Saúde

BioNTech, Johnson & Johnson e Moderna no combate a ômicron

Farmacêuticas estudam mutações e trabalham em novas vacinas contra a ômicron, a nova variante do coronavirus descoberta na África do Sul na última sexta-feira (26).

30 Nov 2021 - 19h43 | Atualizado em 30 Nov 2021 - 19h43
BioNTech, Johnson & Johnson e Moderna no combate a ômicron Lorena Bueri

Empresas farmacêuticas informaram estar trabalhando em vacinas específicas contra a nova variante ômicron. Além da alemã BioNTech,  as  americanas Johnson & Johnson e Moderna anunciaram, nesta segunda-feira (29), que já estão se preparando, caso seus atuais imunizantes não tenham eficácia contra a variante da Covid-19.


(Foto: Reprodução/gettyimages)


A nova cepa do coronavírus, chamada cientificamente de B.1.1.529 e identificada inicialmente na África do Sul, movimentou o mundo nos últimos dias. Além do alerta para restrições em viagens, houve abalo significativo no mercado financeiro e especulações na indústria farmacêutica. Na última sexta-feira (26) a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a inclusão da classificação como uma variante de preocupação.

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Novas composições das vacinas já existentes e possíveis doses de reforço são ações protocolares adotadas pela indústria farmacêutica frente à mutação de doenças. Segundo as empresas, é preciso trabalhar em novas possibilidades.

A BioNTech junto com a Pfizer estão trabalhando em uma versão específica do imunizante. "Os primeiros passos para desenvolver uma nova vacina potencial se sobrepõem à pesquisa necessária para avaliar se uma nova dose será necessária", afirmou a empresa alemã BioNTech.

A Johnson & Johnson  disse estar trabalhando em duas frentes: testando a eficácia da atual vacina contra a ômicron e buscando novos imunizantes específicos. "Começamos a trabalhar para projetar e desenvolver uma nova vacina contra a ômicron e vamos progredir rapidamente em estudos clínicos, se necessário", disse Mathai Mammen, chefe global de pesquisa da unidade farmacêutica da J & J.

Já Stéphane Bancel,  CEO da Moderna, disse que é possível ter mais transparência sobre a reconfiguração da vacina nas próximas semanas, entretanto, poderá demorar alguns meses para o produto final ser vendido.

Mesmo sem saber a real letalidade da nova variante, há uma grande preocupação pela possibilidade da nova cepa se espalhar rapidamente pelo mundo. Diante desse temor, as farmacêuticas precisam estar sempre um passo à frente.

 

 

Foto destaque: Pessoa trabalhando em um laboratório. Reprodução/MartinLopez/sitePexels

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