Bela Gil se emociona ao falar sobre tratamento de Preta Gil nos EUA

A chef e apresentadora Bela Gil emocionou o público ao comentar, no programa “Saia Justa” (GNT), sobre a luta de sua irmã Preta Gil contra o câncer. Ela falou que a doença “é muito cruel” e causa “muito sofrimento”, revelando que os efeitos colaterais do tratamento a afetam profundamente. Bela, visivelmente comovida, ressaltou que uma das piores situações é ver alguém que ama enfrentar tanto enjoo e mal-estar.

Preta Gil está atualmente nos Estados Unidos se submetendo a uma terapia experimental para tratar um câncer colorretal, diagnosticado originalmente em janeiro de 2023 e que teve recidiva em agosto de 2024. A cantora compartilhou imagens da sessão de quimioterapia em suas redes, demonstrando resiliência e humor ao citar Cazuza: “Mais uma dose, é claro que eu estou a fim”.

Vínculo entre irmãs

Bela relembrou com emoção o relacionamento profundo com Preta desde a infância: “Eu era a bonequinha dela quando criança”. Ela mencionou ainda que há mais de dez anos de diferença entre as duas, e que Preta sempre foi uma figura inspiradora em sua vida. A chef disse que, apesar da distância, Preta sabe que é muito amada: “Irmã, eu te amo muito. Estou longe, mas daqui a pouco estaremos pertinho de novo”.


Declaração de Bela Gil no programa Saia Justa do GNT (Vídeo: reprodução/Instagram/@gnt)

Tratamento no exterior

O tratamento experimental começou em 10 de junho, segundo a família Gil. Bela falou que os efeitos colaterais, como náuseas e desconforto, são especialmente difíceis de assistir: “Essa doença traz muito sofrimento para a vida dela, muito enjoo, mal-estar”. Preta, por sua vez, tem mantido os fãs informados nas redes sociais, mostrando momentos do tratamento e expressando fé e gratidão pelo apoio recebido.

Em momentos como este, de tratamentos complexos, é importante reforçar a necessidade de apoio psicológico e acolhimento familiar. Preta segue firme em sua batalha com coragem e otimismo, inspirando o público que torce por sua melhora.

Preta Gil compartilha momento de seu tratamento nos EUA

Nesta quarta-feira (18) a cantora Preta Gil que faz tratamento contra um câncer nos Estados Unidos, resolveu compartilhar um momento de seu tratamento em publicação nos stories de seu Instagram.  Na imagem, a artista aparece sentada em uma cadeira hospitalar.

Preta ainda deixou o registro do trecho de uma música do Cazuza intitulada “Por que a gente é assim?”, “Mais uma dose é claro que eu estou tô afim”.

Tratamento nos EUA

Preta Gil foi diagnosticada com câncer colorretal desde 2023. Ela chegou a anunciar que estava curada, mas em 2024, foi diagnosticada novamente com a doença. A partir de então, a cantora já passou por várias cirurgias, além de fazer quimioterapia e radioterapia no Brasil.

Ela inclusive chegou a publicar em sua rede social agradecendo a equipe médica que a acompanha desde o início da descoberta da doença. No entanto, a artista afirmou que no país foram esgotadas todas as possibilidades de tratamento.


Preta Gil nos EUA | Reprodução/Instagram/@pretagil

 


Pai e Filha

O cantor Gilberto Gil, pai de Preta, vem demonstrando muito amor com a filha e está sempre presente ao lado da cantora, acompanhando o tratamento. Em um dos momentos mais emocionantes dessa relação, aconteceu em abril, quando Preta Gil participou da turnê de despedida do pai.

Durante o show realizado em São Paulo, ela cantou a música “Drão”. O momento foi extremamente impactante e levou os presentes às lágrimas.


Gilberto e Gil e Preta Gil cantam a música “Drão” | Vídeo/ReproduçãoInstagram/Raquel Navogino)

Amigos e Família

A artista já declarou o quão é importante a presença dos amigos e familiares durante o tratamento. A atriz Carolina Dieckmann, por exemplo, já expressou o quanto ama a amiga, além de estar impactada com a força e serenidade demonstrada por Preta durante toda a batalha que ela enfrenta.

Uma das cirurgias da cantora, por exemplo, chegou a durar 21 horas. O fato fez com que Preta ficasse 55 dias internada. Preta também expressou que a demonstração de carinho por parte dos fãs, é um dos motivos que lhe encoraja a continuar o tratamento.

Bad Bunny explica por que deixou os EUA de fora de sua turnê

Em entrevista à Variety, o cantor porto-riquenho Bad Bunny julgou como desnecessário incluir os EUA na sua turnê, intitulada “Debí Tirar Más Fotos World Tour”, com atuações em países da América Latina, Europa, além de Japão e Austrália, na Ásia e Oceania, respectivamente, a partir de novembro deste ano. O artista de 31 anos ainda disse que os seus fãs norte-americanos tiveram diversas oportunidades de vê-lo em turnês anteriores realizadas no país.

Em casa no momento

Bad Bunny atualmente está se apresentando em seu país. Os primeiros shows em Porto Rico são destinados aos residentes, que necessitam de comprovação de residência para apreciar o “No Me Quiero Ir de Aqui”, que vendeu cerca de 80 mil ingressos em poucas horas. Sobre o projeto, o artista afirma que sempre teve o desejo de produzir algo mais voltado para o público local.


Bad Bunny estampa capa da Revista Variety (Foto: reprodução/Instagram/@variety)

Os shows de Bad Bunny em Porto Rico conversam com o seu álbum “Debí Tirar Más Fotos”. O projeto reúne canções com elementos da cultura musical de seu país, como a salsa, plena, jíbaro e o reggaeton. Depois de suas apresentações em seu país de origem, o cantor realizará shows válidos pela turnê de mesmo nome de seu novo álbum.

Nova turnê

Em 21 de novembro deste ano, o artista porto-riquenho dá o “pontapé inicial” em sua turnê na República Dominicana. Em seguida, passará por Costa Rica, Colômbia, México, Peru, Chile, Argentina, até se apresentar no Brasil em 20 de fevereiro de 2026, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, que marca o último show da turnê na América Latina.

Depois, Bad Bunny segue para a Austrália, Japão antes de embarcar para a Europa. No velho continente, o artista se apresentará na Espanha, Portugal, Alemanha, Holanda, Reino Unido, França, Suécia, Polônia, Itália, e na Bélgica, em 22 de julho de 2026, onde se encerra a série de shows.

 

EUA envia terceiro porta-avião para região próxima de Israel

Os EUA enviarão mais um porta-aviões para perto de Israel na próxima semana. Segundo a CNN, o “USS Ford Carrier Strike Group” chegará ao Mar Mediterrâneo para possível entrada do país de Donald Trump no conflito e se juntará ao “USS Nimitz”, outro porta- avião a caminho da região, e ao “USS Carl Vinson”.

Os porta-aviões são utilizados pelas Forças Armadas do país para afirmar a presença americana no local. Neles podem ser armazenados instrumentos para ataque ou defesa, como jatos e drones, e estão cercados por navios de guerra, que reforçam e aumentam o poder destes porta-aviões.

Autorização para saída de Israel

Nesta quarta-feira (18), a Embaixada Americana em Israel anunciou a autorização para saída voluntária aos cidadãos americanos que optassem por deixar o país, devido aos últimos ataques envolvendo Irã e Israel. O embaixador, Mike Huckabee, declarou que os EUA promoveriam retirada por meio de aviões ou navios para aqueles que quiserem sair de Israel.


Embaixada dos EUA em Israel (Foto: reprodução/Jack Guez/ Getty Images Embed)

Segundo a CNN, funcionários da Embaixada e seus parentes, que estavam na região, deixaram o país em um avião das Forças Armadas dos EUA. Ainda que a saída de Israel seja voluntária, ou seja, ainda não é obrigatória, a situação no país tem preocupado os cidadãos americanos que residem na região e também a Embaixada, que anunciou uma paralisação dos trabalhos em seus escritórios até sábado.

Posição dos EUA no conflito

Perguntado por repórteres sobre os próximos passos dos EUA no confronto entre Irã e Israel nesta quarta-feira (18), o presidente Donald Trump disse que não pode informar as ações do governo americano sobre o assunto.


Presidente americano Donald Trump (Foto:reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)

No início da semana, Trump havia dado indícios de uma possível participação americana no conflito ao confirmar em sua rede social que sabia o esconderijo do líder supremo do Irã e que não o mataria, mas estaria ficando sem paciência.

Além disso, o presidente dos EUA afirmou aos repórteres que foi procurado por representantes do governo iraniano para a realização de um encontro entre os países, porém, ele negou o convite. “Eu disse que é tarde demais. O Irã deveria ter negociado antes. A paciência acabou”.

O governo iraniano não se pronunciou sobre o suposto convite para uma reunião com o Donald Trump sobre o conflito, mas o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, declarou que em caso de ataque americano sobre território iraniano, os EUA sofrerão danos irreparáveis.

Trump exige “rendição incondicional” do Irã em meio a conflito contra Israel

A escalada do conflito entre Israel e Irã atingiu um novo patamar com a intervenção direta dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump. A postura americana oscilava entre ameaças e aberturas diplomáticas e pendeu para uma linha mais agressiva, culminada na exigência de “rendição incondicional” do Irã.

Exigência de rendição como um ponto de virada

Esta exigência implica na submissão total do Irã às demandas dos EUA e de Israel sem termos negociados. Trump expressou frustração com a incapacidade dos líderes iranianos de chegar a um acordo prévio e declarou que não está “muito no clima para negociar”, e que busca “um fim real” para o conflito, não apenas um cessar-fogo temporário.


Donald Trump posta na rede social Truth “aviso” para liderança do Irã (Reprodução: Truth Social/@realDonaldTrump)

Intensificação da pressão americana

Além da demanda por rendição, o presidente afirmou que os EUA detêm “controle completo dos céus sobre o Irã” e que sabem “exatamente onde o chamado ‘Líder Supremo’ está escondido”, referindo-se ao aiatolá Ali Khamenei, embora tenha ressaltado que não pretende “eliminar” Khamenei “por enquanto”.

A administração Trump reitera que o Irã “não pode ter uma arma nuclear” e responsabiliza o governo iraniano pela ausência de um acordo sobre seu programa nuclear, que, segundo Washington, teria evitado as mortes no conflito atual. Navios de guerra e aeronaves militares americanos, realocados na região, alimentam as especulações sobre uma intervenção militar direta.

Possibilidade de eliminação de Khamenei

O ataque surpresa lançado sobre o Irã na última sexta-feira (13) eliminou a alta cúpula militar iraniana e vários cientistas do programa nuclear do país, mas poupou o aiatolá Ali Khamenei e o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. Posteriormente, em declarações à emissora americana ABC News, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu não descartou a hipótese de também atacar Khamenei, argumentando que sua morte não “escalaria o conflito”, mas o encerraria.

A declaração de Netanyahu veio à tona em meio a especulação que Donald Trump teria vetado um plano israelense de assassinar o líder iraniano. Netanyahu, no entanto, negou veementemente qualquer veto da Casa Branca, afirmando: “Há tantas notícias falsas que nunca aconteceram e não vou entrar nesse assunto. Nós fazemos o que precisamos fazer”.

Objetivos de Israel

O premiê israelense reiterou a visão de que o Irã “quer uma guerra eterna” e que Israel tem enfrentado “meio século de conflito espalhado por esse regime”. Militares israelenses indicam que o objetivo principal do país é eliminar a “dupla ameaça” iraniana: seu programa nuclear e seus mísseis balísticos.

Contudo, Netanyahu em suas declarações, sugere que a queda do regime dos aiatolás, que governa o Irã desde 1979, poderia abrir caminho para uma nova ordem, possivelmente com maior integração entre Israel e países árabes.

“Lilo & Stitch” arrecada mais de US$ 850 milhões em bilheteria

“Lilo & Stitch”, o mais novo filme da Disney, já arrecadou mais de US$ 850 milhões desde sua estreia. Mesmo caindo uma posição no ranking de maiores bilheterias, a nova versão da história de 2002 sobre uma menina e seu “bichinho” já é um sucesso e ultrapassou a marca de US$ 360 milhões somente nos EUA.

Desde suas primeiras semanas de exibição ao redor do mundo, o filme tem impressionado pelos grandes números em bilheteria e em público, chegando à US$ 600 milhões na segunda semana e se mantendo em primeiro lugar como filme mais assistido no mundo por três semanas consecutivas.

O live-action faz parte do projeto do estúdio que busca emplacar remakes de animações amadas pelos fãs. A Disney tem investido em divulgações grandiosas em diversos eventos relevantes em diversos países, como o Super Bowl, assim como tentou fazer com “Branca de Neve” e “Mufasa”, produções com repercussão abaixo do esperado, mas que estão conquistando resultados positivos com “Lilo e Stitch”.

Sucesso de Bilheteria

Além de ser um sucesso de público, capaz de levar mais de 500 mil brasileiros em sua primeira semana em cartaz, o novo filme vem acumulando uma grande quantia em bilheteria internacional e se tornou a maior estreia da Disney em 2025.


Lilo & Stitch” foi o filme mais assisstido mundialmente por 3 semanas (Vídeo: reprodução/Instagram/@disneystudios)

Só em seu primeiro final semana, “Lilo & Stitch” arrecadou mais de US$300 milhões após a estreia mundial, e se consolidou como a maior bilheteria no fim de semana de feriado nos EUA.  O que se espera pelo mercado, é que o live-action alcance à marca de um bilhão de arrecadação mundial em breve.

Sobre “Lilo & Stitch”

O mais novo sucesso da Disney é uma releitura da querida animação de mesmo nome, lançada em 2002. O filme fala sobre Lilo, interpretada por Maia Kealoha, uma garotinha havaiana criada pela irmã, Nani (Sydney Agudong). A menina vai acabar se encontrando com Stitch, um alienígena que está na terra, e cuidará dele como seu “bichinho de estimação”. Enquanto Lilo e seu amigo diferente se divertem, os dois serão perseguidos por extraterrestres que procuram capturar Stitch e levá-lo de volta para sua casa.


Trailer de “Lilo & Stitch” (Vídeo: reprodução/YouTube/Walt Disney Studios BR)

O longa que estreou no final de maio, é dirigido por Dean Fleischer Camp, e conta com a participação de Chris Sanders, dublador original do Stitch na animação. Além de Chris, Zach Galifianakis, Billy Magnussen, Courtney B. Vance, Tia Carrere e Hannah Waddingham completam o elenco do filme.

Luísa Sonza posa com o namorado nos EUA e recebe surpresa romântica

Luísa Sonza, 26, está rodando os Estados Unidos com a turnê do disco Escândalo Íntimo, mas a maratona de shows tem sido acompanhada por muito mais do que compromissos profissionais. A cantora tem contado com a presença do namorado, Luís Ribeirinho, durante a viagem, e usou as redes sociais no último domingo (15) para compartilhar registros românticos ao lado do companheiro.

A sequência de imagens mostra Luísa em momentos de lazer por cidades norte-americanas como Los Angeles, Orlando e regiões da Flórida. Em algumas fotos, ela aparece abraçada com Luís, enquanto em outras posa sentada ao lado do parceiro, mostrando um lado mais íntimo e descontraído da viagem.

Fãs comentam sobre o casal

Luísa também mostrou aos fãs um mimo recebido durante a viagem: um buquê de rosas vermelhas e um balão em forma de coração com a mensagem “Eu te amo”. A surpresa, é claro, rendeu elogios dos seguidores. Nos comentários, os fãs do casal não pouparam carinho. “Amo tanto esse namoro deles”, escreveu uma internauta. “A maior do mundo, amo”, declarou outra. “Perfetinha demais”, elogiou um terceiro.


Luísa Sonza e o seu namorado Luís Ribeirinho (Foto: reprodução/Instagram/@luisasonza)

Relacionamento discreto

A relação entre Luísa e Luís Ribeirinho vinha sendo mantida de forma discreta nos primeiros meses, com aparições públicas pontuais. Nos últimos meses, Luísa passou a dividir com mais frequência momentos ao lado de Luís Ribeirinho, mostrando uma época mais calma no namoro. As aparições públicas, antes pontuais e discretas, agora ganham espaço nas redes sociais da cantora, que parece viver um momento de equilíbrio entre a vida pessoal e a carreira.

Mesmo em meio a uma agenda intensa de shows, entrevistas e compromissos profissionais nos Estados Unidos, Luísa tem encontrado tempo para o amor. A turnê Escândalo Íntimo, que leva o repertório do álbum homônimo lançado em 2023, segue conquistando novos públicos fora do Brasil.

Após ofensiva aérea de Israel, Irã suspende negociações nucleares com os EUA

O governo iraniano anunciou neste sábado (14) a suspensão por tempo indeterminado das negociações sobre seu programa nuclear com os Estados Unidos. O diálogo, que ocorreria em Omã, foi interrompido após os intensos bombardeios israelenses contra alvos em território iraniano, entre os dias 12 e 13 de junho.

A decisão foi comunicada pelo ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, que classificou as tratativas como “injustificáveis” enquanto o país permanece sob ataque. O chanceler também acusou Washington de apoiar a ofensiva israelense, ao fornecer suporte logístico e militar. Embora Teerã não descarte retomar as conversas no futuro, Araghchi deixou claro que o momento atual inviabiliza qualquer avanço diplomático.

Ofensiva de Israel desestabiliza negociações

A crise foi desencadeada pela operação militar em larga escala batizada de “Leão em Ascensão”, conduzida por Israel na madrugada de 12 para 13 de junho. A ofensiva teve como alvos instalações nucleares, centros de comando militar e bases da Guarda Revolucionária Iraniana.



O ataque provocou a morte de dezenas de pessoas, incluindo altos comandantes e cientistas envolvidos no programa nuclear iraniano, além de causar extensos danos à infraestrutura crítica do país.

Em retaliação, o Irã lançou mísseis balísticos e drones contra centros urbanos e instalações estratégicas em Israel, atingindo cidades como Jerusalém e Tel Aviv e provocando mortes e ferimentos entre civis e militares.

Repercussões internacionais e efeitos econômicos

A suspensão das negociações representa um duro revés para os esforços diplomáticos internacionais que buscavam um novo acordo para limitar o programa nuclear iraniano. Desde abril, ao menos cinco rodadas de diálogo haviam sido realizadas, com avanços pontuais nas pautas técnicas.

A comunidade internacional reagiu com preocupação ao impasse. Líderes da União Europeia, da ONU e de outras potências mundiais emitiram apelos por uma retomada das conversas e pela contenção militar. Além do risco de escalada regional, a crise já reflete nos mercados globais, com aumento nos preços do petróleo e crescente volatilidade nas bolsas.

Haddad chama a atenção para possível recessão técnica nos EUA já no próximo mês

O ministro da Fazenda do Brasil afirmou na última sexta-feira (13) que os Estados Unidos podem entrar em recessão técnica já no mês de julho. A declaração foi feita durante um jantar em São Paulo (capital), num encontro promovido pelo Grupo Prerrogativas, em meio às discussões sobre os efeitos da política monetária norte-americana na economia global.

Resultados da economia americana

O alerta foi feito com base nos recentes resultados da economia americana no último trimestre. Uma recessão técnica ocorre quando um país registra dois trimestres seguidos de encolhimento no Produto Interno Bruto (PIB). No caso dos Estados Unidos, os sinais de desaceleração começaram a se materializar quando os números divulgados no primeiro trimestre de 2025 mostraram que a economia norte-americana encolheu 0,3%, fato que acendeu o alerta entre investidores e formuladores de políticas econômicas.

Fernando Haddad destacou que é necessário, ainda, aguardar, pois o cenário previsto por ele depende de dados do segundo trimestre, mas reiterou que os números indicam uma possível retração contínua. Na visão do ministro, caso haja uma nova queda, mesmo que pequena, na divulgação dos próximos resultados, os Estados Unidos estarão em uma recessão técnica.


Fernando Haddad no evento com o Grupo Prerrogativa (Foto: reprodução/ Instagram/@fernandohaddadoficial)

Atenção ao cenário internacional

A condução da política de juros adotada pelo Federal Reserve (Fed) tem sido acompanhada por especialistas com atenção. As taxas elevadas para conter a inflação têm causado o temor de que o aperto monetário acabe enfraquecendo ainda mais o crescimento econômico. É por meio dessa ótica que Haddad aponta para um cenário de recessão iminente nos EUA.

A probabilidade de recessão na economia americana acende um sinal de alerta e desperta grande preocupação sobre os impactos nas economias emergentes, como o Brasil. De acordo com Haddad, o governo brasileiro acompanha com atenção o cenário internacional a fim de ajustar suas estratégias econômicas e mitigar possíveis efeitos negativos no mercado interno.

Irã lança mísseis contra Israel

Militares iranianos enviaram mísseis balísticos contra Israel nesta sexta-feira (13). A ação iraniana é uma resposta ao ataque israelense ocorrido na última quinta-feira (12) que buscava atingir bases militares e nucleares no país.

As Forças de Defesa de Israel informaram que a maioria dos mísseis enviados pelo Irã não conseguiram atingir os alvos ou foram interceptados, mas o governo afirma que os ataques iranianos tinham a intenção de atingir áreas com civis.

Israel Katz, ministro da defesa israelense, diz que a ação iraniana “passou do limite” ao lançar mísseis em áreas residenciais. Segundo o jornal Haaretz, há 40 pessoas feridas e duas delas estão em estado grave. Já a agência France Presse informa que uma operação para resgatar civis presos em um prédio está acontecendo em Tel Aviv, uma das cidades atingidas pelo bombardeio.

Ataque israelense

Na última quinta-feira (12), Israel fez ataques ao Irã e atingiu algumas regiões no país. A motivação para a ação da Força de Defesa de Israel seria a destruição do avanço nuclear iraniano. De acordo com Israel, o país possui urânio enriquecido para a montagem de nove bombas nucleares, e Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, afirma que seu país não deixaria, de forma pacífica, que o Irã possuísse armas de destruição em massa.


Prédio atingido pelo bombardeio israelense em Teerã, no Irã (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)

O ataque israelense foi responsável pela morte do Chefe das Forças Armadas do Irã, Mohammad Bagheri, do chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami e de mais dois cientistas. Segundo informações da Fars, agência de notícias do Irã, 78 pessoas foram mortas e mais de 300 ficaram feridas.

Resposta iraniana

Após o início dos ataques iranianos contra Israel, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou que Israel terá um “destino amargo e doloroso”. Em uma carta direcionada à ONU, Abbas Araghchi, ministro das Relações Exteriores do Irã, pediu uma ação do Conselho de Segurança da organização, que logo convocou uma reunião de emergência para resolução da questão.


 Aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã (Foto: reprodução/ATPImages/Getty Images Embed)

Além disso, o general Abolfazl Shekarchi, representante das Forças Armadas iranianas, afirma que Israel e os Estados Unidos pagarão caro pelos ataques ao país. Os EUA, acusados de estarem envolvidos nos bombardeios, negaram ter participação direta na ação israelense, e que sua maior preocupação é com os soldados americanos na região.