Saúde

Entenda como a vitamina B12 pode ser eficaz contra os sintomas da COVID-19

De acordo com os resultados de duas pesquisas realizadas desde 2020, a vitamina B12, que é considerada essencial e não é produzida pelo corpo, pode amenizar os sintomas mais graves da COVID-19.

22 Ago 2022 - 14h53 | Atualizado em 22 Ago 2022 - 14h53
Entenda como a vitamina B12 pode ser eficaz contra os sintomas da COVID-19 Lorena Bueri

A vitamina B12 é uma vitamina solúvel em água, o que significa que não é armazenada no corpo. É também uma vitamina considerada essencial que o organismo não pode fabricar sozinho. A B12 precisa ser consumida todos os dias e tem um papel importante na maioria das funções corporais, ajudando a criar células sanguíneas normais e manter a saúde das células nervosas.

Essa vitamina também tem impacto fundamental na saúde do cérebro e do coração. A deficiência de B12 pode levar à anemia com os sintomas associados de fadiga, tontura e palidez da pele. Há também uma longa lista de sintomas que podem vir de uma falta dessa substância na dieta. Os sintomas incluem perda de apetite, formigamento ou dormência nas mãos, confusão mental, depressão, ataques de pânico, insônia e problemas de equilíbrio e caminhada.

Algumas condições fazem que uma pessoa seja suscetível à deficiência de vitamina B12. A idade, por exemplo, é uma delas. Os adultos mais velhos têm menos ácidos estomacais, o que contribui para que menos B12 seja absorvida no corpo. Quatro ou mais xícaras de café por dia diminuirão a quantidade dessa vitamina, assim como a ingestão regular de bebidas alcoólicas.

Certos medicamentos e antiácidos também prejudicam a manutenção da substância. Cirurgia ou distúrbios do estômago, ou intestinal também diminuem os níveis da vitamina, mais uma vez devido ao problema do ácido clorídrico. Vegetarianos ou veganos possuem baixos níveis de concentração de B12, pois a vitamina B12 é encontrada em alimentos de origem animal, como carne, peixe, ovos e laticínios.


Uso da vitamina B12 deve ser supervisionado por um médico. (Foto: Reprodução/TCDIE)


No que se refere à relação entre a COVID-19 e a vitamina B12, um estudo de 2020 realizado em Cingapura descobriu que os pacientes que receberam B12, além de seus tratamentos médicos, tiveram resultados significativamente melhores e tiveram sintomas menos graves de COVID-19.

Na pesquisa, 17% dos pacientes que receberam vitaminas B12 com vitamina D e magnésio precisaram de oxigenoterapia no hospital, em oposição a 61,5% dos pacientes que não receberam as vitaminas. No entanto, houve outros tratamentos não tradicionais contra o coronavírus que não tiveram tal eficácia comprovada. Alguns dos remédios utilizados – muitas vezes sem recomendação médica – como tratamento precoce incluem corticosteroides, vitamina D3, vitamina C de alta dose intravenosa, N-acetil cisteína (NAC) (aminoácido usado para tratar a asma), ivermectina (medicamento antiparasitário) e hidroxicloroquina com infusão de zinco.

Com a progressão da infecção por SARS-CoV-2, resultando em várias ondas mundiais e a falta de qualquer terapia antiviral eficaz contra o seu tratamento, as vitaminas estão sendo investigadas como uma fonte potencial para o desenvolvimento terapêutico antiviral.

O mais recente estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz revelou que o papel das vitaminas como suplementos de imunonutrição poderia ser implantado como suplementos potenciais para atenuar a gravidade da infecção pelo coronavírus.

Os resultados indicam claramente que a vitamina B12 tem interação justa com todos os alvos de remédios contra a COVID-19. Demonstrou forte efeito inibitório sobre os processos inflamatórios, de acordo com a análise de amostras sanguíneas de pacientes infectados e internados com as formas grave e moderada da doença.

A realização dos testes implica que a vitamina B12 poderia ser a molécula para encolher a virulência estimulando a produção de metil, uma substância capaz de combater genes de inflamação. Essas vitaminas identificadas podem ajudar eficazmente na gestão terapêutica de SARS-CoV-2 para impulsionar a imunidade inibindo o vírus que potencializa a inflamação pulmonar.

A pesquisa teve colaboração de profissionais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e realizada em parceria com o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, em Belo Horizonte, onde foram recolhidas as amostras dos pacientes infectados e dos registros médicos primordiais para análise.

Foto destaque: Pesquisas relacionam a vitamina B12 à COVID-19. Reprodução/AdobeStock

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