O tufão Rai, até o momento, deixou cerca de 375 mortos nas Filipinas, além de 500 feridos e 56 pessoas desaparecidas. O desastre ocorreu na última quinta (16), causando destruição principalmente na região de Visayas, local de grande movimento turístico, no centro das Filipinas. As vítimas, feridos e estragos ainda estão sendo contabilizados e o número de pessoas que morreram por consequência do desastre, ainda pode aumentar.
Segundo a Agência Meteorológica Estatal, os ventos de Rai chegaram a atingir cerca de 195 km/h ao chegar ao chão. A governadora de Dinagat, Arlene Bag-ao, chegou a dizer que esse tufão é “uma lembrança igual ou pior" do Haiyan, tufão mais mortal já registrado no país, que deixou cerca de 7,3 mil mortos. O vendedor ambulante da ilha de Surigao, Ferry Asuncion, revelou que a “situação é desesperadora.”
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A Cruz Vermelha filipina destacou que o ocorrido é um “desastre total”, visto que escolas, hospitais, casas, árvores e tudo que estava no caminho do tufão foi destruído. Além disso, mais de 300 mil pessoas tiveram que abandonar seus lares e muitas áreas da região continuam sem comunicação e energia elétrica, pela queda dos postes.
Pessoas am busca de abrigo em meio ao desastre causado pelo Tufão Rai (Foto: Reprodução/ Handout/ AFP/ Jornal de Brasília)
Milhares de policiais, bombeiros e demais agentes estão ajudando nas buscas e nos resgates. Grandes máquinas, como retroescavadeiras e tratores estão sendo usados para liberar passagens que estão bloqueadas pela queda de postes, árvores e destroços de casas.
Até o momento, o tufão já perdeu a intensidade, porém, com aproximadamente 150 km/h ele continua avançando e destruindo tudo por onde passa. No sábado, o tufão avançou pelo Mar da China Meridional e ontem, pelo Vietnã, ao norte do litoral.
Filipinas é um dos países mais vulneráveis às mudanças climáticas e registra quase 20 tufões e tempestades por ano, alguns como Rai, com efeitos devastadores.
Foto Destaque: Casas destruídas após a passagem do Tufão (Guarda costeira das Filipinas/Reuters)