Na véspera da reunião Biden-Xi, que ocorrerá de forma virtual na segunda-feira, em horário de Washington, os Estados Unidos critica a postura e pressão que a China vem fazendo contra Taiwan. O secretário do Estado Americano, Antony Blinken, conversou com o ministro chinês, Wang Yi, sobre “a preocupação com a contínua pressão militar, diplomática e econômica da República Popular da China contra Taiwan.” O Departamento de Estado continua dizendo que “pediu a Pequim um diálogo significativo para resolver os problemas de maneira pacífica e coerente com os desejos e os interesses do povo de Taiwan.”
Antony Blinken e Wang Yi(Foto: Reprodução/AFP)
Taiwan era uma província chinesa, com o fim da segunda guerra mundial, os revoltosos da guerra foram para uma ilha e montaram um governo, buscando ser um país independente. A ilha é reconhecida como Estado, e os parceiros diplomáticos da China são induzidos a não reconhecerem a independência taiwanesa. A China diz que “a independência significa guerra e que suas forças armadas agirão em resposta à provocação e interferência estrangeira.”
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O ministro chinês não gostou da advertência do Departamento de Estado e disse que isso pode ser visto como um apoio à independência de Taiwan. O ministro completou dizendo: “Qualquer conivência e apoio para as forças de ‘independência de Taiwan’ prejudica a paz no Estreito de Taiwan e, no final, será contraproducente.” Washington expressou de maneira reiterada o apoio a Taiwan contra o que descreveu como agressão chinesa e afirmou que a reunião entre eles “representa uma oportunidade para que os dois líderes discutam como administrar de maneira responsável a concorrência entre Estados Unidos e a República Popular da China, enquanto trabalham juntos em áreas nas quais os interesses estão alinhados.” Antony Blinken disse na sexta-feira (12) “Afirmei repetidamente, nos últimos 10 meses, que a relação com a China é uma das mais importantes e também mais complexas que temos. Tem elementos diferentes: alguns cooperativos, outros competitivos e outros adversos, e vamos administrar os três ao mesmo tempo.”
Foto Destaque: Joe Biden e Xi Jinping. Reprodução/AFP