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BNDES financia R$ 499 milhões para Grupo Piracanjuba alavancar produção de lácteos no Brasil

Visando ampliação da produtividade no mercado nacional e alinhamento à Nova Indústria Brasil, Piracanjuba avança com projeto fabril apoiado pelo BNDES

15 Jan 2025 - 07h00 | Atualizado em 15 Jan 2025 - 07h00
BNDES financia R$ 499 milhões para Grupo Piracanjuba alavancar produção de lácteos no Brasil Lorena Bueri

Grupo Piracanjuba recebe mega financiamento através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que será responsável por trazer a existência um projeto extremamente favorável ao mercado nacional, dando maior valor a produção do setor lácteo no Brasil. 

A aprovação de R$ 499 milhões, beneficiará produtividade da empresa, a qual direcionará o investimento para a construção de duas unidades de fabricação, dentro do complexo industrial de laticínios, na cidade de São Jorge d'Oeste, no Paraná. Dois programas do BNDES impulsionam o financiamento: BNDES Mais Inovação, com o montante de R$ 277 milhões e o FINEM, com R$ 222 milhões. O investimento total do projeto será de R$ 612 milhões, de acordo com o banco.


Terreno em terraplanagem no ano de 2021 onde comportaria o complexo do Grupo Piracanjuba, em São Jorge d'Oeste, no Paraná (Foto:reprodução/Grupo Piracanjuba)

Terreno em terraplanagem no ano de 2021, início das obras do complexo industrial do Grupo Piracanjuba, em São Jorge d'Oeste, no Paraná (Foto: reprodução/Grupo Piracanjuba)


O projeto 

A concepção da planta fabril proporciona a primeira no país em queijarias de grande porte, neste formato que integra unidades de diferentes produtos no mesmo parque industrial. Na etapa inicial, o foco estará na produção de queijo muçarela e manteiga. A etapa construtiva seguinte trará a produção de concentrados e isolados proteicos (whey protein) e da lactose em pó. O modelo escalável segue padrões internacionais, considerando principalmente, os aplicados nos EUA e Europa. 

Com 85% do consumo de whey protein abastecido por importação, a aprovação do projeto, promove um passo importantíssimo para o mercado brasileiro, que além da diversificação ante os consumidores, promoverá a criação de empregos direta e indiretamente. 

O presidente do BNDES, ao falar sobre a aprovação do financiamento, foi extremamente favorável ao projeto.

"A aprovação desse projeto representa a expansão da fronteira tecnológica brasileira, com a nacionalização da produção e dos sistemas industriais, além de contribuir com a substituição da importação de produtos que chegam a US$ 54 milhões na balança comercial brasileira", explicou Aloizio Mercadante em nota; e ainda, "A construção da unidade resultará na criação de 250 novos empregos diretos na região, com impacto na geração de renda das famílias”, completou.

José Luís Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, posicionou-se com entusiasmo acerca deste marco na indústria do setor lácteo, que alinha-se ao que tem sido objetivado pelos ideais da Nova Indústria Brasil, em ações para "fortalecer as cadeias agroindustriais para a segurança alimentar e nutricional, além de agregar valor à cadeia láctea brasileira", comentou.

O presidente do Grupo Piracanjuba, em informativo a imprensa, ao afirmar sobre o ideal da empresa concernente ao modelo projetual aplicado foi categórico em sua fala. 

"A unidade reunirá alta tecnologia, com equipamentos modernos e alta capacidade, que contribuirão para padronização e qualidade dos produtos e eficiência operacional, orientados por uma perspectiva sustentável, tratamento e reaproveitamento de água e, produção e utilização de biogás como fonte de energia. E, ainda, as oportunidades de emprego disponibilizadas geram renda para a economia local", declarou Luiz Claudio Lorenzo.


Complexo industrial Piracanjuba em São Jorge d'Oeste, no Paraná (Foto:reprodução/Grupo Piracanjuba)

Complexo industrial Piracanjuba em São Jorge d'Oeste, no Paraná (Foto: reprodução/Grupo Piracanjuba)


Produção

Com capacidade de beneficiamento em torno de 1,2 milhão de litros de leite diários, a unidade será responsável por uma produção equivalente a 6 mil toneladas de whey protein anualmente e 14,8 mil toneladas de lactose em pó no mesmo período, devido ao soro de leite residual, a partir da produção de queijos. 

Originado no interior de Goiás, o Grupo Piracanjuba, vem se destacando no mercado lácteo com diversas marcas e licenciadas em seu portfólio. Contando com mais de 4 mil colaboradores, 7 unidades fabris e 16 postos para recepção de leite, e capacidade de processamento de aproximadamente 6 milhões de litros de leite diários. A empresa também conta com programas de educação continuada e fazendas de eucalipto. 

Foto destaque: Sede BNDES Rio de Janeiro (Reprodução/BNDES/André Telles)

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