O Ministério da Saúde acabará com o intervalo de 14 dias para a aplicação das vacinas contra a gripe e contra a covid-19. A decisão começa a valer em outubro e o anúncio foi feito pelo Ministro da Saúde substituto, Rodrigo Cruz, já que Marcelo Queiroga testou positivo para a covid-19. A expectativa do Ministério da Saúde é de que a medida seja suficiente para aumentar a adesão da população à Campanha Nacional de Imunização contra a gripe e contra a covid-19.
Enfermeira aplicando vacina em jovem. (Foto: Reprodução/ Getty Images)
O secretário-executivo do Ministério da Saúde e atual substituto de Marcelo Queiroga, Rodrigo Cruz afirmou que: “A Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai) apresentou um estudo mostrando que não há problema em lançar mão dessa estratégia” – diz Rodrigo em relação ao intervalo entre as imunizações contra o vírus influenza e covid-19. Em nota divulgada à imprensa, a pasta afirma que “é improvável que a administração simultânea das vacinas covid-19 com as demais vacinas do calendário vacinal incorra em redução da resposta imune ou risco de eventos adversos” e que “a ausência de estudos nesse sentido, bem como visando possibilitar o monitoramento de eventos adversos pós-vacinação, não se recomenda a administração simultânea com as demais vacinas do calendário vacinal”.
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Além disso, Rodrigo Cruz também declara que, por enquanto, a medida é válida somente para as vacinas da gripe e covid-19: “Por enquanto, será só com a vacina da gripe. O PNI está avaliando outras possibilidades. Essa recomendação foi feita para poder aproveitar que o cidadão, quando tomar a sua segunda dose da vacina contra a covid, como já está no posto de saúde, já tome também a dose da gripe”.
Foto Destaque: Charge retratando aplicação de vacina. Reprodução/ Pixabay