É previsto que em 2022, 90,9% das escolas particulares tenham um crescente aumento no preço da mensalidade, muito maior que a taxa de pagamento desse ano de 2021, por conta do número cada vez mais alto de inflação no Brasil, conforme diz estudo de Meira Fernandes, consultoria de gestão de instituições de ensino, a respeito do assunto abordado.
De acordo com os dados pesquisados, apesar de no momento essas instituições já possuírem aproximadamente um número de 25 mil jovens que foram matriculados em cinco estados pertencentes ao Brasil, mais de 34,8% das escolas pretendem recuperar pelo menos metade de seus alunos perdidos durante o período de pandemia.
Aumento na mensalidade de escolas particulares em 2022 (Foto: Reprodução/José Leomar/Diário do Nordeste)
No entanto, uma grande maioria das redes de ensino acha que essa readaptação será de 7% e 10%; 16,7% acreditam que o porcentual pode crescer de 5% e 7%; outras 7,6% ficarão com uma estimativa de 10% e 11%; além de 9,1% subirem o pagamento das matriculas em cerca de 12%, tendo em vista que o valor pode aumentar.
Lembrando que o valor deve ser negociado em relação às despesas da instituição, o que não impede negociações com os responsáveis. Caso esses mesmos responsáveis considerem os valores mensais exorbitantes, eles têm o direito de reavaliar sua decisão antes de fecharem o acordo, de forma que o Idec recomenda diálogos amigáveis entre ambas às partes para prevenir uma situação desagradável, levando em consideração um processo judicial.
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Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor: "O Idec aconselha que os responsáveis tentem uma resolução amigável. Se preferirem, podem procurar entidades de defesa do consumidor, como o Procon. Caso todas as possibilidades de diálogo tenham se esgotado, é possível entrar com ação no JEC (Juizado Especial Cível). Uma saída adotada por muitos consumidores é reunir um grupo de pais para contestar o aumento na justiça”.
Foto destaque: Alunos em sala de aula/Reprodução/Hermes de Paula/Agência O Globo/Extra