A brasileira Janadark de Oliveira e Silva, residente da ilha de La Palma, contou, segundo o portal G1, que os tremores que antecedeu a erupção vulcânica foram crescendo gradualmente, chegando a mudar a sua cama de lugar no dia em que o vulcão explodiu.
"A todo momento era um ou outro. Até que no domingo teve um muito forte. Eu saltei da cama já de pé. A cama tinha mexido de lugar", relata Janadark, que apesar de morar longe do caminho que a lava atravessou, sentiu o terror se aproximar do seu lar: "As sacudidas nos fazem levantar com medo, pensando que a casa vai cair. Está difícil, dá muita ansiedade, tenho vontade de dormir na rua", confessou.
Policiais ordenam que os jornalistas se afastem da área de risco, na ilha de La Palma. (Foto: Reprodução/Emilio Morenatti/AP)
Em seu comunicado, Janadark explicou que embora os tremores de terra continuam ocorrendo, a prefeitura afirmou que não há risco para as casas. A população se mantém alerta pelo medo de haver um terremoto muito grande: "Abriram-se muitas bocas no vulcão, cada dia abre uma. A gente não entende o porquê disso. O medo que temos é que a saída não seja suficiente para dar conta da pressão da lava, e isso poderia causar um terremoto muito forte", contou a brasileira.
Leia mais: McDonald’s fará transição para brinquedos 100% sustentáveis até 2025
Leia mais: Após registrar o dia mais quente do ano, São Paulo tem queda brusca na temperatura
Além da preocupação com as cinzas, que “são tóxicas e prejudiciais para a saúde” e parecem “uma terra muito fina, da espessura de uma areia fina” com a cor preta, segundo a moradora de La Palma, a comunidade também está tendo que se precaver contra os ladrões, que estão roubando as casas das pessoas que tiveram que se mudar por estarem próximos à área de risco.
(Foto destaque: Vucão em erupção na ilha de La Palma. Reprodução/Emilio Morenatti/AP)