A talentosa atriz brasileira Leona Cavalli, conhecida por sua versatilidade e habilidade marcante, tem deixado sua marca indelével no mundo do entretenimento ao longo de uma carreira repleta de performances premiadas e projetos diversos. Desde o início de sua carreira ao lado do renomado diretor Zé Celso Martinez Corrêa, Cavalli demonstrou seu talento em peças icônicas como "Hamlet" de Shakespeare, onde sua interpretação de Ophelia a rendeu o reconhecimento como Melhor Atriz APCA. Em obras como "Bacantes" de Euripedes e "Cacilda!" do próprio Zé Celso, ela deixou sua marca inconfundível.
Seu percurso vitorioso continuou, recebendo o Prêmio Shell por sua atuação impecável como Geni em "Toda Nudez Será Castigada" de Nelson Rodrigues, além do reconhecimento com o Prêmio Qualidade Brasil pela interpretação como Blanche Dubois em "Um Bonde Chamado Desejo" de Tennessee Williams, ambas sob a direção de Cibele Forjaz.
Leona também trabalhou com renomados diretores como Bibi Ferreira, Paulo Autran e recentemente com Eduardo Figueiredo em sucessos como "Frida Y Diego", "Gatão de Meia Idade" e "Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive".
Em 2022, ela surpreendeu o público ao interpretar Mephisto em "Fausto" de Marlowe, dirigida novamente por Zé Celso Martinez Corrêa, além de cativar com o monólogo "Elogio da Loucura" de Erasmo de Rotterdam, sob a direção de Eduardo Figueiredo.
A incursão de Leona Cavalli no cinema foi igualmente impressionante. Sua estreia em "Um Céu de Estrelas" lhe rendeu três prêmios de Melhor Atriz, seguida por papéis marcantes em filmes como "Através da Janela" de Tata Amaral, "Amarelo Manga" de Claudio Assis (vencedora do prêmio de Melhor Atriz), "Contra Todos" de Roberto Moreira, entre outros filmes aclamados.
Seu trabalho diversificado incluiu participações em obras memoráveis como "Carandiru" de Hector Babenco, "Olga" de Jaime Monjardim, "Quanto Vale ou é por quilo?" de Sergio Bianchi e o ainda inédito "A Cerca" de Rogério Gomes, com previsão de estreia para 2024.
Na televisão, Leona Cavalli tem sido uma presença constante, participando de novelas que se tornaram referência na dramaturgia brasileira. Seus destaques incluem atuações em "Órfãos da Terra", "Totalmente Demais", "Amor à Vida", "Gabriela", entre outras produções de renome, muitas delas sob a direção de grandes nomes como Walcyr Carrasco, Rosane Svartman, Paulo Halm, e outros.
Além de sua presença marcante nas novelas, Cavalli expandiu seu talento para a direção teatral, com produções notáveis como "Pandora" e "O Príncipe". Sua habilidade como escritora também se destaca, com a autoria de dois livros significativos: "Caminho das Pedras, Reflexões de uma Atriz" e o livro infantil "Bela Belinha, Uma Bonequinha".
Com um legado artístico multifacetado e uma capacidade excepcional de se reinventar, Leona Cavalli continua a cativar o público, solidificando seu lugar como uma das figuras mais talentosas e respeitadas do panorama artístico brasileiro.
Atualmente Leona está nas telinhas através da novela "Terra e Paixão", de Walcyr Carrasco, transmitida em horário nobre na Rede Globo. Em uma entrevista exclusiva ao Lorena Magazine, a atriz nos contou tudo sobre sua vida, confira!
Ser ator é uma profissão como qualquer outra
Você está casada, namorando? Se sim, com quem (se puder falar)?
Tem como viver sem amor? Não estou casada, mas estou amando, muito.
O que estudou?
Fiz Artes Cênicas na UFRGS ( Universidade Federal do Rio Grande do Sul ) e 2 anos de Direito na PUC, antes de me mudar pra São Paulo.
Chegou a trabalhar com outras coisas senão como atriz? Se sim, com o quê?
Sempre trabalhei como atriz. Também dirijo e escrevo, mas a minha profissão é a interpretação. Agradeço ao meu pai, que me ajudou no começo, pois não é fácil sobreviver de arte no Brasil; temos muito a melhorar. As pessoas ainda consideram a fama como moeda, o que é uma ilusão. Ser ator é uma profissão como qualquer outra.
A peça que marcou o começo da minha carreira
Quando a carreira de atriz entra na sua vida?
Depois de fazer Artes Cênicas em POA, fui pra São Paulo e atuei durante um tempo no grupo de teatro “Dragão 7” fazendo peças em escolas, sempre lotadas, quando ganhei meu primeiro dinheiro como atriz. Logo depois entrei no grupo do Teatro Oficina, em São Paulo, fazendo a personagem Ofélia na montagem de Hamlet, dirigida por Zé Celso Martinez Correia; que considero a peça que marcou o começo da minha carreira.
Como surgiu a oportunidade de fazer a Gladys, de “Terra e Paixão”?
Recebi o convite do produtor de elenco Fabio Zambroni, já aprovado pelo autor Walcyr Carrasco e pelo diretor Luiz Henrique Rios. Já tinha trabalhado com eles; do Walcyr, fiz as novelas “Gabriela” e “Amor à Vida”; e com direção do Luiz a novela “Totalmente Demais” que também tinha a produção do Zambroni. Tem sido um feliz reencontro!
Considero toda forma de inclusão um avanço positivo e necessário
E como se preparou para o papel?
A Gladys é uma personagem que existe, passa por questões muito comuns na sociedade brasileira, vivendo um casamento infeliz em nome das aparências. A preparação foi a partir da observação.
De que forma avalia a participação LGBTQIA+ no audiovisual atualmente?
Considero toda forma de inclusão um avanço positivo e necessário. O mundo é diverso, quanto maior a diversidade, mais humana e rica culturalmente a obra se torna; inclusive com possibilidade de um maior alcance de público.
Personagens que misturam drama com humor, são os melhores
Quais são os próximos projetos?
Escrever e dirigir para o audiovisual também é algo que tenho desejo, tenho um projeto de filme, que estou desenvolvendo, para 2025, inspirado em fatos reais.
Tem algum personagem que gostaria muito de fazer?
Muitos! Personagens que misturam drama com humor, são os melhores!
Qual frase você se define?
Minha vida é uma constante transformação.
Créditos
Fotógrafo: @miromoreirabr
Produçao e Styling: @oalemonteiro
Beleza: @romasouzamakeup
Assessoria: @firstpress_comunicacao