COP 30: PF inicia investigação para apurar incêndio

A Polícia Federal abriu uma investigação para apurar o incêndio na tarde desta quinta-feira (20), na Zona Azul, área restrita da COP 30, onde ocorrem as negociações diplomáticas entre líderes mundiais e delegações oficiais.

Uma vistoria preliminar foi realizada no local e nesta sexta-feira (21), a perícia deve ser realizada completamente. Testemunhas que estavam no pavilhão incendiado e nos pavilhões laterais serão ouvidas.

Micro-ondas pode ter causado incêndio

A principal hipótese da causa do acidente é de que um micro-ondas não compatível com a rede elétrica do local tenha gerado um curto-circuito, causando o incêndio no local. Se for comprovado, a Polícia Federal quer saber como este forno entrou na Zona Azul.

Há relatos de que um forno micro-ondas semelhante havia sido instalado no pavilhão chinês, sendo posteriormente retirado do local.


PF fará nova vistoria na COP 30 (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)


Se a hipótese for confirmada, o incêndio não estaria relacionado a falhas no projeto ou de estrutura da COP 30, mas ao uso de equipamento inadequado para o local.

Área restrita da COP 30

O incêndio que teve início em um dos pavilhões da Zona Azul, na tarde desta quinta-feira (20), na área restrita da COP 30, causou correria no local, que foi evacuado pela equipe de segurança. O corpo de bombeiros chegaram rapidamente ao local e controlaram o incêndio.

Em nota oficial divulgada, a organização da COP 30 informou que 21 pessoas foram atendidas no local, após inalarem fumaça e uma fonte da equipe de saúde do evento informou que pelo menos três pessoas foram levadas ao Hospital Metropolitano por apresentar quadro de intoxicação por inalação de fumaça.

A Polícia Federal vistoriou o local logo após o incêndio. Segundo informação de representante, a vistoria foi realizada para que os objetos pessoais deixados no local pudessem ser devolvidos às pessoas que precisavam viajar.

Por volta das 20h40, a Zona Azul recebeu o alvará de funcionamento e o atestado de segurança dos Bombeiros. Com isso, o local foi oficialmente entregue à ONU.

Incêndio atinge pavilhão da COP 30 em Belém

Um incêndio foi registrado no começo da tarde desta quinta-feira (20), no Pavilhão dos Países, em uma das áreas da Zona Azul da COP30, o evento que acontece em Belém–PA reúne 191 países do mundo para discutir soluções para deter as mudanças climáticas.

As primeiras informações do ocorrido começaram a circular por volta das 14h, e o incêndio logo foi controlado em cerca de 30 minutos depois, segundo a organização, ninguém ficou ferido.

Todas os presentes no Pavilhão dos Países receberam ordem para deixar o local imediatamente, havia um grande fluxo de pessoas que participavam de debates e palestras, em várias salas, envolvendo diversos negociadores e ministros.

ONU critica estrutura da COP em Belém

A Zona Azul, também conhecida como Blue Zone, é um dos principais espaços da COP30, é onde os países montam seus stands para divulgar projetos e iniciativas a favor do meio ambiente.

A medida de segurança tomada pela organização significa que os trabalhos da COP30 foram paralisados até segunda ordem.

A ONU chegou a cobrar do governo brasileiro uma reação mais rápida para resolver as falhas de segurança devido a problemas estruturais no evento.

Há uma semana, a ONU enviou uma carta pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) a Rui Costa, ministro da Casa Civil, que está a frente das atividades relacionadas da cúpula, e a André Corrêa do Lago, presidente da conferência.

No documento, o secretário-executivo Simon Stiell relatou a tentativa de invasão ocorrida na noite de terça-feira (11), por um grupo de 150 ativistas que conseguiram entrar no pavilhão e deixar algumas pessoas feridas, expondo fragilidade na segurança do evento.

A ONU também destacou para problemas de infraestrutura, como calor excessivo em pavilhões, falhas de climatização, infiltrações provocadas pelas chuvas no local e riscos associados a água próxima de instalações elétricas.


Incêndio causa correria na Blue Zone na COP 30 (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Alarme de incêndio não existia ou não funcionou

Segundo informações levantadas pela CNN, houve falhas durante o incidente ocorrido na tarde desta quarta-feira (20), aparentemente a Blue Zone da COP30 não contava com alarme de incêndio ou, se ele existe, simplesmente não funcionou.

Durante o breve incêndio, e todo o processo de evacuação, não houve nenhum tipo de aviso sonoro na região da Zona Azul, onde estão o centro de imprensa e algumas das plenárias e salas de negociação.

No processo de evacuação de emergência, os bombeiros presentes no local saíram batendo nas portas das salas pedindo para que os ocupantes saíssem, e um detalhe chamou atenção era que os bombeiros não falavam inglês.

Voluntários e forças de segurança das Nações Unidas e de duas empresas privadas foram usados para dar instruções de emergência e evacuação para os participantes da COP30.

O Pavilhão dos Países e a Zona Azul ficarão fechados até as 20h de hoje, sem previsão de reabertura, a causa do incêndio continua sendo investigada, mas a principal suspeita pode ser uma falha do sistema elétrico.

Incêndio no Hospital César Cals gera evacuação emergencial

Por volta das 11 horas da manhã desta quinta-feira (13), um incêndio de grandes proporções atingiu o Hospital Estadual César Cals, no Centro de Fortaleza (CE). Segundo a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), o fogo foi registrado na subestação de energia do hospital, na área externa, e não atingiu nenhuma área assistencial.

Os pacientes foram retirados imediatamente por funcionários do hospital com a ajuda da população que trabalha na região. Alguns vídeos de celulares mostram imagens de trabalhadores das redondezas ajudando a retirar pacientes no momento do incêndio, enquanto outros faziam um cordão humano para ajudar a isolar a área.

Pelo menos três bebês recém-nascidos foram retirados em leitos ou incubadoras e alocados provisoriamente em uma loja de celulares de um shopping popular das proximidades, enquanto aguardavam as ambulâncias. Segundo o dono do estabelecimento, a escolha foi feita devido à climatização de sua loja, já que os termômetros marcavam cerca de 30º C na capital cearense.

O Corpo de Bombeiros conseguiu conter o fogo por volta das 11h30 da manhã.

“As equipes do Corpo de Bombeiros e da concessionária de energia atuaram de forma imediata, controlando as chamas e a fumaça prontamente. Nenhuma área assistencial foi atingida e não há feridos”, disse a Sesa em nota oficial.

Destino dos pacientes

Os pacientes estão sendo transferidos para outras oito unidades de saúde da rede estadual em Fortaleza. Segundo a Secretária de Saúde do Ceará, Tânia Mara Silva Coelho, os 117 bebês, entre baixo, médio e alto risco, que estavam no Hospital, serão realocados até o fim do dia. Também havia 130 mulheres internadas no momento do incêndio, entre gestantes e puérperas, que também estão sendo transferidas.



A Secretária ainda ressaltou que, apesar doe o fogo ter sido totalmente controlado, a transferência de todos os pacientes é necessária até a conclusão da perícia, com o objetivo de garantir a segurança dos mesmos.

A Enel Distribuição Ceará realizou o desligamento emergencial no hospital para garantir que as autoridades pudessem fazer seus trabalhos. Informou ainda que a causa do incêndio foi  “um defeito interno na rede de energia local, que é de responsabilidade do Hospital César Cals”.

O Hospital

O Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC) é a unidade de saúde mais antiga da rede estadual do Ceará. É uma unidade terciária de alta complexidade e referência em Ginecologia e Obstetrícia e no atendimento a gestantes e bebês prematuros, razão pela qual o número desses pacientes era elevado no momento do incêndio.


Incêndio atinge Hospital César Cals em Fortaleza (CE)  (Vídeo: reprodução / Instagram / @g1.ceara)


O Banco de Leite Humano, o Serviço de Medicina do Trabalho, o Centro de Estudos e Pesquisa e a Vigilância Epidemiológica, também são serviços especializados do hospital. A unidade também oferece iniciativas voltadas para mães e bebês, entre elss o Programa de Atendimento Domiciliar, a Casa da Gestante e o Método Canguru.

Réus da tragédia do Ninho do Urubu são absolvidos pela Justiça

Seis anos depois do incêndio no alojamento do Ninho do Urubu, onde dormiam 26 jovens da base do Flamengo, sete réus denunciados pelos crimes de incêndio culposo e lesão grave foram absolvidos em primeira instância. A decisão ainda cabe recurso.

O Ministério Público do Rio de Janeiro havia solicitado, em maio, a condenação de todos os acusados por serem responsáveis pelo incêndio que matou os Garotos do Ninho, como ficaram conhecidos os 10 jovens que morreram no incêndio, mas o juiz Tiago Fernandes Barros, da 36° Vara Criminal, considerou a ação improcedente.

Os réus absolvidos

Foram julgados, Márcio Garotti (Antônio), diretor financeiro do Flamengo entre 2017 e 2020, fazendo parte da Gestão do Eduardo Bandeira e do início da gestão de Rodolfo Landim, Marcelo Maia de Sá, diretor adjunto de patrimônio, Danilo Duarte, Fábio Hilário da Silva e Weslley Gimenes, que eram os responsáveis pela parte técnica dos contêineres

Também foram julgados, Cláudia Pereira Rodrigues, responsáveis pela assinatura dos contratos da NHJ (empresa de venda e locação de contêineres) e Edson Colman, sócio da empresa que realizava a manutenção nos aparelhos de ar condicionado.

Os principais motivos pela absolvição foram as faltas de provas suficientes para a condenação e que as acusações não correspondem às funções que os réus exerciam em suas respectivas empresas.


Réus do caso do Ninho do Urubu são absolvidos pela Justiça (Vídeo: reprodução/YouTube/SBT News)

O incêndio no Ninho do Urubu

A tragédia no CT do Flamengo aconteceu no dia 8 de fevereiro de 2019, que resultou na morte de Athila Paixão, Arthur Vinicius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Rykelmo de Souza, Samuel Thomas e Vitor Isaías, com idades entre 14 e 16 anos e deixou outros três feridos. O fato aconteceu enquanto os atletas da base do clube dormiam em contêineres, que serviam de alojamento provisório.

Segundo o laudo da perícia, o incêndio foi causado devido a um curto-circuito em um ar-condicionado, acelerada pelo material inflamável do revestimento dos contêineres.

Incêndio atinge mansão de Vini Jr. em condomínio de luxo de Madrid

Um incêndio atingiu, nesta quinta-feira (9) a mansão do jogador do Real Madrid e da Seleção Brasileira de Futebol, Vinicius Júnior. A residência fica localizada no condomínio de luxo La Moraleja, em Alcobendas, região metropolitana de Madrid. O incêndio mobilizou duas equipes de bombeiros e gerou grande susto para a equipe do jogador. 

O grande susto

Segundo informações da emissora espanhola “Telemadrid” o atacante não se encontrava em sua residência no momento do incêndio. Ele está em viagem para Seul, para participar do amistoso entre a seleção brasileira e a Coreia do Sul nos preparativos da Copa do Mundo de 2026.  Entretanto, o acontecimento pode ter destruído parte da propriedade. Duas equipes do corpo de bombeiros foram mobilizadas e conseguiram conter as chamas e ventilar os cômodos atingidos. 


Notícia veiculada pela imprensa local sobre o incêndio (Vídeo/Instagram/@marca)

De acordo com as autoridades espanholas, o incêndio começou no porão da residência, onde fica a sauna elétrica. Apesar de não haver feridos, a sauna ficou completamente destruída e a fumaça se espalhou em grandes proporções pelo restante do imóvel. Felizmente, por volta das 7h, no horário de Brasília, os bombeiros já haviam contido o fogo com sucesso. 

Há apenas cinco dias, a influenciadora e apresentadora Virgínia Fonseca, esteve na mesma sauna, que agora se encontra carbonizada, junto com um grupo de amigas. Isso aconteceu em uma das visitas da apresentadora ao atacante em Madrid. Ela registrou o momento em um post do Instagram. 

A polêmica e o pedido de desculpas à Virgínia

A notícia do incêndio veio à público alguns dias depois da polêmica envolvendo Vini Jr. e Virgínia Fonseca, que tiveram um breve affair. A influenciadora esteve três vezes em Madrid para visitar o jogador, mas o romance terminou depois que conversas dele com outra mulher foram vazadas na Internet.

O craque do Real Madrid e da Seleção Brasileita se pronunciou em texto publicado nos stories, onde se mostrou arrependido e pediu desculpas à Virgínia. Ele também a elogiou publicamente, e disse que ela é uma mãe admirável e uma mulher incrível. Vini Jr. escreveu: 

“Todos nós passamos por momentos que nos refletir e crescer. Recentemente, vivi uma situação que me fez olhar pra dentro, reconhecer atitudes que não representaram quem quero ser e o tipo de relação que quero construir. A Virginia é uma mulher incrível, uma mãe admirável e alguém por quem tenho um carinho e respeito enormes. Desde que nos conhecemos, ela foi três vezes a Madri pra me ver, deixando a rotina dela, os compromissos e a vida dela só pra estar comigo. Conheci uma mãe admirável, uma parceira incrível. Mesmo que ainda não fôssemos oficialmente um casal, existia uma conexão sincera. Não tenho vergonha de assumir que me descuidei, não correspondi da melhor forma e a decepcionei. Por isso, quero pedir desculpas publicamente, com o coração aberto, porque entendi que relação de verdade só existe quando há respeito, confiança e transparência. A ideia agora é zerar tudo. Sem mentiras, sem brigas, sem máscaras. Com muito amor, carinho e respeito.”


Virgínia com amigas na sauna de Vini Jr. (Foto: Reprodução/Instagram/@virginia/@lidiasouza/@tainamilitao/@dudafreiret)

Não está fácil, mas ele segue firme

O momento não parece ser fácil para o atacante do Real Madrid. Mesmo assim, entre a tragédia pessoal do incêndio e a polêmica do seu rompimento com Virgínia, o jogador segue confiante nos amistosos para a Copa do Mundo de 2026 junto à seleção brasileira, buscando uma vitória para o Brasil. 

Passageiros são retirados de avião nos eua após princípio de incêndio

Um avião da American Airlines que decolaria do Aeroporto Internacional de Denver com destino a Miami precisou ser evacuado na tarde de sábado (26), após um princípio de incêndio nos freios. A aeronave, um Boeing 737 MAX 8, transportava 173 passageiros e seis tripulantes, que deixaram o avião em segurança utilizando o escorregador de emergência ainda na pista, enquanto fumaça e chamas surgiam na parte traseira da fuselagem.

O incidente ocorreu por volta de 14h45, quando a tripulação relatou à Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) uma possível falha no trem de pouso. Pilotos interromperam a aceleração imediatamente após ouvir um estrondo, observaram fumaça e perceberam fogo sob a lateral esquerda da aeronave. Os passageiros foram instruídos a evacuarem prontamente, sendo conduzidos posteriormente de ônibus de volta ao terminal.

Situação dramática e ação dos bombeiros

Vídeos publicados em redes sociais mostraram imagens dramáticas: passageiros descendo rapidamente pelos tobogãs infláveis, entre fumaça densa e correria. A cena gerou preocupação ao exibir pessoas, inclusive com crianças, carregando bagagens durante a saída, procedimento contrário às instruções de segurança. Algumas testemunhas relataram desequilíbrios e quedas durante a evacuação apressada.


https://youtu.be/TkptNfQQOfw?si=3rxggXvWr6Hn8DMn

Passageiros evacuando avião em Denver, EUA (Vídeo: reprodução/YouTube/O Povo)

O corpo de bombeiros do aeroporto foi acionado e conseguiu extinguir o fogo originado pelos freios e pneus ainda na pista. A FAA confirmou que se tratou de um incêndio isolado e de pequena proporção, que não se propagou. Todos os ocupantes foram retirados em segurança; seis receberam atendimento médico, sendo que um foi levado ao hospital com ferimento leve.

Investigação, consequências e impacto operacional

A aeronave envolvida foi imediatamente retirada de serviço para inspeções técnicas detalhadas. Segundo a companhia aérea, o problema teria envolvido um pneu estourado associado à frenagem brusca, o que resultou no superaquecimento dos freios. Não houve registro de ferimentos graves nem de fatalidades.

O incidente causou atrasos, pois mais de 300 voos foram impactados pela paralisação imediata das operações, com bloqueio temporário de pousos e decolagens por cerca de uma hora. Posteriormente, os passageiros aguardaram outro avião para concluir o trajeto até Miami ainda na noite de sábado.

A FAA abriu investigação oficial para apurar as causas do problema no trem de pouso, a escolha da evacuação e a adequação dos protocolos de emergência. Especialistas em segurança aérea ressaltam que situações como essa destacam a importância de treinamento adequado da tripulação, resposta imediata e foco em deixar bagagens para trás durante evacuações.

Brasil registra queda de 46% nos focos de incêndio no primeiro semestre

O Brasil teve uma redução de 46% no total de focos de incêndio no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Entre janeiro e junho, foram detectados 19.277 focos, contra 35.938 de 2024. A queda é atribuída a fatores como condições climáticas mais favoráveis, ações de fiscalização e o reforço de operações de combate em áreas críticas.

Apesar do recuo no número de queimadas, o desmatamento na Amazônia voltou a crescer. Apenas em maio, foram derrubados 960 quilômetros quadrados de floresta, o que representa um aumento de 92% em comparação a maio do ano anterior. Pesquisadores apontam que parte dessa alta está relacionada à exploração de áreas queimadas em 2024, consideradas por especialistas como uma das maiores catástrofes ambientais recentes.

Estados que concentram maioria dos focos

Mato Grosso lidera o ranking de queimadas, concentrando 18,4% do total registrado no país, com 3.538 focos. Em seguida aparecem Tocantins, Bahia, Maranhão e Pará. Mesmo com a redução geral, o cenário regional ainda preocupa: o Pará, que será sede da COP30 em novembro, registrou queda de 37% nos focos de incêndio, mas segue como uma das áreas mais vulneráveis a atividades ilegais.

De acordo com dados do Inpe, os incêndios estão diretamente ligados ao desmatamento. Muitas áreas são queimadas para abrir espaço para a agropecuária, atividade que avança sobre regiões de floresta, especialmente durante o período seco, quando o risco de fogo é maior.

Desmatamento e combate ao fogo

Especialistas do instituto afirmam que a destruição da floresta em ritmo acelerado pode comprometer os resultados positivos na redução dos incêndios. A pesquisadora Luciana Vanni Gatti, que coordena estudos sobre gases de efeito estufa, avalia que parte da vegetação queimada em 2024 está sendo agora “limpa” por madeireiros e grileiros. Isso explicaria o crescimento do desmate mesmo com menos registros de fogo.


Lula no lançamento do programa pela Redução do Desmatamento em 2024 (Foto: reprodução/Fabio Rodrigues- Pozzebom/Agência Brasil)

O governo federal vem prometendo intensificar a fiscalização nos próximos meses para conter o avanço do desmatamento antes da Conferência do Clima. Organizações ambientais defendem que a queda nos focos de incêndio é positiva, mas ainda insuficiente se não vier acompanhada de políticas robustas para impedir o avanço de atividades ilegais na floresta.

Para especialistas, o monitoramento contínuo e o fortalecimento de políticas de proteção ambiental são fundamentais para garantir que o Brasil mantenha o compromisso de reduzir o desmatamento e as emissões de gases poluentes.