Na noite de terça-feira (07/09), o centro e sul do México foram atingidos por um terremoto de magnitude 7,1. Um homem foi encontrado morto em decorrência da queda de um poste de energia elétrica, no município de Coyuca de Benítez, no estado de Guerrero. O terremoto ocorreu por volta de 20h47 (horário local; 22h47 no horário de Brasília) e deixou cerca de 1,6 milhão de pessoas sem luz.
Segundo a Pesquisa Sismológica, o epicentro do tremor foi a 17km do sudeste de Acapulco. Foram registrados ainda, tremores secundários de magnitude 4 e 5. Moradores vestidos de pijama, assustados com os tremores e a falta de energia, deixaram suas residências com crianças e animais de estimação no bairro Roma Sur, na Cidade do México.
Os danos causados em virtude dos tremores puderam ser observados nas estradas, afetadas com deslizamentos de terra, queda de árvores e postes. Prédios e veículos também foram atingidos, além do aeroporto da cidade onde a torre de controle foi danificada. Apesar do ocorrido, o presidente do México Andres Manuel Lopez Obrador, informou que não houve danos severos nas regiões comprometidas.
Passageiros deixam o aeroporto após o terremoto. (Foto: Alfredo Estrella/AFP)
O País conta com um histórico trágico em relação a terremotos. Em setembro de 1985 mais de 10 mil pessoas foram encontradas mortas. Em outro episódio catastrófico, no ano de 2017, tremores de magnitude de 7,1 semelhante ao ocorrido, deixou 369 vítimas, a maioria na capital.
https://lorena.r7.com/post/Conheca-Bruno-Moreira-especialista-em-tatuagem-realista-em-todo-o-Brasil
https://lorena.r7.com/post/Feriado-de-7-de-setembro-e-marcado-por-manifestacoes-em-todo-Brasil
Observado por moradores e registrados pela imprensa, misteriosos clarões de luz similares a aurora boreal chamaram a atenção. De acordo com especialistas, esse fenômeno ocorre devido à carga de energia liberada durante um terremoto. Um “efeito luminoso não quantificável”, intitulado por Miguel Ángel Rodríguez, cientista titular do Instituto Geográfico e Mineiro da Espanha.
“Há registros dessas luzes há séculos, muito antes de existir sequer a luz elétrica. Também há testemunhos de sua presença em qualquer lugar do planeta onde acontece um terremoto” afirma o cientista.
(Foto destaque: Francisco Robles / AFP Photo)