A 10ª Vara Federal Criminal aceitou denúncia feita pelo Ministério Público Federal de Brasília contra o atual presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, entre outros quatro participantes, por ações criminosas na administração de um fundo de pensão. Além de Landim, os outros integrantes do esquema são: Demian Fiocca, Nelson José Guitti Guimarães, Geoffrey David.
Presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, em coletiva (Reprodução: Pedro Ladeira/Folhapress)
Segundo o Ministério Público, o grupo praticava ações de gestão fraudulenta de instituição financeira que se igualava a aplicar recursos do FIB Brasileiro Petróleo 1 na empresa americana DEEPFLEX INC. A denúncia, a grosso modo, acusa os cinco de investirem, de maneira indireta, no exterior por meio de ações compradas de companhia americana a partir de uma entidade legal brasileira.
A aplicação financeira acontece através de “atos com contornos de aparente fraude", segundo o MPF. A afirmação se justificou pela finalidade de buscar uma maneira de contornar a proibição do Ministério feita para que invalidasse a os investimentos feitos para o exterior, por isso os gestores recorreram a uma entidade legal do Brasil, por onde seria aplicado a matriz da companhia. Os atos, segundo a denúncia, estipulam mais de R$ 100 milhões.
Borja é convocado pela Colômbia e desfalca o Grêmio no Brasileirão
Em edição histórica da Goal50 voto do torcedor decidirá os 50 melhores do mundo
PSG consegue vantagem, mas sofre empate do Leipzig no fim do jogo
"Tais fatos levaram ao prejuízo nominal (não reajustado) de R$ 100.300.000,00 (cem milhões e trezentos mil reais), que é o valor que fora investido na empresa Brasil Petróleo Participações S.A. referente ao Projeto Deepflex", declarado pelo MFP.
A defesa de Landim se pronunciou, em nota oficial, que o presidente rubro-negro prestará esclarecimentos e confia que comprovará sua inocência.
"Todas operações observaram a política de investimentos dos FIPs e cumpriam os procedimentos previstos. Além disso, o investimento em questão também foi fundamentado por parecer de jurista independente, especializado em fundos de investimentos e mercado de capitais. Não há conexão entre as operações do FIP e atividades de períodos anteriores citadas na denúncia. O insucesso de um dos investimentos do fundo decorreu da crise mundial e especialmente no Brasil que afetou o setor de petróleo e gás e não de qualquer ilícito", foi declarado na nota.
Foto destaque: Rodolfo Landim. Reprodução: Alexandre Lago