Hoje, 09 de dezembro se 2021, o Nubank estreou na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) e na B3, Bolsa brasileira. Para a startup ingressar na Bolsa é resultado do seu desenvolvimento e uma forma de impactar mais pessoas com as propostas inovadoras do banco.
O banco digital criado 8 anos atrás passou por diversos desafios, acreditava-se que era impossível modificar um sistema já consolidado e rígido. Os fundadores do Nubank foram rodeados de afirmações de que seria irrealizável ofertar um cartão de crédito sem anuidade e uma conta sem tarifas que ainda tornasse possível o dinheiro render.
Hoje essa ideia inalcançável virou regra, as pessoas querem produtos e serviços mais corretos, melhor relacionamento e passaram a cobrar isso de outras instituições. O Nubank sempre teve como propósito desfazer a complexidade do sistema financeiro devolvendo aos seus clientes o controle do seu dinheiro.
Vídeo de homenagem do Nubank aos seus clientes. (Reprodução/Instagram)
O Nubank teve seus preços revelados antes da estreia na Bolsa, através de um documento que foi encaminhado a SEC (Securities and Exchange Comission). O seu IPO é visto como índice do desejo dos investidores de fintechs de mercados em desenvolvimento. Na ultima semana a fintech optou por reduzir o valor do seu IPO em 20%, diante da baixa demanda de investidores mais reservados quanto ao investimento em startups não lucrativas. Esse IPO sinaliza também como as fintechs estão lidando com o cenário bancário extremamente centralizado aqui na América Latina e os bancos físicos.
Com uma entrada bem-sucedida é possível abrir portas para que outras startups listem suas ações, incluindo as latino americanas. Caso não seja pode fazer com que alguns adiem seus projetos na bolsa. O banco digital ultrapassou o Itaú Unibanco em seu valor, tornando-se o banco latino americano mais valioso na Bolsa de Valores de Nova York, chegando a valer US$ 41,5bilhões, aproximadamente R$ 230 bilhões de reais.
Foto destaque: Logo Nubank projetada no céu. Reprodução/Instagram