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China constrói sua quinta base na Antártica e aumenta zona de influência

Imagens de satélites de um centro de pesquisas estadunidense mostrou que a China retornou as obras de sua 5ª estação de pesquisa no território do Polo Sul a fim de expandir pesquisas, porém os EUA temem de que seja usado para espionagem.

20 Abr 2023 - 17h34 | Atualizado em 20 Abr 2023 - 17h34
China constrói sua quinta base na Antártica e aumenta zona de influência Lorena Bueri

A China está aumentando sua presença no continente da Antártica, no Pólo Sul do planeta. Imagens de satélites dos EUA mostram que o país asiático está construindo sua quinta base de pesquisas no continente gelado. O governo chinês utiliza suas bases na Antártica para desenvolver novas tecnologias. O Serviço militar chinês diz que o local "também serve para promover os interesses estratégicos e militares mais amplos da China”.

O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, (CSIS), divulgou um relatório na última terça-feira (18) onde afirma que "A busca da China pelo status de grande potência está atraindo-a para os confins congelados das regiões polares do mundo. Tanto no Ártico quanto na Antártida, a China empreendeu expedições ambiciosas e desenvolveu instalações de pesquisa de classe mundial. Esses investimentos elevaram a voz da China nos assuntos polares e proporcionaram uma oportunidade de moldar o cenário geopolítico emergente".

No documento também se afirma que existe a possibilidade de descoberta de novas rotas marítimas para comércio, reduzindo os tempos da navegação e facilitando o acesso da China aos recursos naturais da região.

Os Estados Unidos temem que possam ser coletados sinais de inteligência dos países da Austrália e da Nova Zelandia, lembrando que na Austrália existe uma novíssima base importante de lançamento de foguetes e a China poderia ter acesso através de sinais obtidos pelos satélites que possam ser instalados no Polo Sul.


Helicoptero Chinês usado como suporte na estação do país na Antártica - Foto: Reprodução/Twitter


Em 2020 uma equipe estadunidense foi visitar e inspecionar a base em construção e foram recebidos pela equipe que comanda a base chinesa no local. Os pesquisadores não encontraram nenhum tipo de equipamento militar que pudesse ser usado para espionar ou equipe militar de apoio no local. Porém foi reportado ao governo dos EUA pelos inspetores que "a estratégia (da China) para a Antártica inclui o uso de tecnologias, instalações e pesquisas científicas de uso duplo, que provavelmente se destinam, pelo menos em parte, a melhorar a capacidade do Exército de Libertação do Povo".

A China como resposta reafirmou que gostaria de se tornar uma potência polar até o ano de 2030, e suas ambições são apenas de pesquisa. Existe o temor por parte do Ocidente de que a China reivindique para si qualquer descoberta de recursos minerais que porventura possam ser achados na região.

As potências finalizaram um tratado no ano de 1959, o Tratado da Antártica onde as atividades no continente são apenas para “fins pacíficos na região” e que os militares que ali possam estar são apenas autorizados a fazer pesquisas e não a testar armas e realizar exercícios militares.

 

Foto destaque: Navio quebra gelo chines em operação na Antártica – Foto: Reprodução/Twitter

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