Conheça o autódromo de Montreal, sede do GP do Canadá de Fórmula 1

Criado em 1978, o circuito de Montreal foi nomeado em tributo a Gilles Villeneuve, símbolo do automobilismo no Canadá

12 jun, 2025
Max Verstappen foi o vencedor da etapa de 2024 do GP do Canadá
Max Verstappen foi o vencedor da etapa de 2024 do GP do Canadá
(Reprodução/Instagram/@redbullracing)

Neste final de semana, entre os dias 13 e 15 de junho, a Fórmula 1 se prepara para a décima etapa da temporada e dessa vez o palco da emoção será o famoso Circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, no Canadá. Sediando a corrida em sua 44ª edição, a pista canadense passou por cinco mudanças no traçado ao longo de sua história, sendo a última realizada em 2022. O alemão Michael Schumacher tem o recorde de maior vencedor da história do Grande Prêmio do Canadá, com um total de sete vitórias.

Último vencedor do GP do Canadá

Na edição passada do GP do Canadá, em uma corrida marcada por chuva e safety car, o fenômeno holandês, Max Verstappen, da Red Bull, conquistou a vitória após largar da segunda colocação. Lando Norris, representando a McLaren, cruzou a linha de chegada em segundo, enquanto George Russell, da Mercedes — que havia conquistado a pole position — completou o pódio em terceiro lugar.


Max Verstappen foi o vencedor do GP do Canadá em 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@maxverstappen1)

Saiba mais sobre o traçado em Montreal

Com uma extensão de 4,361 km, o traçado de Montreal, que fica localizado na Ilha de Notre Dame, foi fundada em 1978. Em sua estreia recebendo a corrida de Fórmula 1, o canadense Gilles Villenueve venceu a corrida, guiando o carro da Ferrari. Com 14 curvas, a pista conta com curvas de alta velocidade que passam bem rentes aos muros que fazem a proteção do Parque Jean-Drapeau. Além disso, possui também uma extensa reta no terceiro setor, onde chegam as últimas curvas. Neste local fica localizado o famoso “Muro dos Campeões”.

Conheça os setores do Circuito Gilles Villeneuve

Setor 1: A volta no circuito começa na reta dos boxes, onde fica localizada a principal arquibancada da pista. Logo após a largada, os pilotos enfrentam uma forte frenagem para a curva 1, feita à direita. Em seguida, é necessário reduzir novamente para contornar uma curva fechada à esquerda, em um giro de 180°, que dá acesso a uma curta reta. Esse trecho leva às curvas 3 e 4, rápidas e desafiadoras, onde os carros passam colados ao muro a mais de 200 km/h. Na sequência, sem aliviar o acelerador, os pilotos enfrentam a curva 5, finalizando o primeiro setor do circuito.

Setor 2: O segundo setor inicia próximo das curvas 6 e 7, feitas em ritmo moderado e seguidas por uma reta onde o DRS permite atingir até 320 km/h. Depois, os pilotos encaram uma chicane veloz nas curvas 8 e 9, novamente passando perto do muro, antes de um curto trecho de aceleração.

Setor 3: O setor final começa com uma freada intensa na curva 10, um hairpin (curva muito fechada) que dá acesso à longa reta onde os carros atingem sua maior velocidade, com DRS ativado. No fim, vêm as curvas 13 e 14 — ponto crucial para ultrapassagens — e o temido “Muro dos Campeões”, que já causou abandonos de grandes nomes da F1. Em seguida, os pilotos retornam à reta principal para completar a volta.

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