“Um país que me acolheu”: Anitta comenta saída dos EUA e elogia cultura local

Em coletiva de imprensa realizada em 16 de setembro de 2025, a cantora Anitta abriu espaço para esclarecer sua decisão de deixar os Estados Unidos e voltar ao Brasil, abordando ao mesmo tempo como enxerga o atual clima político norte-americano.

Motivo da saída

Quando questionada se sua saída estaria ligada ao governo Donald Trump ou ao crescimento de tensões políticas no país, Anitta foi enfática: “Acho que não existe ficar com ranço de um país inteiro por conta de uma situação política no momento.” E a artista comentou sobre as oportunidades que recebeu no país norte-americano “Imagina, tem toda uma população, toda uma riqueza cultural, tem todo um país que me abraçou e me acolheu, eu fiz vários projetos lá, que me abriram milhares de portas.”


Declaração de Anitta sobre EUA (Vídeo; reprodução/Instagram/@metropoles)

A cantora admitiu que sua partida se deveu, em grande parte, a uma necessidade de cuidar de sua saúde mental. Segundo ela, o ritmo de trabalho intenso, a busca incessante por se manter no topo e realizar o máximo possível estava lhe cobrando emocionalmente. “Eu tinha muita sede de sucesso, de ser a maior, a número um, fazer todos os trabalhos.” Comentou a cantora “E conforme eu fui me analisando melhor e cuidando da minha saúde mental, fiquei com menos sede. Só estou com vontade de fazer o que eu gosto.”

Além disso, a cantora comentou que se sente mais livre para conviver com a família no dia a dia — algo que, segundo ela, ficou bastante limitado enquanto morava nos EUA — pesou na escolha de retornar ao Brasil. “Durante o meu dia a dia, me sinto feliz em poder falar: ‘Oi, mãe, vamos almoçar hoje? Oi, pai, vamos amanhã fazer um negócio?’’, explicou Anitta. No exterior, disse, sua rotina era quase exclusivamente trabalho.

Gratidão

Embora tenha reconhecido que enfrentou desafios pessoais e profissionais longe de casa — como episódios de estresse, pressões de carreira e dificuldades de adaptação — Anitta ressaltou que mantém gratidão pelo que viveu nos EUA: tanto pelas conquistas quanto pelas portas que se abriram.

iPhone 17 no Brasil: aparelho de luxo global possui preço quase inacessível

O lançamento do iPhone 17 confirmou uma realidade já conhecida pelos brasileiros: por aqui, o smartphone da Apple custa mais do que em quase qualquer outro lugar do mundo. De acordo com comparativos internacionais, o Brasil aparece em segundo lugar no ranking dos preços mais altos, atrás apenas da Turquia.

Preço que pesa no bolso

No mercado brasileiro, o modelo mais básico do iPhone 17 chega às lojas por R$ 7.999, o que equivale a cerca de US$ 1.494 na cotação atual. Em solo turco, o mesmo aparelho ultrapassa o equivalente a US$ 1.880, consolidando o país como o mais caro do ranking global. Em contraste, consumidores de mercados como os Estados Unidos ou Japão desembolsam bem menos, o que reforça a sensação de injustiça para quem sonha em ter o aparelho no Brasil.

O preço elevado não é apenas fruto da estratégia da Apple. Ele é resultado de uma combinação de fatores que pressionam o bolso do consumidor brasileiro, como tributação em cascata, em cada imposto incidente sobre produtos eletrônicos aumenta o valor final, desde a importação até a venda no varejo. O dólar instável também faz com que a oscilação cambial encareça ainda mais o produto, já que grande parte dos custos é atrelada à moeda americana. Margens de mercado: logística, transporte e margens de revendedores também pesam na equação.


Informações dos novos iPhones 17  (Foto: reprodução/x/@theapplehub)

Reflexo no consumo

O impacto é direto: muitos brasileiros acabam adiando a compra, buscam alternativas como parcelamentos longos, ou recorrem a importações paralelas feitas por viajantes e revendedores independentes. O alto custo também reforça o mercado cinza, onde aparelhos chegam sem nota fiscal ou garantia oficial.

Para grande parte da população, o iPhone deixa de ser apenas um objeto de desejo e se transforma em símbolo de desigualdade, um artigo de luxo inacessível.

O futuro do preço no país

Especialistas em economia apontam que mudanças estruturais seriam necessárias para reduzir essa distância entre o Brasil e outros mercados. Menor carga tributária, produção nacional mais robusta e estabilidade cambial são algumas das medidas que poderiam tornar os próximos lançamentos menos dolorosos para o bolso do consumidor.

Enquanto isso, o iPhone 17 no Brasil permanece um exemplo claro de como tecnologia de ponta e altos impostos se encontram em um mesmo aparelho, desejado por muitos, mas adquirido por poucos.

Pré-venda do iPhone 17 inicia nesta terça-feira (16) com modelos chegando às lojas na sexta (19)

A Apple inicia nesta terça-feira (16) a pré-venda da nova geração de iPhones no Brasil. Os modelos iPhone 17, iPhone 17 Pro, iPhone 17 Pro Max e o inédito iPhone Air estarão disponíveis oficialmente nas lojas físicas e virtuais a partir de sexta-feira (19). A expectativa é de alta procura, principalmente pelos consumidores mais fiéis à marca, já que a Apple tem tradição de registrar filas e estoques limitados nos primeiros dias após cada lançamento.

Novidades no portfólio

A grande aposta da Apple neste ano é o modelo que estreia como o modelo mais fino já produzido pela companhia. Com somente 5,6 mm de espessura, contra 7,8 mm da geração anterior, ele chega para atrair quem busca design mais leve e portátil. Apesar de contar com somente uma câmera traseira e uma frontal, o Air promete resistência até quatro vezes maior em relação aos modelos passados, além de desempenho garantido pelo chip A19 Pro, o mais recente da empresa.

Já as versões tradicionais, como o iPhone 17, 17 Pro e 17 Pro Max, trazem avanços importantes em tela, processamento e durabilidade. Os aparelhos contam com escudo de cerâmica, que oferece maior proteção contra quedas e arranhões, além de revestimento antirreflexo de sete camadas, que melhora a visibilidade em ambientes de forte iluminação. A Apple também destaca o ganho em autonomia da bateria e o carregamento mais rápido, respondendo a uma das principais críticas de usuários em gerações anteriores.


Apresentação do iPhone 17 (Reprodução/YouTube/Apple Brasil)

As cores variam conforme o modelo: o iPhone 17 em preto, branco, verde, lavanda e azul-claro; Pro e Pro Max em azul-escuro, prata e laranja. Já a câmera principal agora entrega 48 megapixels, segundo a Apple, com resolução padrão de 24 MP para uso diário.

Preços no Brasil

No mercado brasileiro, os valores seguem a tradição da Apple de posicionar seus produtos na faixa premium. O iPhone 17 com 256 GB será vendido a partir de R$ 7.999, enquanto a versão mais cara, o iPhone 17 Pro Max, pode chegar a R$ 12.499, dependendo da configuração de memória. Entre esses extremos, aparecem o iPhone Air, com valor intermediário, e o iPhone 17 Pro, que também deve atrair consumidores dispostos a investir em recursos avançados sem alcançar o topo da tabela de preços.

Como comprar e expectativa de mercado

A pré-venda será feita pelo site oficial da Apple, com possibilidade de parcelamento e planos de troca para quem deseja entregar um modelo antigo. A partir de sexta-feira (19), os novos smartphones também estarão disponíveis nas lojas físicas da Apple e em revendedores autorizados em todo o país.

Especialistas do setor de tecnologia apontam que o lançamento chega em um momento estratégico, com o real desvalorizado, os preços continuam altos, mas a Apple aposta no design inovador do Air e nas melhorias de desempenho das versões Pro para justificar o investimento. Além disso, o Brasil é um dos principais mercados da companhia na América Latina, explicando a rapidez na chegada dos modelos após o lançamento internacional.

Com isso, a Apple reforça sua posição no mercado premium e amplia a diversidade de opções para consumidores brasileiros, equilibrando design, desempenho e exclusividade em mais uma geração de smartphones.

Mounjaro recebe doses mais altas no Brasil em setembro e outubro

Nesta segunda-feira (15), a farmacêutica Eli Lilly anunciou a chegada das dosagens mais altas de Mounjaro ao mercado brasileiro. Segundo a empresa, canetas com 7,5 mg e 10 mg de concentrações de tirzepatida, o princípio ativo do medicamento, estarão disponíveis nas farmácias na segunda quinzena de setembro e na segunda metade de outubro.

Estamos entusiasmados de poder trazer as novas dosagens para o mercado local. A Lilly é uma empresa com mais de 100 anos de história e experiência em cardiometabolismo e por isso sabemos o impacto do tratamento para os pacientes com diabetes tipo 2, e obesidade, que agora devem contar com doses ainda mais potentes para atender suas necessidades médicas individualizadas”, afirmou Felipe Berigo, Diretor Executivo de Cardiometabolismo da Lilly no Brasil, por meio de um comunicado divulgado à imprensa.

As doses

Serão quatro doses de Mounjaro disponíveis, 2,5 mg, 5 mg, 7,5 mg e 10 mg, todas foram estudadas e aprovadas em segurança e eficácia, vale lembrar que desde setembro de 2023, o medicamento já contava com a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para tratamento de diabetes tipo 2 e somente neste ano, foram inclusos o tratamento de sobrepeso e obesidade.

A tirzepatida atua como agonista duplo de receptores metabólicos, atuando em GIP e GLP-1, essa ação dual permite que a tirzepatia melhore o controle glicêmico e ajude na perda de peso, promovendo a saciedade e reduzindo a fome.


Dose de 2,5 mg de Mounjaro (Foto: reprodução/X/@IainDale)

Os valores

Segundo a Eli Lilly, as duas novas dosagens se encontrarão disponíveis pelo Programa Lilly Melhor Para Você, com o valor máximo de R$ 2.699,00 (7,5 mg) e R$ 3.099,00 (10 mg) em lojas físicas e R$ 2.599,00 (7,5 mg) e R$ 2.999,00 pela internet, considerando o mês de tratamento, composto de uma caixa com quatro canetas autoinjetoras. Já compras realizadas fora do programa terão os valores máximos de R$ 3.175,00 (7,5 mg) e R$ 3.645,00 (10 mg).

Ainda pelo comunicado, a farmacêutica se posiciona como comprometida com o abastecimento do produto no mercado brasileiro, visando atender com sucesso a demanda, possuindo mais de US$ 50 bilhões investidos desde 2020 para aumentar a capacidade de produção de incretinas, com novas plantas e a ampliação de outras já existentes em diferentes países.

COP30: Governo confirma 135 delegações presentes para novembro

A COP30 (Conferência das Nações Unidas Unidas sobre Mudanças Climáticas), que será realizada no Brasil em novembro deste ano, em Belém, do Pará, já possui 135 países confirmados, segundo a vice governadora do Pará, Hana Ghassan.

O anúncio ocorreu nesta sexta-feira (12), durante uma visita à área de credenciamento da conferência, no Parque da Cidade, que será palco dos principais diálogos sobre o clima.

Empenho conjunto

Segundo Ghassan, o número de delegações participantes dobrou no último mês, o que reflete o empenho conjunto do governo federal e do governo do Estado.

Hoje, nós temos 135 delegações confirmadas, no total de 196 países. Neste mês dobrou o número de delegações confirmadas. Ter 135 delegações dois meses antes do evento já mostra que vai ser uma grande COP, uma COP inclusiva e participativa”, afirmou a vice-governadora.


(vídeo; reprodução/X/@hana_ghassan)

Hospedagem e preços

Hana Ghassan também destacou as medidas adotadas para assegurar uma hospedagem justa e acessível durante o elenco.

Segundo a vice-governadora, houve queda média de 31% nos valores de diárias em hotéis e em imóveis por temporada na capital paraense, resultado de ações em conjunto da da Defensoria Pública do Estado (DPE), Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Núcleo de Defesa do Consumidor e Procon.

Ainda foi elaborado um plano de acomodação para os delegados, com 2.500 quartos particulares a preços fixados entre 100 e 600 dólares.

Mônica Belém, Defensora Pública-Geral do Pará, salientou a importância da iniciativa, afirmando que desde o início, o foco tem tem sido garantir um ambiente de consumo ”justo e transparente” na capital paraense durante a conferência, para que todas as pessoas, com um foco especial nos grupos mais vulneráveis, possam participar do evento global.

Estrutura do evento

Durante a visita de Ghassan, ela inspecionou a montagem da Blue Zone (Zona Azul), espaço oficial da ONU e do governo federal para as conversas e negociações entre líderes e delegações.

A área irá contar com 64 tendas modulares e 100 pavilhões, além das plenárias e escritórios das delegações presentes. A estrutura foi planejada para ser sustentável, inclusiva e integrada ao espaço do Parque da Cidade.

Sobre a COP30

A COP é o maior encontro global sobre mudanças climáticas, que ocorre anualmente, sendo promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O evento reúne líderes, cientistas, organizações civis e representantes de 200 países para discutir soluções e firmar compromissos sobre o enfrentamento da crise climática, que é real.

 

Ancelotti planeja futuro e exalta adaptação ao comando da Seleção Brasileira

Carlo Ancelotti, técnico da Seleção Brasileira, abriu o jogo sobre sua trajetória e planos futuros em entrevista ao jornal francês France Football durante a Data Fifa de setembro. Aos 66 anos, o italiano destacou sua satisfação no Brasil e revelou que, após o ciclo com a Seleção, só consideraria voltar a treinar um clube se fosse o Real Madrid.

Elogios à CBF

“Se eu deixar a Seleção, o único destino em clubes seria o Real Madrid, mas não vejo isso acontecendo. Tenho contrato de um ano, mas posso ficar mais dois ou até quatro, mirando outra Copa. Estou feliz aqui”, afirmou Ancelotti, indicando que sua prioridade é o projeto com o Brasil, onde assinou por um ano visando a Copa de 2026, mas está aberto a estender sua passagem.


Técnico Carlo Ancelotti durante coletiva de imprensa (Foto: reprodução/Rafael Ribeiro/CBF)

Sobre sua adaptação ao país, Ancelotti elogiou a organização da CBF e o ambiente de trabalho. “Me instalei no Rio para entender melhor a cultura brasileira. Encontrei uma federação bem estruturada, com um presidente e um diretor incríveis. O ambiente é profissional, e a equipe da CBF é entusiasmada. Trouxe meus assistentes, mas a estrutura aqui já é excelente”, destacou.

Títulos e futuro

Ancelotti também comentou a pressão por títulos, comparando sua experiência no Real Madrid com a Seleção. “Ninguém é obrigado a vencer, nem o melhor time. No Real, estive seis anos e ganhei três Champions, não seis. O importante é competir bem, porque muitos fatores influenciam o resultado”, ponderou.


Ancelotti em treinamento da seleção brasileira, na Granja Comary (Foto: reprodução/Rafael Ribeiro/CBF)

No comando da Seleção desde junho, Ancelotti soma quatro jogos: um empate sem gols contra o Equador, vitórias contra Chile e Paraguai em casa, e uma derrota por 1 a 0 para a Bolívia, em El Alto, a 4.100 metros de altitude. Com a Copa de 2026 no horizonte, o treinador segue focado em construir um time competitivo.

Jessie J anuncia nova cirurgia após show no “TheTown”

A cantora Jessie J, 37, anunciou que realizará uma nova cirurgia em cerca de um mês. A artista se apresentará neste sábado (13) no festival The Town, que acontece anualmente no Brasil e está em sua segunda edição. Jessie J enfrenta um momento delicado em sua vida, passando por tratamento contra o câncer de mama.

Nova cirurgia

Jessie J fez a revelação por meio de seu perfil oficial no Instagram, onde explicou que o dia da nova cirurgia marcará doze semanas desde que realizou a mastectomia — procedimento para remover total ou parcialmente a mama — e que passará por outro procedimento cirúrgico nas próximas semanas.

A cantora também compartilhou seus sentimentos sobre o diagnóstico: “Sinto que só agora estou verdadeiramente processando tudo o que vivi nos últimos cinco meses desde o meu diagnóstico. Não tenho vergonha de dizer que estou muito feliz comigo mesma”, afirmou.

Os fãs de Jessie J têm acompanhado esses momentos de perto, demonstrando apoio à artista.


Artista Jessie J em show (Foto:reprodução/Katja Ogrin/Getty Images Embed)

Jessie J compartilhou um momento com o público em um post no Instagram, mostrando um vídeo de sua apresentação no clube de jazz Ronnie Scott’s.

“Esta apresentação aconteceu à tarde, após eu ter passado por mais cinco biópsias, depois que encontraram mais câncer de mama em outras áreas na minha ressonância magnética. Ninguém sabia disso na época. Então, ver este momento novamente é muito especial, por saber tudo o que enfrentei e superei”, explicou a artista sobre os detalhes de seu processo.

Fases do seu processo

Outro detalhe inusitado compartilhado por Jessie J foi que ela irá à academia pela primeira vez neste sábado (13), revelando que não frequentava o local desde o diagnóstico. A cantora demonstrou estar retomando alguns de seus passatempos e falou também sobre seu show. “Depois vou cantar para milhares de fãs no palco do The Town, no Brasil”, celebrou animadamente.


Cantora Jessie J cantando (Vídeo:reprodução/Instagram/@jessiej)

O diagnóstico de Jessie J foi divulgado no início de junho e, desde então, a artista vem compartilhando algumas etapas importantes de seu tratamento. Na época, ela já havia sido confirmada para participar do festival The Town, com algumas alterações em sua apresentação. As canções serão executadas de forma totalmente acústica e o show terá duração de 60 minutos. Além disso, o horário original, marcado para as 20h30 (horário de Brasília), foi antecipado para as 18h10.

Apesar de todas as mudanças, Jessie J demonstrou estar muito feliz por poder se encontrar com seus fãs no Brasil.

Alckmin afasta conexão entre decisão do STF aplicada a Bolsonaro e tarifa dos EUA

Geraldo Alckmin marcou presença no 1º Congresso Datagro Prefeitos do Agro, realizado na última sexta-feira (12) em Sorriso, no Mato Grosso. Em meio a debates sobre o futuro do agronegócio, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, aproveitou o encontro para rejeitar a ideia de que a recente condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro tenha influência sobre as medidas tarifárias aplicadas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros.

Decisões judiciais e comércio

De acordo com Alckmin, decisões judiciais e políticas de comércio exterior não se confundem. Ele frisou que os impostos de importação e exportação fazem parte da regulação econômica e não têm relação com julgamentos internos. Ele ainda destacou que o governo federal mantém diálogo aberto a fim de avançar nas negociações para mitigar os entraves que limitam o acesso dos produtos nacionais ao mercado internacional.


Vídeo de apresentação do evento em Sorriso (MT) (Vídeo: reprodução/Instagram/@prefeituradesorriso)

Condenação de Bolsonaro

A condenação de Bolsonaro, no entanto, ultrapassou fronteiras. Do lado norte-americano, o presidente Donald Trump reagiu de forma negativa, demonstrando desconforto com a decisão do STF. Em entrevista, fez comparação entre a situação de Bolsonaro e o episódio envolvendo as tentativas de incriminá-lo nos Estados Unidos e teceu elogios ao ex-presidente.

A reação oficial em Washington também veio à tona pelo secretário do Departamento de Estado, Marco Rubio, que classificou o julgamento como uma “perseguição política” com falas que apontam para uma possível retaliação por parte do governo norte-americano. Suas declarações foram críticas claras aos ministros do Supremo Tribunal Federal brasileiro, tensionando ainda mais o debate internacional.

Brasil não é obstáculo econômico

Em Sorriso, Alckmin reafirmou que o Brasil não é obstáculo à economia norte-americana, e sim um parceiro positivo para a balança comercial americana. Ele também lembrou que a tarifa média aplicada aos produtos vindos dos EUA é de apenas 2,7%, e que a maioria deles já entra no país com taxa zero. O vice-presidente ainda citou avanços recentes, como a retirada da celulose da lista de produtos com alíquota elevada e medidas que atenuaram perdas de competitividade do aço e do alumínio brasileiros.

Frente ao aumento de tarifas que alcançam até 50% em alguns setores, o governo brasileiro anunciou um pacote de R$ 40 bilhões em crédito para dar suporte aos exportadores. A iniciativa inclui juros reduzidos para financiamento, estímulo a compras públicas de alimentos e bebidas e ainda a prorrogação de benefícios fiscais voltados à exportação.

Antes de encerrar sua participação, Alckmin destacou a importância de diversificar mercados. Ele falou da abertura para a venda de farinha de origem animal para o México e revelou uma possível ida à Índia ainda neste mês, reforçando que o governo objetiva encontrar soluções permanentes a fim de proteger e expandir o comércio exterior brasileiro.

Itamarati responde ao secretário americano sobre declarações em redes sociais

Nesta quinta-feira (11), em Brasília, o Itamaraty divulgou uma nota oficial respondendo às declarações do secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Rubio chamou a condenação de “caça às bruxas” e acusou o ministro Alexandre de Moraes de perseguição política. A resposta brasileira veio em defesa da independência do Judiciário e da soberania nacional, afirmando que o país não aceitará intimidações externas. O atrito acontece após a condenação de Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento em tentativa de golpe de Estado.

“As perseguições políticas do violador de direitos humanos Alexandre de Moraes, sancionado, continuam, já que ele e outros membros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram injustamente pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os Estados Unidos responderão de forma adequada a essa caça às bruxas”, disse Marco Rubio.

A declaração foi publicada na rede social X de Rubio, pouco depois da decisão do STF. O tom da mensagem aumentou a tensão entre os dois países ao sugerir possíveis medidas de retaliação por parte do governo americano.


Jair Bolsonaro (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Sergio Lima)

A resposta do Itamaraty

“O Poder Judiciário brasileiro julgou, com independência, os primeiros acusados pela frustrada tentativa de golpe de Estado, que tiveram amplo direito de defesa. As instituições democráticas brasileiras deram sua resposta ao golpismo.”
“Continuaremos a defender a soberania do país de agressões e tentativas de interferência, venham de onde vierem. Ameaças como a feita hoje pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em manifestação que ataca autoridade brasileira e ignora os fatos e as provas dos autos, não intimidarão a nossa democracia.”

Repercussão diplomática

O episódio expôs o atrito entre Brasília e Washington em torno do processo de Bolsonaro. De um lado, Rubio faz críticas internacionais e pressiona por uma reação dos EUA. Do outro, o Itamaraty deixa claro que não aceitará ingerência estrangeira em decisões da Justiça. A troca de declarações se soma ao clima de instabilidade política, reforçando a importância do julgamento no cenário interno e externo.

Público brasileiro reage negativamente aos preços do iPhone 17

A Apple lançou na última terça-feira (09) o seu mais novo smartphone, o modelo iPhone 17. Contudo, o público brasileiro demonstrou insatisfação com os preços do aparelho, mesmo com os avanços tecnológicos apresentados.

Enquanto o modelo Padrão custa em torno de R$ 7.999, a versão de 2TB do modelo Pro Max pode chegar a R$ 18.499. Além disso, a empresa continua com a política de não vender o carregador acompanhado do aparelho. O modelo Air, o mais fino da história, ficará na faixa de preço entre R$ 10.499 e R$ 13.499. Uma série de fatores faz com que o novo lançamento da Apple tenham um valor tão exacerbado.

Explicação dos valores altos

Nos Estados Unidos, os valores do novo modelo já estão incluindo a nova tributação, resultado da disputa tarifária entre a América e a China, já que 80% dos aparelhos são fabricados em solo oriental. Somente no segundo trimestre de 2025, as novas taxas representaram impacto de US$ 900 milhões para a fabricante do iPhone.

A cotação do dólar também impacta diretamente no preço. Via de regra, o preço de smartphones da Apple encarecem 40% no Brasil se comparado aos valores comercializados nos Estados Unidos.

Contudo, o que realmente pesa no bolso do brasileiro são as tributações nacionais. Fora o imposto de importação, existem outras cobranças nas esferas estadual e federal, somadas às despesas de logística.

Por conta da guera tarifária entre Estados Unidos e China, a tributação chegou a 145% para produtos oriundos do gigante asiático. Porém, os países anunciaram a suspensão das tarifas por 90 dias, e Washington baixou as tarifas de 145% para 30%. O gesto contribuiu para que o valor do aparelho não chegasse a um valor exorbitante.


Tim Cook, CEO da Apple, apresentando o iPhone 17 (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)

Modelo com desconto

Com o lançamento do iPhone 17, a versão anterior teve seus preços reduzidos pela empresa. A Apple agora disponibiliza o iPhone 16 somente na versão de 128 GB, e o 16 Plus, de 256 GB. Os preços variam conforme a capacidade de armazenamento.

O modelo 16, de 128 GB, teve redução de 12,8% e passa a custar R$ 6.799. O modelo 16e, também de 128 GB, não sofreu alteração de preço. Já o modelo 16 Plus, de 256 GB, sofreu queda de 9,7% e agora custa R$ 9.299.