Saúde

Aumenta o número de pessoas que optam por retirar implante de silicone

De acordo com os dados divulgados pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, a remoção de implante de mama aumentou em 33% em todo o Brasil. A razão é tanto pela saúde, quanto estética.

31 Dez 2021 - 09h01 | Atualizado em 31 Dez 2021 - 09h01
Aumenta o número de pessoas que optam por retirar implante de silicone Lorena Bueri

O Brasil ainda continua sendo o país que mais faz cirurgias para aumento da mama, mais de 200.000 procedimentos, em média, são contabilizados por ano. Entretanto essa procura estética vem sofrendo uma baixa ultimamente. Nesse mesmo contexto, foi desencadeado uma outra tendência: a remoção de implantes de mama. De acordo com os dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, esse procedimento de retirada aumentou em 33% no Brasil, inclusive, no ano de 2018 foi registrado 14.600 cirurgias e em 2019, subiu para 19.400. Segundo a entrevista feita pelo jornal Exame com Fernanda Maria Marinho, mastologista no Rio de Janeiro, raramente algumas mulheres desejavam retirar os implantes. Contudo, desde o ano de 2018, esse número cresceu bastante no país.

“Muitas mulheres decidem por razões estéticas, pois não desejam mais aquele volume mamário. Elas buscam maior naturalidade para o corpo e estão menos apegadas a padrões estéticos anteriores. Isso se intensificou após algumas personalidades internacionais trazerem o assunto à tona nas mídias sociais”, afirma Fernanda.


Mulher segurando seios. (Foto: Reprodução/Valeria Boltneva/Pexels)


Como fundamento para esse cenário, a mastologista explica que existem outras razões que motivam a extração das próteses, ela cita a popularização da “Doença do Silicone” e da Síndrome Asia. A “Doença de Silicone” é um termo usado para representar os sintomas que podem surgir nas mulheres com próteses mamárias, como a dor nas articulações, alterações psicológicas, cansaço excessivo e queda de cabelo. 

Já a Síndrome Asia é uma alteração autoimune que pode ser desencadeada por silicone, hidróxido de alumínio, mercúrio, óleo mineral e titânio ao organismo, e que podem desencadear um processo inflamatório crônico em pessoas que já possuem tendências para doenças autoimunes.

“Os dados mostram que muitas pessoas passaram a associar a existência do implante a sintomas diversos, como dores articulares e queda de cabelos. Além disso, a retirada proporcionou melhora de alguns eventos para muitas delas. A indicação para o explante também pode ocorrer em casos de infecção ou enrijecimento da cápsula do implante, chamado de contratura capsular, que pode causar dor ou deformidade da mama operada”, analisa a mastologista.

 

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Sobre quais situações se deve retirar o implante, a Renata Marinho continua: “Nem todas as indicações de explante são por desejo da paciente. Existem condições como reações inflamatórias ao ‘corpo estranho’: um tipo muito raro de linfoma (ALCL) e a também rara Síndrome Asia que são outras indicações para a retirada definitiva da prótese de mama. Precisamos atentar para o fato que os implantes mamários são os dispositivos médicos mais utilizados estudados no mundo”.


Foto destaque: Mãos segurando laranjas, associando aos seios. Reprodução/Dainis Graveris/Pexels)

 

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