Aqui você fica por dentro de tudo que acontece no Mundo das Celebridades, e do Entretenimento. Somos um site respeitado, completo, informativo sem ser apelativo, e que tem diversidade de assuntos.
Segundo publicação desta terça-feira (17) no Diário Oficial da União, o ministro e vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, assinou um novo acordo que visa facilitar o trânsito de automóveis de até cinco toneladas e o comércio de peças automotivas entre o Brasil e Argentina, facilitando as transações entre os países.
Novo acordo
Além de facilitar o transporte de mercadorias entre os países, o acordo também prevê a eliminação de taxas nas importações de autopeças, porém as empresas que se beneficiarão do decreto precisarão investir 2% do valor das importações em projetos de pesquisas no setor automotivo.
“Além de melhorar as condições de acesso a mercados e desonerar a importação de autopeças não produzidas localmente, o 46º Protocolo Adicional atualiza a classificação dos produtos e aprimora os critérios sobre regras de origem, que determinam se um item é realmente fabricado em um dos dois países”, afirmou o ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) ao comentar o 46º Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica (ACE) nº 14 firmado este ano entre os países.
Até o momento, o comércio entre Brasil e Argentina conta com uma alta de 26% no valor arrecadado, em comparação com os resultados de 2024.
Benefícios para o comércio brasileiro
De acordo com o ministro Geraldo Alckmin, o acordo irá proporcionar diversas oportunidades de pesquisa e desenvolvimento do mercado automotivo brasileiro, que atualmente ocupa a oitava posição no ranking mundial. A cooperação entre Brasil e Argentina, que tem o setor automotivo como um dos principais pilares no relacionamento comercial e que gerou cerca de US$ 13,7 bilhões em 2024, reduzirá os custos e aumentará a competitividade da indústria brasileira.
O novo decreto também buscou trazer clareza para as especificações do ACE nº 14, promovendo uma maior segurança jurídica e facilitando a classificação dos produtos. Os novos protocolos deixam em evidência as diversas iniciativas de investimentos no setor, como o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que deve investir R$ 19,3 bilhões na indústria até 2028.
Prefeitos e autoridades brasileiras chegaram ao Aeroporto de Natal–RN na manhã desta quarta-feira (18), após deixarem Israel e atravessarem por terra a Jordânia. O grupo, que ainda estava em missão oficial quando o conflito entre Israel e Irã se intensificou, enfrentou tensão e incertezas antes da volta ao Brasil.
Brasileiros deixaram Israel via Jordânia e voos fretados
A comitiva deixou Israel, cruzou a fronteira por ônibus até a Jordânia e seguiu em voo fretado — organizado com apoio de assessorias — partindo via Arábia Saudita, Espanha e Cabo Verde rumo ao Rio Grande do Norte. Entre os 13 integrantes que desembarcaram em Natal estão prefeitos como Cícero Lucena (João Pessoa–PB), Álvaro Damião (Belo Horizonte–MG) e Johnny Maycon (Nova Friburgo–RJ), além de secretários municipais, a assessoria de Cícero afirmou que ele seguirá de carro até casa, em João Pessoa.
Tensão, bunkers e apoio do Itamaraty
Durante o episódio, os políticos precisaram se abrigar em bunkers após ataques aéreos “Foram dias de terror, sem dormir e preocupação extrema”, relatou Johnny Maycon nas redes sociais. O Itamaraty, em nota, lembrou que havia emitido um alerta desde outubro de 2023 recomendando evitar viagens não essenciais para Israel. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) informou que acompanhou a fuga, articulando apoio via Jordânia e Arábia Saudita, em contato com o governo federal e diplomatas.
Johnny Maycon relatou a trajetória deles em um reels (Vídeo: reprodução/Instagram/@johnnymayconoficial)
Conclusão e retorno seguro
A operação de retorno encerra uma fase de angústia e risco enfrentada por prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários municipais em viagem oficial. A comitiva estava em Israel para uma feira de tecnologia, mas foi surpreendida pela escalada de confrontos entre Israel e Irã.
Agora, já em solo brasileiro, iniciam o retorno às suas cidades de origem, após uma jornada marcada por tensão, logística complexa e reforço diplomático.
Durante as negociações realizadas em Busan, na Coreia do Sul, o Brasil optou por não aderir ao esboço do “Tratado Global sobre Poluição Plástica”, pactuado por 187 nações. O governo brasileiro argumentou que as propostas atuais do documento impõem limites excessivos à produção de plásticos e ao uso de aditivos químicos, contrariando os interesses nacionais em setores como o agronegócio e a indústria de embalagens.
Embora o tratado seja considerado um dos marcos ambientais mais ambiciosos desde o Acordo de Paris, com metas para restringir o ciclo completo do plástico, o Brasil se posicionou de forma crítica, defendendo maior equilíbrio entre controle da poluição e impactos econômicos, sobretudo em países em desenvolvimento.
Divisão entre países produtores e defensores de restrições
O impasse internacional gira em torno da ênfase entre dois caminhos: a redução da produção de plásticos descartáveis, proposta por países da Coalizão de Alta Ambição, liderada por Ruanda, Noruega e União Europeia, e a gestão de resíduos sem limitar diretamente a fabricação, defendida por grandes produtores de petróleo e plástico, como Arábia Saudita, Rússia e Irã.
O Brasil se alinhou parcialmente ao segundo grupo, embora tenha defendido pontos como financiamento climático, capacitação de catadores e cooperação técnica. O governo brasileiro também afirmou que não é contra um acordo global, mas considera que as medidas devem ser implementadas de maneira gradual e com mecanismos de compensação robustos.
Próxima rodada será em 2025, e críticas se intensificam
Com o impasse, a assinatura do tratado foi adiada para 2025, com uma nova rodada de negociações já marcada (INC‑5.2). O Brasil reafirmou que só aceitará compromissos que prometam o crescimento econômico e que respeitem a realidade dos países emergentes.
Lula discursando na COP-30 (Foto: reprodução/X/@lulaoficial
Apesar da justificativa oficial, organizações ambientais e especialistas apontam que o Brasil pode ser visto como um obstáculo ao avanço ambiental global. O país está entre os maiores produtores de lixo plástico do mundo, e sua postura pode enfraquecer a efetividade do tratado internacional.
Segundo Fábio Coelho, presidente das operações do Google no Brasil, a empresa movimentou cerca de R$ 215 bilhões na economia nacional em 2024. Os dados financeiros foram divulgados durante o evento Google for Brasil 2025, em São Paulo, que enfatizou os diferentes impactos gerados pela empresa na sociedade brasileira.
Contribuição para a economia
O Google chegou ao Brasil há vinte anos, após a compra da Akwan, startup que buscava, na época, gerar um novo sistema de busca na internet focado no público brasileiro. Desde então, o interesse do Brasil nos serviços oferecidos pela empresa vem aumentando cada vez mais, tornando o país um dos seus maiores clientes. “O YouTube é a maior plataforma de streaming do Brasil. O país está entre os principais mercados do Google em nove produtos da empresa”, afirma Fábio Coelho.
Notas de cinquenta e vinte reais (Foto: reprodução/Bloomberg /Getty images Embed)
Durante o evento, foi enfatizada a grande preocupação da empresa em não somente vender os produtos para os brasileiros, mas também investir na formação de profissionais capacitados para que as inovações também venham do Brasil. Além da valorização da mão de obra, o Google procurou nos últimos anos apoiar grandes causas sociais em território nacional.
Segundo Fábio Coelho, esses são os principais fatores que levaram à grande contribuição na economia brasileira em 2024, que foi 15% maior do que a movimentação realizada em 2023. Com os investimentos da empresa e o desenvolvimento de projetos importantes, também será possível expandir as operações em outros países da América Latina, de acordo com dados divulgados no evento.
Impactos para o Brasil
A pesquisa que estimou a movimentação de R$ 215 bilhões na economia brasileira foi realizada pela Access Partnership, que levou em conta os principais produtos utilizados pelos brasileiros, a receita gerada por anúncios, os desenvolvedores e outros prestadores de serviços brasileiros que contribuíram para a continuidade dos produtos, bem como os ganhos alcançados pelas empresas no Brasil que utilizam o Google em seu ambiente comercial.
Durante o Google for Brasil 2025, a empresa demonstrou grande interesse em permanecer investindo no Brasil, anunciando novos recursos pensados exclusivamente para o público brasileiro.
A Seleção Brasileira assegurou sua participação na próxima edição da Copa do Mundo nesta terça-feira (10). Com uma vitória apertada por 1 a 0 sobre uma aplicada seleção paraguaia, o Brasil chegou aos 25 pontos e não pode mais ser ultrapassado pela seleção venezuelana, que está na zona de repescagem, com 18 pontos. Já os paraguaios seguem precisando de apenas mais um ponto nas últimas duas partidas.
Próximos na tabela, as duas seleções chegaram na partida podendo confirmar a vaga na Copa do Mundo de 2026. O Brasil precisava de uma vitória, enquanto o Paraguai jogava por um empate para assegurar, antecipadamente, seu lugar no Mundial.
Com a volta de Raphinha, o técnico Carlo Ancelotti mandou a campo uma Seleção Brasileira no tradicional 4-2-3-1, com o ponta do Barcelona tendo liberdade para flutuar pelo campo de ataque, no lugar de Gerson. O comandante italiano optou por um quarteto ofensivo móvel, com trocas constantes de posições.
O Brasil foi a campo com: Alisson; Vanderson, Marquinhos, Alexsandro Ribeiro e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães, Martinelli, Raphinha e Vinícius Junior; Matheus Cunha.
Já Gustavo Alfaro, optou por um 4-3-3 variante para um 3-4-3, com 3 homens de marcação e com boa saída de bola. Com a bola, Junior Alonso funcionou como uma espécie de lateral pela esquerda e, sem a bola, o zagueiro do Atlético MG recompôs o sistema defensivo como um terceiro homem da zaga.
O Paraguai foi a campo com: Gatito Fernández; Cáceres, Gustavo Gomez, Alderete e Junior Alonso; Diego Gomez (Romero), Cubas e Villasanti (Bobadilla); Almirón, Enciso e Sanabria (Ávalos).
Primeiro tempo
Jogando em casa, a Seleção Brasileira tentou tomar a iniciativa do jogo. Fechado, o Paraguai esperou por uma falha do sistema defensivo brasileiro para contra-atacar. Aos 11 minutos, Matheus Cunha fez boa jogada e cruzou para Vinicius Junior, que chegou atrasado e por pouco não abriu o placar.
A pressão brasileira gerou pouco perigo efetivo e o domínio era muito mais territorial do que impositivo. Gatito Fernández só teve trabalho em bolas cruzadas. O ex-goleiro do Botafogo interviu em cruzamentos de Martinelli e Vinicius Junior, enquanto a zaga paraguaia seguiu soberana nas rebatidas.
Dessa forma, os comandados de Carlo Ancelotti contaram com uma falha individual para finalmente chegarem ao gol. Aos 44 minutos, Junior Alonso deu passe fraco e permitiu que Matheus Cunha chegasse primeiro. O camisa 21 invadiu a área, cara a cara com Gatito, só rolou de lado para Vinicius Junior escorar e deixar o Brasil em vantagem antes do intervalo: 1 a 0.
Gol do Brasil. Vinicius Junior abre o placar na Neo Química Arena (Vídeo: reprodução/Instagram/@cbf_futebol)
Segundo tempo
Mesmo atrás no placar, a seleção paraguaia não mudou o jeito de jogar. A posse de bola seguiu com os brasileiros que criaram uma grande oportunidade aos 13 minutos. Após confusão na área, Bruno Guimarães pegou rebote e tentou cobrir Gatito, mas Cáceres salvou em cima da linha.
Precisando se expor para tentar o empate, Gustavo Alfaro promoveu as entradas de dois conhecidos da torcida brasileira. Ángel Romero e Damián Bobadilla entraram nos lugares de Diego Gomez e Villasanti, respectivamente, além do centroavante Ávalos, do Independiente-ARG.
Os paraguaios cresceram na partida e a bola parada se tornou a principal aliada dos visitantes. Aos 26 minutos, após bate e rebate na área, Junior Alonso cabeceou livre na marca do pênalti e assustou Alisson.
Ancelotti, então, buscou reequilibrar a equipe na partida e promoveu três substituições. Beraldo, Richarlison e Gerson entraram nas vagas de Alex Sandro, Vinicius Junior (com desconforto na coxa) e Matheus Cunha, respectivamente.
O Brasil voltou para o jogo e obrigou Gatito Fernández a trabalhar. Primeiro em chute de Raphinha e depois uma defesaça, em chute de Bruno Guimarães.
Após as intervenções do ex-botafoguense, a Seleção Brasileira apenas administrou e o Paraguai não teve mais forças para empatar. Vitória magra, mas suficiente para confirmar a presença brasileira em mais uma Copa do Mundo.
Brasil 1X0 Paraguai melhores momentos (Vídeo: reprodução/YouTube/GE)
Como ficam as Seleções
Com a vitória, o Brasil confirmou a vaga no Mundial. A equipe comandada por Carlo Ancelotti chegou aos 25 pontos, em 3° lugar (podendo subir, caso o Equador tropece) e não pode mais ser alcançada pela Venezuela (na zona de repescagem) que tem 18. A Seleção Brasileira ainda tem pela frente o Chile, em casa (sem estádio definido), e a Bolívia, em La Paz, apenas para cumprir tabela na competição.
Fim de jogo na Neo Química Arena e vaga brasileira confirmada na próxima Copa do Mundo (Foto: reprodução/Instagram/@cbf_futebol)
Já o Paraguai não confirmou a vaga matematicamente, mas segue muito próximo da Copa. A equipe de Gustavo Alfaro precisa de apenas mais um ponto, ou de um tropeço da Venezuela, nos próximos dois jogos para retornar ao Mundial. Nas duas últimas rodadas, o Paraguai recebe o Equador, em Assumpção e visita o Peru, em Lima.
O técnico Carlo Ancelotti deve promover mudanças na escalação da Seleção Brasileira para o confronto contra o Paraguai, nesta terça-feira (10), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Será a segunda partida sob o comando do treinador italiano, que busca uma resposta após o empate sem gols com o Equador, na última quinta-feira (5).
Durante os treinamentos, Ancelotti testou duas alterações no setor ofensivo. Raphinha, que cumpriu suspensão na rodada anterior, retorna ao time titular no lugar do jovem Estêvão. Já Matheus Cunha entra na vaga de Richarlison. As mudanças pretendem aprimorar a produção ofensiva, considerada abaixo do esperado no 0 a 0 em Guayaquil.
No meio-campo e na defesa, por outro lado, não há motivos para preocupação. O técnico deve manter a mesma formação utilizada no jogo anterior.
Matheus Cunha deve jogar no lugar de Richarlison no ataque (Foto: reprodução/EVARISTO SA/Getty Images Embed)
Ancelotti confiante com a volta de Raphinha
O italiano falou sobre o retorno de Rafinha à seleção em entrevista coletiva realizada na Neo Química Arena, palco da partida contra o Paraguai, na segunda-feira (9). O atacante do Barcelona desfalcou o Equador por causa de uma suspensão e é visto como um reforço importante para o ataque da seleção.
‘Carleto’ reforçou a importância do confronto e a expectativa com a presença do atacante do Barcelona, que inclusive, foi eleito melhor jogador da última temporada de LaLiga na última sexta-feira.
“Temos um jogo importante amanhã. Precisamos fazer uma boa partida, nos aproximar da classificação, e a presença de Raphinha será muito importante para isso.” Completou o treinador.
O comandante ainda disse que ele é um dos melhores do mundo e acredita que dará mais mobilidade ao ataque no jogo de hoje a noite.
Raphinha foi suspenso por uma rodada após confusão no jogo contra a Argentina (Foto: reprodução/Buda Mendes/Getty Images Embed)
Atacar mais e de forma efetiva
Independentemente da escalação, espera-se que o Equador tenha um ataque mais forte em casa e crie oportunidades de gol. O adversário, o Paraguai, costuma jogar mais recuado e focar mais nos contra-ataques.
Quando Ancelotti comandou a seleção “Canarinho” pela primeira vez, ele priorizou a defesa e o Equador praticamente não criou chances. Agora, em São Paulo, a tarefa do Equador é se tornar protagonista contra o Paraguai, vencer e garantir sua classificação para a Copa do Mundo.
“A ideia é jogar uma boa partida, convencer o torcedor. Queremos uma partida intensa, jogando bem, com um futebol de ataque, mesmo tendo em conta o valor da equipe rival. Paraguai está jogando muito bem, equipe sólida. Vai ser difícil. Queremos que o torcedor esteja feliz, com vontade de ajudar a equipe a jogar bem.” Declarou o italiano.
O jogo contra o Paraguai será hoje às 21h45 em São Paulo, na Neo Química Arena, valido pela 16ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Antes do jogo decisivo contra o Paraguai nesta terça-feira (10), partida que pode garantir a vaga do Brasil na Copa do Mundo no próximo ano, o comentarista e ex-jogador Walter Casagrande revelou um detalhe dado pelo novo técnico Carlo Ancelotti em conversa privada que teve com o italiano.
Comportamento que chocou Ancelotti
Casagrande atualmente é comentarista no programa “Galvão e Amigos”, na TV Bandeirantes, apresentado pelo narrador Galvão Bueno. Nesta última edição do programa, Casagrande revelou que o italiano revelou que a coisa que mais o surpreendeu na seleção foi um comportamento dos jogadores: “esse grupo aqui, e isso me empolgou, não fica no celular. Eles estão conversando, brincando”, coisa que o técnico e o comentarista disseram ser raro no futebol hoje em dia.
Casagrande fala sobre Ancelotti no programa do Galvão (Vídeo: reprodução/Instagram/@esportenaband)
A conversa entre os dois se deu por conta do convívio que Casão e Carleto tiveram na Itália, ambos jogaram por times italianos e se enfrentaram algumas vezes. Segundo Casagrande, Ancelotti ficou feliz ao saber da vontade de Casagrande se encontrar e disse aos seus colegas quando viu o brasileiro “esse me dava uma canseira”, se referindo aos gols que o ídolo do Corinthians marcou enfrentando o Milan, clube que Ancelotti jogava na época que Casão jogou pelo Ascoli e depois pelo Torino.
Ancelotti já sente pressão da torcida brasileira
O ex-jogador ainda disse que Ancelotti sempre foi “um cara discreto, tranquilo”, que não jogava de forma agressiva e era muito respeitado e admirado pelos jogadores adversários, coisa que Casagrande diz ser cultural no futebol italiano. Carleto, ao ouvir Casagrande dizer que ele era extremamente respeitado no Brasil e visto como um dos mais vencedores do mundo, disse: “Mas a primeira que eu perder vai vir crítica“, e Casão teria respondido que a seleção só não foi criticada contra o Equador porque ele é o técnico. Os dois teriam ainda marcado um jantar no Rio de Janeiro para continuar a conversa.
Casagrande fala sobre Ancelotti no programa do Galvão (Vídeo: reprodução/Instagram/@galvaobueno)
Seleção em busca da classificação
O Brasil vai enfrentar a seleção do Paraguai nesta terça às 21h45 (horário de Brasília), na Neo Química Arena, com transmissão da TV Globo e SporTV. Para garantir uma vaga no próximo mundial ainda hoje, a seleção canarinho precisa vencer do Paraguai e torcer para a Venezuela não vencer do Uruguai.
Em entrevista coletiva, feita antes do próximo jogo da seleção contra o Paraguai, pela 16ª rodada das eliminatórias, para a Copa do Mundo, o técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, exaltou o estádio do Corinthians, a Neo Química Arena. Além disso, o treinador destacou o bom clima que tem vivido dentro da seleção até agora.
Encantado com a arena alvinegra
A visita de Ancelotti à Neo Química Arena impressionou o treinador, conhecido por sua trajetória vitoriosa na Europa, com passagens por clubes como Milan, Chelsea, Bayern de Munique e, atualmente, Real Madrid. Para o técnico, o estádio corintiano está entre os mais modernos que já conheceu, muito se dá, pela atmosfera do lugar, ele que foi a um jogo do clube paulista, viu como o lugar fica e dia de jogo, exclamando até ter visto pouco lugares como esse na Europa.
A presença de Ancelotti reforça os rumores de seu envolvimento crescente com o futebol brasileiro, mesmo que ainda sem vínculo formal com a CBF.
Postagem da Neo Química arena convidando os torcedores para o jogo (Vídeo: reprodução/Instagram/@neoquimicaarena)
Seleção em alta conta
Além das impressões sobre o estádio, o técnico também destacou o bom ambiente que encontrou no grupo da Seleção Brasileira. Segundo ele, o clima entre os jogadores, comissão técnica e dirigentes tem sido positivo e acolhedor, algo que, segundo suas palavras, é essencial para o sucesso de qualquer equipe, algo que era visto, por exemplo, em todos os anos em que ele dirigiu o Real Madrid, se percebia, como era um elenco unido, se assemelhando muito a uma família.
Há relatos de jogadores, um deles até presente na seleção, o Richarlison, que por várias vezes, se refere ao técnico, como se fosse um pai para ele no esporte, vendo o auxílio que o treinador e o zelo, que ele busca tanto dentro de campo quanto fora.
“Há um sentimento de união e alegria que me agrada muito. É um grupo com energia, comprometimento e orgulho de vestir a camisa da Seleção”, elogiou.
Próximos passos da Seleção
A Seleção Canarinho agora vai em busca de sua primeira vitória sob comando do treinador italiano, que será de grande importância para a classificação para a Copa do mundo. No momento, o Brasil ainda não está oficialmente classificado, mas se encontra com boas chances. Uma vitória contra a seleção paraguaia, seria ótima para sacramentar ainda mais essa vaga do Brasil na competição.
No centro de treinamento da Seleção Brasileira, às vésperas do confronto contra o Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, Carlo Ancelotti foi direto ao ponto ao comentar um tema que vem movimentando os bastidores do futebol brasileiro: a possível transferência de Gerson, do Flamengo, para o Zenit, da Rússia.
Segundo o treinador, houve uma conversa pessoal com o volante, que teria sido abordado recentemente pelo clube russo. E embora a negociação esteja avançada, Ancelotti fez questão de tranquilizar os torcedores da Seleção, mostrando que a mudança, não o tiraria do radar da seleção
“Falei com o Gerson sobre isso. É uma decisão pessoal e não influencia em nada na relação dele com a Seleção. O que importa é o desempenho em campo, seja onde for”, afirmou o treinador em entrevista coletiva.
Negociação avançada e valor milionário
A proposta do Zenit gira em torno de 25 milhões de euros (aproximadamente R$ 159 milhões), valor referente à multa rescisória estipulada no novo contrato de Gerson com o Flamengo, renovado recentemente até 2030. O clube carioca, no entanto, sinalizou que só deverá aceitar a oferta após o Mundial de Clubes, contrato esse que o Flamengo diminuiu o valor da multa a pedido do próprio jogador.
Do lado do jogador, o sinal positivo já foi dado. Pessoas próximas ao atleta confirmam que ele vê com bons olhos a transferência, tanto pelo projeto esportivo quanto pelos números envolvidos. Além dos valores citados, o jogador terá que pagar mais 50 milhões de reais, pela quebra do contrato.
Flamengo resiste, mas admite a força da proposta
Internamente, a diretoria rubro-negra reconhece que se trata de uma proposta difícil de recusar. A multa seria paga à vista, o que representaria um excelente retorno financeiro. No entanto, o Flamengo quer contar com Gerson ao menos até o final do ano, especialmente devido à disputa do Mundial.
“O clube sabe da importância do Gerson no nosso elenco, mas também entende que propostas assim fazem parte do futebol. Vamos avaliar com calma, sem pressa”, disse uma fonte ligada à diretoria.
Postagem do Flamengo divulgando a renovação do Gerson (Foto: reprodução/Instagram/@Flamengo)
Ancelotti adota tom firme: Seleção acima de clubes ou mercados
Com passagem por grandes clubes da Europa, Ancelotti deixou claro que o foco da Seleção está no desempenho, e não na liga em que o jogador atua. Apesar das críticas que costumam surgir quando atletas migram para mercados considerados “menos competitivos”, como o russo, o técnico evitou qualquer juízo de valor, e deixou claro que para ele, o que mais importa é como o jogador realmente joga.
“Já treinamos e convocamos atletas da China, Arábia Saudita e até da segunda divisão europeia. O critério é futebol. E Gerson tem mostrado isso”, reforçou o treinador.
A declaração reforça o estilo pragmático e direto de Ancelotti, que tem sido bem recebido no comando técnico da Seleção desde sua chegada.
Impacto no Flamengo e na Seleção
Caso a transferência se concretize, o Flamengo perderá uma peça-chave do seu meio-campo em plena reta decisiva da temporada e também existe uma grande revolta por parte da torcida, caso se concretize a venda, pela importância do jogador. Já na Seleção, ao menos por ora, Gerson segue com prestígio. É um dos nomes preferidos da comissão técnica para a composição do setor, especialmente por sua versatilidade e disciplina tática.
Ancelotti, inclusive, pretende utilizá-lo nos próximos amistosos, mesmo com a possível mudança de clube já encaminhada. A mensagem é clara: o momento é de foco em campo, sem interferência de bastidores.