Segunda-feira (20), de acordo com o Banco Central (BC), foi o dia em que houve o maior número de transações por Pix. Simultaneamente com o pagamento da segunda parcela do 13° salários, foram executadas, aproximadamente, 51,9 milhões de transações pelo mais novo método de pagamento.
Essa não foi a única vez, em dezembro, que o Banco Central registrou recorde no número de Pix realizados em um dia. Até o dia 10, o recorde era de 50,3 milhões de transações.
Desde que foi lançado em 16 de novembro de 2020, o uso do Pix para realização de transferências entre pessoas e para o pagamento por produtos e serviços vem crescendo a cada mês. Até o final do último mês, a quantidade de chaves cadastradas já superava a marca de 360 milhões. Um exemplo é que no mês de setembro foram feitas 1 bilhão de transações, enquanto que em outubro, foram 1,2 bilhão.
O usuário pode fazer suas transações com um toque no celular. (Foto: Reprodução/Estado de Minas)
A maioria dessas transações eram de transferências entre pessoas, cerca de 73%. Já os outros 17% são referentes a pagamentos de pessoas para empresas.
Devido ao aumento no número de sequestros e fraudes, em outubro o BC estabeleceu um limite quanto ao valor das transferências. As cessões foram limitadas a R $1 mil entre 20h às 6h. Outro método de segurança adotado para impedir o vazamento de dados e oferecer ainda mais segurança, é o chamado bloqueio preventivo pelos bancos de operações suspeitas.
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Segundo o BC, o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos é um instrumento muito importante de digitalização, modernização e inclusão financeira. A expectativa é que o Pix possibilite a criação de novos negócios e atraia mais cidadãos para o novo sistema financeiro.
Foto Destaque: Com o Pix, tem como transferir dinheiro só usando o celular. Foto: Reprodução/Shipay