Fórmula 1: veja os horários e como assistir ao GP da Bélgica

A Fórmula 1 entra agora na segunda metade da temporada 2025, com o Grande Prêmio da Bélgica marcando a próxima etapa neste fim de semana. A disputa acontece no lendário circuito de Spa-Francorchamps, na província de Liège, e contará com a terceira corrida, sprint do ano. A programação começa na sexta-feira (25), e a corrida principal está marcada para domingo, às 10h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo pela Band e pela F1TV.

Fórmula 1: Sprint e chuva prometem agitar Spa

Com a presença da corrida sprint, o GP da Bélgica coloca 33 pontos em disputa neste fim de semana, o que torna a etapa ainda mais importante na luta pelo título. Para aumentar a imprevisibilidade, a tradicional possibilidade de chuva em Spa promete agitar ainda mais todas as sessões ao longo dos três dias de atividades.

Piastri na frente e Mclaren líder

No ranking dos pilotos, Oscar Piastri ocupa a primeira posição com 234 pontos, seguido de perto por Lando Norris, que soma 226. Max Verstappen aparece na terceira colocação. Já na disputa entre as equipes, a McLaren lidera com folga, enquanto Ferrari, Mercedes e Red Bull aparecem logo atrás.


Dupla de pilotos da McLaren, Lando Norris e Oscar Piastri (Foto: reprodução/Instagram/@f1)

Gabriel Bortoleto conquistou seus primeiros pontos na Fórmula 1, encerrando um jejum de mais de sete anos sem que um brasileiro pontuasse na categoria. No GP da Áustria, realizado no mês passado, ele terminou na oitava posição e garantiu quatro pontos.

GP da Bélgica 2024

Lewis Hamilton conquistou a vitória após George Russell ser desclassificado por excesso de peso no carro. Oscar Piastri e Charles Leclerc completaram o pódio.

Max Verstappen conquistou a pole position com o tempo de 1:53.159, garantindo a primeira posição no grid de largada. Já Sergio Pérez registrou a volta mais rápida da corrida, cravando 1:44.701, mostrando ritmo forte durante a prova.


George Russell foi desclassificado, após excesso de peso no carro (Foto: reprodução/ NurPhoto/ Getty Images Embed)

Programação do GP da Bélgica 2025

  • Sexta-feira, 25 de julho
     Treino Livre 1 às 7h30 — transmissão pela Bandsports e F1TV
    Classificação para a corrida sprint às 11h30 — Bandsports e F1TV
  • Sábado, 26 de julho
    Corrida Sprint às 7h — Bandsports e F1TV
    Classificação para a corrida principal às 11h — Band, Bandsports e F1TV
  • Domingo, 27 de julho
    Corrida principal às 10h — Band e F1TV

Todos os horários indicados estão no fuso horário de Brasília (BRT), para facilitar o acompanhamento das etapas ao vivo.

Globo recupera direitos de transmissão da Fórmula 1 a partir de 2026

A Fórmula 1 confirmou nesta sexta-feira (11) que fechou um novo acordo de transmissão com a TV Globo, válido entre 2026 e 2028. Com isso, a emissora carioca reassume os direitos de exibição da principal categoria do automobilismo mundial, retomando a parceria interrompida em 2021, quando a transmissão passou para a Band.

Globo faz anúncio da F1 nesta sexta no JN

Após ter se precipitado no ano passado ao informar a volta da Fórmula 1 para 2025 sem que o contrato estivesse fechado, a Globo optou por uma postura mais cuidadosa nas tratativas. Segundo o site “Grande Prêmio”, a emissora deve oficializar o retorno da categoria durante o Jornal Nacional desta sexta-feira (11).


 Globo anuncia transmissão da F1 (Foto: reprodução/Instagram/@ge.globo)

No anúncio oficial, a Fórmula 1 informa que a Globo exibirá ao vivo 15 Grandes Prêmios. Já os assinantes do Globoplay e SporTV terão acesso completo às transmissões, incluindo treinos livres, classificatórios, corridas sprint e as demais etapas da temporada.

Ian Holmes celebra acordo da Fórmula 1 com a Globo

Ian Holmes, responsável pela mídia e direitos de transmissão da Fórmula 1, comemorou o novo acordo firmado com a Globo e reconheceu a colaboração da Band ao longo dos últimos anos.

“Estou animado em anunciar a Globo como a nova casa da Fórmula 1 no Brasil. Sempre houve uma forte paixão pelo esporte no país, e na Globo encontramos o parceiro perfeito, que pode oferecer a cobertura e a programação de alta qualidade que nossos fãs merecem. Estou ansioso para trabalhar com a Globo e oferecer ampla cobertura, tanto em canais pagos quanto abertos, para garantir que possamos continuar a mostrar o drama e a emoção da Fórmula 1 para milhões de fãs neste país incrível. Gostaria de agradecer à equipe da Bandeirantes por sua paixão e comprometimento nas últimas cinco temporadas e estou ansioso para continuar nosso trabalho até a corrida final em Abu Dhabi este ano”, disse Holmes.

Fórmula 1 retorna à Globo em 2026 após cinco anos na Band

Depois de uma parceria que durou quatro décadas, a Fórmula 1 encerrou sua transmissão pela Rede Globo em 2020 e migrou para a Band em 2021. Durante cinco temporadas, a emissora paulista contou com ex-profissionais da Globo na equipe de transmissão, como Sérgio Maurício, Reginaldo Leme e Mariana Becker. A partir de 2026, a F1 retorna à Globo, com um contrato válido até 2028.

Os bastidores da polêmica de 2024

Em outubro de 2024, a Globo fez um evento em São Paulo e insinuou o retorno da F1 com a descida de um carro estilizado com sua marca e a frase “Será?”. Apesar de dificuldades financeiras e da perda de um patrocínio de R$ 20 milhões, a Band decidiu manter o contrato com a Liberty Media até o fim de 2025. A Globo, por sua vez, já teria nomes definidos para uma futura cobertura, como Everaldo Marques e Júlia Guimarães.

Fórmula 1 celebra 75 anos do GP da Inglaterra em 2025

A Fórmula 1 chega à sua 12ª etapa da temporada neste domingo (6), com o tradicional Grande Prêmio da Inglaterra, marcado para às 11h (horário de Brasília), no lendário circuito de Silverstone. Considerado um dos berços do automobilismo mundial, o país sediou a primeira corrida da história da F1 e se prepara para celebrar 75 anos dessa trajetória em 2025.

Silverstone: tradição, técnica e vitórias históricas

O traçado de Silverstone tem 5.891 quilômetros, 52 voltas e 18 curvas desafiadoras. Nas últimas três edições do Grande Prêmio, os vencedores foram Lewis Hamilton (à época na Ferrari), Max Verstappen pela Red Bull e Carlos Sainz, que ainda corria pela Ferrari. Hamilton, aliás, é o maior nome da etapa britânica, com nove triunfos no circuito.

Silverstone tem dono: Hamilton é recordista com nove triunfos

Lewis Hamilton é o piloto com mais vitórias na história do GP da Inglaterra, acumulando nove conquistas — quatro a mais que o segundo colocado, seu compatriota Jim Clark. Muitas dessas vitórias foram marcadas por momentos dramáticos, como condições adversas de chuva, problemas com pneus e a superação do maior período sem triunfos na carreira do heptacampeão.

Hamilton conquistou sua primeira vitória no GP da Inglaterra em 2008, o mesmo ano em que venceu seu primeiro campeonato mundial de Fórmula 1. Depois, voltou a vencer em Silverstone em 2014, já representando a Mercedes, e manteve a sequência de vitórias em 2015, 2016 e 2017. Ele ainda garantiu o triunfo no circuito nos anos de 2019, 2020, 2021 e mais recentemente em 2024.


Lewis Hamilton em Silverstone 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@scuderiaferrari)

GP da Inglaterra: vitórias brasileiras em 75 anos de história

Em sete décadas e meia de história do Grande Prêmio da Inglaterra, apenas três brasileiros conseguiram subir ao lugar mais alto do pódio em Silverstone. Emerson Fittipaldi abriu caminho com vitórias marcantes em 1972 e 1975, seguido por Ayrton Senna, que brilhou em 1988 com uma atuação memorável sob chuva. Anos depois, em 2003, foi a vez de Rubens Barrichello conquistar uma vitória histórica, completando o seleto grupo de brasileiros vencedores no tradicional circuito britânico.

GP da Inglaterra: relembre os vencedores na história da F1

O Grande Prêmio da Inglaterra tem presença marcante na trajetória da Fórmula 1. Em 13 de maio de 1950, Silverstone sediou a primeira corrida oficial da categoria, vencida pelo italiano Giuseppe Farina, pilotando pela Alfa Romeo. Desde então, a etapa britânica esteve presente em todas as temporadas, feito igualado apenas pelo GP da Itália.

Histórico do GP da Inglaterra: Silverstone e os outros circuitos

Antes mesmo do nascimento da Fórmula 1 como campeonato mundial, Silverstone já era palco de corridas importantes. Após a criação da categoria, o tradicional circuito britânico alternou a sede do Grande Prêmio da Inglaterra com outras duas pistas: Aintree e Brands Hatch.


Evolução dos carros de Fórmula 1 (Vídeo: reprodução/Instagram/@f1)

Entre 1955 e 1962, o circuito de Aintree foi o palco de cinco edições do Grande Prêmio da Inglaterra. Anos depois, entre 1964 e 1986, foi a vez de Brands Hatch receber a prova em 14 ocasiões. Durante esse período, as duas pistas se revezaram com Silverstone na realização da etapa britânica. A partir de 1987, porém, Silverstone passou a ser a sede fixa da corrida no calendário da Fórmula 1.

O heptacampeão, Lewis Hamilton, é o maior vencedor da história do Grande Prêmio da Inglaterra, com nove vitórias em seu currículo. Bem atrás, com cinco triunfos cada, aparecem Jim Clark e Alain Prost. O Brasil também já brilhou em Silverstone: Emerson Fittipaldi venceu em 1972 e 1975, Ayrton Senna ganhou em 1988 e Rubens Barrichello subiu ao topo do pódio em 2003.


Lewis Hamilton é o maior vencedor do GP da Inglaterra (Foto: reprodução/ NurPhoto/ Getty Images Embed)

Vencedores do GP da Inglaterra (1950–1959)

  • 1950
    Piloto: Giuseppe Farina (ITA)
    Equipe: Alfa Romeo
    Circuito: Silverstone

  • 1951
    Piloto: José Froilán González (ARG)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Silverstone

  • 1952
    Piloto: Alberto Ascari (ITA)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Silverstone

  • 1953
    Piloto: Alberto Ascari (ITA)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Silverstone

  • 1954
    Piloto: José Froilán González (ARG)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Silverstone

  • 1955
    Piloto: Stirling Moss (GBR)
    Equipe: Mercedes
    Circuito: Aintree

  • 1956
    Piloto: Juan Manuel Fangio (ARG)
    Equipe: Lancia / Ferrari
    Circuito: Silverstone

  • 1957
    Pilotos: Stirling Moss e Tony Brooks (GBR)
    Equipe: Vanwall
    Circuito: Aintree

  • 1958
    Piloto: Peter Collins (GBR)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Silverstone

  • 1959
    Piloto: Jack Brabham (AUS)
    Equipe: Cooper / Climax
    Circuito: Aintree

Vencedores do GP da Inglaterra (1960–1969)

  • 1960
    Piloto: Jack Brabham (AUS)
    Equipe: Cooper / Climax
    Circuito: Silverstone

  • 1961
    Piloto: Wolfgang von Trips (ALE)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Aintree

  • 1962
    Piloto: Jim Clark (GBR)
    Equipe: Lotus / Climax
    Circuito: Aintree

  • 1963
    Piloto: Jim Clark (GBR)
    Equipe: Lotus / Climax
    Circuito: Silverstone

  • 1964
    Piloto: Jim Clark (GBR)
    Equipe: Lotus / Climax
    Circuito: Brands Hatch

  • 1965
    Piloto: Jim Clark (GBR)
    Equipe: Lotus / Climax
    Circuito: Silverstone

  • 1966
    Piloto: Jack Brabham (AUS)
    Equipe: Brabham / Repco
    Circuito: Brands Hatch

  • 1967
    Piloto: Jim Clark (GBR)
    Equipe: Lotus / Ford
    Circuito: Silverstone

  • 1968
    Piloto: Jo Siffert (SUI)
    Equipe: Lotus / Ford
    Circuito: Brands Hatch

  • 1969
    Piloto: Jackie Stewart (GBR)
    Equipe: Matra / Ford
    Circuito: Silverstone

Vencedores do GP da Inglaterra (1970–1979)

  • 1970
    Piloto: Jochen Rindt (AUT)
    Equipe: Lotus / Ford
    Circuito: Brands Hatch

  • 1971
    Piloto: Jackie Stewart (GBR)
    Equipe: Tyrrell / Ford
    Circuito: Silverstone

  • 1972
    Piloto: Emerson Fittipaldi (BRA)
    Equipe: Lotus / Ford
    Circuito: Brands Hatch

  • 1973
    Piloto: Peter Revson (EUA)
    Equipe: McLaren / Ford
    Circuito: Silverstone

  • 1974
    Piloto: Jody Scheckter (AFS)
    Equipe: Tyrrell / Ford
    Circuito: Brands Hatch

  • 1975
    Piloto: Emerson Fittipaldi (BRA)
    Equipe: McLaren / Ford
    Circuito: Silverstone

  • 1976
    Piloto: Niki Lauda (AUT)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Brands Hatch

  • 1977
    Piloto: James Hunt (GBR)
    Equipe: McLaren / Ford
    Circuito: Silverstone

  • 1978
    Piloto: Carlos Reutemann (ARG)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Brands Hatch

  • 1979
    Piloto: Clay Regazzoni (SUI)
    Equipe: Williams / Ford
    Circuito: Silverstone

Vencedores do GP da Inglaterra (1980–1989)

  • 1980
    Piloto: Alan Jones (AUS)
    Equipe: Williams / Ford
    Circuito: Brands Hatch

  • 1981
    Piloto: John Watson (GBR)
    Equipe: McLaren / Ford
    Circuito: Silverstone

  • 1982
    Piloto: Niki Lauda (AUT)
    Equipe: McLaren / Ford
    Circuito: Brands Hatch

  • 1983
    Piloto: Alain Prost (FRA)
    Equipe: Renault
    Circuito: Silverstone

  • 1984
    Piloto: Niki Lauda (AUT)
    Equipe: McLaren / TAG
    Circuito: Brands Hatch

  • 1985
    Piloto: Alain Prost (FRA)
    Equipe: McLaren / TAG
    Circuito: Silverstone

  • 1986
    Piloto: Nigel Mansell (GBR)
    Equipe: Williams / Honda
    Circuito: Brands Hatch

  • 1987
    Piloto: Nigel Mansell (GBR)
    Equipe: Williams / Honda
    Circuito: Silverstone

  • 1988
    Piloto: Ayrton Senna (BRA)
    Equipe: McLaren / Honda
    Circuito: Silverstone

  • 1989
    Piloto: Alain Prost (FRA)
    Equipe: McLaren / Honda
    Circuito: Silverstone

Vencedores do GP da Inglaterra (1990–1999)

  • 1990
    Piloto: Alain Prost (FRA)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Silverstone

  • 1991
    Piloto: Nigel Mansell (GBR)
    Equipe: Williams / Renault
    Circuito: Silverstone

  • 1992
    Piloto: Nigel Mansell (GBR)
    Equipe: Williams / Renault
    Circuito: Silverstone

  • 1993
    Piloto: Alain Prost (FRA)
    Equipe: Williams / Renault
    Circuito: Silverstone

  • 1994
    Piloto: Damon Hill (GBR)
    Equipe: Williams / Renault
    Circuito: Silverstone

  • 1995
    Piloto: Johnny Herbert (GBR)
    Equipe: Benetton / Renault
    Circuito: Silverstone

  • 1996
    Piloto: Jacques Villeneuve (CAN)
    Equipe: Williams / Renault
    Circuito: Silverstone

  • 1997
    Piloto: Jacques Villeneuve (CAN)
    Equipe: Williams / Renault
    Circuito: Silverstone

  • 1998
    Piloto: Michael Schumacher (ALE)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Silverstone

  • 1999
    Piloto: David Coulthard (GBR)
    Equipe: McLaren / Mercedes
    Circuito: Silverstone

Vencedores do GP da Inglaterra (2000–2009)

  • 2000
    Piloto: David Coulthard (GBR)
    Equipe: McLaren / Mercedes
    Circuito: Silverstone

  • 2001
    Piloto: Mika Hakkinen (FIN)
    Equipe: McLaren / Mercedes
    Circuito: Silverstone

  • 2002
    Piloto: Michael Schumacher (ALE)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Silverstone

  • 2003
    Piloto: Rubens Barrichello (BRA)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Silverstone

  • 2004
    Piloto: Michael Schumacher (ALE)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Silverstone

  • 2005
    Piloto: Juan Pablo Montoya (COL)
    Equipe: McLaren / Mercedes
    Circuito: Silverstone

  • 2006
    Piloto: Fernando Alonso (ESP)
    Equipe: Renault
    Circuito: Silverstone

  • 2007
    Piloto: Kimi Raikkonen (FIN)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Silverstone

  • 2008
    Piloto: Lewis Hamilton (GBR)
    Equipe: McLaren / Mercedes
    Circuito: Silverstone

  • 2009
    Piloto: Sebastian Vettel (ALE)
    Equipe: RBR / Renault
    Circuito: Silverstone

Vencedores do GP da Inglaterra (2010–2019)

  • 2010
    Piloto: Mark Webber (AUS)
    Equipe: RBR / Renault
    Circuito: Silverstone

  • 2011
    Piloto: Fernando Alonso (ESP)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Silverstone

  • 2012
    Piloto: Mark Webber (AUS)
    Equipe: RBR / Renault
    Circuito: Silverstone

  • 2013
    Piloto: Nico Rosberg (ALE)
    Equipe: Mercedes
    Circuito: Silverstone

  • 2014
    Piloto: Lewis Hamilton (GBR)
    Equipe: Mercedes
    Circuito: Silverstone

  • 2015
    Piloto: Lewis Hamilton (GBR)
    Equipe: Mercedes
    Circuito: Silverstone

  • 2016
    Piloto: Lewis Hamilton (GBR)
    Equipe: Mercedes
    Circuito: Silverstone

  • 2017
    Piloto: Lewis Hamilton (GBR)
    Equipe: Mercedes
    Circuito: Silverstone

  • 2018
    Piloto: Sebastian Vettel (ALE)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Silverstone

  • 2019
    Piloto: Lewis Hamilton (GBR)
    Equipe: Mercedes
    Circuito: Silverstone

Vencedores do GP da Inglaterra (2020–2024)

  • 2020
    Piloto: Lewis Hamilton (GBR)
    Equipe: Mercedes
    Circuito: Silverstone

  • 2021
    Piloto: Lewis Hamilton (GBR)
    Equipe: Mercedes
    Circuito: Silverstone

  • 2022
    Piloto: Carlos Sainz (ESP)
    Equipe: Ferrari
    Circuito: Silverstone

  • 2023
    Piloto: Max Verstappen (HOL)
    Equipe: RBR / Honda
    Circuito: Silverstone

  • 2024
    Piloto: Lewis Hamilton (GBR)
    Equipe: Mercedes
    Circuito: Silverstone

GP da Inglaterra 2025

A etapa do GP da Inglaterra de Fórmula 1 acontece neste domingo, (6) com a largada marcada para às 11h00 (horário de Brasília).

A transmissão será feita pela TV Band, que exibe a corrida e a classificação em TV aberta. Já os treinos livres e a classificação também poderão ser acompanhados pelo Bandsports, canal por assinatura.

Max Verstappen evita falar de futuro na Mercedes e se esquiva da imprensa

O futuro de Max Verstappen segue como o principal tema nos bastidores da Fórmula 1. Nesta semana, a “Sky Sports Itália” revelou que o estafe do piloto teria autorizado o início de conversas com a Mercedes para a temporada de 2026. Questionado sobre o assunto em entrevista concedida em Silverstone, Verstappen preferiu não se manifestar.

Astro holandês, desconversa sobre 2026

Max Verstappen foi questionado sobre uma possível mudança para a Mercedes em 2026, mas preferiu não entrar em detalhes e evitou comentar o tema.

“Para ser sincero, não tenho nada a acrescentar em relação ao que disse na semana passada. Nada mudou da minha parte”, disse o holandês.

Após a notícia divulgada pela “Sky Sports Itália”, Max Verstappen adotou uma postura reservada, evitando se aprofundar no tema para não alimentar mais especulações na imprensa. “Não tenho muito a acrescentar sobre isso.  Quanto mais falo, mais isso repercute na imprensa. E certamente não quero isso. Eu determino meu próprio futuro”, afirmou Verstappen, durante entrevista a Viaplay.


Max Verstappen em Silverstone, na Inglaterra (Foto: reprodução/Instagram/@redbullracing)

Verstappen admite riscos, mas reforça contrato com Red Bull

Durante sua passagem pela Inglaterra, Verstappen foi questionado sobre os possíveis riscos de trocar de equipe em uma temporada que terá mudanças no regulamento. De forma breve, ele confirmou a existência desses riscos e ressaltou que seu contrato atual é com a Red Bull.

“Não tomei uma decisão ainda. Então, para mim, não se trata de 2026 ou qualquer outra coisa. Estou apenas focado no que tenho pela frente, no trabalho com a equipe. Depois, claro, muitas pessoas fazem suposições, mas esse não sou eu”, declarou o #1.

A notícia de que Verstappen só continuaria na Red Bull se Christian Horner deixasse o comando foi mencionada, mas o piloto não quis falar sobre o assunto. “Não sei nada sobre isso”, finalizou.

O vínculo do piloto com a equipe vai até o fim de 2028, o que pode proporcionar uma sensação de estabilidade e segurança em Milton Keynes. Mesmo assim, Verstappen preferiu não se aprofundar no assunto e afirmou que ainda não tomou uma decisão sobre seu futuro.

F1: O Filme lidera bilheteiras no Brasil com folga

Semana de estreias movimentadas nas bilheterias brasileiras! O aguardado “F1: O Filme”, drama de ação ambientado no universo da Fórmula 1 e estrelado por Brad Pitt, estreou com força total, desbancando “Como Treinar o Seu Dragão” (Dreamworks) e “Lilo & Stitch” (Disney) para assumir o topo do ranking até o último domingo.

A produção atraiu mais de 365 mil espectadores apenas no Brasil e arrecadou cerca de R$ 9,79 milhões desde a estreia (no dia 26), consolidando-se como um sucesso instantâneo de público. Já os live-actions fecharam a semana com R$ 8,93 e R$ 3,84, respectivamente cada.

Na quarta posição, ficou outra novidade: o terror “M3GAN 2.0”, sequência do sucesso de 2022, teve um desempenho mais modesto em comparação ao original. A continuação da história da boneca assassina levou 95 mil pessoas aos cinemas brasileiros, somando uma bilheteria de R$ 2,04 milhões até o momento.

Fechando o top 5, está a animação “Elio”, da Pixar, que caiu para o quinto lugar após semanas em destaque.


 Brad Pitt e Damson Idris durante o fim de semana no GP da Grã-Bretanha (Foto: Reprodução/Ryan Pierse/Getty Images Embed)

Sucesso Global

Para além do sucesso em terras tupiniquins, o filme F1 quebrou recordes logo em seu fim de semana de estreia. Segundo dados do Box Office Mojo, o longa arrecadou impressionantes US$ 144 milhões (cerca de R$ 788 milhões) mundialmente, tornando-se a maior estreia da história da Apple Original Films e também o melhor desempenho de abertura da carreira de Brad Pitt.

Dirigido por Joseph Kosinski (Top Gun: Maverick) e produzido por Jerry Bruckheimer e pelo piloto Lewis Hamilton (como produtor executivo), o filme faturou US$ 55,6 milhões no mercado doméstico (EUA) e mais US$ 88,4 milhões nas bilheterias internacionais. Com cenas de corrida intensas e realistas, a superprodução se firma como um marco para o gênero automobilístico, historicamente prejudicado por críticas ao excesso de CGI.

A tecnologia IMAX teve papel crucial nesse desempenho: cerca de 23% da arrecadação nos EUA veio desse formato, o que representa US$ 12,8 milhões. Segundo o CEO da IMAX, Rich Gelfond, o filme foi concebido para oferecer uma experiência verdadeiramente imersiva, destacando a inovação técnica nas sequências de corrida como diferencial competitivo.

Executivos da Apple também celebraram o feito como um divisor de águas para a plataforma. O sucesso de F1 superou lançamentos anteriores como Assassinos da Lua das Flores e Napoleão, sinalizando uma virada estratégica após tentativas frustradas de atingir o grande público. A expectativa agora é que o filme sirva de modelo para novos projetos cinematográficos de grande apelo popular.

Um pouco sobre o filme

Na trama, o veterano Sonny Hayes, um ex-piloto de Fórmula 1 que abandonou a categoria após um grave acidente nos anos 1990, retorna ao universo do automobilismo para atuar como companheiro e mentor de um jovem e promissor talento: o arrogante Joshua Pearce. Ainda assombrado pelos traumas do passado, Sonny precisará confrontar seus próprios demônios para liderar a equipe APXGP rumo ao sucesso.

Pela primeira vez, a Fórmula 1 ganha uma história totalmente fictícia com toda a pompa e grandiosidade de uma produção hollywoodiana. Até então, os grandes momentos dos 75 anos da categoria haviam sido retratados em filmes baseados em fatos reais — como a icônica rivalidade entre Niki Lauda e James Hunt, nos anos 1970, no filme Rush, ou a aclamada biografia documental sobre Ayrton Senna.

Além de Pitt, a produção também com Javier Bardem (“Onde os Fracos Não Têm Vez”), Damson Idris (“Snowfall”), Kerry Condon (“Os Banshees de Inisherin”) e mais. Além disso, pilotos da Formula 1 também aparecem nas telonas, uma vez que o filme foi gravado durante o campeonato de 2023.


Confira acima o trailer de F1: O Filme (Vídeo: Reprodução/Youtube/Warner Bros. Pictures Brasil)

Curiosamente, parte do atual grid da F1 já teve a oportunidade de assistir ao longa em sessões exclusivas — uma delas durante o GP de Mônaco, em maio, e outra após o GP do Canadá, na segunda-feira (15). Já para a estreia oficial nos cinemas, a produção promoveu um verdadeiro espetáculo: dez carros da temporada atual foram levados às ruas da Times Square, em Nova York, numa ação inédita.

A Fórmula 1 foi uma das grandes apoiadoras do projeto, que contou com gravações feitas durante grandes prêmios reais nas últimas duas temporadas. Tudo tendo sido pensado para levar às telonas a máxima verossimilhança possível, unindo ficção e realidade no coração da categoria mais veloz do planeta.

 

 

 

 

 

Frédéric Vasseur admite falhas estratégicas da Ferrari em 2025

O chefe de equipe da Ferrari na Fórmula 1, Frédéric Vasseur, admitiu em entrevista recente que os italianos não foram capazes de manter o mesmo nível de eficiência em 2025, comparado com o vice-campeonato no ano passado. A equipe de Maranello está atualmente a 191 pontos atrás da rival McLaren, atual líder do Campeonato de Construtores, e já admite que as chances de brigar pelo título este ano são praticamente nulas.

Com o segundo lugar no ano passado e a chegada de Lewis Hamilton este ano, a Ferrari tinha um objetivo claro: voltar aos tempos de glória na Fórmula 1, mas desentendimentos entre os pilotos e seus engenheiros, problemas em diversas corridas e uma desclassificação dupla no GP da China, fizeram os italianos somarem apenas 183 pontos até o momento, o que os deixa atrás de McLaren (374) e Mercedes (199).

Chefe da Ferrari faz avaliação da temporada até o momento

Durante entrevista nesta quarta-feira (25), Vasseur fez uma avaliação do desempenho da escuderia italiana, que atualmente ocupa a terceira colocação no campeonato de construtores. A Ferrari está atrás da Red Bull e da Mercedes, separadas por uma diferença de poucos pontos entre si.




Chefe de equipe da Ferrari, Frédéric Vasseur (Foto: Reprodução/Instagram/@scuderiaferrari)

O objetivo inicial era lutar pelo campeonato. […] Acho que, se você comparar com minhas expectativas, provavelmente a McLaren está um passo à frente em relação às outras”, disse Vasseur ao admitir que a equipe falhou no planejamento do ano. Fazendo a comparação com 2024, Vasseur também falou que o desempenho atual está aquém daquele já apresentado anteriormente com ele no comando.

O chefe de equipe ressaltou que a desclassificação de Charles Leclerc e Lewis Hamilton no Grande Prêmio de Xangai foi um ponto decisivo, que fez a Ferrari retroceder se comparado à evolução apresentada até aquele momento. “Estávamos 60 pontos atrás de Red Bull e Mercedes naquele momento. No geral, acho que conseguimos uma recuperação decente, ao menos em comparação à Red Bull e Mercedes”, disse ao tentar tirar um lado positivo após o desastre na China.

Ferrari reconhece superioridade de rival

Os fãs da Ferrari esperavam ver um campeonato disputado, ou até mesmo a liderança da Ferrari, após a escuderia ter terminado apenas 14 pontos atrás da McLaren em 2024, mas não é o que foi apresentado até o momento nas pistas. Vasseur admitiu que a equipe italiana estagnou, enquanto os ingleses abriram vantagem para este ano.


Dupla de pilotos da Ferrari, Charles Leclerc e Lewis Hamilton (Foto: Reprodução/Instagram/@scuderiaferrari)

Eles estão um passo à frente. […] Tive a sensação, em alguns momentos desse ano, de que perdemos oportunidades e não estivemos no mesmo nível de trabalho do ano passado”, disse Vasseur ao reconhecer a superioridade da equipe rival. 

Sobrando pouco mais da metade da temporada, a Ferrari busca evoluir para as próximas etapas do campeonato antes da pausa de um mês. Falando sobre a necessidade de aprendizado com os erros, Vasseur ressalta que vê capacidade de reação de seus pilotos, mas que é importante não deixar pontos pelo caminho quando se busca disputar títulos.

Após ultrapassagem dupla, Hülkenberg agradece Colapinto: “dois pássaros com uma pedra só.”

Após pontuar pela segunda vez consecutiva com o carro pouco competitivo da Sauber, Nico Hülkenberg admitiu que a equipe conseguiu dar um passo à frente na F1. Quinto colocado no GP da Espanha, o alemão foi ao oitavo lugar no GP do Canadá, no último fim de semana, contribuindo com mais quatro pontos valiosos no Mundial de Construtores — e tudo graças a uma ‘ajudinha’ de Franco Colapinto e Alexander Albon.

Após a etapa de Montreal, um sorridente Hülkenberg explicou que acabou beneficiado pela batalha entre os pilotos de Alpine e Williams, que aconteceu logo à frente na pista. Largando da 11ª posição, Hulkenberg ganhou terreno logo na primeira volta ao aproveitar um incidente entre o tailandês e o argentina na curva 8. Enquanto um se preocupava com o outro, Nico colocou o carro de lado, tirando os dois do caminho, o que se provou vital em uma corrida de difíceis ultrapassagens.

Eles tiveram um problema, foram um pouco além do ponto de frenagem, e consegui ultrapassá-los na saída. Isso foi importante para administrar os pneus e controlar a corrida a partir dali”, afirmou o piloto alemão.

Hulkenberg ainda aproveitou para agradecer Colapinto pela boa posição de chegada. “Franco me fez um favor. Ele teve uma pequena luta com Albon nas curvas 8 e 9, o que fez os dois espalharem um pouco“, explicou à Servus TV. “Pude ultrapassar na saída da curva e basicamente matar dois pássaros com uma pedra só.


Nico Hülkenberg conseguiu pontuar pela terceira com a Sauber na atual temporada (Foto: reprodução/Arthur Widak/Getty Images Embed)

Maior regularidade na pontuação

Pensando na sequência da temporada, Hülkenberg foi questionado se a Sauber já pode sonhar com pontos de forma regular. O alemão respondeu negativamente, mas demonstrou esperança em estender o momento positivo e ressaltou que os bons desempenhos vieram em pistas bem diferentes. Ou seja, o carro conseguiu se adaptar a ambientes distintos e desempenhou bem nos dois, o que é uma grande notícia para o futuro.

Ainda não, mas seria obviamente legal se pudéssemos manter a fase atual. Mas definitivamente temos esse impulso do nosso lado”, analisou.

E, como eu disse, acho que o carro se torna um pouco mais vivo com o acerto de corrida”, avaliou.

A atualização está se pagando com mais consistência e um equilíbrio melhor. Então, foi muito bom. Barcelona e Montreal são circuitos muito diferentes, e fomos competitivos nos dois dentro do pelotão intermediário. Então, não há razão para pensar que não”, finalizou.

Temporada para enxergar melhoras

Até o momento na temporada, a Sauber segue como a equipe com o pior desempenho do grid, mas começou a dar sinais de evolução ao longo das dez primeiras etapas do calendário, impulsionada por atualizações recentes no carro. A principal novidade foi a introdução de um novo assoalho no GP de Barcelona, parte de uma estratégia agressiva de desenvolvimento, já em preparação para a transição da equipe para Audi a partir do próximo ano.

Apesar dos avanços, um dos pilotos reconhece que o potencial do carro ainda não foi plenamente explorado, especialmente nas sessões de classificação. Ainda assim, o desempenho do novato brasileiro Gabriel Bortoleto, seu companheiro de equipe, tem surpreendido — conseguindo levar o carro além das expectativas iniciais.

Estamos vendo boa performance nas corridas, talvez até mais do que nas sessões de classificação. Em Barcelona e no Canadá, não conseguimos passar para o Q3 ainda, então ainda temos o que melhorar nesse aspecto”, declarou o piloto veterano.

Hulkenberg também destacou que o modelo atual, C45, parece ter melhor desempenho em pistas de alta velocidade, como Barcelona, do que em circuitos mais lentos e irregulares, como Montreal. “Fizemos uma melhora, mas ainda há muitas áreas para evoluir. É um processo contínuo”, acrescentou.


Hulkenberg acredita que ainda há margem para melhora para o carro (Foto: reprodução/Kym Illman/Getty Images Embed)

O foco agora se volta para o GP da Áustria, onde o alemão espera manter a boa fase, ainda que com cautela. “Se tudo correr perfeitamente, podemos até sonhar com o Q3, mas tudo depende de como vai ser o final de semana”, concluiu o piloto alemão.

A Fórmula 1 retorna dia 29 de junho no Red Bull Ring, na Áustria, para a 11ª etapa da temporada 2025.

Red Bull nega saída imediata, mas prevê futuro sem Max Verstappen

Christian Horner voltou a negar a possibilidade do tetracampeão holandês deixar a Red Bull ao término da temporada 2025 da Fórmula 1. No entanto, reconheceu que a separação entre equipe e piloto acontecerá em algum momento — ainda que torça para que isso demore. O chefe da escuderia destacou a importância de Max Verstappen no time e reforçou o bom relacionamento entre ambos, elogiando a postura do piloto, a quem descreveu como “aberto, transparente e leal”.

O desempenho de Verstappen na temporada

Mesmo sem contar com o carro mais dominante do grid, o piloto do RB21 #1 conquistou duas vitórias nesta temporada — no Japão e na Emília-Romanha — e já acumula 155 pontos. Com esse desempenho, está 43 atrás de Oscar Piastri, atual líder do campeonato. Na prática, o tetracampeão foi responsável por impressionantes 95,7% da pontuação da equipe de Milton Keynes, enquanto os 7 pontos restantes vieram com Yuki Tsunoda.

Horner afasta a possibilidade de saída de Max

“É claro que sabemos o quanto a contribuição de Max é grande. E sei que um dia teremos de seguir sem ele. Esperamos que isso ainda demore alguns anos. Mas o desempenho dele é incrível, e isso ajuda a impulsionar toda a equipe”, afirmou Horner ao jornal “De Telegraaf”.

O dirigente afastou a possibilidade de uma saída próxima de Max Verstappen, destacando a lealdade do piloto à equipe e à Red Bull como um todo. Segundo ele, a relação entre as partes se fortaleceu ao longo dos anos. Verstappen chegou à escuderia ainda adolescente e hoje, aos 27 anos, é pai e tetracampeão mundial. A confiança mútua construída nesse período reforça a percepção de que o piloto está satisfeito com sua posição na equipe. O contrato atual vai até 2028.

Na visão de Horner, a base de uma parceria sólida vai muito além dos contratos formais. Para ele, quando é necessário recorrer a cláusulas contratuais, é sinal de que a relação já apresenta falhas. O contrato, segundo sua perspectiva, serve apenas para estabelecer princípios e, em condições normais, permanece guardado, sem necessidade de consulta constante.

A Red Bull tem tratado com naturalidade os rumores envolvendo o futuro de Max Verstappen. Nos últimos meses, o nome do piloto foi frequentemente associado a possíveis transferências, principalmente para Mercedes e Aston Martin. Apesar disso, Horner reforçou que esse tipo de especulação é comum no universo da Fórmula 1, especialmente quando se fala de um talento do calibre do holandês.

“Em torno de um piloto com o calibre e talento dele, sempre haverá agitação neste paddock. Isso não quer dizer que Verstappen pode sair quando quiser, mas continuo acreditando que um bom relacionamento é o aspecto mais importante para uma parceria de sucesso. E o Max sempre foi muito aberto e transparente com a equipe”, finalizou Horner.


Max Verstappen e Christian Horner no GP do Brasil 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@christianhorner)

Próxima etapa da temporada

A próxima etapa da Fórmula 1 será disputada entre os dias 27 e 29 de junho, com o Grande Prêmio da Áustria marcando a 11ª corrida da temporada 2025. O circuito é marcado pela forte presença da torcida de Max Verstappen, conhecida como “Orange Army”.

Parceria entre Lewis Hamilton e Apple leva Fórmula 1 aos cinemas

Com estreia prevista para 26 de junho no Brasil, o novo filme “F1” promete levar às telas a real sensação, aparência e som de dirigir em alta velocidade em uma pista de corrida. O longa, produzido por Lewis Hamilton e estrelado por Brad Pitt, conta a história de um piloto aposentado que decide voltar a ativa para treinar um jovem talentoso e promissor. 

Para conferir credibilidade às cenas de corrida, o renomado piloto opinou em diversos momentos da produção do filme, como, por exemplo, quando o carro deveria frear ou trocar de marcha. 

Os cineastas aproveitaram os eventos reais de Fórmula 1 em Abu Dhabi, Cidade do México e outros locais por onde a competição passou para gravar as cenas de corrida. As filmagens eram feitas durante os breves intervalos do Grande Prêmio, com Pitt e seus colegas de cena dirigindo carros profissionais de corrida em alta velocidade.  

Participação de Hamilton no filme 

Em entrevista concedida a agência de notícias britânicas “Reuters”, Hamilton comentou o seu papel na produção do longa. “Eu realmente queria ter certeza de que a autenticidade estava presente e que funcionaria tanto para o público mais jovem quanto para o mais velho”. 

O piloto destacou seu compromisso em criar um evento fiel à essência da corrida, afirmando que todas as equipes da competição “contam comigo para garantir que isso aconteça.”

Hamilton afirmou também que acompanhou todo o treinamento de Brad Pitt na direção. Antes mesmo do início das gravações, ambos se encontraram em uma pista de corrida em Los Angeles para que o piloto avaliasse as habilidades do ator. “Eu queria ver se conseguiria realmente dirigir”, disse Lewis em entrevista à Reuters.


Trailer oficial do filme “F1” (Vídeo: reprodução/Youtube/Warner BrosPicturesBrasil)

Parceria com a Apple 

Para que os carros não perdessem velocidade com o peso dos equipamentos de filmagem, foi necessário adaptar as câmeras para as cenas de corrida. A Apple entrou no projeto para auxiliar nesse processo e utilizou como base a tecnologia do Iphone. Foi feita uma adaptação no sistema de câmeras já utilizado nas transmissões de F1 para a TV.  

Para o presidente da Apple, Tim Cook, essa produção “foi um ótimo exemplo de como colocar toda a empresa por trás de um filme […] projetamos a câmera instalada no carro para capturar a incrível experiência de dirigir”. O executivo afirma também que com essas gravações, o telespectador consegue realmente sentir que está dentro do filme. 

O longa foi dirigido por Joseph Kosinski e produzido por Jerry Bruckheimer. Os dois já trabalharam outras vezes juntos, como no sucesso de bilheteria “Top Gun: Maverick”, de 2022.