De acordo com o relatório enviado mensalmente pela Distrito, até o mês de novembro cerca de US$ 8,85 bilhões em aportes foi somatizado, uma média de 667 rodadas. Comparado ao ano de 2020, onde o valor foi de US$3,65 bilhões, podemos perceber um aumento de aproximadamente três vezes mais. De acordo ao mapeamento só em novembro 809,9 milhões de dólares foram investidos em 55 rodadas.
As empresas Nubank e Loft estão entre as que receberam maiores investimentos. A Nubank obteve em janeiro US$ 750 milhões em uma série e US$ 400 milhões em junho. A Loft por sua vez estreia no grupo das empresas mais valiosas do setor imobiliário, sem ser uma empresa chinesa ou estadunidense, a empresa recebeu mais de 400 milhões de dólares em março deste ano.
As fintechs receberam US$ 311 milhões em aportes, tornando-se destaque no último mês, sendo o setor a receber maior número de investimentos, compras e fusões. Seguidas das retailtechs com US$ 268 milhões. As empresas de gestão de projetos e negócios conquistaram US$ 125 milhões, já as foodtechs e as healthtechs tiveram aportes de US$ 52 e US$ 31,3 milhões respectivamente.
Arte com a palavra Startup.(Foto: Reprodução/Ejur Soluções Juridicas)
“O Brasil entrou na rota como uma das grandes praças para o investimento em inovação e novos negócios do planeta. O motivo disso reside no seu grande mercado potencial e capital humano para negócios – ainda que tenhamos um GAP em tecnologia que começa a ser equacionado em algumas frentes. Ao mesmo tempo, o capital financeiro e empresarial local tem um interesse crescente em inovação e novos negócios vide a transformação digital vista em todos os mercados globalmente” diz João Gabriel Chebante, ele acredita que o quadro político ainda é irresoluto e isso pode reduzir possíveis aportes, mas que a crescente alta dos investimentos seguirá. Chebante é especialista em Corporate Venture do Grupo FCamara.
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Gustavo Gierun que é cofundador do Distrito acredita que, “O investimento crescente mostra a confiança do mercado no ecossistema. Já superamos o total esperado para o ano e continuamos registrando grandes aportes, tanto nas fases iniciais quanto na consolidação de mais um unicórnio. O fato de a maior parte das rodadas se concentrar ainda nas primeiras fases do negócio indica que há otimismo para mais gigantes no futuro próximo”.
Além disso, podemos perceber o crescimento do Corporate Venture Capital, que neste ano obteve US$ 662,1 milhões em investimento, esse valor é três vezes maior do que o ano anterior, podendo ser considerada uma dimensão histórica.
Foto destaque: Gráfico. Reprodução/Modalmais