Hoje (11/9), o maior ataque terrorista já registrado nos Estado Unidos, completa 20 anos. Em 11 de setembro de 2001, dezenove terroristas da organização fundamentalista islâmica internacional Al Qaeda, sequestraram quatro aviões. Dois deles foram arremessados contra as torres gêmeas no complexo World Trade Center, em Nova York, deixando cerca de 3 mil pessoas mortas. A terceira aeronave, foi lançada contra o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA em Washington e o quarto avião caiu numa zona rural no estado da Pensilvânia, antes mesmo de atingir seu suporto alvo, a Casa Branca, residência do presidente na capital do país.
Torres Gêmeas são atingidas no atentado de 11 de setembro. (Foto: Spencer Platt-Getty Images via AFP/Arquivo)
O atentado de 11 de setembro foi transmitido ao vivo por emissoras de todo o mundo, às 8h46, no horário local, o primeiro avião atingiu a torre norte. Imagens do prédio em chamas e das vítimas em desespero circularam internacionalmente. Logo após, às 9h03, a segunda aeronave atingia a torre sul. Nos EUA, o atentado é considerado o maior ataque em relação ao número de mortos desde o bombardeio à base de Pearl Harbor (no Havaí, em 1941).
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Osama Bin Laden, na época líder da Al Qaeda, assumiu a responsabilidade pelo ataque terrorista. Em outubro do mesmo ano, por ordem do então presidente George W. Bush, os EUA invadiram o Afeganistão com os objetivos de capturar Bin Laden e derrubar o Talibã (grupo fundamentalista que aplica sua interpretação a Sharia, lei islâmica) que abrigava a Al Qaeda. Os objetivos foram alcançados, o Talibã foi derrotado e Osama Bin Laden morto por tropas américas em 2011, no Paquistão. Após duas décadas, a ocupação norte-americana retirou-se do Afeganistão com a retomada do controle pelo Talibã.
Após o ataque terrorista, medidas de segurança foram adotadas no pais norte-americano com foco nos aeroportos, através de normas rígidas em relação ao embarque de passageiros. Além da criação da lei conhecida como Ato Patriota, que permitia ao governo acesso a ligações e mensagens sem autorização da justiça, no entanto, a lei esteve em vigor somente até o ano de 2015.
(Foto destaque: BRAD RICKERBY/REUTERS)