento Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), 30% dos municípios brasileiros estão em alerta para dengue, chikungunya e Zika. As maiores incidências foram registradas nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, com destaque para Mato Grosso do Sul, Ceará e Tocantins. O levantamento analisou 3.223 cidades entre agosto e outubro deste ano.

Tecnologia no combate à dengue

Em uma missão que promete aliviar o sofrimento de milhões de brasileiros, o ministro da Saúde visitou a China em outubro para reforçar a parceria com a WuXi Biologics. O objetivo é acelerar a produção em larga escala da vacina contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan, um marco da ciência nacional.

Para intensificar o combate à dengue, o governo vai expandir o uso de tecnologias de controle vetorial, como as Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDL), a técnica do inseto estéril e a borrifação residual com inseticida de longa duração dentro das residências — medidas que ajudam a reduzir a transmissão do vírus.

Mas a prevenção também depende do envolvimento da população. Atitudes simples no dia a dia fazem diferença: instalar telas nas janelas, usar repelente, eliminar recipientes com água parada, vedar caixas d’água e manter calhas e ralos limpos. Participar das campanhas do SUS fortalece a rede de proteção coletiva contra o mosquito.

OpenAI entra na liga dos gigantes: US$ 500 bilhões e um novo jogo com a Microsoft

A inteligência artificial acaba de ganhar um novo marco financeiro, e simbólico. A OpenAI, criadora do ChatGPT, atingiu uma avaliação de meio trilhão de dólares após fechar um novo acordo de cooperação com a Microsoft. Mais do que um número impressionante, o movimento indica que a empresa quer deixar de ser uma “startup visionária” e assumir de vez o papel de potência corporativa global.

Do laboratório à bolsa de valores

Desde sua fundação em 2015, a OpenAI sempre carregou uma dualidade curiosa: nasceu como uma organização sem fins lucrativos, mas se transformou na empresa que mais monetizou a corrida da IA. O novo acordo com a Microsoft reestrutura a companhia como uma Public Benefit Corporation (PBC), um modelo híbrido que busca equilibrar lucro e propósito público.

Na prática, isso significa mais liberdade para captar investimentos, firmar contratos e expandir produtos — sem abrir mão, ao menos no papel, do compromisso ético com o desenvolvimento responsável da inteligência artificial.

Microsoft, o braço direito (e esquerdo)

A relação entre OpenAI e Microsoft continua próxima, mas com novos contornos. A gigante de Redmond passa a deter uma fatia de 27% da nova holding da OpenAI, um número que traduz não só investimento, mas também dependência mútua.


Imagem editada mostrando a parceria das duas empresas (Foto: reprodução/X/@zealbori)

De um lado, a OpenAI ganha acesso garantido a uma das infraestruturas de computação mais poderosas do planeta, o Azure. De outro, a Microsoft consolida sua posição como guardiã e parceira estratégica da empresa que dita o ritmo da revolução da IA generativa.

A nova avaliação de mercado da OpenAI a coloca em um seleto grupo de gigantes como Meta, Tesla e Nvidia. Mas há quem veja o número como mais um gesto de confiança do que uma medição exata de valor. O faturamento da empresa ainda não acompanha esse patamar, mas a percepção de que ela está na dianteira da corrida pela “inteligência geral artificial” (AGI) faz investidores aceitarem pagar caro por um pedaço do futuro.

Desafios: poder, ética e velocidade

O desafio agora é equilibrar a força tecnológica com responsabilidade. À medida que a IA se torna onipresente, em escolas, empresas, governos, a OpenAI se vê pressionada a provar que consegue inovar sem atropelar fronteiras éticas.

Internamente, a mudança de estrutura também levanta perguntas: quem manda, afinal? O conselho de ética? Os investidores? A Microsoft? O CEO Sam Altman, que há meses vem se equilibrando entre genialidade e pragmatismo, precisará mostrar que a nova OpenAI não é apenas mais rica, mas também mais estável.

O novo eixo do poder em IA

O acordo sela uma nova fase da indústria. Se o Google dominou a busca, a Apple o design e a Amazon o e-commerce, a OpenAI quer dominar a inteligência, o motor invisível que vai mover todos os outros setores.

Com 700 milhões de usuários semanais e presença em praticamente todos os ramos corporativos, a empresa se consolida como o padrão de referência da IA global. E, com o aval da Microsoft, passa a ter fôlego para disputar território com Nvidia, Anthropic e até o próprio Google DeepMind.

Mais que uma empresa, um sinal de época

A valorização da OpenAI a US$ 500 bilhões não é apenas sobre capital. É sobre a mudança de eixo da economia mundial, do petróleo e dos semicondutores para os modelos de linguagem e a capacidade de aprender.

A nova OpenAI nasce mais poderosa, mais vigiada e mais cobrada. E talvez seja justamente essa combinação que definirá a próxima década da tecnologia.

Fluminense aposta em leilão de R$ 10 milhões para aliviar dívidas e fortalecer caixa

O Fluminense decidiu transformar um dos maiores desafios de sua gestão, as dívidas trabalhistas, em uma oportunidade de reorganização financeira. O clube elaborou um plano que prevê um leilão judicial no valor de R$ 10 milhões, com o objetivo de reduzir parte dos débitos acumulados ao longo dos últimos anos.

A operação faz parte do Regime Centralizado de Execuções (RCE), programa que permite aos clubes quitar pendências trabalhistas de forma controlada e supervisionada pela Justiça. O Tricolor destina atualmente cerca de R$ 1,3 milhão por mês a esse fundo, além de uma parcela anual extra de R$ 4,8 milhões.

Dividindo para pagar mais rápido

O plano do Fluminense será executado em duas etapas:

Na primeira, serão liberados R$ 5 milhões para credores com valores de até R$ 1 milhão; Na segunda, outros R$ 5 milhões irão para credores com dívidas maiores, desde que aceitem um desconto mínimo de 30% no valor devido.


Imagem de matéria sobre leilão do Fluminense (Foto: reprodução/x/@nevesmarcello)

A ideia é atrair adesão de quem deseja receber rapidamente, mesmo com abatimento, e assim reduzir de forma significativa o passivo total, estimado em cerca de R$ 55 milhões.

Um passo estratégico para o futuro

Mais do que apenas uma medida contábil, o leilão é visto internamente como um movimento simbólico de responsabilidade e reconstrução. Após anos de desequilíbrio financeiro, o clube tenta mostrar solidez diante do mercado, da Justiça e de seus próprios torcedores.

O projeto foi bem recebido por representantes do Ministério Público do Trabalho e por parte dos credores, que enxergam na proposta uma alternativa viável de recebimento rápido e transparente.

Apesar do otimismo, o caminho ainda é longo. Mesmo com o leilão, a dívida tricolor continuará alta e exigirá rigor orçamentário para não comprometer investimentos esportivos. Ainda assim, especialistas apontam que o modelo adotado pelo clube é um sinal positivo de maturidade administrativa, especialmente em um cenário em que muitos times brasileiros ainda enfrentam desorganização financeira e atrasos judiciais.

Um novo Fluminense fora de campo

Enquanto o elenco luta dentro das quatro linhas, a diretoria tenta vencer um outro tipo de partida: a das finanças. Se conseguir executar o plano com sucesso e manter o equilíbrio entre as receitas e o pagamento de dívidas, o Fluminense poderá abrir uma nova fase de estabilidade, mostrando que é possível conciliar tradição, competitividade e gestão responsável.

Dubai Internet City: conglomerado tecnológico atrai startups ao redor do mundo

A cidade de Dubai, um dos sete emirados que formam os Emirados Árabes Unidos, tem se destacado ao longo dos anos no que tange à infraestrutura e, agora, no setor de tecnologia. A cidade possui um conglomerado tecnológico formado pelo Grupo Tecom que tem atraído investidores do mundo inteiro, incluindo brasileiros.

A Dubai Internet City (DIC) é um destes dez distritos de negócios localizados na região. O número de empresas estabelecidas aumentou em 10%, com mais de 30 mil profissionais somente no primeiro semestre de 2024. Grandes multinacionais, como a Oracle e o Google, também marcam presença no conglomerado.

Investimento em infraestrutura

No GITEX Global, evento de tecnologia realizado periodicamente em Dubai, o diretor-geral da Dubai Internet City, Ammar Al Malik, disse que o conglomerado realiza investimentos em infraestrutura visando oferecer um ambiente propício para negócios.

O executivo destaca que a diversidade dos distritos é um dos principais diferenciadores da estratégia da cidade. Cada um é projetado para atender a setores específicos, que vão desde tecnologia e mídias até ciências da vida e design. O objetivo do Grupo Tecom é posicionar Dubai entre as três economias urbanas mais influentes do mundo até 2033.


Entrevista de Ammar Al Malik, Diretor Executivo da Dubai Internet City (Vídeo: reprodução/X/@DIC_Community

Como atrair investidores

A Dubai Internet City aposta em zonas francas que oferecem benefícios como incentivos fiscais e licenças simplificadas. Isso significa que, quanto maior for a dedução ou redução de impostos, maior será o investimento e, com isso, a geração de empregos, entre outros fatores.

Graças a esta iniciativa, ocorre a expansão das empresas no local. Isso faz com que Dubai se estabeleça como um dos pilares do futuro econômico e tecnológico da região.

Brasileiros aproveitam oportunidade

Não somente garnes multinacionais têm aproveitado a oportunidade para fazer parte da Dubai Internet City. O conglomerado também abriga brasileiros que resolveram investir pesado em inovação e tecnologia.

A 77 Innovation Labs é um exemplo disso. A empresa foi fundada em fevereiro de 2024 por Raffaela Loffredo e Patrick Carneiro, possuindo filiais em São Paulo e Dubai, e oferece cursos, consultoria e serviços de pré-auditoria em blockchain. Os empresários decidiram seguir para o mundo árabe em virtude do investimento que já existe no local em ecossistemas de blockchain.

Guiada pela sua agenda D33, Dubai pretende duplicar o tamanho da sua economia e posicionar-se entre as três principais cidades globais. O seu objectivo é aumentar o comércio externo do Dubai para mais de 6 biliões de dólares nos próximos 10 anos.

CEO da Apple decide ampliar seu investimento em território chinês

O CEO da Apple, Tim Cook, se reuniu com o Ministro de Tecnologia chinês, Li Lecheng, na última quarta-feira (15). Na ocasião, declarou que a companhia ampliará seu investimento no país. Além disso, o ministro declarou que o governo pretende promover um ambiente de negócios favorável para empresas estrangeiras.

O principal motivo da postura de Cook seria a sobrecarga de tarifas impostas à China pelo presidente americano Donald Trump. A companhia contribui significativamente para a geração de emprego por meio de seus fornecedores e produz a maioria de seus iPhones no país.

Visita proveitosa

Tim Cook se encontrou com Li Lecheng em uma visita proveitosa e que resultará em grandes investimentos. Em um comunicado emitido pela pasta, ambas as partes “trocaram opiniões sobre o desenvolvimento dos negócios da Apple na China e o fortalecimento da cooperação na área de informação eletrônica”.

O ministro solicitou reiteradamente que a Apple trabalhe em estreita colaboração com fornecedores locais, enquanto o CEO da Apple disse que a empresa aumentará a cooperação com o país asiático. A China é o maior mercado da Apple fora dos Estados Unidos.


Li Lecheng, Ministro da Tecnologia, se reúne com o CEO da Apple, Tim Cook, em Pequim (Foto: reprodução/X/@globaltimesnews

Investimentos diversificados

Embora tenha diversificado sua cadeia de fornecimento fora da China nos últimos anos, incluindo o aumento das operações de celulares na Índia, a Apple ainda fabrica a maioria dos iPhones no país com a ajuda do Foxconn Technology Group e da Luxshare Precision Industry Co. Contudo, para diminuir sua dependência chinesa, a companhia também está ampliando investimentos em outros países asiáticos, como o Vietnã.

Mesmo com a guerra tarifária entre Estados Unidos e China, a Apple anunciou recentemente o investimento de cerca de US$ 600 bilhões no mercado americano pelos próximos quatro anos. Em agosto, Cook presenteou Trump com uma placa personalizada, fabricada nos Estados Unidos, montada em um suporte de ouro 24 quilates, em comemoração ao “Programa de Manufatura Americana” da Apple, após anunciar que a empresa investiria mais US$ 100 bilhões na fabricação nacional.

Elon Musk investe US$ 20 bilhões em sua nova startup de inteligência artificial

O bilionário Elon Musk, além de ser possuir as empresas Space X e Tesla, fundou em março deste ano, a sua startup de inteligência artificial, a xAI Holdings. E para competir no mercado, o empresário decidiu investir pesado no setor.

Segundo informações divulgadas pelo portal Bloomberg, a empresa multinacional Nvidia investirá US$ 2 bilhões do montante previsto por Musk. A companhia é responsável pela fabricação de unidades de processamentos gráficos e sistema de unidade de chips para computadores.

Investimento pesado

A manobra de Elon Musk para investimento em inteligência artificial está sendo vista como uma das mais audaciosas da história. O enorme esforço de financiamento, que inclui capital e dívida, sublinha a ambição da xAI de fortalecer a sua infraestrutura de IA e competir com gigantes da indústria como a OpenAI.

No total, os valores serão divididos em aproximadamente US$ 7,5 bilhões em capital próprio de Musk e até US$ 12,5 bilhões em dívida por meio de uma sociedade anônima. E esta sociedade anônima comprará os processadores da Nvidia diretamente e os arrendará para a xAI por cinco anos, com a dívida garantida pelas próprias GPUs, e não por ativos corporativos.

Os fundos serão usados ​​principalmente para adquirir os chips avançados de inteligência artificial da Nvidia para o próximo data center Colossus 2 da xAI, localizado em Memphis, estado americano do Tennessee.

O supercomputador Colossus 1 já está em operação, com cerca de 200 mil chips da Nvidia, sendo este o centro da Grok, a inteligência artificial utilizada no X (antigo Twitter). O objetivo de Musk com Colossus 2 é que ele possua aproximadamente 500 mil chips, chegando futuramente a marca de 1 milhão.

Para suprir o altíssimo consumo de energia do supercomputador, o empresário planeja construir uma mega usina, com capacidade para gerar o equivalente a 1 gigawatt de eletricidade. O valor é capaz de abastecer aproximadamente 800 mil casas.


Elon Musk e o fundador da Nvidia, Jensen Huang (Foto: reprodução/X/@DimaZeniuk)

Outros investidores

Com o grande investimento de Musk no mercado de inteligência artificial, outras empresas demonstraram interesse. A Apollo Global Management e a Diameter Capital Partners decidiram participar da parcela da dívida, com a Valor Capital liderando a parte de investimento.

Esse modelo permite que os investidores sejam reembolsados ​​ao longo do tempo, ao mesmo tempo, em que transfere o risco de depreciação do balanço patrimonial da xAI, um alívio crucial para uma empresa que está queimando caixa em um ritmo histórico. Analistas do setor observaram que a estrutura poderia se tornar um modelo para outros projetos de inteligência artificial com alto consumo de capital.

Novos tratamentos para distúrbios cerebrais podem ser eficazes para 150 milhões de pacientes

Uma empresa de desenvolvimento de medicamentos, a Axsome Therapeutics, está com cinco produtos em fase de desenvolvimento com grande potencial para ajudar pessoas com depressão, TDAH ou Alzheimer, condições que atingem cerca de 150 milhões de estadunidenses. No mercado, a Axsome tem três remédios disponíveis e calcula-se US$ 16,5 bilhões (cerca de R$ 87,94 bilhões) em vendas no pico de seu portfólio atual na área de saúde.

Harriot Tabuteau, fundador da empresa em 2012, decidiu concentrar as produções para tratamentos de distúrbios cerebrais, tratamentos estes que são notoriamente difíceis, seja pelo desenvolvimento em si ou até na eficácia entre os pacientes, que reagem de múltiplas formas diferentes a medicamentos diversos.

Sobre a empresa

O nome da Axsome vem de duas partes de uma célula nervosa, o “axônio” e o “soma”. Apelidada carinhosamente de “o armário de vassouras” em seus primórdios, a empresa não passava de uma pequena sala sem janelas e três mesas no Rockefeller Center, em Nova York onde Harriot decidiu usar sua formação médica misturada ao investimento em startups de biotecnologia.

Embora ainda não seja lucrativa, com um prejuízo líquido registrado em US$ 247 milhões (em conversão, 1,31 bilhão de reais), a Axsome além de ser negociada na Nasdaq (índice de mercado de ações) com o valor de mercado de US$ 6,1 bilhões (ou R$ 32,51 bilhões) a companhia pode chegar nas 25 maiores farmacêuticas do mundo em receita se os lucros correrem conformem o planejado junto a aprovação dos medicamentos pela versão estadunidense da Anvisa, a Food and Drug Administration (FDA) entre este ano até 2028.

Vale ressaltar que apenas uma média de 25% de medicamentos consegue bons resultados nos testes da Fase III avançando no processo da FDA.


Logotipo da Asxome Therapeutics (Foto: reprodução/Asxome Therapeutics)

Estratégias

A Axsome começou construindo um portfólio e não apenas centralizando em um medicamento como a maioria das biotechs, já que Harriot acreditava que reduziria o risco de um fracasso isolado. Recusando a terceirização de testes clínicos, a produção foi feita em uma forma mais barata, em uma média de 30% a 50% menos do que o valor comum, assim, quando um ensaio de um medicamento acabava, a equipe de pesquisadores passava imediatamente para o próximo.

Com o lançamento do Auvelity, o primeiro grande medicamento da empresa, a Axsome recebeu aprovação da FDA em agosto de 2022. Feito para tratamentos para transtorno depressivo, o Auvelity fez as ações dispararem 65% em apenas uma semana, tornando a empresa avaliada em US$ 3 bilhões, o que daria cerca de R$ 15,99 bilhões de reais.

No mesmo ano da aprovação, a Axsome adquiriu um medicamento chamado Sunosi, feito para tratamentos de sonolência excessiva diurna em pessoas com narcolepsia ou apneia do sono. A companhia recuperou o valor da compra e mais um pouco, que chegava nos US$ 53 milhões (ou R$ 282,5 milhões).


Medicamento Auvelity, para transtornos depressivos (Foto: reprodução/Everyday Health)

O Fundador

Tabuteau nasceu no Haiti e mudou-se para o Upper East Side, em Manhattan aos nove anos de idade com seus pais adotivos. Em sua terra natal ao lado da mãe biológica e da irmã, Harriot enfrentava dificuldades físicas, nutricionais e emocionais de todo tipo.

Ele formou-se em biologia molecular e bioquímica em Wesleyan e depois chegou à Escola de Medicina de Yale para tornar-se neurocirurgião. Porém, desistiu do cargo e optou pelo banco de investimentos em saúde do Goldman Sachs.

Duas décadas no mercado financeiro, Tabuteau começou a desenvolver suas próprias teorias enquanto observava empresas de biotecnologia fracassando ou alcançando sucesso pelas posições na Wall Street. Harriot acredita que mesmo sendo uma empresa pequena em tamanho, a ambição pode levar a Axsome para patamares enormes, além de ajudar pacientes com seus medicamentos.

Queda do dólar para R$ 5,29 pode impulsionar investimentos em tecnologia no Brasil

A recente queda do dólar para R$ 5,29 não é apenas resultado da expectativa de corte de juros nos Estados Unidos. O movimento também reflete mudanças estruturais nos cenários econômicos interno e externo, com potencial para mexer diretamente no mercado de tecnologia. Para startups, empresas de software e players de hardware, um dólar mais barato significa custos menores para importação de componentes, maior acesso a capital estrangeiro e maior competitividade no cenário internacional.

Nessa quarta-feira (16), o Federal Reserve (Fed) decidiu o valor da taxa de juros americana. A expectativa é de corte de 0,25 ponto percentual. No mesmo dia, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reuniu para deliberar sobre a Selic, que deve ser mantida em 15%. Se o cenário se confirmar, o Brasil se tornará mais atrativo para investidores internacionais, inclusive fundos de venture capital focados em inovação e tecnologia.

Cenário doméstico e oportunidades digitais

Além do fator juros, o enfraquecimento do dólar também está ligado à dinâmica interna da economia. A inflação medida pelo IPCA está em 5,13% e as vendas no varejo caíram 0,3% em julho, segundo o IBGE. Ainda assim, o mercado de trabalho mostra resiliência: a taxa de desemprego atingiu 5,6%, o menor índice desde 2012, com mais de 102 milhões de brasileiros empregados. Esse ambiente, embora desafiador, abre espaço para negócios digitais e plataformas online, que se beneficiam tanto de mão-de-obra disponível quanto de novas demandas do consumidor.


Dólar em baixa pode baratear importações de equipamentos e softwares para o Brasil (Foto: reprodução/Bing Guan/Bloomberg/Getty Images Embed)

Incertezas globais e efeitos no mercado tecnológico

Nos EUA, a inflação está em 2,9%, a maior desde janeiro, em meio a tarifas impostas pelo presidente Donald Trump com  sinais de crescimento mais lento. Esse contexto aumenta a volatilidade cambial e faz com que investidores busquem mercados alternativos para inovação e tecnologia, dentre eles, o Brasil. As tensões políticas, como as críticas de Trump ao presidente do Fed, Jerome Powell, e a tentativa frustrada de demitir a diretora Lisa Cook, adicionam incerteza ao cenário.

Para o setor de tecnologia brasileiro, a combinação de dólar em queda, juros domésticos altos e apetite de capital estrangeiro pode se traduzir em um ciclo positivo de investimentos, aceleração de startups e barateamento de importações de equipamentos e softwares.

 

 

Petrobras oficia Braskem sobre venda de ativos

Na última sexta-feira (08), a presidente da petroleira Petrobras, Magda Chambriard, oficiou a petroquímica Braskem após notícias de que a empresa estaria negociando venda de ativos. Mesmo que de início alguns executivos tenham negado as informações, na manhã de sexta tanto a Braskem quanto a Unipar Carbocloro confirmaram a negociação de ativos.

Atualmente, a petroquímica é controlada pela Odebrecht que hoje é chamada de Novonor junto da própria Petrobras. 50,1% do capital votante da empresa é parte da Novonor enquanto a petroleira detém 47% de participação.

Acordo de confidencialidade

A Unipar informou que soube do potencial venda por meio de “burburinho de mercado” e preferiu oficiar a Braskem imediatamente, devido ao fato que a estatal tem direito de preferência em qualquer operação. Em julho, um acordo de confidencialidade foi assinado entre a Unipar e a petroquímica, garantindo conversas sobre a venda de ativos ou participações societárias da companhia e de suas subsidiárias.

Ambas as empresas não chegaram a citar quais ativos estão sendo avaliados, porém citações da Braskem nos Estados Unidos dias antes das informações serem vazadas deixaram Chambriard em alerta.


Empresa principal da Braskem (Foto: reprodução/Braskem)

Petrobras sobre o ativo

A presidente da Petrobras comentou sobre as negociações durante um evento para discursos de equidade de gênero em instituições públicas e privadas.

“Ontem tivemos notícias de que a Braskem estava negociando venda de ativos nos EUA e México, isso foi uma surpresa ruim” contou Chambriard. “Somos um sócio relevante e que tem direito a veto. Estranhei muito.” Magda também respondeu a perguntas e se haveria uma parceria com a petroquímica no ativo.

“Em princípio, estamos satisfeitos com ativos que nós temos, mas se houver uma possibilidade real e atrativa, as portas não estão fechadas de jeito nenhum”, afirmou ela.

As análises da Unipar sobre a aquisição da subsidiária da Braskem nos Estados Unidos imaginam uma oferta que passa US$ 1 bilhão, mas nenhum valor é confirmado. Vale ressaltar que a venda surgiu durante uma piora na situação financeira da Braskem, que teve mais um prejuízo no último balanço feito, na quinta-feira (7).

O investimento milionário que pode mudar o futuro do Real Madrid

Depois de uma temporada abaixo do esperado, o Real Madrid opta por investir pesado para aprimorar seu time. Com a entrada de novos atletas e alterações na equipe técnica, o clube pretende recuperar seu destaque no futebol europeu.

O Real Madrid realiza um avanço crucial na reformulação do seu time ao aplicar mais de R$ 1 bilhão nesta janela de transferências. Entre novas promessas e atletas renomados, o clube espanhol procura revitalizar suas energias para ressurgir nos torneios nacionais e internacionais. Com alterações significativas na direção técnica, a equipe investe em uma abordagem que combina vivência e novos conceitos.

Investimentos estratégicos

O Real Madrid contrata três jogadores nesta janela de transferências:

  • Dean Huijsen (Bournemouth): Zagueiro promissor, chega para reforçar a defesa;
  • Trent Alexander-Arnold (Liverpool): Lateral-direito de renome internacional, traz experiência e qualidade técnica;
  • Álvaro Carreras (Benfica): Meia talentoso, chega para agregar criatividade ao meio-campo.

Álvaro Carreras é um dos novos reforços do Real Madrid (Foto: Reprodução/Instagram/@realmadrid)

Essas aquisições totalizam 178 milhões de euros, o maior investimento do clube desde 2019. A chegada de Alexander-Arnold e Carreras visa fortalecer setores específicos do time, enquanto Huijsen representam apostas em jovens talentos

Mudança no comando técnico e renovação no elenco

A escolha do treinador Xabi Alonso sinaliza uma nova etapa para o Real Madrid. Visando substituir Carlo Ancelotti, Alonso apresenta uma abordagem de jogo contemporânea e concentração no crescimento de atletas jovens. Sua chegada sinaliza uma transição estratégica no comando técnico do clube.

Além das contratações, o Real Madrid passa por uma renovação natural do elenco. Jogadores experientes, como Luka Modrić, saem do clube, criando oportunidades para novas lideranças. Essa atualização é considerada fundamental para preservar a competitividade ao nível elevado.

O investimento do Real Madrid na janela de transferências de 2025 evidencia a dedicação do clube em se recuperar após uma temporada aquém do esperado. Com aquisições táticas e uma nova abordagem de jogo sob a direção de Xabi Alonso, o clube aspira recuperar sua posição de relevância no contexto europeu.A combinação de experiência e juventude promete um futuro promissor para os Merengues.