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Moraes ironiza argumento da defesa de denunciados por golpe de Estado

Militares são acusados de participarem de uma tentativa de golpe de Estado que contava com um plano para executar Alexandre de Moraes e autoridades federais

20 Mai 2025 - 19h00 | Atualizado em 20 Mai 2025 - 19h00
Moraes ironiza argumento da defesa de denunciados por golpe de Estado Lorena Bueri

Nesta terça-feira (20), durante o julgamento de 11 militares e um policial federal acusados de fazerem parte da trama que objetivava o golpe de Estado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, comentou a respeito dos pedidos da defesa dos julgados sobre sua suspeição no processo. Segundo o ministro, se a tentativa de golpe de Estado fosse bem sucedida, a suspeição dele próprio estaria sendo analisada pelos "kids pretos", militares especialistas em operações especiais da ativa ou reserva.

Início dos trabalhos

A Primeira turma do STF iniciou, nesta terça-feira, o julgamento das denúncias contra o chamado "núcleo 3" de ações táticas por tentativa de golpe de Estado. A acusação foi articulada pelo Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, e nela, é expressa que os militares denunciados estariam envolvidos por tentar intuir no meio e entre os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, a ideia de que os militares que se opunham ao golpe eram "traidores da pátria" e com tendências "comunistas". 

Esse grupo, incluindo os "kids pretos", são acusados de planejar um atentado contra o ministro Alexandre de Moraes, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao vice-presidente da república Geraldo Alckmin, em um plano denominado "punhal verde e amarelo". Durante o seu voto, Moraes rebateu o argumento da defesa dos militares envolvidos, que se fiaram na tese do golpe de Estado não ter acontecido. Entretanto, o ministro garante que a tentativa de atentar contra democracia por si só já é suficiente para configuração de um crime, pois, se o plano de golpe de Estado "saísse do papel", não haveria a possibilidade de julgamento por razões óbvias. 

Segundo a denúncia, os "kids pretos" eram responsáveis também por pressionar o Alto Comando e o Comandante do Exército com o envio de cartas, além de incentivar colegas para que Lula não tomasse a posse como Presidente da República em 1º de janeiro de 2023.


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Presidente Lula e vice-presidente da república Geraldo Alckmin, respectivamente, alvos do plano "Punhal Verde e Amarelo" (Foto: reprodução/Andressa Anholete/Getty Images Embed)


Próximos passos

Caso os ministros da Primeira Turma, composta por Cármen Lúcia, Luiz Fux, Flávio Dino, Alexandre de Moraes, e o presidente Cristiano Zanin, aceitem a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), os acusados tornam-se réus e responderão à ação penal na Suprema Corte. 

Foto destaque: O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, durante sessão (Reprodução/Ton Molina/Bloomberg/Getty Images Embed)

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