Na última sexta-feira (13), a ex-deputada Flor de Lis foi presa, ela é acusada de ter sido a mandante da morte do seu marido, o pastor Anderson. Flor, gravou um vídeo para os seus seguidores dizendo: “Olá gente, chegou o dia que ninguém desejaria chegar. Estou indo presa por algo que eu não fiz, por algo que eu não pratiquei. Eu não sei pra quê, mas estou indo com força e com a força de vocês. Orem por mim. Orem, orem. Uma corrente de oração na internet. Busquem a Deus, está bom? Um beijo, amo vocês”.
O Pastor Anderson do Carmo foi assassinado, no dia 16 de Junho de 2019, na garagem da sua casa, em Niterói, no Rio de Janeiro, após chegar de uma confraternização com sua esposa, Flor de Liz. A deputada federal na época do crime relatou que o pastor teria morto devido um assalto porém, com o avanço da investigação chegou-se à conclusão que a ex-esposa, era a mandante do crime e que a motivação do mesmo foi uma disputa de poder entre o casal e pela emancipação financeira da parlamentar.
Flor de Lis é acusada de ser mandante da morte do seu marido o Pastor Anderson Carmo. Reprodução/Divulgação
Dois anos e dois meses depois da morte do Pastor Anderson, a Juíza Nearis dos Santos Arce, da 3ª vara criminal de Niterói decretou a prisão preventiva de Flor de Lis. O decreto foi expedido 48 horas depois que o plenário da Câmara tomou a decisão de cassar o mandato de deputada federal.
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Flor de Lis, que nega ter tido participação no crime, deu entrada num mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal com o objetivo de impedir a votação na Câmara dos deputados, porém, a solicitação foi rejeitada pela Ministra Cármen Lúcia. Assim, no dia 11 de Agosto, a Câmara dos deputados cassou com 437 votos a favor o mandato da deputada federal Flor de Lis, o que fez com que ela perdesse a sua imunidade parlamentar o que tornou possível o decreto da sua prisão preventiva.
(Foto destaque:Flor de Lis foi presa pela morte do marido dias depois de ter o mandato de deputada federal cassado. Reprodução: Claudio Andrade/Câmara dos deputados)