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Câncer de pâncreas poderá ser detectado por IA três anos antes do diagnóstico médico

A doença poderá ser identificada pela inteligência artificial anos antes dos médicos fazerem o diagnóstico. Isto será possível através dos algoritmos gerados pela IA analisando apenas relatórios médicos

10 Mai 2023 - 09h55 | Atualizado em 10 Mai 2023 - 09h55
Câncer de pâncreas poderá ser detectado por IA três anos antes do diagnóstico médico Lorena Bueri

A revista Nature Medicine publicou um novo estudo na última segunda-feira (08), alegando que algoritmos da inteligência artificial tem a possibilidade de ser o material principal para auxiliar no diagnóstico do câncer de pâncreas, conhecido por ser um dos cânceres mais difíceis de detectar.

De acordo com os pesquisadores a IA consegue dizer quais são as pessoas com mais chances de desenvolver este câncer, em até três anos antes de um diagnóstico médico. Ela consegue obter esse resultado após analisar os relatórios médicos da doença e pacientes. Este câncer exige um pouco mais de atenção na identificação mais rápida possível dele, pois normalmente é difícil identificar ele no início do estágio, neste caso dele ter chance de cura.

O membro do Departamento de Biologia de Sistemas do Instituto Blavatnik da Harvard Medical School e co-investigador sênior do estudo, Chris Sander, explicou em um comunicado sobre os deveres que médicos tem no dia a dia quando precisam identificar quem contrai uma doença com facilidade, “Uma das funções mais importantes que os médicos enfrentam no dia a dia é diagnosticar corretamente quem tem alto risco de contrair uma doença e quem se beneficiaria de mais testes, o que também pode significar procedimentos mais invasivos e mais caros, que carregam seus próprios riscos”.


Foto: Médico faz teste em paciente para diagnosticar possivel câncer de pâncreas do modo tradicional (Reprodução/Freepik)


E Chris Sander também analisou o quanto esta nova função da IA pode facilitar a rotina médica em relação ao diagnóstico antecipado de pacientes com esta doença, “Uma ferramenta de IA que pode se concentrar naqueles com maior risco de câncer pancreático, que mais se beneficiariam de mais testes, podendo ajudar muito a melhorar a tomada de decisões clínicas”, analisou.

Os pesquisadores analisaram e treinaram modelos de inteligência artificial com auxílio dos dados clínicos da Dinamarca, que ao longo de 41 anos abrangeu 6,2 milhões de pacientes. Deste número, em média 24 mil poderiam ser diagnosticados com a doença em alguma parte de sua vida. De acordo com estes dados os algoritmos conseguiram agrupar sinais de alerta para o câncer de pâncreas em prazos exatos. Depois disto os pesquisadores fizeram a descoberta de que os algoritmos da IA eram essencialmente necessários para prever quem tem mais chance de desenvolver esta doença.

Foto destaque: Inteligência artificial poderá ser capaz de detectar câncer de pâncreas. Reprodução/Freepik.

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