O Fashion Awards da PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), reconhece anualmente as marcas e designers que se destacaram eticamente no universo da moda. O prêmio está cada vez mais influenciando as grifes a adotarem uma postura mais ética em suas confecções. A PETA já anunciou os vencedores do ano de 2021 e os resultados indicam que essa tendência deve aumentar em 2022.
moda de luxo ética e sustentável (Foto:Reprodução/Getty Images)
O grupo Kering se destacou no ranking por banir o uso de peles de animais em todas as suas marcas, incluindo a Balenciaga e a Bottega Veneta. No ano de 2017, o presidente do grupo Kering, François-Henri Pinault, declarou que “pele não tem lugar no luxo”, e retirou o material de todas as suas coleções futuras. Agora a recompensa veio com o prêmio de “Maior Momento Sem Pele” pela PETA.
No ranking, as grifes Valentino e Armani receberam o prêmio de “Melhor Momento de Luxo” por abandonarem o uso do angorá, que é o pelo da cabra ou do coelho. As marcas retiraram o seu uso no início deste ano por conta do método de produção cruel.
A marca de street-style GANNI recebeu o “Prêmio Progresso” por deixar de utilizar o couro animal em suas confecções, e utilizar somente materiais veganos. Devido ao enorme impacto negativo que o couro promove no meio ambiente e nos animais, os matérias veganos estão ficando cada vez mais populares.
Quem recebeu o “Prêmio de Inovação” foi a Gucci, premiada por ter avançado no uso de alternativas de couro. A Gucci criou o seu próprio material interno, que é livre de animais, e feito à base de 77% de plantas. O novo tecido foi nomeado Demetra, e será usado nos acessórios da marca também.
A marca Allkind, que já é considerada sustentável e ética, foi outra marca premiada e que ganhou ainda mais prestígio e reconhecimento por conta dos sapatos de couro 100% veganos.
Com a premiação da PETA, temos visto um movimento pró animais e eticamente sustentável se fortalecendo cada vez mais no mundo da moda, provando que um look pode ser ecológico e ético.
Foto destaque: moda ética e sustentável.Reprodução/Vanity Fair