Nesta semana, a bailarina e influenciadora digital Thais Carla venceu o processo judicial que movia contra o humorista Léo Lins por gordofobia. A prática, que não é crime no Brasil, pode ser incluída em danos morais e injúria. Para Thaís, a sentença do júri é um marco na luta contra a o preconceito no país, já que é a primeira vez em que um juiz outorgou a favor da condenação por gordofobia. A gordofobia refere-se às dificuldades enfrentadas por pessoas gordas, como: ofensas, discriminação, falta da acessibilidade e ridicularização. Logo, é possível denunciar estes atos. No caso de Thaís, o caso foi julgado pela 8ª Vara Cível do Sistema de Juizados Especiais da Comarca de Salvador e Léo Lins foi condenado a pagar cinco mil reais por danos morais.
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Na internet, existem influenciadores digitais que lutam contra práticas gordofóbicas assim como a influenciadora Thaís Carla, como por exemplo: Caio Revela e Alexandra Gurgel. Alexandra é jornalista, fundadora do “Movimento Corpo Livre” e autora best-seller do livro Pare de se Odiar e recentemente, lançou seu novo livro intitulado de Comece a se Amar.
A coordenadora do Fórum de Gordofobia do Rio Grande do Sul, Dóris Macedo, relata que “[...] Tem pouco tempo que os juízes têm considerado o termo ‘gordofobia’ [...] e que é passível de indenização”. Para Dóris, estas vitórias estão relacionadas ao fortalecimento do movimento antigordofobia. Além disto, a coordenadora do Fórum de Gordofobia conta que há dois Projetos de Leis (PL) relevantes para combater práticas gordofóbicas. O Projeto de Lei 3426/2020 e o 3526/2020, realizados pelo Senador e ex-jogador Romário de Souza Faria (PL/ RJ) abordam temas de acessibilidade para pessoas gordas.
Foto Destaque: Thaís Carla durante passeio. Reprodução/ Instagram