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Exportação de aço brasileiro cresce no 1º trimestre, apesar de taxação dos EUA

O presidente Donald Trump anunciou que parceiros comerciais irão sofrer taxação. Brasil será taxado em 10%, mas produtos como alumínio terão uma alíquota de 25%

07 Abr 2025 - 21h11 | Atualizado em 07 Abr 2025 - 21h11
Exportação de aço brasileiro cresce no 1º trimestre, apesar de taxação dos EUA Lorena Bueri

De janeiro a março, o Brasil teve um aumento na exportação de aço e alumínio para os Estados Unidos. Mesmo com o produto tendo uma alíquota de 25%, cerca de 2,9 milhões de toneladas foram destinadas ao país americano. 

Com esse número, a soma dessa exportação foi de R$ 494,4 milhões em janeiro de 2025, que, se comparado com o mesmo período de 2024, onde teve US$ 412,9 milhões, houve uma alta de 19,7%.

Em fevereiro, o crescimento foi um pouco maior, chegando a 20,1%, que totalizou US$ 540,7 milhões, comparado com fevereiro de 2024, que chegou a US$ 450,1 milhões.

Para finalizar o primeiro trimestre do ano, em março, a exportação registrou um aumento de 20,5% com US$ 492,1 milhões comparado com março de 2024, onde foi registrado cerca de US$ 408,4 milhões.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (7) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). 


Barras de aço em uma fábrica no México (Foto: reprodução/Daniel Becerril/Reuters)


Aumento ligeiro no setor automotivo 

Outro setor que também teve um leve crescimento nas exportações foi o automotivo. Em janeiro, as exportações brasileiras somaram US$ 131,7 milhões, um crescimento notável se comparado com janeiro de 2024, quando chegou a US$ 117,5 milhões. 

No mês de fevereiro, as exportações chegaram a US$ 146,6 milhões, um leve aumento de 3,1% e superando os US$ 142,2 milhões em fevereiro de 2024. 

Em março, o avanço foi um pouco maior, chegando a 10,6% com US$ 165,4 milhões exportados ao país americano, diferentemente do mesmo período, com US$ 149,5 milhões. 

O resultado se apresenta como uma forma positiva, tendo em vista as novas tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump

Impacto negativo atrasado

Na última sexta-feira (4), o diretor de Estatística e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, detalhou em uma coletiva de imprensa os resultados. 

Segundo Brandão, no caso do aço e alumínio, o que pode ter acontecido para o Brasil não sofrer um impacto negativo foi o “embarque antecipado”, que, segundo ele, acontece quando as empresas embarcam os bens e depois declaram. 

Foto destaque: fábrica de aço (Reprodução/Sean Gallup/Getty Images Embed)

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